Muito dinheiro no bolso, saude pra dar e vender.

http://www.youtube.com/watch?v=ANKSSWN8O18&feature=related

Em 2007 eu quero...
ter a pro-atividade do Zulato,
a dedicacao de Andressa e Lucere,
as boas ideias do Afonso.
Quero, ainda, ter o bom coracao e a inteligencia da Luciana,
o espirito de lideranca da Cacau
e a responsabilidade do Ricardo.
Posso ser ainda mais pretensiosa nos desejos? Quero mais!
Quero o poder de argumentacao da Bel,
a doce fortaleza da Maisa
e a competencia, em todas as areas da vida, do Luiz.

E o que eu vou fazer para chegar la?
Ja pensou nisso?
Planeje 2008, os resultados sao consequencia!
Feliz Ano Novo!
=D

Planejar para o inesperado - A realidade de uma transmissão ao vivo



Não se pode questionar a importância do planejamento para qualquer tipo de ação comunicacional. Quando se em pensa em planejar, a cabeça fica voltada na busca das melhores formas em que determinadas ações podem ser realizadas de maneira mais eficaz possivel, atingindo assim,o objetivo dessa ação. Planejar é uma tentativa de treinar a cabeça para futuras ações. Uma espécie de de luz que guiaria a razão na hora do "vamos vê!".


Metáforas( estranhas) a parte, a importancia do planejamento deve ser vista não como um excessivo controle do que poderá acontecer, nem como uma prepotencia de querer ter fazer o presente antes dele acontecer. Planejar é acima de tudo, traçar caminhos que podem ajudar na hora de definir a direção da ação. É assim que acontece em uma transmissão ao vivo de televisão. Em menos de dois meses, eu pude experimentar dessa experiência fantástica. A primeira foi na transmissão da solenidade de aniversário da UFMG. O melhor de tal experiência foi, acima de tudo, perceber o quanto é importante se planejar. Não que eu não tivesse planejado ou que as coisas tenham dado errado, mas no planejamento de um evento você conta com um elemento muito presente: o inesperável. E é a partir desse elemento que se passar a valorizar - e gerir melhor- uma ação imediata. A segunda experiência foi a cobertura do vestibular desse ano: nove horas de cobertura ao vivo. Inserções de coisas gravadas e produção ao vivo, in loco e tempo real. Uma grande equipe envolvida em duas etapas: uma de pré-produção e outra de trabalho ao vivo. Nesse primeiro estágio, tive que produzir um programa com 75% de conteúdo novo. Isso quer dizer fazer de uma semana, dias de produção dobrada. E não foi só comigo. isso refletiu a realidade de muitas pessoas que ficaram na TV até as 23:30 na semana e ainda passaram o sábado no campus. Tudo isso no intuito de planejar e tentar ter noção dos produtos resultantes da transmissão de domingo.


Eis que chega o grande dia, rádio e celulares a postos: a coisa agora é na hora. É hora de testar o trabalho e preparação de uma semana, mesmo sabendo que a parte mais importante disso tudo ainda não foi feita, e muito menos aconteceu. O planejamento da semana é uma tentativa de roteiro do dia. Mais do que isso, ele é praticamente um manual de sobrevivência, menos por contar como as coisas devem acontecer, e mais por ter dado a possibilidade de experimentar uma noção antes da experiência. E é a partir disso que a coisa é construída. O que dá errado é substituído pelo exato. O certo nem sempre fica certo e o improvisado da um show de competência. Não podemos ter noção do que foi feito antes( se ficou bom ou não) e muito menos que a ação do agora vai gerar o sucesso esperado. O importante e o que conforta e motiva, é saber que a ação do presente foi orientada antes de existir. E melhor que isso, é saber que mesmo acontecendo naquele momento, ela pode ser planejada de uma forma ou de outra. Mesmo que planejar seja o exercicio do erro, que busca o acerto.
No final, o esforço de toda uma equipe é recompensado pela sensação de dever cumprido.
As falhas e os sucessos fazem parte desse plano de ação, em que o inesperado é a principal base teórica base.

O desafio de colocar Don Giovanni nas Ruas

Don Giovanni é uma ópera em dois atos de Mozart, encenada pela primeira vez em Praga, no ano de 1787. O diretor do Teatro Nacional de Praga encomendou uma nova ópera à Mozart depois do sucesso de Le Nozze di Figaro e o compositor contratou o libretista Lorenzo da Ponte para fazer o texto da peça.
Agora, em 2007, 220 anos depois, Don Giovanni é um desafio para um grupo de músicos da Escola de Música da UFMG, que escolheu a CRIA UFMG Jr. para ajudar a levar a ópera de Mozart para as ruas, ambientada em um cenário mineiro.
Não somos o virtuose Mozart que compôs a peça, mas seremos como o libretista, ajudando a ópera a ir para as ruas e ter um enorme sucesso, como em Praga no século XVIII.

Para conhecer mais sobre o assunto, pesquisei um texto sobre planejamento de mídia, procedimento com o qual não temos ainda muita experiência.
O texto é um resumo do livro Mídia de A a Z, de José Carlos Veronezzi, autor e diretor do site de informações e recursos de mídia www.midianet.net.

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Roteiro - Planejamento de Mídia

Independente do tipo de produto, campanha ou tamanho, qualquer Plano de mídia deve ser constituído por três grandes partes, e uma quarta, os anexos, que poderá entrar ou não, de acordo com a necessidade:
A- Informações básicas
B- Objetivos
C- Estratégias
D- Anexos

A - INFORMAÇÕES BÁSICAS

O alicerce do Plano são as informações que devem constar na sua primeira parte, chamadas de Informações Básicas. Trata-se de toda e qualquer informação que possa contribuir para orientar, definir e justificar as decisões contidas no Plano.

A maior parte das informações básicas geralmente vem do briefing de mídia passado pelo cliente, mas isso não quer dizer que não possam ser obtidas informações também de outras fontes: levantamentos especiais feitos pela agência, dados de pesquisas de mercado e de mídia, artigos de imprensa e quaisquer outras fontes de informações.

Essa parte deve conter, no mínimo, os itens a seguir, muitos deles extraídos do briefing passado à agência pelo cliente:

1. Produto

2. Mercado

3. Concorrência

4. Target (público-alvo)

5. Objetivos de marketing

6. Verba e período


B – OBJETIVOS

É a parte vital para o bom desenvolvimento do Plano porque as soluções mais adequadas dependem da precisa definição dos objetivos. São dois os objetivos:

1. Objetivos de comunicação

Devem fazer referência ao estilo, tema e conteúdo das peças criativas, a fim de justificar o uso dos meios, veículos, horários, posições, colocações e seções mais adequadas.

Neste item o Plano precisa mencionar também o nível de conhecimento de marca que se quer atingir ou aumentar. E quais os principais aspectos que a campanha pretende ressaltar ao público.

A colaboração do anunciante neste item deve ser vista por quem estiver fazendo o Plano de mídia como uma concordância antecipada ao que constará nele.

2. Objetivos de mídia

Devem ser estabelecidos em função das seguintes circunstâncias:

2.1 Quanto aos níveis de cobertura sobre o target;

2.2 Quanto às funções que os meios de comunicação deverão exercer na campanha, a fim de atender aos objetivos de marketing e comunicação;

2.3 Quanto à abrangência geográfica que a campanha deve cobrir.


C - ESTRATÉGIAS

Idealmente, as referências aos itens que compõem esta parte do Plano, contendo argumentações, justificativas e detalhes de como serão usados, merecem receber uma explanação integrada, já que eles não existem isoladamente para efeito de veiculação, e qualquer um deles pode definir os demais.

Haverá casos em que o conteúdo criativo das peças conduzirá aos meios mais adequados. Outros, em que a escolha antecipada dos meios definirá as peças. E situações em que havendo necessidade de veiculação em determinados mercados, a partir daí os meios serão escolhidos:

1. Mercados/Meios/Peças e formatos
2. Níveis de veiculação
3. Táticas
4. Cronograma de veiculação
5. Programações básicas
6. Resumo da verba

D — Anexos

É importante que todo Plano venha sempre acompanhado pelos rankings de custo por mil de cada meio programado; porque se nos mapas de programações há os programas e veículos selecionados, é nos rankings que o cliente irá ver aqueles que não foram programados. E pode até descobrir algumas injustiças, pois afinal nenhum mídia é infalível.

Estudos de simulações, qualificação, dados de mercados e outras informações, também devem estar no anexo para não atrapalharem a leitura e o raciocínio do Plano.

Pecados e virtudes de um bom Plano de mídia

Nem todos os Planos são um primor de qualidade e virtudes. Existe a situação em que a agência peca pela concisão: o cliente recebe Planos tão resumidos, que parecem charts de um audiovisual. E provavelmente será justamente sobre um assunto em que faltou o áudio, que o diretor de marketing vai fazer muitas perguntas à agência. E nessa hora toda a agência desejaria que o mídia tivesse ido anexado ao Plano.

Um Plano de mídia profissionalmente correto deve:

  • Ser um documento completo, sem ser redundante.

  • Não ser superficial, mas também não se emaranhar na erudição.

  • Ser à prova de dúvidas, sem ser didático.

  • Ter um raciocínio lógico e coerente, sem se resumir numa única folha de cronograma com resumos de verbas e GRP.

  • Ser o conjunto de soluções mais rentáveis e adequadas para veicular às peças da campanha, e, principalmente, deixar o cliente e o chefe dele, convencidos disso.

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Um abraço a todos, Maísa

Natal dos Correios

PAPAI NOEL DOS CORREIOS

Fonte: http://gulp.com.br/artigo/adote-uma-carta/

A idéia de promover um encontro das crianças com o Papai Noel surgiu há muitos anos, quando os carteiros não sabiam o que fazer com as centenas de cartas endereçadas ao bom velhinho. Sensibilizados com o conteúdo de algumas delas, alguns empregados procuravam atender aos pedidos por meio de ação solidária entre os colegas; outros envolviam também a comunidade. Em 1994, esta ação transformou-se em projeto corporativo, passando a ser desenvolvida em todas as Diretorias Regionais dos Correios.


Uma das principais ações do projeto é enviar uma carta do Papai Noel a cada criança que escreveu para o bom velhinho. Assim, o foco principal desse projeto é demonstrar carinho e atenção, procurando preservar a magia do Natal, seja por meio da mensagem de amor e esperança contida em cada carta-resposta ou por meio da figura do Papai Noel, que leva presentes simbólicos e alegria às crianças com a sua simples presença.


Muitas cartinhas emocionam e sensibilizam pelo teor do seu pedido. São crianças pedindo material escolar, cesta básica para a família, vestuário, próteses, cadeiras de roda ou até mesmo simples bonecas. A essas, os Correios procuram atender convidando empregados, pessoas da comunidade e empresários a fazerem a adoção.

Algumas pessoas e empresas preferem participar com doações diversas, seja de cesta básica, material escolar, brinquedos e outras, as quais são direcionadas a famílias de baixa renda e a instituições sociais, contribuindo também para fazer um Natal melhor. Assim, a empresa consegue, por meio dos seus muitos Papais Noéis, levar uma mensagem positiva a várias famílias.

Para mais informações, contate a Central de Atendimento dos Correios, pelo telefone 0800 570 0100

Correios recebem cartinhas para 'Papai Noel' a partir do dia 15

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL170404-5598,00-CORREIOS+RECEBEM+CARTINHAS+PARA+PAPAI+NOEL+A+PARTIR+DO+DIA.html

Empresa já registrou 2,3 mil cartas neste ano.
Quem quiser adotar uma carta pode procurar os Correios a partir de dezembro.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo


Divulgação/Correios

Carteiro se veste de Papai Noel para entregar presentes no Natal de 2006 (Foto: Divulgação/Correios)

A idéia de promover um encontro das crianças com o Papai Noel, surgiu há cerca de 20 anos nos Correios, mas o projeto de atender a todas as cartinhas recebidas pelas crianças começou em 1997. Desde abril, os Correios já registraram cerca de 2,3 mil cartas endereçadas para o Papai Noel, apesar de o programa começar apenas em novembro. A adoção das cartas estará aberta a partir do dia 3 de dezembro.

No ano passado, foram 299.043 cartinhas selecionadas e 45% delas foram adotadas. Os Correios receberam cerca de 501 mil correspondências para Papai Noel.

Segundo Tereza Cristina da Silva, da coordenação do projeto Papai Noel nos Correios, apesar da empresa já ter recebido 2,3 mil cartinhas, os autores dessas cartas não terão algum tipo de vantagem cronológica para receber uma resposta. "A idéia do Natal dos Correios é não deixar uma cartinha sem resposta. O objetivo maior é não incentivar o consumismo e a resposta em forma de presente. Queremos que a criança mantenha a magia de acreditar no Papai Noel, além de criar o hábito de escrever cartas."


Divulgação/Correios

Crianças correm para receber o Papai Noel dos Correios (Foto: Divulgação/Correios)

Tereza disse ainda que as crianças, depois do Natal, mandam cartas para agradecer a Papai Noel. "Muitas crianças escrevem agradecendo a cartinha que recebeu de resposta, pois nunca tinha recebido uma correspondência. É a lembrança do Papai Noel que é mais importante e não o presente."

Seleção

Os Correios selecionam as cartas a partir da segunda quinzena de novembro. "Damos preferência para correspondências escritas pelas crianças. É um trabalho que envolve 28 regionais nos estados. Quem quiser adotar uma cartinha pode procurar mais informações no site dos dos Correios. A adoção será disponibilizada a partir de dezembro", disse Tereza.

Para evitar possíveis fraudes, a empresa analisa o nome de cada criança e o CEP das cartas. "Quem manda mais de uma carta não receberá o mesmo número correspondente de resposta, mas apenas uma".

As cartas ficam disponíveis em um local adaptado nas agências dos Correios participantes. Quem escolher uma correspondência para adoção deve fazer um cadastro com seu nome e o da criança autora da carta.

Campanha na UFMG

Na última terça-feira, dia 13, alguns membros da CRIA UFMG Jr iniciaram o recolhimento de assinaturas dos interessados em ajudar em mais um ano do projeto Natal dos Correios. Os resultados não poderiam ter sido melhores: quase 90 assinaturas em dois dias.

A partir de segunda-feira, dia 19, as cartinhas estarão à disposição para recolhimento nos stands do 3º andar.


O bom velhinho agradece!

projeto cartinhas 13-11-2007 04.jpg

"Case da Record"

O marketing é um recurso com o qual nos relacionamos cotidianamente. Contudo, acredito que não seja comum estabelecermos análises de marketing para as novelas televisivas. Pensando nisso, achei interessante trazer o Case da Record, que conta como a novela “Bicho do Mato”, produzida pela emissora caiu no gosto do povo brasileiro e garantiu à Empresa o segundo lugar na audiência do horário que é transmitida. Acredito que o investimento em marketing pela Rede Record de Televisão foi um feito coerente ao seu interesse em ganhar representatividade no cenário televisivo brasileiro. Dessa forma, o destaque para a novela é apenas um exemplo do conjunto de ações de marketing na Record. A emissora percebeu a importância de envolver e agradar o público (principalmente os formadores de opinião) e ganhou a adesão de muitos telespectadores.

Espero que vocês gostem!

"Exposição Bicho do MatoRecord mostra que se correr o bicho pega, se ficar o bicho come e com muito talento
Mania nacional. As novelas são famosas no país por marcar momentos na vida do brasileiro, lançar moda, estabelecer comportamentos, além de claro, amenizar o corrido e nem sempre agradável dia do telespectador. Os folhetins antes feitos, em sua grande maioria por um único canal de televisão, é, hoje, bastante concorrido. Uma das responsáveis por essa positiva mudança é a Rede Record que vem apostando alto, tanto em divulgação quanto institucionalmente, no crescimento de sua área de trabalho e na modernização de seus equipamentos. Uma prova desse desenvolvimento está na novela “Bicho do Mato”, que estreou este ano com um grandioso evento e já figura na segunda colocação do Ibope.
Para a realização de boas novelas é preciso além de uma imponente estratégia de marketing, um excelente suporte técnico. A Record está surpreendendo pelo seu pioneirismo. È a primeira a usar o serviço de repetição do sinal digital via satélite e com a finalidade de crescer mais e competir com outras emissoras, está investindo inicialmente R$ 8 milhões na aquisição do complexo cinematográfico da RECNOV (Record Produções). Investir em novela é um passo significativo para a emissora. Em pouco mais de um ano a RECNOV ganhou dois novos estúdios de 1000 metros quadrados casa e mais um estúdio. Para 2007 já farão parte desta máquina de sonhos: pavilhões administrativos, fábrica e depósito de cenários, equipamentos de última geração e oito estúdios de uso exclusivo para as suas novelas.
Com o objetivo de expor a marca Record através de um canal direto com o seu público, garantir credibilidade no mercado, divulgar na mídia os investimentos da empresa, estreitar os laços entre o público e os artistas da casa e manter um bom relacionamento com o telespectador, além de fidelizá-lo, a emissora lançou em julho deste ano, a exposição da novela “Bicho do Mato”. A campanha baseou-se num grande evento no Shopping Nova América, no Rio de Janeiro, na qual com o slogan “Venha curtir uma viagem inesquecível ao Pantanal, numa exposição fantástica” mostrou para os fãs do folhetim 36 fotos e imagens das gravações da trama, com direito a participação do elenco que conversou com os telespectadores e distribuiu autógrafos.
Os dez dias do evento contaram ainda com uma decoração inspirada no Pantanal, além de modelos vestidos com roupas típicas locais. Já sentindo-se como se estivessem na novela, o público ganhou brindes. Para fixar ainda mais a marca da novela e da Rec Nov, foram distribuídas camisetas, viseiras, chaveiros, squeezer (garrafas de plástico) e uma especial visitação às instalações onde é feita a novela. Peças de divulgação como painéis, filipetas e banners foram colocadas em vários pontos e entradas do shopping. Logo na entrada da mostra, pegadas no chão e a logomarca da novela indicavam o caminho aos visitantes. Apostando no marketing cultural, o evento apresentou ao público o grupo Hemoexakã, da aldeia Sapukai, que mostraram seus trabalhos de artesãos e sua cultura durante oito dias.
A campanha de divulgação de “Bicho do Mato” conseguiu impactar um público formador de opinião num local que possui um movimento diário de aproximadamente 80 mil pessoas. Uma das principais razões do sucesso alcançado pela Record vem de sua estratégia de marketing segmentada em que a conquista do público alvo é fundamental para que este novo produto. A resposta a essa produção de qualidade e a prova de que as novelas da Record estão caindo no gosto popular é a exportação das novelas para vários países e a sua consolidação no segundo lugar em seu horário, segundo o Ibope."


Mundo do Marketing : Publicado em 13/12/2006

Comunicação e o terceiro setor

Ei gente, tudo jóia?

Essa semana começamos a trabalhar na demanda da ICON, que é um projeto de mobilização social. Então decidi escrever sobre a metodologia de planejamento especial para projetos de mobilização descrita no livro "Comunicação e estratégias de mobilização social", do Márcio Simeone e do Rennan. O livro é muito bom e esclarecedor. Acho que ia ser ótimo se todos lessem porque o terceiro setor cada vez percebe a necessidade de se comunicar e planejar e, por terem geralmente poucos recursos, são um mercado interessante para gente.Além disso, outras demandas também têm demandas de mobilização como o Elsa. Sem contar que é super interessante.

Tentei fazer um resumo mais da parte que trata de mapeamento de públicos...Acho que ficou meio gigante mas é que tinha muita coisa pra falar...espero que gostem!

Introdução

Empresas e organizações do terceiro setor[1] têm muitos aspectos em comum. Ambas precisam de planejamento, de comunicação, de um bom relacionamento com os seus públicos, de uma gestão eficiente etc...Entretanto elas possuem diferenças importantes em sua essência e ideologia. Basicamente, empresas existem para si mesmas, ou seja para seu próprio lucro e desenvolvimento. As organizações do terceiro setor, por sua vez, existem para defender não somente a si mesmas, mas por alguma causa que querem que seja mobilizadora para a sociedade, para provocar, de alguma forma, transformações sociais. Por isso, devem ser tratadas de maneiras diferenciadas.

A principal diferença é que, para uma organização do terceiro setor, não basta que os públicos tenham uma boa imagem ou relacionamento com ela. O objetivo é que eles tenham vínculos com a causa defendida, se mobilizem para isso. Por isso, o mapeamento de públicos em um planejamento de comunicação para esse tipo de organização não deve se basear nos interesses que a organização tem com cada público como é feito no planejamento mais conhecido para empresas, mas sim em qual o grau de envolvimento dos públicos e de mobilização com a causa.


[1] Considera-se aqui organizações de terceiro setor qualquer organização que seja mobilizadora de uma causa social, seja uma ong, projeto público,ligado a uma organização privada, ou comunitário, programa de extensão etc...

Comunicação e Mobilização

TORO e WERNECK conceituam mobilização como um “processo de convocação de vontades para uma mudança de realidade, através de propósitos comuns estabelecidos em consenso”.

A principal da comunicação em um projeto de mobilização é “gerar e manter vínculos entre os movimentos e seus públicos, por maio do reconhecimento da existência e importância de cada um e do compartilhamento de sentidos e valores”

A comunicação deve ser dialógica, educativa e libertadora. Para isso, deve coordenar as ações do projeto, mas sem engessa-las em um planejamento imóvel e sem centralizar, sem ser de nenhuma forma, autoritária.

O ideal é que cada público seja co-responsável pela causa defendida. Isso significa que cada um deve se apropriar da causa, se sentir responsável pela seu sucesso, agir na prática para isso e se envolver no nível mais pessoal e afetivo com esse compromisso porque sentem que são importantes no processo e que o isso é realmente relevante para a sociedade.

O mapeamento de públicos

Pensando nessas questões, foi desenvolvida uma nova maneira de se classificar os públicos, segundo seus vínculos e segundo o vinculo desejado, da co-responsabilidade. Os públicos podem ser os beneficiados, que são os que estão no espaço de atuação do projeto e que, mesmo sem consciência disso, são beneficiados pelas transformações geradas pelo movimento; legitimadores, que são aqueles que além de estarem no espaço e serem beneficiados apóiam a causa; ou geradores, que além disso tudo, fazem ações em prol da causa. De acordo com essa classificação, é possível enxergar com a mais clareza onde está cada público em uma “escala de envolvimento” e qual devem ser as ações comunicativas para fortalecer esses laços. As etapas da escala são:

1- Localização espacial

Entende se que para se chegar a co-responsabilidade, o primeiro grau de envolvimento é a localização espacial. O público primeiramente tem que estar localizado no espaço de atuação do movimento, para que o contato seja possível. Vale lembrar que espaço aqui é entendido não como localização geográfica, pois isso não se encaixa mais na socieade moderna, complexa e globalizada. A creche da Vila Acaba Mundo em Belo Horizonte, por exemplo, é apoiada pelo consulado do Japão. É importante estar atento a isso para não se excluir públicos importantes.

2- Informação

Depois, é preciso que o público tenha informação, ou seja conheça o movimento. Essa informação pode ser planejada e formal, que é um papel muito importante da comunicação, mas também não se pode esquecer da informação informal, do boca a boca, dos boatos. Esse tipo de interação é muito importante em um processo de mobilização e nunca deve ser desconsiderada pelo planejamento.

3-Julgamento

Após ter conhecimento do movimento, é importante que a pessoa tenha um julgamento positivo deste para que possa desenvolver laços de co-responsabilidade com a causa. Se o julgamento for negativo, o envolvimento da pessoas para nessa etapa e ela não contribui para o processo de mobilização.

4-Ação:

São ações (pontuais ou não, pode ser idéias, produtos, serviços, estudos eventos etc)dos públicos para o projeto de mobilização que contribuam para seus objetivos.

5-Coesão : Ocorre quando as ações dos públicos são organizadas, ligadas entre si e visando um fim comum, que é um dos objetivos do projeto de mobilização.

6-Continuidade: Quando as ações, além de coesas, geram um processo continuo de participação, não sendo pontuais ou imediatas.

7-Co-responsabilidade (enfim, a tão sonhada!)

Se todas etapas estiveram acontecendo, é muito provável que os públicos envolvidos se tornem co-responsáveis.

8- Participação institucional: Além disso, existe a participação institucional. Esse é um vinculo bem forte porque o publico é ligado ao projeto de maneira formal, o que dificulta sua saída. Mas nem sempre a participação institucional é desejada e nem sempre um parceiro desse tipo é co-responsável, o que é um problema.

Bom, é isso aí por enquanto! Tentei colocar um desenho do esquema mas nao estou conseguindo..qualquer dúvida, me procurem!beijo!













o que é astroturfing? - by Luce Mendes

Olá planejadores,

Vocês sabem o que é astroturfing?

Eu também não sabia! Achei um artigo bem bacana sobre esse termo que até então não fazia parte do meu vocabulário.

Espero que gostem!


VOCÊ SABIA QUE A OI ESTÁ FAZENDO ASTROTURFING?
Murilo Gun www.cartello.com.br

Se você assiste televisão, ouve rádio, navega na Internet, enfim, está vivo, já deve ter ouvido falar da campanha da operadora de celular Oi, anunciando a venda de celulares desbloqueados. Seguindo a tendência das empresas de telefonia de outros países, a Oi finalmente chegou a conclusão de que não faz mais sentido vender aparelhos bloqueados (que não pode ser habilitado em outra operadora), até porque em qualquer esquina é possível encontrar um "gênio da telecomunicação" apto a desbloqueá-los. Então resolveu sair na frente e ser a primeira operadora a divulgar este benefício e ganhar o bônus do pioneirismo.
Os comerciais da campanha estão veiculados em massa, sob o mote "Você é nosso cliente. Não é nosso refém", e a campanha também está obtendo grande mídia espontânea, sendo noticiada nos principais veículos do Brasil.
Mas o interessante na estratégia de marketing da Oi é que, paralela à campanha publicitária de venda de celulares desbloqueados, a empresa criou também o movimento "Bloqueio Não", cujo objetivo é provocar um "levante popular" contra as concorrentes, fazendo as pessoas se indignarem e trocarem de operadora. Para isso, foi criado o site www. bloqueionao.com.br onde são coletadas assinaturas online (atualmente mais de 400.000) e os consumidores podem fazem depoimentos. Também foram colocadas vans nas ruas para conseguir adesões offline. O site é totalmente focado no movimento em si e quase não cita a Oi. A empresa só é mencionada no rodapé, onde há uma indicação "Defendem esta causa". Celebridades como Ronaldinho Gaúcho e atores globais foram contratadas para dar peso à causa.
O que a Oi está fazendo tem nome: chama-se Astroturfing, que consiste em "ações políticas ou publicitárias que tentam criar a impressão de que são movimentos espontâneos e populares". O termo vem do inglês Astro Turf (grama artificial) em oposição ao termo Grassroots (grama natural), que são movimentos espontâneos da comunidade. E a estratégia de Astroturfing parece estar dando muito certo. Além das milhares de assinaturas e comentários no próprio site do movimento, já foram criadas (espontanea-mente?) comunidades no Orkut, e centenas de blogs já postaram comentários favoráveis à causa. Para iniciar o boca-a-boca virtual nos blogs, a Oi contratou alguns blogueiros de maior visibilidade para colocar um selo do movimento com link para adesão. Outros blogs menores, voluntariamente, também colocaram o selo de apoio.Apesar do sucesso dessa iniciativa da Oi, as empresas que planejem criar iniciativa de Astroturfing precisam ter cautela. O ponto crítico é a questão ética: é preciso ter cuidado para não enganar os consumidores.
No Natal de 2006, a Sony desenvolveu o blog "All I want for Xmas is a PSP" (Tudo que eu quero no Natal é um PlayStation) como se tivesse sido feito por um consumidor. O objetivo era estimular outros possíveis clientes a também desejarem um PlayStation como presente de Natal. Mas em pouco tempo descobriu-se que o blog tinha sido criado pela agência de marketing da Sony e a campanha acabou tendo uma repercussão negativa para a imagem da empresa.
Em maio de 2006, a SanDisk (fabricante do mp3 player número 2 de vendas nos EUA) criou a campanha I Dont´(www. idont.com), aparentando ser uma iniciativa de consumidores indignados com a dominação do iPod no mercado de mp3 players. Na verdade, o site fazia parte da campanha do produto da empresa, o Sansa e200. Neste caso, a SanDisk teve a preocupação de assinar os créditos do site. Atualmente o endereço redireciona para o site do produto.
Os casos da Oi e da SanDisk mostram que é possível obter bons resultados através de uma ação de Astroturfing, desde que seja executada de forma ética. A campanha não precisa estar diretamente vinculada à marca da empresa, mas também não deve tentar enganar o consumidor. Não assuma, nem negue.

http://www.revistapronews.com.br/edicoes/91/brainstorm.html

A teoria do Planejamento em sua essência.

Semana de um importante evento que a CRIA está organizando. O Encontro Nacional dos Estudantes de Engenharia de Minas ou simplesmente Eneminas já mexeu com a cabeça de muitos planejadores da CRIA.

Um evento deste porte recebeu atenção especial nas últimas discussões do núcleo, envolvendo desde problemas que surgiram até a comemoração de encerramento do evento.

Explicando um pouco melhor, este encontro é um evento que ocorre dentro de outro evento. O Exposibram, um dos maiores eventos da Engenharia de Minas do país acontece no Expominas do dia 24 a 28 de setembro, de 10h às 19h. Este mega-evento movimenta milhões de reais, não só pelos patrocínios e grandes empresas envolvidas, mas surge no evento uma grande feira de negócios relacionados à área.


Dentro disto, está o Eneminas, um evento bem mais simples, mas que preza pela preparação do futuro profissional do setor. Ele ocorre dos dias 25 a 27 de setembro das 19h às 22h. Possíveis contatos profissionais, visitas às minas e ficar cara-a-cara com máquinas de mais de 8 metros de altura são alguns dos prováveis acontecimentos relativos aos participantes deste evento.

Bom, onde entra o Planejamento da CRIA??

O Eneminas foi pensado em sua parte Estratégica, traçando formas de mobilizar os diversos públicos envolvidos e interessados com tal evento. Professores, alunos, patrocinadores e imprensa foram alguns destes que podemos citar.

Mas não ficamos só nesta parte inicial não, depois da parte estrategica fomos para a segunda fase: a Tática. Ações de comunicação que pudessem chamar à atenção dos públicos prioritários a participarem do evento. Traçamos várias e a equipe da Criação criou todas as peças gráficas relativas ao evento, seguindo alguns conceitos pré-estabelecidos no planejamento.

Aí você já deve estar pensando: "Já fizeram coisa demais!" E é aí que você se engana. Estaremos no evento, do dia 25 a 27 de setembro, como a equipe de cerimonial, participando da terceira fase do Planejamento que se chama Operacional. Estaremos presentes no Expominas conferindo equipamentos, fazendo credenciamento dos participantes, sendo mestre de cerimônias e até mesmo organizando a festa de encerramento do evento.

A teoria aplicada à prática resulta em muito conhecimento para todos os envolvidos da CRIA.

O resultado de tudo isto? Quem sabe num próximo post, dia 27 de setembro, depois de tudo encerrado?

RP e Moda?!?

Em busca de um assunto interessante e que pudesse render uma boa postagem, acabei encontrando nesse infinito mundo cibernético um blog que me deixou um tanto quanto surpresa. Ao colocar a palavra chave “relações públicas” no nosso querido Google, imaginei realmente que surgiriam milhões de coisas, possivelmente muitas nem um pouco relacionadas ao assunto. E esse blog me pareceu uma delas. Afinal, não seria no mínimo curioso se você encontrasse a palavra “moda” no meio de tantas opções que incluem marketing, planejamento, mapeamento de público, comunicação empresarial etc, etc, etc?! Não pude deixar de dar uma conferida para saber, afinal de contas, como a moda pode se relacionar tanto com relações públicas, a ponto de render assuntos que sustentam um blog.
Descobri que ele é escrito por uma profissional de RP chamada Joyce Melchior, que mora em São Paulo e, obviamente, é apaixonada por moda. Mas, segundo ela, não se trata de moda fútil, mas sim “inventada, combinada, do dia-a-dia, das passarelas, das tribos e das ruas”.
Soando um pouco estranho? Leia então as informações encontradas nesse mesmo blog. Talvez te façam pensar de outra forma: “a cada ano cresce mais o número de exportações de produtos têxteis. Em tempos de Fashion Week, Fashion Rio, exportações e vontade de consumir lá em cima, o Marketing e as Relações Públicas de Moda tornam-se essenciais nesta indústria. Hoje, as faculdades de moda já têm em seu programa currícular a disciplina de marketing e, os estilistas já percebem a necessidade de desenhar roupas e acessórios que serão usados por pessoas comuns. Hoje, o empresariado já está tentando conhecer melhor seu público e trabalhar de acordo com o que o consumidor deseja. Afinal, passarela é conceito, dia-a-dia é aplicação deste conceito.”
Ou então: “recente pesquisa da CNI revelou que 75% das empresas têxteis e 66% das de vestuário entrevistadas observaram queda de participação nas vendas para o mercado interno devido à concorrência com produtos chineses. No Brasil, grandes produtores têxteis, grandes varejistas e pequenas e médias empresas de moda e de confecção vêm adotando estratégias isoladas para atuar no mercado global, ou pelo menos para atender os níveis de competitividade desse mercado”.

E aí? Pensando na moda de forma diferente? Eu, pelo menos, sim. E não que tivesse alguma concepção preconceituosa em relação a ela, mas, com certeza, não me passava pela cabeça algo que agora parece óbvio. O planejamento se mostra essencial até nos mais inusitados setores, e olhe que a moda, pensada agora em relação à indústria envolvida, nem é tão inusitada assim.
E essa história toda de moda ainda me faz lembrar de um fator para o qual atentei desde minha passagem pelo curso de fisioterapia. Pode parecer mais inusitado ainda eu falar de fisioterapia, mas vão ver onde estou querendo chegar.

No curso, os professores sempre insistiam no fato de que a melhor forma de se avaliar um paciente é começar ouvindo toda a sua história de vida, para depois analisar seu corpo inteiro, e, apenas no final, ir ao ponto específico da lesão. Ou seja, um bom profissional deve possuir um olhar global, não se limitando apenas em tentar solucionar um problema restringindo-se ao foco da dor.
E isso é um ponto chave quando falamos de planejamento. Assim como um fisioterapeuta, um relações públicas não pode fechar o seu campo de visão a um ponto específico. Se parássemos para pensar na moda apenas como algo fútil, jamais perceberíamos a sua dimensão e o quanto um planejamento se mostra necessário a ela.

E se a Joyce ampliou sua visão por possuir interesse nessas duas áreas, cabe a nós, a partir de agora, também buscarmos analisar de forma diferenciada não só nossos maiores interesses, mas tudo o que está ao nosso redor. Afinal, se após ler esse post o planejamento já se mostra indispensável à moda, imagina para quantas outras coisas ele também não o é?
Link do blog "rp na moda": http://rpnamoda.blogspot.com

A comunicação interna acabou

Em 25 de agosto de 2007, a C.R.I.A. UFMG Jr completa 8 anos de existência. Para comemorar suas conquistas ao longo dessa caminhada, a empresa promoveu o encontro de grandes nomes do campo da Comunicação Social com os alunos da UFMG.

O representante da área de Relações Públicas foi Pedro Baldurquino, ex-aluno da UFMG e atual coordenador do portal Horizonte RP - que trata de temas e discussões pertinentes ao mercado da profissão em Belo Horizonte.

Em sintonia com a parceria do nosso convidado e o próprio tema abordado, de caráter muito útil também para empresas juniores, postamos abaixo um artigo publicado recentemente no portal.



A comunicação interna acabou - Luiz Antônio Gaulia

16/07/2007

João é supervisor de segurança e também é o síndico do prédio onde mora. Patrícia é secretária da diretoria e organizou com suas amigas de faculdade uma roda de leitura. Fábio é contador e é também o presidente de um clube esportivo. Helton é engenheiro de produção e é o pastor de sua igreja. Marcos é estagiário, mas também organiza festas no final de semana. Carlos e Márcia estão no programa de trainees e também são voluntários num projeto ambiental. Olavo trabalha na área de remuneração e à noite é professor. Marcelo é advogado, e como acabou de se aposentar criou uma comunidade digital onde se relaciona com uma centena de participantes. Heloísa é da área de TI e vai ser candidata à vereadora.

E o que estes e estas ilustres profissionais têm em comum? São todos da mesma empresa.
E o que isso tem a ver com o título deste artigo? Tudo.

A divisão entre o que é interno e o que é externo, não faz mais sentido. Não dá para separar uma coisa da outra de maneira simplista.

Onde termina a comunicação interna e começam as relações comunitárias, por exemplo? Ou, qual o impacto de uma comunicação interna falha, difícil ou mesmo inexistente para profissionais que são também cidadãos, contribuintes, eleitores, formadores de opinião, líderes em seus círculos sociais?

O que acontece com o ambiente de trabalho quando os funcionários lêem nas páginas dos jornais, pendurados nas bancas, que sua empresa teve o nome envolvido numa denúncia, mas internamente “reinou o silêncio”, fez-se de conta que nada aconteceu?

Com a dinâmica dos mercados, os avanços galopantes da tecnologia e a circulação mundial da informação, em tempo real, as fronteiras se romperam. Melhor, se expandiram. As pessoas estão conectadas em redes de relações. E estas redes têm ligações diversas, complexas e multidisciplinares. Incontroláveis, livres. Globais.

A velha visão de que, ao entrarem pelo portão da fábrica as pessoas deixam do lado de fora suas vidas e o mundo das relações sociais é um equívoco. A idéia de que ao colocarem o capacete, os profissionais perdem seus cérebros (e seu senso crítico) caducou por completo.

Mais cedo ou mais tarde, uma organização deste tipo vai precisar rever conceitos, métodos de trabalho, políticas de atração e retenção de talentos e fluxos de comunicação. Seja por força das novas e exigentes dinâmicas sociais ou pressão natural das redes de relacionamentos entre as pessoas.

Por isso, se na tal empresa onde o João, a Patrícia, o Fábio e mais algumas centenas de pessoas trabalham a comunicação interna se resume a informativos fixados (e muitas vezes abandonados) nos quadros murais e ao “jornalzinho” que circula, mais ou menos, a cada dois meses, atenção! Se a comunicação interna ainda é chamada para “organizar aquela festa”, o churrasco de celebração de mais um recorde de produção ou escrever aquele e-mail sobre a retirada do vale-transporte, cuidado! Crise à vista.

Ter abertura para o diálogo é agregar valor à imagem da empresa, é tratar as pessoas com respeito, inteligência. Porque os muros caíram e não protegem mais ninguém das denúncias, dos escândalos e da opinião pública. E a comunicação interna é apenas o reflexo do mundo exterior e vice-versa. Ou aceitamos isso, ou vamos elogiar a roupa nova do imperador, mesmo sabendo que o rei está nu e a comunicação interna... acabada.

Luiz Antônio Gaulia
Consultor de Comunicação CorporativaOriginalmente
Publicado no site da Aberje – Seção Artigos


Para mais informações e acesso a outros artigos, visite
http://www.horizonterp.com.br/
http://www.aberje.com.br/


Luiz Gustavo Lo-Buono
núcleo de Planejamento C.R.I.A. UFMG Jr.

Cálculos e mais cálculos

Como falar, me pergunto, de algo que eu mal conheço? Planejamento... há dois anos eu diria: cálculos pra um futuro próximo ou não. Eu não estava tão errada, só faltavam alguns detalhes a essa resposta. Hoje não me sinto ainda muito apta a melhorá-la. Para me esquivar do erro, então, convido vocês a uma viagem dos meus pensamentos alimentada pela crônica que segue.


"É o que tem pra hoje"
De Tati Bernardi

Queria ser uma dessas pessoas que chegam rapidamente até o outro lado da praia, mesmo quando é fofa e de tombo.
Que arquitetam planos de vida.
Que começam assistentes e terminam donos.
Que começam miojo e terminam grande evento culinário um sábado sim, um não.
Que não se demoram na hora de olhar o cardápio, a vitrine, o Guia da Folha, os rapazes da noite.
Fico vendo que fulano foi lá, escreveu o roteiro quase um ano de trabalho. Depois foi lá, filmou tudinho, mais um ano de trabalho. Na semana da estréia já estava envolvido em outro projeto. Projetos atrás de projetos. Ah: e fulano tem absoluta certeza que nasceu pra isso.
Fico vendo que fulana foi lá: em 2000 pós, 2001 mba, 2002 carro do ano, 2003 casamento, 2004 casa, 2005 filho, 2006 rotavírus. Uma vida na agenda.
Mas enquanto isso, será que fulano sabe dos 456 livros que poderia ler? Das 456 mulheres que poderia comer? Do pôr do Sol em Fernando de Noronha? Do prazer surreal que é dormir até tarde sem saber que dia é?
Como fulano pode ter certeza que está no lugar certo, na hora certa, no momento certo, com a pessoa certa, se há zilhões de segundos, dias, ruas, bairros, cidades, países e sonhos nesse mundo?
Passo os dias me perguntando. Aquele povo todo, correndo na paulista, se apertando no metrô, parado no trânsito da Marginal, passando crachás, apertando mãos, escovando os dentes naquelas escovinhas que dobram no meio pra caber na bolsa, almoçando em quilos, sorrindo em falso, respirando ar condicionado, sonhando com a bunda alheia, com o salário alheio, com o final do dia.
Eu não consigo ser uma coisa. Não consigo viver por algo. Tenho esse saco sem fundo onde cabe o mundo. Mas cabe tanto, tanto, que vivo vazia. Porque ainda não aprendi a me preencher.
Porque ainda ando por aí meio maravilhada e irritada, caçando meus pedaços, desejos e inspirações. Até que depois de ver um pouco de tudo e todos, eu saiba finalmente que cara e que forma tem o meu mural de recortes, a minha colcha de retalhos.
Mas no meio do caminho se é muito feliz. E esse texto está assim meio estranho porque to escrevendo ele... quem diria: um pouco bêbada. Agora, por exemplo, to feliz porque bebi saquê e cantei “O amor e o poder” em um karaodê louco. To muito feliz. E talvez um pouco bêbada. Odeio crachás. E eu to feliz porque to ouvindo uma versão de “My way” cantada por Gipsy kings e são quatro e cinco da manhã. E porque estou tendo o maior ataque de riso do mundo simplesmente porque nada fez sentido. E que bom que não faz. Como diria meu cabeleireiro gay e com pedras no rim: “é o que tem pra hoje, meu bem”. E eu não me culpo pela minhas pressa em ficar. E eu não te culpo pela sua pressa em ir. É em tantas pressas contrárias que a gente se esbarra pelo mundo e se diverte um pouco.

Tati Bernardi é cronista do
Blônicas (visitado em 20 de julhos de 2007) .

Legal, né? Gosto muito dessa cronista. Mas eu não estou aqui pra falar do que eu gosto. Estou pra falar do que me veio à mente após ler esse texto: planejar ou “carpe diar”? Pensar no futuro ou curtir o momento? Sim, é possível aproveitar cada instante calculado; porém a dúvida levantada é a escolha entre o cálculo e a espera pelo inusitado.
A filosofia Carpe Diem (“colha o dia” ou “aproveita o momento” em latim) propõe que você não se preocupe com o que ocorrerá no próximo tempo. Para os seus adeptos, a vida é simples: você acorda e deixa acontecer naturalmente, sabe-se lá o que, mas deixa. Ir ao primeiro bar que aparecer, beber até ter de ir ao banheiro, beber para voltar ao banheiro, afirmar que não está bêbado, subir na mesa e tirar (calma...) o cinto, enfim, se jogar.
Outra pergunta surge. De onde veio o dinheiro da gasolina, da cerveja, do cinto? Talvez do bico na loja da esquina, do salário no tele marketing ou da filmagem dos casamentos. O fato é que pra curtir essa noite foi preciso ganhar esse papel colorido e sujo que vale muita coisa. Antes de ganhá-lo, calculou-se que ele chegaria e seria gasto. Mesmo que inconscientemente, fez-se um planejamento. Minha resposta inicial volta à tona.
Decidir o que será feito do nosso futuro é muito exigido atualmente. Haverá água no mundo? Você viverá mais de 80 anos? Existe vida noutros planetas? Não, ninguém sabe a resposta. Porém todos, ou a maioria das pessoas, esperam que só o melhor ocorra e para isso, determinadas atitudes devem ser tomadas agora: só tomar coca-cola, comer alfaces e construir um abrigo no quintal de casa. Admitir e tornar prática tais atitudes é planejar e agir em prol de um futuro, sinceramente, duvidoso.


Sou um público?



Em meio a tantos assuntos interessantes a serem tratados sobre Planejamento, escolhi um primordial para o desenvolvimento do trabalho de um Relações Públicas, Jornalista ou de um Publicitário. Nessa postagem, falarei um pouco sobre Públicos. Acho que muitos de vocês devem pensar: Públicos? Mas o que falar? Já sabemos do que se trata! Mas a verdade é que existem algumas especificações e diferenciações que muitos de nós não temos conhecimento. O assunto é mais complexo do que imaginamos!

Por exemplo, vocês sabem qual é a diferença entre público, massa, multidão e sociedade?
À primeira vista, parece difícil responder à essa pergunta, mas ao entendermos melhor o conceito de cada um desses termos, tudo ficará mais claro. Bom, primeiramente, vamos saber um pouco mais sobre o tão falado público.

Ferreira define público como:
“Agregado ou conjunto instável de pessoas pertencentes a grupos sociais diversos, e dispersas sobre determinada área, que pensam e sentem de modo semelhante a respeito de problemas, gestos ou movimentos de opinião”. Esse mesmo autor, afirma ainda que público pode ter três significados:

1- o conjunto de pessoas que lêem, vêem, ou ouvem, uma obra literária, dramática, musical;
2- o conjunto de pessoas que assistem efetivamente a um espetáculo, a uma reunião, a uma manifestação;
3- o conjunto de pessoas às quais se destina uma mensagem artística, jornalística, publicitária, etc.

Já segundo Blumer, o termo público é usado para designar um grupo de pessoas que:

1- estão envolvidas em uma dada questão;
2- que se encontram divididas em suas posições diante dessa questão;
3- discutem a respeito do problema.

Blumer diz também que a massa é constituída por um agregado de indivíduos que se encontram separados, desligados, anônimos, e mesmo assim, formando um grupo homogêneo em termos de comportamento de massa, que, justamente por não resultar de regras ou expectativas preestabelecidas, é espontâneo, inato e elementar. A multidão se difere nesse ponto. Ela se mistura e interage, agindo em resposta às sugestões e ao estímulo exaltado daqueles com os quais interage, e não atua em resposta ao objeto que atraiu sua atenção.

Apesar dessas breves definições, já deu para perceber que há diferenças e também convergências entre os termos. Precisaríamos de muito espaço e tempo para tratar detalhadamente desse assunto. Então, para concluir e resumir, vou encerrar com as falas do tão citado autor Blumer: a sociedade procura agir segundo um padrão definido ou por consenso; uma multidão, pelo estabelecimento de uma relação, e a massa, pela convergência de escolhas individuais. Já o público adquire seu tipo particular de unidade e procura agir no intuito de alcançar uma decisão coletiva ou desenvolver uma opinião coletiva.

Para encerrar de vez, só quero dizer, que como já havia adiantado no início, falei muito pouco sobre Público, ainda temos diversos assuntos a tratar, como por exemplo, “a nova forma de mapearmos os públicos” não mais categorizando-os em públicos internos, externos e mistos. Mas isso será assunto de uma próxima postagem! Aguardem!



Maria Marta Figueiredo

Comunicação ou administração? Tragam-me as duas, por favor.

Confesso que nesse breve percurso como relações públicas tenho me revelado mais uma administradora do que propriamente uma comunicóloga. Não quero aqui satirizar a nossa reivindicada soberania e nem alimentar a cobiça do inimigo. Mas talvez sejamos uma espécie híbrida que se reconhece é no fragmento dos outros e encontra na mistura sua maior virtude.

Partindo do princípio confortante de que tudo é comunicação, “o ambiente social em que se insere uma empresa é parte integrante dos processos de formação dos sentidos que são partilhados pelos indivíduos comunicativamente”, e a própria entidade, como agente, é formadora de significações nas suas múltiplas instancias relacionais. Bem sendo, pode-se afirmar que comunicação e organização constituem um único fenômeno.

Dominique Genelot justifica essas confluências de outra maneira. Para o teórico o gerenciamento estratégico deve ser viabilizado por uma consciência que envolve aspectos complexos de expressão, negociação e apropriação de sentidos. Ou seja, se o conjunto da coletividade deve partilhar de uma certa representação do futuro desejado, esse entendimento comum deve necessariamente perpassar a circulação de informações e conteúdos. Nesta perspectiva, “a comunicação organizacional assume seu papel na gestão do negócio, gerindo e mediando estratégias, diretrizes e ações que possam suscitar uma experiência de relacionamento ideal, e, por conseqüência, criar uma cultura/identidade que reflita no comportamento dos indivíduos participantes”. [1]

Se todo esse discurso soa convincente a quem como nós respira comunicação, talvez não pareça tão óbvio a quem propomos a vendê-lo. O fato é que a efetividade da comunicação nas organizações muitas vezes é percebida apenas quando transformada em números, e daí a necessidade de nos afirmarmos estrategistas, por mais incomodo que isso possa parecer. Antes de aplicar o nosso potencial criativo latente, e convenhamos que por vezes aguardamos ansiosos o momento de bolar campanhas e mídias inusitadas, é preciso se adequar à realidade financeira e operacional da empresa, analisar detalhadamente seu macro e micro ambientes, identificar tendências e oportunidades de mercado, contribuir na definição de um diferencial competitivo e é claro delinear quais são seu públicos e o tipo de vinculo que deve ser mantido com eles.

Juntando os trapos

Incontestável: “a área de relações públicas se apropria dos conceitos, métodos e práticas de gestão para planejar e gerenciar a comunicação organizacional.” E justificável, pois “o planejamento de comunicação deve ser totalmente alinhado com o planejamento estratégico da empresa, corroborando a missão, os valores, os objetivos, as metas e políticas.” [2]

Para Margarida Kunsch, “o planejamento é importante para as organizações porque permite um redirecionamento contínuo de suas ações presentes e futuras. Possibilita conduzir os esforços para objetivos preestabelecidos, por meio de uma estratégia adequada e uma aplicação racional dos recursos disponíveis”. E Djalma Oliveira acrescenta “esse processo é desenvolvido para o alcance de uma situação aspirada de um modo mais eficiente, efetivo e eficaz”, por permitir que a organização responda com mais rapidez aos desafios do mercado, facilitar a tomada de decisão, transformar a empresa reativa em pró-ativa e agregar valor aos negócios.

O planejamento de comunicação é como uma continuidade do planejamento estratégico organizacional da empresa. Os processos e ações de comunicação, que envolvem programas de consolidação da imagem institucional, de relacionamento com públicos, a organização de eventos, lançamentos e campanhas e a averiguação da opinião pública, não devem ser tidos como complementares, paliativos ou instrumentais, mas como elementos essenciais na composição de uma estratégia comum.

Em briga de marido e mulher...

Se do lado de cá falamos em “administração de percepção", “gestão da função política”, “consultoria de interações”, da outra banda se diz “comunicação de marketing”, “marketing de relacionamentos”, “endomarketing”. O que poderia aparentar uma inocente disposição das palavras traz implícita a rivalidade de ambas as áreas, que sem grandes méritos, procuram sujeitar uma à outra. Mas convenhamos que um pouquinho de ciúme sempre apimenta a relação.

Fontes:

[1]fabioalbuquerque.blogspot.com
[2]gestcorp.incubadora.fapesp.br/portal/monografias/pdf - Gisele Colombine
Planejamento Estratégico. 18 ed. São Paulo: Atlas, 1991.
Planejanento estratégico e excelencia da comunicação. São Paulo: Pioneira 1997.

Efeito ENEJ

Mexendo no site da Brasil Júnior há alguns dias encontro um artigo “Planejamento de Comunicação em Empresas Juniores”, escrito por Luíza Farnese. Tudo chamou minha atenção: era o site da BJ, um artigo sobre planejamento de comunicação, Luíza Farnese é ex-C.R.I.A., ex- presidente da FEJEMG, fui conversar com ela uma vez ano passado. Li imediatamente e estou pensando por que não encaminhei o artigo para o nosso grupo de e-mails.

Lembrei disso hoje e resolvi postar no blog alguma coisa sobre comunicação em EJ´s (ah, Lívia, muda de assunto!). Na verdade será um monte de frivolidades acompanhadas de um link para o site da BJ, mas que servem pra início de conversa. Depois a gente desenvolve, na sessão de comentários ou, quem sabe, em postagens futuras (quase escrevi posts futuros, mas por que não usar o bom e velho português, que é NOSSO?). A definição do tema foi uma decisão suada. Na minha cabeça, anjinho e capetinha disputavam os melhores argumentos:

_ “Vai ser útil aos membros do Planejamento”.
_ “Mas e ao público ‘além-C.R.I.A.’?”

_ “Eu queria tanto”.
_ “Mas você não sabe falar sobre isso. Procure um texto legal na Internet e comente brevemente, é mais seguro”.

A verdade é que eu nunca gostei da idéia de ter um blog ou qualquer coisa que deixa registrado e de fácil acesso o que eu escrevo. Isso porque, relendo essas 10 ou 15 linhas aí em cima já deu pra desgostar e ter tudo à minha vista é muita tortura! Sem falar que são palavras que acabaram de vir à cabeça, colocações absolutamente passíveis de retificação. E quem disse que blog é espaço de teorias sem furos e opiniões formadas? Chega de lero-lero, vamos ao que interessa.

Em empresas juniores não há uma hierarquia tão rígida os membros não recebem salário no fim do mês (ou seja, dinheiro não é forma de premiação e nem de coerção), as pessoas são movidas à motivação e são co-responsáveis pelas diretrizes que a empresa toma. A partir daí não é difícil inferir as particularidades de um planejamento de comunicação de uma EJ.

Além disso, EJ´s têm capacidade produtiva reduzida, se comparadas a empresas do mercado (é assim que tem que ser mesmo!) e não querem quantidade de cliente, querem qualidade. E o bom cliente para uma EJ não é aquele que tem a empresa mais conhecida (adoro essa característica do MEJ tupiniquim) ou que paga mais, é aquele que gera mais aprendizado. Às vezes pessoas de outras EJ´s me procuram para saber como a C.R.I.A. “angaria” clientes, pois elas não têm ações nesse sentido, a procura baseia-se em indicação. Surpreendem-se quando digo que na C.R.I.A. a postura também é essa, passiva. E ninguém fica “atoa” por aqui, certo? Então para que mais cliente? Mas eu quero prospectar aquela demanda que dê briga na hora de dividir de tão cobiçada, sabe? Lanço uma propaganda no intervalo do MG TV e escolho o cliente que me convém? Será?

E tem mais: o tempo passa muito rápido no mundo dos empresários juniores, 2 anos é tempo pra caramba. Um planejamento de comunicação precisa conciliar essa realidade efêmera das EJ´s com o “tempo normal” do mundo que está ao seu redor.

Agora pensem bem, a necessidade de um planejamento de comunicação é comum a todas as EJ´s. Nós somos uma empresa júnior de comunicação, temos um núcleo de planejamento, um núcleo de marketing e todos os outros que completam aquilo que evocamos como comunicação integrada. Quero mais é que o nosso planejamento saia eficiente, eficaz, efetivo, lindo, exemplar! E nós vamos apresentá-lo no EMEJ, ESEJ, EPEJ, ENEJ, COMEJ! E antes que eu me esqueça, aí está o link: http://uaua.ufba.br/brasiljr/midiateca/arquivos/Planejamento_de_comunicacao_em_ejs.doc

Planejamento,como ele pode mudar a vida de sua empresa

Um ótimo texto que achei nos meus arquivos e estou compartilhado com vocês.

Ele explica bem as diversas faces do planejamento e como ele pode ajudar no dia-a-dia de sua empresa. Vale a pena dar uma lida e entender melhor como funciona esta prática tão valorizada nos dias de hoje. Planejar!

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Seu mapa, sua bússola


É inegável que o planejamento é que dá o "norte" para a empresa e estabelece os objetivos a serem alcançados, facilitando a concentração de todos os esforços em uma só direção. Entretanto, há inúmeras empresas que não dão ao planejamento a sua devida importância, simplesmente alegando que é inútil e não funciona. Essas empresas que praticam ações empreendedoras sem direção, sem conhecimento do mercado, sem controle dos custos estão fadadas ao fracasso. Culpam o governo, a inflação, os juros altos, e não são capazes de reconhecer a própria incompetência, sem saber o que fazer para alcançar o sucesso. Empresas como a Embraco, Marcopolo, Magazine Luiza, O Boticário e tantas outras são exemplos vivos de que planejar, mais do que uma necessidade é um fator que determina sua sobrevivência no mercado.

Por onde começar


No planejamento de uma empresa, é necessária a participação de diversas pessoas, envolvendo os diversos setores que a compõem. O consultor Fabio Violin compara a empresa a um barco, sendo que ele está na proa e você está na popa. "Aí começa a fazer água no seu lado do braço. Bom, isso não é comigo, não é minha obrigação, não é meu setor. Mas, se o barco afundar, não afunda apenas uma parte, afundamos todos". Portanto, planejar é de responsabilidade de todos.


Na hora de fazer o esboço do planejamento, é importante responder as seguintes

1) O quê? – Objetivo a ser alcançado.

2) Por quê? – Benefícios a serem obtidos com o objetivo.

3) Quando? – Data para o alcance do objetivo.

4) Quem? – Pessoas envolvidas e suas responsabilidades.

5) Quanto? – Estabelecimento dos custos.

6) Como? – Ações necessárias para que o objetivo seja alcançado.

7) Quais? – Serão as dificuldades/obstáculos/problemas que terão que ser enfrentados e vencidos para que a meta seja alcançada.


Números, dados e palpites...

Veja o que consultores profissionais sugerem que você considere na hora de fazer seu planejamento:

• Mais do que números, leve em conta uma análise profunda e isenta dos erros praticados até aquele momento em sua empresa. Eduardo Botelho,consultor.

• Primeiro, é necessário estudar a fundo os recursos disponíveis e a qualidade dos recursos humanos, materiais e financeiros da empresa. O mercado consumidor, concorrente massivo e segmentado e fornecedor devem ser conhecidos e analisados através de pesquisas científicas. Ricardo Pedrosa, consultor.

• O mais importante é conseguir o consentimento e o sentido de responsabilidade de todos. Marisa Duarte, administradora.


Mantendo a chama viva

Certo, você planejou, colocou as metas que sua empresa pretende atingir no mural, todo mundo gostou, sabe o que deve ser feito no ano; perfeito. Mas aí entram em cena os grandes vilões da história: Dona Rotina e Zé Incêndio. Lidando com um e com outro todos os dias, durante semanas, é fácil se esquecer daquele papel que vai amarelando no quadro de avisos. Assim, as metas são abandonadas e as intenções, esquecidas. Uma das maneiras de prevenir-se desse abandono é transmitir conhecimentos – ou seja, realizar treinamentos – até que todos atinjam uma convicção espontânea. Somente assim ocorre a automotivação necessária para praticar o que foi planejado. Também é importante acompanhar o desempenho do planejamento, estabelecendo metas e os responsáveis por elas, desenvolvendo assim uma forma de avaliação do progresso.


Erros a serem evitados

Especialistas alertam que os seguintes erros devem ser evitados para que o planejamento não saia da rota:

• Falta do "como": não adianta definir "o que" se quer até "quando" se não forem estabelecidos os possíveis caminhos para atingir tal meta.

• Falta de prioridades: na hora de planejar, deve-se eleger uma meta principal, que pode ou não estar acompanhada de alguns objetivos menores; estabelecer três ou quatro metas de igual importância torna o planejamento inútil, pois as pessoas perdem o foco.

• Pressa: o planejamento não funciona para quem precisa dos resultados para ontem.

• Não controlar os resultados das ações e as necessidades de melhoria, mudança, redução ou expansão de objetivos.

• Planejar baseado em um problema passageiro e não na real situação da empresa.

• Definir mal os problemas: por exemplo, não adianta planejar bem a abertura de uma nova filial da empresa em uma determinada cidade, se a decisão de abrir essa filial não foi vista como parte de um problema maior de como crescer ou expandir. Não adianta planejar bem uma meta secundária se a questão principal foi mal decidida.



Planejamento pessoal

Tão importante quanto o planejamento de uma empresa é o planejamento pessoal de cada profissional que nela trabalha. Você já pensou onde quer estar no final de 2007? O que você deve fazer para alcançar tal meta? Pense nisso! Com certeza, ao final do ano, você terá adquirido conhecimentos sólidos tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Então, não se acomode; faça cursos, leituras, práticas diferentes.

Tudo que teve um início deve ter um fim

Chega-se então na hora da verdade, de apurar todos os números, ver o que foi conseguido e o que pode ser melhorado para os próximos planejamentos. Nesta fase final, deve-se tomar cuidado na divulgação dos resultados. O pessoal trabalhou duro para tentar cumprir todas as metas e realizar os objetivos. Assim, os resultados devem ser divulgados com, no mínimo, o mesmo entusiasmo com que se anunciaram os objetivos do planejamento. Faça gráficos, coloque os números em perspectiva, enfim, uma apresentação das metas atingidas, das metas não atingidas, dos pontos onde a empresa falhou. E lembre-se: um planejamento que dá bons resultados é o melhor motivo para se planejar novamente. O que você deseja para o futuro? Tire alguns dias para pensar na resposta, junte o pessoal da sua empresa, bote no papel, planeje. Depois é só arregaçar as mangas e fazer acontecer!

 
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