Propamento ou Entreteriganda?

Aqui mesmo, há três semanas, iniciei postei, em série, uma entrevista do grande publicitário Washington Olivetto à Jovem Pan Online. O publicitário fez um en passant nas fases históricas da , propaganda e me chamou muita atenção como Olivetto definiu o papel da publicidade atualmente. Segundo ele, a propaganda tem que - além de vender, informar, exaltar - entreter.

Colocação brilhante e mais que perceptível. Até porque, com a facilidade de zapear canais, ou vasculhar outros meios durante os comerciais televisivos - e até mesmo com a promessa de se ter a opção de não vê-los - as propaganda têm que ter algo que prenda, entretenha, que não deixe o telespectador com vontade de zapear canais durante os comerciais.

Pode ser pelo humor


pela emoção


até pelo drama


O entreterimento não se restringe, porém, as campanhas de televisão. Ações alternativas, virais, que muitas vezes dependem do próprio público, têm que ser atrativos às pessoas. Não só àquelas que espontaneamente deram vida à publicidade, mas àquelas que tornam essas ações sucessos mundiais. Aí um exemplo que entretem, diverte, emociona - de arrepiar - todos os que participaram e os que viram. ABS!!!

Novelas e Religião

É comum que as novelas criem um universo próprio para que a trama se desenvolva conforme suas normas. Isso inclui, como podemos ver se pensarmos nas últimas novelas exibidas pela Rede Globo, a religião. Em cada trama, uma divindade nova pode ser cultuada e aquela que é escolhida para reger o Universo naquele momento não faz feio.


É assim na novela exibida atualmente no horário das 18h. Com o título de Paraíso, a trama gira em torno de uma menina que teoricamente fazia milagres na infância, recebendo a alcunha de Santinha. Na novela, católica, Santa Rita de Cássia é diversas vezes invocada e nunca deixa de operar seus milagres, que incluem a cura de uma coluna fraturada.


Logo mais a noite, no horário das 21h, quando vai ao ar Caminho das Índias, a religião hinduísta é que vigora e os mapas astrais são sempre corretos e condizentes com a realidade. E por meio desses mapas fraudes são descobertas, estratégias na vida dos personagens são traçadas...


Esses são apenas alguns exemplos. Cartomantes, se a novela é de ciganos, Alá, se de muçulmanos e por aí vai. A rede Globo é uma emissora laica. Pelo menos não está ligada a nenhuma instituição religiosa e nem é dirigida ou de propriedade de alguém que seja ligada a alguma dessas instituições. Mesmo assim, a missa do Padre Marcelo Rossi está na grade de programação a um bom tempo.


Já na Rede Record, a número dois na televisão brasileira, a coisa não é assim tão laica. A emissora, para começo de conversa, pertence a um bispo evangélico e, entre uma programação que incluei mutantes e vampiros, vários cultos e momentos religiosos também tem seu espaço.


E em tempos de crise entre essas emissoras, vale lembrar que a Rede Globo, sempre tão experimental em relação à religião de suas telenovelas, nunca criou um universo onde milagres foram operados por um evangélico. Aliás, talvez a melhor referência de um evangélico em uma novela da emissora seja a personagem da atriz Juliana Paes, na novela América, de 2005. Na trama, atriz vivia uma beata enquadrada no estereótipo de algumas vertentes evangélicas. Na época, as semelhanças de vestuário e discurso da personagem criaram polêmica e despertaram a indignação dos praticantes dessas vertentes religiosas uma vez que Creuza, a personagem, apresentava um comportamento promíscuo e mentiroso apesar de apresentar-se como uma moça religiosa e pudica. Na época, a emissora se defendeu afirmando que a personagem nunca havia citado nome de alguma religião ou aparecido em algum templo específico.


Se trata-se de uma coincidência ou se é mesmo uma forma subliminar de tocar uma ferida da rival, não podemos afirmar. Mas é interessante perceber como o universo da ficção abre um espaço quase neutro onde opiniões (às vezes de forma muito explícita) podem aparecer e revelar muito da filosofia de uma emissora.

Reflexões sobre o mercado da música pop brasileira - o caso das parcerias

A colaboração de rappers americanos com cantoras brasileiras parece ser a nova moda do pop nacional. A cantora Wanessa Camargo se aliou ao rapper Ja Rule para lançar o single “Fly”, seguida por Negra Li e Akon, com a música “Beautiful”. A mistura de ritmos e idiomas começou a aparecer com destaque no universo pop atual em 2004, quando a música "C.B. (Sangue Bom)", de Marcelo D2 teve participação especial do cantor Will.i.am. Em 2006, o grupo Black Eye Peas, o qual participa Will.i.am, se juntou a Sérgio Mendes para gravar a música “Mas que nada”. A composição foi um sucesso, conseguindo o feito de ser a música tema da Copa do Mundo da Alemanha, realizada no mesmo ano. Já em 2007, a cantora Vanessa da Mata se uniu a Ben Harper para lançar “Boa Sorte/Good Luck”, que chegou ao posto de quinta música mais executada nas rádios brasileiras no ano de seu lançamento. Apesar do impacto gerado por essas experiências, o mercado musical somente percebeu esse potencial agora, pois parecem ver algo além da afinidade entre cantores. No caso de Akon, a gravadora pela qual possui contrato, a Universal, deseja que ele se torne mais popular em relação ao público latino, o que justificou a parceria com Negra Li. Esse caso revela o crescente interesse das grandes gravadoras e, consequentemente, dos músicos estrangeiros no mercado brasileiro, e para que possam conquistar o público, perceberam que fazer referências à cultura local, ou pelo menos aos cantores daqui, é um grande passo para conquistar o mercado nacional. Por isso, acredito que essas colaborações serão muito mais freqüentes, pois é uma tendência movida por interesses muito mais comerciais do que musicais, o que significa que existe uma estratégia traçada pelas gravadoras e que elas irão fazer de tudo para tornar essa tendência uma realidade.


Para relembrar (ou conhecer):




Wanessa Camargo com Ja Rule - Fly: http://www.youtube.com/watch?v=Et3jojKoN10

Akon com Negra Li - Beatiful: http://www.youtube.com/watch?v=fFJO65gtFW4&feature=fvsr


Não sabe brincar não desce da nave

Vocês devem ter acompanhado a novela que foi (esta sendo) a odisséia Xuxa Meneghel no twitter.
Estamos em pleno século XXI, o mundo muda numa velocidade impressionante, estamos constantemente tendo que nos atualizar e adaptar a realidades diferentes, e blá blá blá, todos nós estamos cansados de escutar essa conversa toda.
Mas mesmo assim, com as mudanças evidentes, gritando na nossa cara, ainda tem gente que não se dá conta do quão profundas são essas mudanças. Muita gente tenta simplesmente se adaptar a nova realidade, usando como referência as realidades anteriores, como se pra encaixar um retângulo numa bola bastasse amassar as pontinhas que entra perfeitamente. Obviamente não é assim e a Xuxa se deu conta disso (ou não) da pior maneira possível, caindo nas garras da rede social do twitter.
É, pessoal, o twitter não perdoa! Se você tem certa audiência, não pode dar um deslize que cai nos trending topics (famosa boca do povo).
A Xuxa ta ai na TV desde 1983, cerca de 26 anos atrás. Tempo em que a internet, do jeito que é hoje, era impensável. Tempo em que a TV imperava, botando na tela o conteúdo que acreditava que as "massas" queriam ver. Tempo em que a comunicação se baseava em emissor, receptor, mensagem e ruido ponto e o máximo de interação que se alcançava era as criancinhas gritando "xuuuuuxaaaa eu te amooooo" ao fundo ou mandando cartinhas carinhosas sempre cuidadosamente selecionadas pela produção.
Muita coisa mudou desde esse tempo e ano passado, 2008, século XXI, a Xuxa lançou um programa quase no mesmo molde do famoso Planeta Xuxa. Na minha opinião, mais organizado e menos barango.
Todo mundo no twitter, Luciano Hulk bombando, famosos pelo Brasil sendo seguidos por milhares de pessoas, Xuxa não ia ficar pra trás, ia? Na minha opinião ia, mas, enfim, fez um twitter pra ela.
Twitter, como todo mundo sabe, funciona como uma comunidade gigantesca. Hoje em dia notícias com maior poder de comoção caem no twitter antes mesmo de sairem em sites de notícia e se espalham com uma rapidez escandalosa. Um exemplo disso foi a morte do Michal Jackson, que teve uma repercussão tão grande que derrubou o twitter e o google, antes mesmo da imprensa ter alguma informação precisa para publicar.
Outra coisa legal do twitter, que todo mundo sabe, é que através dele vc acompanha as personalidades que antes pareciam inacessíveis de perto e ainda interage com elas diretamente, sem nenhum filtro ou "seleção de cartinhas pela produção", acarretando assim em uma reação imediata a qualquer deslize que aquela personalidade dê. É um feedback instantâneo.
Bom, como eu disse anteriormente, disso todo mundo sabe, mas parece que a Xuxa não.
Ela entrou no twitter, creio eu achando que ia ser recebida de braços abertos pelos baixinhos que a amaram a vida inteira, com muito carinho, compreensão, beijinhos pra mãe, pro pai e especialmente pra você e pra Sasha. Mas o que aconteceu na realidade é que um monte de gente começou a seguí-la mais por curiosidade do que realmente por interesse pela Xuxa mesmo. E ai vocês sabem, críticas começaram a surgir, a Xuxa começou a irritar, se mostrar completamente alheia a real funcionalidade do twitter, seu perfil começou a ser divulgado mais pelas críticas e gozações do que pelo carinho que a Xuxa tanto queria. Mais cedo ou mais tarde iria acontecer, era inevitável, Xuxa deslizou bonito.
Pra mim o pior não foi nem a Sasha escrever cena com S, afinal ela só tem 10 anos, mas a Xuxa defendê-la dizendo que ela foi alfabetizada em inglês. Aham, Cláudia, senta lá (sempre quis dizer isso pra Xuxa!)
Dai já dá pra imaginar o que isso virou no mundo do twitter. Até notícia falsa de processo e vídeo louco e absurdo de fã defendendo a linda e loira rainha dos baixinhos apareceu.
Na minha opinião o episódio terminou(?) bem, Xuxa se irritou com as críticas e saiu fora do twitter, abandonando a conta dela com a mensagem "@xuxameneghel fui vcs não merecem falar comigo nem com meu anjo". Já vai tarde, querida, fica na TV que lá é seu lugar. Mesmo tendo passado o tempo das cartinhas, a produção ainda pode selecionar os e-mails que vc recebe.

Identidade

"Relações acabam muitas vezes quando a “identidade” do outro nos parece um lugar estagnado, impermeável, sem chances de se reinventar. Um lugar já visto, que não nos comove nem move". Fantástica essa frase, não? Achei tão boa que não resisti e a trouxe do blog da Agência de Comunicação Lápis Raro para o nosso CRIA plano.
A identidade é fundamental, não apenas para as pessoas e suas relações, como também para as marcas e as relações que estabelecemos com elas. Uma marca pode mudar ao longo do tempo? Sim. Não apenas pode como deve, afinal de contas, nós mudamos. Mas alguns valores e princípios precisam ser solidificados. Dialogando com o texto da colega Maria Belén, o marketing pessoal é indispensável para a construção da imagem, tanto das pessoas, quanto das marcas. Porém, os valores devem sempre ser colocados em primeiro lugar. Devemos buscar alcançar os objetivos determinados, mas não a qualquer custo, pois isso sem dúvida refletirá na imagem.
Não deixe de conferir o texto Reconhecer X surpreender, postado por Carla Madeira. É muito interessante!

Faça seu marketing pessoal!!!!!

Esta semana falarei um pouco dos elementos fundamentais que mencione a semana passada sobre como fazer seu próprio marketing pessoal.

II

Você já contou quantas vezes foi simpático com as outras pessoas? Ou já ficou pensando se alguém lembra de você todo dia?

Pois é! O posicionamento pessoal se pode definir como a lembrança que tem um ser humano de outro. O comportamento, a forma de agir, a simpatia, a educação e sinceridade são fundamentais para criar uma imagem positiva ou negativa de uma pessoa, mesmo que o tempo de interação tenha sido curto.

Por outro lado a comunicação interpessoal também se destaca na formação do seu marketing. O jeito de você falar, de escrever, de usar uma linguagem correta; isto quer dizer a forma de se comunicar em geral pode marcar você como líder no seu campo ou não.

Aqui deixo para vocês outro vídeo de marketing pessoal que falará um pouco mais de que fazer para vender de maneira correta suas qualidades.



CRIA UFMG Jr: 10 anos

Se na semana passada eu fiz menção ao aniversário do campo de Planejamento, hoje não poderia deixar em branco o aniversário da empresa a qual esse blog pertence: neste dia, 25 de agosto, a CRIA UFMG Comunicação Jr. completou dez anos.

Empresa júnior do ramo de comunicação, a CRIA executa vários trabalhos, como a criação publicitária, o planejamento de comunicação, campanha e eventos, a redação jornalística, e outros serviços. Nesse período em que o aniversário da empresa se aproximava, pude perceber que o caminho percorrido pela empresa para ser o que é hoje é incomensurável. Inúmeras pessoas das quais nunca ouvi falar passaram pela CRIA, todas dando a sua contribuição. Por ser uma empresa júnior, a participação de cada membro não costuma ultrapassar um ano e meio. Por isso, em dez anos a CRIA obteve um crescimento paulatino.

Para quem trabalha na CRIA hoje, pode-se perceber a importância do trabalho não só no ramo da comunicação, que é de ótima qualidade, mas também o administrativo, que envolve as finanças, os Recursos Humanos, o Qualidade, o Movimento Empresa Júnior, e o Marketing. Hoje, a CRIA possui uma estrutura madura, desenvolvida, resultado desses 10 anos. E para os próximos anos, ainda há muito o que fazer. Parabéns, CRIA.

O fim da mesmice



Até bem pouco tempo atrás as propagandas de cerveja, em sua absoluta maioria, se resumia a mulher e futebol. Abordados de forma machista, esses temas tornavam os comerciais voltados quase inteiramente ao público masculino. Parecia até que mulher não bebia cerveja!-Deus sabe como bebem;-)


Tais propagandas, como podemos ver, eram ofensivas e chegavam ser desrespeitosas às mulheres.




Todavia, de um tempo pra cá, paulatinamente, a - até então - imbatível receita das cervejarias tem mudado. Talvez por constatarem a importância do público feminino, talvez por repensarem as estratégias de venda, enfim.



Este comercial, por exemplo, um dos primeiros da "nova era" dos comerciais de cerveja, me faz acreditar piamente que a principal causa das mudanças nas propagandas da bebida mais popular do país foi a procura pelo público feminino.Entretanto, a guerra de sexos, rapidamente, deu lugar a propagandas mais unissex, consolidando a mudança na fórmula mágica das cervejarias.





O fim do lugar comum das antigas propagandas de cerveja, permitiu à propganda brasileira comerciais brilhantes, encabeçados, deve-se ressaltar pela Skol, com campanhas brilhantes como a atual "Redondo é rir da vida".

Prova-se, pois, que não são só belas mulheres e futebol que vendem cerveja... Agora, se deliciem e fiquem com água na boca com mais um (na minha modesta opinião o melhor) comercial dessa nova e benéfica geração!!! Até a próxima




Zina, o fenômeno!

O humor já não é o mesmo de outros tempos. E uma das provas desse fato se encontra na TV. Os programas consagrados de humor, como Casseta & Planeta, estão perdendo espaço para programas de formato mais “moderno”, como CQC e Pânico na TV. Apesar de propostas diferentes, eles sintetizam bem essa nova maneira de se fazer rir, presente também em outros ramos da comédia, como filmes, desenhos, etc. Uma das coisas que mais me impressiona no programa Pânico na TV é a capacidade de criar “manias” nacionais. Mesmo que não seja um espectador árduo, muitos se lembram das “sandálias da humildade” ou da “dança do siri”. Recentemente eles criaram o bordão “Ronaldo!”, utilizando de inserções repetitivas na programação de um vídeo em que um torcedor do Corinthians diz o nome do jogador. Diante do sucesso dessa brincadeira, o Pânico procurou o torcedor, mais conhecido como Zina, para mais entrevistas, e perceberam que a aparição dele tinha impacto na audiência, não por acaso, pois Zina é a representação viva do estereótipo corintiano. A partir do impacto gerado por uma coisa relativamente banal, convido os leitores a uma reflexão mais cuidadosa sobre o fato, que revela a genialidade dos produtores do programa, que conseguiram feitos grandiosos para uma emissora que dificilmente lidera a audiência, a RedeTV!.


Para quem ainda não viu...


Trechos de Zina no Pânico na TV


Entrevistas e depoimentos que valem a pena escutar

Eu acredito que para ser um bom profissional em qualquer área é preciso, antes de mais nada, observar o que os melhores tem a dizer.
Tem muitos planners geniais pelo mundo que estão dando seus depoimentos. Nós como estudantes, temos que escutá-los.
Nesse post, então, postarei links para algumas entrevistas e depoimentos concedidos por planners (e outros profissionais interessantes) pelo mundo. Vou tentar fugir do CHMKT, mas a maioria vai acabar sendo de lá mesmo, afinal é um dos melhores blogs em planejamento da atualidade.

Bate-papo com o planejador Ken Fujioka e com o criativo Jean Boëchat da JWT (no Brainstorm 9)

Trecho da entrevista da Meio & Mensagem com o planner Faris Yakob

Entrevista com Arthur César, Planner fora do eixo rio-são paulo

Depoimento de Patrick Estrabom, engenheiro, pós-graduando em marketing, co-criador do site Que Tal Isso?

Entrevista com Dave Burg, pelo CHMKT

Fernando Campos, sócio, diretor de criação, redator, etc, da agência Santa Clara


Novamente para o CHMKT, Juan Isaza, planner colombiano

Será que o que é belo pra você é para mim também?

Conhecer o público alvo. Isso é essencial para o sucesso de qualquer forma de comunicação. contextos histórico, social, cultural e econômico influenciam a forma como as pessoas irão apreender as mensagens veiculadas na mídia ou em outras formas de comunicação.
É o que demonstra uma pesquisa realizada por um grande shopping voltado para pessoas das classes C e D. A partir das conclusões do estudo, percebeu-se que o tipo de beleza que aparecia nas campanhas publicitárias não correspondia ao que o público considerava como sendo o mais belo, não se identificavam com aquilo.
O risco de cometer esse tipo de erro é muito grande, pois muitas vezes os criadores constroem a comunicação a partir das suas próprias referências e não das do público. Mas com um planejamento de campanha isso certamente não aconteceria, pois ainda no diagnóstico poderiam ter percebido o que é considerado como belo para esse público específico e construiriam a comunicação com base nisso.
Enquanto a comunicação for vista como obra de arte e não como ferramenta para alcançar resultados, isso continuará acontecendo. A arte é importante sim, mas se não trouxer resultados para o cliente não vale nada.
Planejar ainda é a melhor forma de prever e evitar erros.

Mas detalhes sobre a pesquisa no blog do Carlos Henrique, da TOM Comunicação.

Faça seu marketing pessoal !!

Parte I

“Marketing Pessoal pode ser definido como uma estratégia individual para atrair e desenvolver contatos e relacionamentos interessantes do ponto de vista pessoal e profissional, bem como para dar visibilidade a características, habilidades e competências relevantes na perspectiva da aceitação e do reconhecimento por parte de outros.”

Na sociedade existem diversos níveis de competitividade que se referem ao conhecimento, apresentação e forma de se comunicar no sistema profissional atual que podem determinar o fracasso ou sucesso nas diferentes áreas.

Todo ser humano tem suas habilidades especificas, por isso é fundamental que estas sejam reconhecidas dentro da sociedade para que cada indivíduo possa se posicionar com sucesso no campo profissional.

Os elementos que um indivíduo tem que levar em conta para fazer um bom marketing pessoal são:

Posicionamento emocional
A comunicação interpessoal
Rede de relacionamentos
Posicionamento de imagem
Ações de apoio, ajuda e incentivo pra os demais.

Existem diferentes formas de atingir seus propósitos pessoais e profissionais só basta ter uma boa estratégia na hora de se comunicar e interagir com os outros, por isso não perca as diferentes dicas que darei nas próximas postagens!

Planejamento Quarentão

Aproveitando mais uma vez as vantagens do Twitter para se descobrir coisas interessantes, dessa vez a sugestão veio do @chmkt, Twitter do publicitário Carlos Henrique Vilela, atual planner da Tom Comunicação.


Apesar de ter sido comemorado a um ano atrás, o aniversário de 40 anos do Planejamento contou com um evento onde profissionais renomados estavam presentes, entre eles Jon Steel, autor de um dos livros mais famosos da área, A Arte do Planejamento. O Planning Begins at 40 foi organizado pela JWT, empresa pioneira do Planejamento, e as palestras, registradas, estão disponíveis no site do evento. Estão todos em inglês, mas transcritos.


Mas para aqueles que não quiserem se aventurar nos mais de 60 minutos de vídeo, vale a pena ao menos ler aqui um ótimo e rápido resumo da origem do Planejamento, também vindo do chmkt.com.br.


Estranho constatar que o Planejamento tem apenas 40 anos, não? Pelo menos isso significa um imenso campo a ser explorado pelas próximas gerações, que serão cada vez mais exigidas nesse sentido.

Washington Olivetto - 2

Olá! Com o reinício do semestre letivo e com o novo horário de aulas, os posts que costumavam a serem feitos pelas manhãs, provavelmente teram novo horário, mas sempre as Segundas. Jamais deixaria vocês na mão sem o resto da entrevista de Washington Olivetto, um dos maiores publicitários do Mundo.

Para quem não viu semana passada, vou contextualizar. Procurando vídeos para ilustrar um texto encontrei no You Tube, em quatro partes, esta entrevista de 30 minutos do Washington à Jovem Pan online. Como eu sei que dificilmente alguém teria tempo de assisti-la toda de uma só vez, decidi publicá-la em duas vezes.

Washington fala do mercado publicitário, processos criativos, algumas de suas propagandas, enfim... Se você perdeu a primeira parte, procure na postagem da semana passada. Para os que já viram, aqui está a continuação dessa excelente entrevista! Abraços

Games!

É um tipo de publicidade que cresce muito ultimamente, ainda mais com a indústria de games crescendo muito, sendo a segunda do ramo de entretenimento em volume de dinheiro movimentado, atrás apenas do cinema. Anunciar em Games tem aparecido como uma alternativa cada vez mais arrojada e inovadora, além de muito eficiente.

Alguns jogos possuem contratos exclusivos com empresas para que estas mantenham seus anúncios nos games, como é o caso do GTA, Need For Speed, GRID. Em alguns casos isso é levado ao extremo como o exemplo do Second Life, utilizado por muitas empresas para o lançamento de produtos. Isso sem falar na rede social do Playstation 3 no qual a própria Sony lança trailers de filmes na rede

Outro ponto interessante desse tipo de publicidade é o alcance que ela tem em seu público uma vez que corresponde a uma faixa de idade muito disputada pelo mercado. E para tornar esse tipo de anúncio ainda mais atraente, pipocam na mídia, vez ou outra, reportagens que falam em mensagens subliminares que a velocidade e a forma como a exposição da mensagem se dá acarretam.

Certo é que, em tempos de super oferta e super exposição, cada espacinho está sendo disputado centímetro a centímetro pelos anunciantes e os games, claro, não poderiam ter ficado de fora.


** Este post contou com a super colaboração do Pedro Célio, que socorreu uma maiga sem ideias numa noite de domingo. Muito Agradecida! =D

A batalha sem vencedor

Iniciada após denúncias ao dono da Rede Record, a guerra entre as duas maiores emissoras do páis parece que terá sérias consequencias. Matérias veiculadas com a clara intenção de prejudicar a imagem da empresa rival estão gerando repercussões que saíram do controle das duas entidades, como exemplifica o acontecimento desse sábado, em que o site da Record foi atacado por hackers. A briga está arranhando a imagem das duas emissoras, e para analisar essa crise, presisarei de fazer algumas suposições. Primeiro, é de se esperar que tanto Record quanto a Globo tenham traçado um planejamento de comunicação para pelo menos uns 3 anos. Sendo as denúncias contra o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, algo relativamente inesperado, conclui-se que a série de ataques e contra-ataques foram feitos no puro oportunismo, o que demonstra que essa ação não devia estar prevista nos planos. Ao agirem de maneira impulsiva, as empresas colocaram suas imagens em risco. Cabe agora aguardar os próximos fatos para ver qual será a direção que cada uma irá escolher, e espero que esse caso já esteja sendo tratado como uma grave crise de imagem, pois os fatos começam a elucidar os potencias dessa guerra.




Algumas reportagens para pesquisar sobre o assunto:
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3919801-EI306,00.html

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/08/15/ult5772u4966.jhtm

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3923482-EI306,00-Globo+destaca+Universal+pelo+dia+Record+promete+revidar.html


E quando o problema é falta de tempo?

Um dos maiores males do século XXI é a falta de tempo. Mil coisas acontecem ao mesmo tempo, as pessoas trabalham cada vez mais, as coisas mudam em uma velocidade tão alta que as vezes é necessário tomar medidas drásticas sem ter tempo o suficiente de analisar suas consequências. E qual o grande problema disso? Falando em termos de comunicação, uma das áreas, na minha opinião, que mais sofrem com esse enforcamento do tempo, as consequencias geralmente são falta de planejamento, veiculação de peças defeituosas, campanhas com conceitos clichês, informações que vão ao ar sem ser devidamente apuradas, entre outros.
Saindo do campo profissional pro campo pessoal as coisas não mudam. As pessoas se sentem na obrigação de estar sempre atualizadas, com o risco de perder informações e compromissos importantíssimos se ficar um dia sem ler o e-mail.
Além disso estar constantemente ampliando o repertório se torna cada vez mais importante, então o tempo livre que poderia ser utilizado para descanço acaba sendo utilizado para desenvolver esse repertório com coisas muitas vezes ruins, mas quanto mais melhor, claro.
O que não facilita as coisas também é a obrigação de estar sempre perto dos amigos, dos familiares, das pessoas queridas, como se ficar um mês sem falar com tal pessoa fosse abalar seriamente o relacionamento que temos com ela.
Enfim, são tantas coisas que fica impossível fazer tudo que queremos sem substituirmos nosso corpo por uma máquina (o que, eu diria, muitos de nós fazem com os computadores).
O que falta então, para conseguirmos acompanhar esse tempo sem tempo de hoje, sem esquecermos nada que é importante e ainda conseguir dormir tranquilamente sem aquele peso na consciência de quem poderia estar fazendo algo mais útil?
Simplificando, é bem simples, Planejamento!
Que deve começar, aceitemos, por definir prioridades;
Não dá pra ser o melhor amigo de todos os nossos amigos, nem dá pra ler todos os livros da estante, ou visitar todas as exposições, ou aceitar todas as propostas de negócios, defina um foco.
O segundo passo é aceitar que, por mais que as prioridades sejam muitas, a maior de todas é a sua integridade física, o que implica em dormir bem, comer direito, descançar, tirar férias, fazer atividades físicas, ir ao médico, não tomar remédios atoa, ficar atento a sua condição física e psicológica, pois se o corpo sai do eixo, tudo sai do eixo, então cuide de si.
O terceiro passo é definir horários, afinal, não dá pra almoçar na casa da vó e se reunir via skype com os colegas de trabalho, se não vc não faz nenhum dos dois direito. respeite o tempo de cada coisa.
O quarto e último passo então seria disciplina, o mais difícil de todos os passos, o grande problema de tantos planejamentos não darem certo, tirar a coisa do papel e realmente executar e mais do que executar, controlar.
Com esses quatro passos de um planejamento pessoal, eu consigo sobreviver nesses tempos de correria louca. Confesso que as vezes distraio um pouco disso tudo, mas sempre dá pra correr atrás do prejuizo e recuperar aquilo que foi perdido.
Como já foi dito outras vezes nesse blog, planejamento é tudo!

Tático ou Operacional?

Aqueles que já aprofundaram seus estudos sobre Planejamento Organizacional, seja ele na área da Comunicação, da Administração, ou em qualquer outra área onde é utilizado, já sabem que existem níveis diferentes de Planejamento. Na classificação mais adotada, o Planejamento se divide em níveis Político, Estratégico, Tático e Operacional. Mesmo no meio das pessoas que lidam constantemente com Planejamento, ainda existe uma certa dúvida para diferenciar o nível tático do operacional. Tendo em vista essa dúvida, resolvi tentar sintetizar o que diz respeito a cada nível, para facilitar a compreensão. Afinal, esse blog tava precisando falar um pouquinho de teoria para honrar o perfil dos planejadores...

É importante perceber que os níveis se relacionam e que funcionam numa espécie de escala, onde o nível Político engloba o Estratégico, que por sua vez engloba o Tático, e que por último engloba o Operacional, ou seja, algo definido no nível tático, por exemplo, leva em consideração as definições políticas da organização, assim como as suas estratégias definidas anteriormente.

O Planejamento Tático tem o objetivo de otimizar determinada área de resultados e não a empresa, ou organização como um todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos nos níveis anteriores. É desenvolvido a níveis organizacionais inferiores, tendo como principal finalidade a utilização eficiente para a consecução de objetivos previamente fixados segundo uma estratégia predeterminada bem como as políticas orientavas para o processo decisório da empresa. É nesse nível que são definidas as ações a serem realizadas para se atingir os objetivos. Essas ações geralmente visam atingir determinado público e não a organização como um todo, por isso está inserida nesse nível tático. Ao traçar tais ações, esse nível deve considerar as seguintes questões: o que fazer? dá pra fazer? vale a pena fazer? quem faz? como fazer bem? quando fazer? funciona? Essas questões são características desse nível de planejamento, porém o nível tático consegue aprofundar um pouco mais.

O Planejamento Operacional pode ser considerado como a formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas. Portanto, nesta situação, tem-se basicamente, os planos de ação ou planos operacionais. Os planejamentos operacionais correspondem a um conjunto de partes homogêneas do Planejamento Tático. Eles vão entrar mais a fundo em cada ação, especificando o que deve ser feito para que cada etapa da ação se cumpra. Ou seja, cuida da logística do Planejamento.

Cada um dos planejamentos operacionais deve conter com detalhes:
- os recursos necessários para o seu desenvolvimento e implantação;
- os procedimentos básicos a serem adotados;
- os produtos ou resultados finais esperados;
- os prazos estabelecidos (cronograma)
- os responsáveis pela sua execução e implantação.


Enfim, tudo aquilo que é definido no nível tático é absorvido pelo nível operacional, de modo que tudo o que é definido em um nível tem sua base nas decisões do nível anterior. As pessoas acabam confundindo esses dois níveis especificamente, pois pensam que ambos estão relacionados às ações. Mas enquanto o nível tático definem quais ações serão feitas e quais os objetivos, o nível operacional define como fazê-las, considerando tudo o que é necessário para colocá-las em prática.





 
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