PERSONAGENS PUBLICITÁRIOS

PARTE 2- PERSONAGENS DE CARNE E OSSO


Como eu ia dizendo, os personagens publicitários, para terem sucesso, não precisam, necessariamente, serem animados. Veja, por exemplo, o caso de Carlos Moreno, o garoto Bombril, criação de Washington Olivetto e Franscesc Petit, na DPZ, em 1978, que ficou 25 anos ininterruptos no ar como garoto-propaganda da marca. Mais que um lugar no Guiness, o garoto símbolo da Bombril ganhou os brasileiros. Tanto que, assim que surgiu uma concorrente do mesmo nível - a Assolan -, a Bombril recorreu novamente ao seu garoto-propaganda, repleto de carisma e identificação com a marca.


Nota-se que Carlos Moreno não era um galã de novelas, não era, sequer, famoso. O Garoto Bombril foi uma construção inteiramente publicitária, que ganhou fama e popularidade exclusivamente pela propaganda. Segundo a premiada dupla de criadores Olivetto-Petit, o garoto Bombril foi o melhor trabalho que fizeram juntos, o que, considerando a qualidade das peças produzidas quando trabalhavam juntos na DPZ, não é pouca coisa.



Se os personagens não precisam ser animados, tampouco têm a necessidade de serem humanos. O cachorro da Cofap, criação de Washington Olivetto e Gabriel Zellmeister, que entrou no ar em 1989 e fez grande sucesso até meados da década de 90, não me deixa mentir.



Em comum nos personagens apresentados até agora é sua pessoalidade, isto é, não há como imaginar outro garoto Bombril que não o Carlos Moreno nem um poodle como cachorro da Cofap (neste caso, mais de um cachorro foi protagonista - até pelo tempo em que a campanha foi veiculada - mas sempre animais muito parecidos, marrons da raça dachshund).
Entretanto, a pessoalidade não é um passo obrigatório para o sucesso. Mas estes serão os personagens finais da série de posts, que, excepcionalmente, se encerrará na terça feira que vem (e não segunda, como usual)... até!

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