Dezembro é mês de...

Por: Robertha Moreira

O mês de dezembro entra e logo pensamos em Natal, ano novo, ir ou não pra praia. As ruas tomadas por bonecos de neve, papais noéis, renas e afins em meio a inúmeros anúncios de promoções de natal, o presente que a sua mãe merece, ou tudo que o seu pai sempre quis. A informação é tanta, as lojas tão cheias e tudo tão exposto que as vezes fica difícil prestar atenção nos pequenos detalhes.

Esses pequenos detalhes (ou nem tão pequenos assim) que num mês como dezembro estão espalhados por toda parte. Jornais, revistas, TV e internet. Todos unidos com o objetivo de nos apresentar as mais variadas opções de presentes, lembrancinhas e surpresas para nossos queridos. Mas esses detalhes, nesse nosso ultimo mês tem um dia só deles: dia 4 de dezembro, DIA DA PROPAGANDA.

Propagandas que hoje se misturam às paisagens das cidades e nos cercam por todas as partes, que quando bem feitas marcam um momento de nossas vidas. Afinal quem nunca sonhou que tinha um cachorro-peixe? Ou refrescar o pensamento enquanto assiste a uma tartaruga fazendo embaixadinhas? Ou então, no metro voltando pra casa cativar a todos cantarolando aquela canção pra aproximar a pessoas? Pois é.

           


Algumas nos marcam pela polêmica, como natal passado a Riachuelo e sua alusão ao sistema escravocrata onde mãos negras serviam aos caprichos de uma senhora branca, ou mais recentemente a Victoria’s Secret e sua exaltação do “corpo perfeito” (the perfect “body”).
                 

Nem sempre são sucesso no que querem nos passar. Exemplo: não se pergunta “quer pagar quanto?” por uma geladeira frost free duas portas com gaveta de vegetais externa, porque sempre queremos pagar menos pelo melhor.           


 Além de frases de efeitos, tiradas engraçadas, ou ‘erros’ de proposta que fazem com que elas, as propagandas, fiquem sempre em nossa mente, vamos admitir, nos divertimos com cada novo ícone que aparece. O nosso querido “cara” da Bom Bril, o ruivinho da vivo que é amigo da Grazi (Massafera), o menino que grita muito das Casas Bahia ou os lindos rostinhos fofos de crianças nos dizendo “OOOOOOi”.

           
E olhando pra grande mídia atual, temos as incríveis propagandas veiculadas pra internet. Afinal, quem não se emocionou ao ver a vivo e o seu clipe/curta de Eduardo e Mônica? Seja o exorcismo da KissFM, ou as descobertas do mundo de um golfinho pela MasterCard, esse novo formato, mais livre, que faz propagandas formarem histórias e se tornarem mais próximas de filmes.



Aceite, você mesmo mudando de canal, trocando a rádio, fechando os anúncios do Facebook ou até mesmo instalado o AddBlock, acaba se deparando com uma propaganda que mais do que vender, vai ficar na sua memoria, e porque não, vai fazer você se divertir com uma ideia. E então, quais são as propagandas que marcaram pra você?

Gamifique sua vida e nunca mais perca um prazo


Por Victor Acácio

O semestre está acabando e todos nós estamos atolados em provas finais, trabalhos, prazos pra entregar atividades, e fica cada vez mais difícil organizar nossa agenda. Essa dificuldade de controle fica clara quando paramos para analisar todas as ferramentas que existem para nos ajudar nessa tarefa.

A organização pessoal, que antes era unanimemente regrada pela agenda física, com uma página para cada dia, e os horários demarcados em linhas foi substituída alguns anos atrás pelos smartphones. Mas por mais que digam que essa nova mídia irá extinguir a agenda física, não há diferenças gritantes. Uma agenda virtual aos mesmos moldes da física só melhora no fator portabilidade. A utilização ainda é bastante similar.


Com isso em mente, um novo projeto foi desenvolvido que aplica o conceito de gamificação à organização pessoal. Isso quer dizer que controlar seus horários e prazos passa a ser um jogo, com punições e recompensas lúdicas, o que serve de um estímulo extra para concluir suas obrigações.

O HabitRPG é transforma sua vida em um jogo de role-playing. Seja para desenvolver um hábito novo – como estudar diariamente, por exemplo – ou para controlar afazeres diários, ele é uma ferramenta poderosa. Funciona da seguinte maneira: você adiciona uma nova tarefa e a classifica como hábito a ser desenvolvido, tarefas diárias ou afazeres do dia. Na configuração do elemento, você pode selecionar se ela é uma tarefa positiva (como usar as escadas ao invés do elevador) ou negativa (comer fast-food) e o nível de dificuldade. Com base nisso, ao longo do dia, você marca se concluiu ela ou não, e aí ganha pontos de experiência para passar para o próximo level ou perde vida.

Além disso, há um sistema de recompensas. Para cada tarefa positiva realizada, o jogo te concede alguns pontos de experiências e uma quantia em dinheiro virtual. O dinheiro virtual pode ser usado tanto para comprar equipamentos para o seu personagem (que podem ajudar a subir de level mais rápido) ou para que você possa se recompensar pelo esforço, assistindo um filme, por exemplo. Há também um sistema de grupos em que é possível que vários amigos façam parte do mesmo grupo tanto para competir quem consegue concluir mais tarefas satisfatoriamente ou para se ajudar em projetos em conjunto.


O projeto foi financiado pelo Kickstarter, um grande site de financiamento coletivo. Hoje, além dos anúncios (que podem ser removidos mediante o pagamento de uma taxa), o sistema sobrevive de doações. Isso mostra que desde a sua criação, o investimento voluntário dos usuários foi crucial. E, como na maioria dos projetos de crowdfunding, se espalham pelo boca-a-boca, e criam uma base fiel de fãs que estão dispostos a contribuir financeiramente para que continuem a utilizar a ferramenta, ainda que esse pagamento não seja necessário.

Projetos como esse estão se tornando cada vez mais comuns, estabelecendo cada vez mais que altos investimentos em propaganda muitas vezes não são tão necessários quando se tem um produto amado por um público. Após um branding bem feito, e, se o produto cumprir o que promete, ele acaba se espalhando organicamente através dos usuários que gostam tanto daquilo que querem compartilhar com todos amigos aquele serviço incrível.

O HabitRPG é uma maneira nova de controlar a sua vida, adquirir novos hábitos e organizar seu dia-a-dia. Transformar sua vida em um jogo é uma promessa que definitivamente contribui para que a disciplina seja estimulada. É a forma mais divertida de moldar seu comportamento, seja se livrando de hábitos indesejáveis ou adquirindo práticas saudáveis. Agora, sim, as agendas convencionais estão com os dias contados.

Memórias e gratificação


Por: Ludmila Soares

Chega o fim do ano e com ele o sentimento de nostalgia e a saudade de amigos e familiares que estejam distantes ou até mesmo perto, mas que a correria do dia-a-dia não permite a proximidade e conforto reais. O Facebook aproveita esse momento para lançar o Say thanks, uma espécie de cartão de fim de ano, utilizando a chegada do Thanksgiving (especialmente nos EUA) e as comemorações de Natal e Ano Novo, fazendo com que a tecnologia demonstre seu poder de aproximação.


Os vídeos tem duração de um minuto e são personalizados com imagens e publicações em comum com quem projeta e a quem é destinado o vídeo, como uma junção dos melhores momentos da amizade. Existe também a possibilidade de selecionar o tipo de relação, de amigos de longa data a familiares. A ferramenta está conseguindo se estabelecer como um viral, principalmente por conseguir expressar aos amigos aquilo que não dizemos pessoalmente e aproximar aqueles que não estabelecemos contato há algum tempo. É o espírito de Natal de amor, compaixão e harmonia, transferido ao ambiente virtual, por meio da reiteração dos laços construídos ao longo da vida.


O vídeo da vez lembra a ferramenta também lançada pelo Facebook em fevereiro deste ano, na época da comemoração dos 10 anos da rede social. No Look back os usuários compartilhavam um vídeo de um minuto com a retrospectiva dos seus primeiros e os principais momentos divididos por eles. Ao final, o usuário obtém a identificação por meio da assinatura do fundador da empresa, o que causa a sensação de pertencimento e de importância em meio aos milhões de usuários da rede.


Além da possibilidade de interação, a estratégia cumpre com o objetivo de reafirmar a marca para os usuários, que se lembram da rede social não apenas como um “lugar” para compartilhar o que pensam, mas também como uma empresa que se importa com os relacionamentos que são desenvolvidos ali, já que a interação entre os usuários é uma de suas bases. É como a promoção do Facebook feita por seus próprios consumidores.

E que tal criar o seu agora, pra aquele amigo que você não vê há muito tempo ou mesmo aquele que faz parte de suas alegrias diárias? Deixe seus amigos perceberem a importância que eles desempenham em sua vida. Agradeça!


Um chip e uma pipoca, por favor


O que acha de um cinema ao ar livre? Uma ótima ideia, não é? Pensando nisso, a Vivo criou um evento maravilhosos Para todos aqueles que gostam de um programa cultural diferente e de qualidade em nossa querida capital mineira: o Vivo Open Air. Entre os dias 13 e 30 de novembro ocorre no Mirante Olhos D’água este que é o maior festival de cinema ao ar livre do planeta!

Durante os 14 dias de duração, serão exibidos longas e curtas metragens na maior tela de cinema do mundo, com 325m², não haverá como alguém reclamar que não está enxergando! Para agradar todos os gostos, a programação conta com os clássicos do cinema como “Kill Bill”, “Laranja Mecânica” e “O Poderoso Chefão 1”, produções recentes como “Vizinhos” e “Trapaça”, e duas pré-estreias: “Uma longa viagem” e “As férias do pequeno Nicolau”.


Curtiu a ideia? Mas não é só isso! Os festeiros de plantão também devem se empolgar, pois o festival inclui apresentações musicais de vários gêneros e quatro festas temáticas. Assim, todos têm a chance de experimentar um evento novo, sair da rotina de que tanto nos esgota e apreciar as oportunidades acessíveis que estão sendo disponibilizadas.

           
Então vem a pergunta: Por que a Vivo, uma empresa de telefonia móvel, investe em um evento desse tipo? A marca valoriza muito os eventos culturais, como é possível ver neste trecho de sua política de patrocínios “A empresa busca projetos inovadores que tragam conhecimento, diversidade, empreendedorismo, criatividade e que tenham a capacidade de conectar ideias e pessoas em novas experiências”. Mas não se deixe enganar pela aparência de bom moço! Aliando o nome da empresa a um evento de tal porte, a Vivo constrói sua imagem e reputação com o público, que passará a fazer a relação de bom entretenimento e iniciativa à empresa.

Não só a Vivo, mas outras grandes empresas já realizaram ações publicitárias como essa, tendo como exemplo o “Natura Musical” e o “TIM Festival”. Tal estratégia é chamada de Marketing Cultural, e vem ganhando cada vez mais força pois ao patrocinar um projeto cultural a marca toma para si certos valores relativos ao projeto relacionado (por exemplo modernidade, tradição, popularidade etc.) Além disso, demonstra para a sociedade que ela não se importa apenas com seu lucro e seus negócios, ao passo que pega para si uma responsabilidade social.

Enfim, uma boa jogada publicitária e de marketing, com grande alcance e repercussão, que agrada o público e deixa uma ótima imagem. Assim deixamos o nosso “muito obrigado” a Vivo pelo evento lindíssimo que os belorizontinos estão curtindo e amando!

Por: Maria Carolina Ferreira Netto

Melhorias?

Por Carolina Lodi

Já não bastassem as eleições, agora um novo acontecimento está aí para desestabilizar algumas amizades: os tiques azuis do Whatsapp. Um dos maiores dilemas que envolvem o aplicativo são as mensagens enviadas e não lidas, mas agora, a atualização disponibilizada para Android, iOS e Windows Phone dedura o destinatário que leu a mensagem dizendo até a que horas ela foi lida. Antes, só era possível saber se a mensagem chegou à operadora e em seguida ao aparelho do destinatário. Tal atualização causou certo paradoxo de sentimentos nos usuários, pois, ao mesmo tempo em que todos querem saber quando estão sendo ignorados, eles também querem ignorar sem serem descobertos.
            Algo parecido ocorreu anos atrás quando o Orkut, rede social que teve fim em Setembro desse ano, disponibilizou a função que permitia que os usuários soubessem quem visualizou seu perfil e, em ambos os casos, foi gerado muito burburinho que colocava em cheque a questão da privacidade e discrição nas interações entre as pessoas que tais plataformas sugeriam no início.
            Por conta disso surge a questão: as atualizações não eram pra ser melhorias? Além dos exemplos já citados, aplicativos como o Twitter também possuem atualizações muito frequentes e que, em sua maioria, recebem inúmeras criticas a seu respeito. Com a intenção de manter seus produtos interessantes ao público, em sua maioria jovem, seus desenvolvedores muitas vezes, no caso do Orkut e Whatsapp, pecam na proposta original dos mesmos.

            No fim, mesmo desaprovando essas modificações nos aplicativos e redes sociais, a internet não perdoa. Assim como na Copa e nas Eleições da Zueira o que não faltam são montagens e posts, que ironizam o que era pra facilitar a vida do usuário e que acabou complicando.










O amor que se converte em arte

Em uma história pautada por viagens e pelas mais variadas descobertas proporcionadas pela carreira de jornalismo foi surgindo um sonho; a criação de um espaço, inicialmente virtual, para valorizar a cultura de Belo horizonte. Em mais uma dessas viagens, especificamente para a apaixonante cidade de Amsterdã esse sonho começou a ganhar mais forma. E foram surgindo muitas perguntas: como criar algo que valorize e ressalte as belezas e riquezas de BH? A ideia surgia da necessidade de valorizar as bandas locais, o grafite e as mais diversas manifestações de arte, além dos mais inusitados eventos que acontecem nessa cidade, que muitas vezes passam despercebidos. Mas muito eram os desafios.


Tudo o que ia acontecendo aumentava a vontade dessa galera e fazia com que eles acreditassem cada vez mais em  BH, pois eles viam nessa cidade um potencial muito grande. Era preciso um espaço para a criatividade com ocupações, e eles começaram a desenvolver ações para promover o ciclismo, discotecagem, experimentar novos caminhos, mostrar o grafite e pichações como expressão, valorizando a street art. Tudo documentado em vídeo. Toda essa mobilização acontecia porque os idealizadores do projeto se incomodavam muito com todo o status que envolve a arte atualmente e queriam trazer essa arte para o nosso dia-a-dia.

Poucos não foram os obstáculos que eles encontraram no caminho e o principal deles foi o dinheiro. Como manter o projeto? Como transformar isso em um negócio? Então a partir de um evento em Nova Lima iniciou-se o projeto da galeria arte Quartoamado. E se depararam com mais uma pergunta: Quanto custa um quadro? A partir dai se viu uma oportunidade de trasformar tudo isso em um negócio e proporcionar para as pessoas a vivência da arte, tornar aquilo um espetáculo.

A galeria está crescendo a cada dia, e hoje já tem um alcance bem maior, contando com treze artistas, que já participaram de festivais, alguns deles bem renomados. E com isso a necessidade de mostrar o amor a BH vai se tornando algo concreto. Outro diferencial do negócio é que todas as entregas das compras feitas pela internet são feitas de bicicleta que incetiva também a mobilidade urbana. O objetivo desde o início não é além tornar a cidade um lugar harmonioso, também mostrar que já existem muitas coisas legais por aqui e que elas só precisam de um pouco mais de visbilidade.

Uma escola pra lá de diferente



Agora vamos falar sobre educação. Iiiih, desanimou? Mas pode pensar de novo. Vamos falar de uma escola completamente inovadora: a Perestroika!

Não, não é sobre a política russa, nem algo de ensinar o bê-a-bá. Trata-se de uma escola de atividades criativas. Como assim? Bom, vejamos alguns exemplos: Curso profissional de poker, skate para meninas, maternidade para gestantes, novos rumos da comunicação, branding, negócios da música, curso de como ser criativo, feliz. E se só esses cursos não bastassem pra te animar, imagina uma aula com cerveja, e com o professor vestido de vaca. Pois é, acho que podemos dizer que esse é um lugar bem único mesmo.



Mas vamos ao que interessa: Por que falar justamente deles? Primeiro porque não tem ninguém igual a eles. Vamos lá, você estudante, novo no mercado, confia no seu currículo só com a faculdade e alguns bicos? Sabe como se comportar no mercado, e mais importante, sabe o que quer da vida? Pois bem, essa escola quer te ajudar a conhecer, entender, e, porque não, empreender.

A Perestroika veio no último dia do TipCom pra contar um pouco pra gente de como nasceu essa vontade de realmente inovar, e por que ela existe. Pra começo de conversa, segundo o Dudu, o diretor de whatever de BH,  a missão da empresa é a de causar impacto positivo no mundo pela educação, transformando-o num lugar mais criativo, subversivo, sensível e do bem.



Eles acreditam na força da revolução digital, e creditam no futuro brilhante que os jovens de hoje podem ter, e é nesse contexto que lidamos com a experiência do empreendedorismo. Hoje em dia, ao invés de quererem ser funcionários em lugares que muitas vezes não se identificam, os jovens querem, eles próprios, ser seus chefes, fundar sua própria empresa, com base em valores mais humanos, ou seja, preferindo a felicidade ao invés do rápido retorno financeiro.
Eles deram algumas dicas pra quem tem esse sonho:

  • Saia do planejamento. Claro, pensar e planejar é importante, mas colocar essas ideias em ação é fundamental. Fazer é maior que dizer.
  • Não se contente com o que tem. Hoje em dia as mudanças do mercado e do ambiente são muito rápidas, e as empresas devem estar dispostas a acompanhar essas mudanças.
  • Dê a cara a tapa. Nunca vamos satisfazer todo mundo, mas não desista de seus próprios ideias
  • Se conheça, e entenda seu negócio. Tenha um propósito sólido e deixe ele te guiar.


Depois dessa incrível experiência com a Perestroika só temos uma coisa a dizer: Vai lá e faz! 




Posição legal, segue o jogo


No dia 12/11 tivemos a satisfação de receber no evento semestral da Cria UFMG, TipCOM – Tendências, Ideias e Práticas em Comunicação, o pessoal do canal Desimpedidos. André Barros, Rafael Grostein e o personagem Bolívia contaram pra gente um pouco mais sobre o surgimento do projeto e mostraram que existe muito mais estratégia por trás dele do que imaginamos. Com experiências em diversas áreas como administração de empresas e Comunicação, essa galera conseguiu criar um canal presente em várias plataformas digitais e conquistar o público através do humor e conteúdo diverso sobre o universo do futebol.

O Desimpedidos surgiu do conceito de que o futebol é para ser tratado com liberdade e humor, assim como se fala dele com amigos numa mesa de bar. Além disso, o canal tem a pretensão de mostrar o que a televisão não mostra e provocar uma interação direta com o público, coisa que a mídia tradicional faz de forma limitada.

Durante a conversa com a Cria, os sócios do canal ressaltaram que um dos principais diferenciais do objeto produzido é a ajuda do público para construí-lo. A escolha do conteúdo por relevância é bem interessante, tendo em vista que o usuário hoje procura apenas coisas que tiver interesse. Os meios digitais escolhidos por eles também vão muito da observação, do acompanhamento de tendências e da percepção em relação à utilidade deles para o projeto. 


                                        Foto por: Cria UFMG

Outro ponto é que o Desimpedidos está associado à NWB - Network Brasil, uma rede de entretenimento online que oferece principalmente conteúdo audiovisual e o distribui por diversas plataformas sociais. Além do Desimpedidos, a NWB conta com mais canais relacionados ao esporte e outras formas de entretenimento como o São Paulo FC, canal oficial do São Paulo Futebol Clube,  e o Fatality, sobre Games e Consoles. Atualmente, a iniciativa conta com perfis em quatro principais mídias sociais: Facebook, Twitter, Instagram e recentemente grupos no Whatsapp.

Desde seu surgimento durante a Copa das Confederações e o “boom” de seguidores na Copa do Mundo, o Desimpedidos vem conquistando cada vez mais fãs. Continuamos acompanhando as jogadas zueiras desse pessoal e rezando para que eles continuem mitando com a inovação do conteúdo.

Teve Chá no TipCOM




Mais um grande dia de palestras no TipCOM. Nesta quarta-feira a palestra foi dada pelos talentosos Fábio Lamounier e Rodrigo Ladeira que, juntamente com Bárbara Magri, formaram em 2011 o Chágelado, estúdio de vídeo e de fotografia. O grupo era integrado pelos três ainda estudantes de publicidade e mais alguns outros colaboradores, porém com o passar do tempo e por diversos motivos, o estúdio hoje conta com os três sócios. Fábio e Rodrigo começaram contando um pouquinho de como se deu essa formação.

O estúdio começou  produzindo um conteúdo audiovisual com um toque mais alternativo, indo contra tudo aquilo que eles observavam nas produções comuns do mercado. Com uma dose de experimentalismo e autenticidade, o estúdio cresceu rapidamente e já possui certo renome no mercado. Um simples tumblr de fotografia criado por estudantes, hoje é um estúdio que faz serviços para grandes agências e empresas de Minas Gerais. O Chágelado possui um portifólio importante, já tendo produzido conteúdo para agências renomadas como Filadélfia e RC Comunicação.

O tom alternativo é a característica principal do Chá, fazendo com que seja um estúdio diferente dos outros no mercado e realizando um trabalho diferente das demais produtoras. Esse fator acaba dando destaque para a produtora, fazendo com que ganhem o reconhecimento pela autenticidade e se posicionando de forma inovadora em um mercado que tende às produções que seguem um mesmo modelo. 

Além dos três integrantes, o estúdio conta com a colaboração de profissionais especializados em design, cinema, figurino, etc. O que, dito por eles mesmos, acrescenta bastante para a qualidade das produções. Mostram-se sempre abertos à novas experiências e novas contribuições criativas.

O conteúdo, muitas vezes é criado pelos três sócios, porém também conta com importantes parcerias que colaboram na produção do conteúdo criativo. O principal exemplo é a parceria realizada com a "madrinha" do estúdio, Cris Guerra. Citada como o carro chefe nos conteúdos das produções, a moda foi um motivo perfeito para formação da parceria.

Apesar de terem quase total atuação na internet, na produção vídeos de divulgação de festas, produção de videoclipes, Chá também já teve a experiência na produção para a televisão. Segundo eles, é um mercado bastante diferente e que não dá a liberdade de experimentação, característica marcante das produções do estúdio, porém não afirmaram que seria impossível a realização de novos trabalhos nesse veículo.

Por fim, falaram um pouco do que acham do atual mercado de produção audiovisual. Hoje, acreditam que o mercado mineiro, apesar das desconfianças, apresentam sim oportunidades e mostram que trabalhos de qualidades como os do próprio Chá, têm reconhecimento em qualquer que seja o momento. Acreditam também que o mercado para produção independente está em plena expansão.

Comércio dos blogs


Começou hoje mais uma edição do evento realizado pela Cria UFMG que, na verdade, é pra todo mundo: o TipCOM! Como em todos os semestres, temos convidados especiais que compartilham de suas experiências de vida e nos explicam como a comunicação está mais presente em nossos dias do que imaginamos. A diferença é que, nessa gestão, trouxemos pessoas trouxemos pessoas que trabalham com diferentes áreas mas que usam muito a comunicação, como a nossa primeira convidada da edição, Cris Guerra. A blogueira de moda marcou presença e nos colocou frente a uma questão importante: a publicidade presente atualmente nos blogs, principalmente nos de moda.

Cris Guerra

A multifacetada Cris trata a moda não como algo que deve ser ditado, mas como algo que pode e deve ser reinventado a cada dia, que te deixa confortável ao se vestir, que você gosta de ver em si mesmo. Para ela que é apaixonada por esse mundo, tal instrumento de expressão não deve ser usado como publicidade a todo custo. Mas, o que vemos na internet vai contra o que a blogueira pensa: as meninas e mulheres que possuem famosos blogs de moda se rendem a propaganda em suas páginas. Claro que há muito dinheiro envolvido nesse tipo de post, chamado de publipost, e as empresas que compram esses espaços, que chegam a ser diários, têm um retorno incrível. Houve casos de polêmicas envolvendo esse tipo de publicidade, pois as mesmas pessoas que escrevem falando bem de tal produto e o recomendando para seus leitores no presente, fizeram críticas a esse mesmo produto tempos antes. Cresceu na internet um sentimento de enganação quanto ao que é postado pelas blogueiras. Porém, ainda é muito eficaz esse meio de propagação de marcas, mesmo não sendo muitas vezes condizente com o real pensamento daqueles que as usam.



Citando esse tipo de divulgação de roupas e campanhas, Cris disse que esse tipo de comportamento prende as garotas que entram agora no mundo dos negócios pela internet, e tiram o foco muito trabalhado e prezado por ela: a moda como expressão. Percebe-se aqui uma questão importante: até onde a publicidade feita pelas escritoras de blogs de moda é saudável e até onde ela prende as pessoas em obrigações de mercado? Ao ganhar para fazer a propaganda de uma marca, as meninas acabam presas em certos modelos de postagens em seus blogs, em que a roupa deve ser usada e mostrada de certa maneira para que haja efeito sobre o público que as acompanham.

Imagem apresentada após alguns publiposts


Com lucros que aumentam rapidamente, as empresas sabem que as blogueiras ainda são a maneira mais fácil de atingir o público que ela procura, por ser um canal direto de influência. Mas, pelo menos ainda sabemos que existem pessoas que pensam como Cris Guerra, que veem a moda como algo que deve ser usado para se sentir bem e não, muitas vezes, aprisionado. 

Desvendando a publicidade


Ter a oportunidade de conversar com pessoas do mercado é algo incrível e foi o que o TipCOM, evento realizado pela CRIA UFMG, nos proporcionou hoje. Aprendemos um pouco mais sobre a publicidade com profissionais importantes de Belo Horizonte, como João Raia (No Clima), Diego Rezende (Filadélfia), Cristina Cortez e Helena Moreira (Lápis Raro).

     

Uma das principais dúvidas de quem está começando na área da comunicação é sobre o mercado, e esse foi um dos assuntos mais discutidos hoje. E aí, é verdade que o mercado Belo horizontino não é muito bom?

Mito. Pois é, tudo isso não passa de um mito que sempre ouvimos de várias pessoas por aí. Descobrimos que o mercado publicitário em Belo Horizonte é forte e está crescendo cada dia mais, concorrendo até com empresas de São Paulo. As grandes marcas estão descobrindo o potencial das agências mineiras e procurando profissionais dispostos a inovar em cada trabalho realizado, além de contarem com a forte presença da tecnologia, uma ferramenta importante que facilita o diálogo entre cliente e empresa e permite que o contato seja feito mesmo a distâncias longas.

E aquele papo de que publicitário não ganha dinheiro?

É outro mito. Ficamos sabendo que as empresas estão em busca de profissionais que sabem se impor e que tentam se superar sempre, tendo jogo de cintura para lidar com todo tipo de cliente e com os diversos serviços procurados. Um bom profissional pode sim ganhar dinheiro, basta se colocar à disposição para aprender e fazer trabalhos melhores, pois o mercado está cada vez mais exigente.

E a área de social media, como fica?

Bom, este serviço é novo no mercado e permitiu uma abertura gigante para o diálogo da marca com o público. O profissional responsável por ele tem que saber lidar bem com a constante mudança da plataforma utilizada e até mesmo a mudança do público, tendo em vista as diversas alterações que vêm ocorrendo no mundo online. Uma coisa legal sobre este cargo é que ele mistura algumas áreas da comunicação, como Relações Públicas e Publicidade, fazendo com que o social media conheça e coloque em prática mais de um segmento da comunicação. É importante também que o profissional se coloque no lugar das pessoas que estão na internet e gere conteúdo para eles e não para si mesmo, ainda que vá contra seu gosto pessoal.

E aí, deu pra aprender um pouco mais sobre o universo publicitário? Animado para entrar nessa onda? Vem com a gente que a comunicação é pra todo mundo! 

Rede social ad-free


Ello é a nova rede social do momento, mas ainda não se popularizou tanto no Brasil e alguns nem a conhecem! Ficou curioso? Vem cá que a gente te conta mais sobre ela!

A rede social foi criada por um grupo de sete artistas e programadores e começou como uma rede privada, sendo aberta ao público apenas em março desse ano. O site conta com um design simples e minimalista, mas, funciona de forma parecida com a do Facebook, possuindo uma linha do tempo que mostra as mensagens, fotos e vídeos compartilhados pelos amigos adicionados.



A principal característica dessa novidade é a inexistência de anúncios, diferentemente do sistema do Facebook, que detecta nossas buscas para selecionar e direcionar as publicidades destinadas à nós, Ello diz acreditar na beleza, simplicidade e transparência para a sua rede social.

Para utilizar a rede é necessário ser convidado por outra pessoa, criando assim uma corrente de amigos e dando ao site um status de exclusividade. Porém, esse sistema não funcionou tão bem e já foi criando um site com uso exclusivo para geração de convites automáticos, conhecido como Ello Invite.


Assim como a Ello, o Instagram, não possui serviços de publicidade no Brasil. Entretanto, essa realidade será modificada a partir do próximo ano, apresentando anúncios de acordo com os dados cada usuários, coletados pelo próprio Facebook. Esse fenômeno já ocorre há cerca de um ano nos Estados e Reino Unido, tendo como uma das primeiras tentativas o vídeo de divulgação do filme Big Hero 6.

A Ello não realiza grandes tentativas de arrecadar público, por mais que o investimento em tecnologia seja grande, a publicidade da rede no Brasil tem sido pequena, o que dificulta o conhecimento e interesse das pessoas por ela. Além disso, outros sites, como o Google+, já tentaram superar o Facebook e falharam, em parte pela falta de familiaridade das pessoas com a plataforma e, principalmente, pela falta de engajamento, fazendo com que os interessados não migrassem já que seus amigos não realizaram a troca.

Outra problematização se dá pela falta de publicidade e a política de não venda de dados, já que isso faz com que o aspecto rentável da Ello seja reduzido e o interesse das marcas em que o público em geral passe a usá-la seja pequeno, uma vez que nessa plataforma não ocorrerá a possibilidade de sua publicização.

E qual será o futuro da Ello? Vai cair no esquecimento como o Google+ ou vai ganhar público como uma saída para a popularização extrema do Facebook?
 
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