Ajudando a escrever um livro


Todos nós já nos deparamos com os famosos e odiados “captchas” pela internet, aquelas palavras embaralhadas que temos que traduzir pra ter acesso a algum site, baixar um arquivo ou criar uma conta. Eles servem para impedir que programas de computador ou robôs façam tais atividades, já que eles não conseguem decifrar os captchas e acabam sendo barrados.
Pensando nisso, Luis von Ahn criou o Projeto ReCaptcha, que atualmente pertence ao Google. A ideia foi dar um uso para o captcha, que antes só “reconhecia se você era um ser humano”. Então foi feita a campanha que o alia à literatura. Agora você decifra um captcha e ajuda a digitalizar um livro.

Mas como isso ocorre? Bem, milhares de livros são digitalizados por um sistema automático, mas muitas palavras acabam não sendo reconhecidas. Para resolver isso, essas palavras são automaticamente encaminhadas para o sistema do ReCaptcha e logo são colocadas para você decifrá-las quando vai baixar aquele arquivo ou acessar um site.

O ReCaptcha sabe se você acertou porque o sistema coloca duas palavras: a do livro (que a digitalização automática não conseguiu reconhecer) e uma que ele reconhece e sabe se será digitada certa ou não. Assim, ele assume que, se você acerta a palavra que o sistema já sabe, a outra também está correta. E o processo é tão completo que, a fim de se evitarem erros, a mesma palavra é verificada milhares de vezes, e então as respostas mais comuns são validadas. Para finalizar, há também uma verificação humana que certifica o processo.

Pra se ter uma noção de como essa ideia funciona tão bem, são cerca de 200 milhões de captchas resolvidos todos os dias, o que equivale a 150 mil horas de trabalho diárias poupadas e a 5 milhões de livros por ano! E isso é você quem ajuda a fazer, então se lembre: da próxima vez que aparecer um captcha aí, digite certo, pois, de uma forma ou de outra, você está escrevendo um livro.

E quando bate aquela saudade


Considerando a velocidade com a qual o mercado se desenvolve, a lógica é que as empresas invistam constantemente na elaboração de novos produtos, certo? Nem sempre! O vintage  conquistou não só os aspectos visuais das peças publicitárias, mas também está presente nas estratégias de marketing e vendas das grandes marcas.

Estamos falando de empresas que relançam produtos que foram muito bem sucedidos no mercado, em décadas passadas, geralmente dos anos 70 a 90. A tática consiste em apostar na memória dos consumidores para voltar a fazer sucesso com os relançamentos, além de incrementar o relacionamento da marca com seu público, gerando até mesmo certa afetividade.


A estratégia, conhecida como retromarketing, dá certo porque sempre há algum tipo de produto que marcou certos momentos da vida das pessoas e trazê-los de volta para as prateleiras é uma oportunidade delas relembrarem o passado, curtir o lado legal da nostalgia. E no caso do setor de alimentos, os consumidores podem reviver os sabores da infância, que é um dos aspectos mais recorrentes em pesquisas que tematizam a memória do público. 

Um dos melhores exemplos é o Mirabel, da PepsiCo, que em algumas regiões virou até uma metonímia pra designar a linha de biscoitos wafer. Ele estava há 30 anos fora do mercado e mesmo assim as pessoas utilizam o seu nome até hoje. Não deu outra: o Mirabel voltou às prateleiras em 2012.


Outro que foi relançado no ano passado é o Lollo, o chocolate da Nestlé que fez muito sucesso nos anos 80. A receita e a identidade visual foram exatamente mantidas, assim como o slogan que permanece como “o chocolate fofinho da Nestlé”.

E o setor de entretenimento e jogos, que atualmente se beneficia tanto com a evolução da tecnologia, ironicamente trouxe de volta o Genius, da Estrela. Foi o primeiro brinquedo eletrônico lançado no Brasil e tem uma imagem muito forte na cabeça de quem foi criança nos anos 80.


E para esse ano a Estrela ainda planeja relançar o AquaPlay, mais um super famoso da década de 80.


Enfim, para homenagear os consumidores ou aumentar os índices de lucros, não importa o motivo, mas tomara que as empresas continuem nessa vibe nostalgia.

Quem faz a loja é você!

Imagine-se indo passear em um Shopping e encontrar uma loja totalmente vazia, toda feita de vidro, mas sem produtos para ser comercializados. Essa foi a proposta da "A Loja Vazia" no Shopping Villa Lobos, uma loja onde a ideia não é vender roupas, mas sim ganhá-las!




O conceito foi criado para incentivar à doação de roupas para a Campanha do Agasalho do Governo do Estado de São Paulo. O espaço, que se inicia vazio, durante o dia vai ganhando doações que enchem as prateleiras, vestem os manequins e compõe looks na vitrine. A iniciativa ganhou repercussão na mídia e obteve adesão do governador do estado de São Paulo e até mesmo do jogador Neymar, que também contribuiu com doações.




O projeto foi bem visto não só por outros shoppings brasileiros, como por shoppings do mundo todo, tanto que a arquitetura da loja e o plano de comunicação usado estarão disponíveis na internet para quem quiser ajudar. 

A campanha arrecadou 3,2 toneladas de roupas, além de ter recebido o Leão de Bronze em Media, posicionando-se entre as 8 campanhas brasileiras premiadas no Cannes 2013. Veja o vídeo abaixo dessa maravilhosa ideia, que além de genial é inspiração para qualquer um! 



Criatividade é dinheiro!

Você já ouviu o ditado popular “A união faz a força”? Pois é, o crowdfunding segue a linha deste ditado, e tem dado certo. Esta é uma forma de financiamento colaborativo através da internet, que surgiu como alternativa aos financiamentos tradicionais oferecidos por instituições bancárias.

 Mas e aí, como funciona esse sistema? Primeiro o autor do projeto o apresenta na plataforma, dizendo quando quer obter. O segundo passo é crucial, pois é ai que as pessoas escolhem se vão investir e o quanto. Caso consiga atingir a meta, o beneficiado pelo financiamento oferece recompensa para os investidores, que vão desde cópias originais de CD’s e download gratuito à citação do nome em créditos finais de programa. Quando a meta não é atingida, os valores doados são devolvidos aos colaboradores ou são dados a eles um credito para futuros investimentos.

 Conheça alguns casos do crowdfunding que deram certo, entrando no hall de projetos bem sucedidos: 

-Projeto lançado no inicio deste mês, que tem como meta mínima R$55000,00, o novo CD da banda Raimundos já conta com 1054 apoiadores e soma uma quantia de R$77011,00. Isso mesmo, a banda dona do hit “Mulher de fases” entrou na onda do financiamento coletivo para fugir das gravadoras e está se dando bem, se considerarmos que ainda faltam 38 dias para finalização de arrecadação no Catarse.me, principal site de Crowdfunding do Brasil




- O ENEJ é o Encontro Nacional de Empresas Juniores que ocorre todos os anos com o intuito de reunir jovens engajados na busca de “uma sociedade mais justa e com pessoas mais vivas”. O projeto do ENEJ 2013 ofereceu como contrapartida para seus investidores variados benefícios, que chamaram a atenção e conquistaram mais de 170 investidores, recebendo como contribuição mais que o valor da meta.



Mas nem tudo são flores, quando a meta não é atingida o criador do projeto perde tudo, os valores doados são devolvidos aos colaboradores ou são dados como crédito para futuros investimentos. O que se deseja mesmo com o Crowdfunding é a concretização de projetos através da união e, principalmente, da mobilização em grande escala de pessoas que podem tornar-se futuros clientes, fãs, investidores, dependendo do viés de cada projeto. 

E você que tem várias ideias na cabeça e é super criativo, por que não aposta no Crowdfunding?

Bob Esponja em: a fórmula secreta do Big Mac


Se você era ou ainda é fã de Bob Esponja, provavelmente já quis ou pelo menos ficou um pouco curioso para descobrir qual era o maldito e grande segredo do hambúrguer de siri ser o melhor de toda a Fenda do Biquíni que o Plâncton, com seus diversos planos e tentativas, sempre dava um jeito de quase conseguir. 
Na vida real, infelizmente nós não temos o Siri Cascudo para poder desfrutar de seu lanche mais famoso e delicioso, mas existem outras redes de lanchonete, ou fast-food, que são tão ou muito mais famosas que a do desenho. Como o maior exemplo mundial, pode citar-se o Mc Donald’s. E é dele mesmo que  vou falar hoje. Mais especificamente de seu sanduíche mais famoso pelo mundo todo: o “grande” Big Mac. 
Acho que ninguém nunca saiu por aí procurando o grande segredo do Bic Mac, principalmente porque a marca já havia revelado todos seus ingredientes em um jingle que marcou a vida de qualquer pessoa que já ouviu rádio: dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles e pão com gergelim. Não parece ter nada de muito especial, não é? Mas o Big Mac continua sendo um dos sanduíches mais consumidos do mundo.


Ainda assim, o Mc Donald’s do Canadá resolveu revelar o segredo e ensinar a seus amantes e fãs como preparar o tal sanduíche com suas próprias mãos na sua própria casa. Essa forma de marketing, ao meu ver, pode até ser uma tentativa de mudar a imagem do Big Mac, ou até da própria lanchonete, como fruto do malvado fast food, mostrando, dessa forma, que o sanduíche é simples e até saudável, já que pode ser feito por você mesmo, e inovando parte do posicionamento do Mc Donald’s no que se refere a como seu público o enxerga.


(Obs: o vídeo está em inglês)
Além disso, hoje em dia, com a imensidão e alcance das redes sociais, descobrir uma receita não é lá a coisa mais difícil: temos por aí milhares de chefes de cozinha especialistas que podem nos contar como cada sanduíche de diversos restaurantes são feitos ou do que são compostos, então o Mc Donald’s estaria facilitando nossa vida.
Divulgando, portanto, a receita e o como preparar o Big Mac, a marca traz para o símbolo da rede a ideia de praticidade, simplicidade e algo cotidiano, além de deixar a marca mais próxima do consumidor e de seu público em geral, tornando-a mais humanizada. E parece que humanizar é a tendência atual e o maior segredo que qualquer empresa pode inserir como ingrediente principal em seu cardápio. Não importa se com um ou dois hambúrgueres.

Sustentando o consumo


No mundo de hoje, uma das maiores preocupações da sociedade está ligada ao cuidado – ou o descuido – com meio ambiente. Pensando assim, várias empresas estão aderindo à causa no intuito de imprimir a postura de sustentabilidade à imagem de suas marcas.
Além da boa imagem que se busca alcançar ao se incluir o conceito de "sustentabilidade da marca", pesquisas já revelam que uma boa parcela dos consumidores está disposta a comprar produtos comercializados em embalagens recicláveis, já que isso reforça a preocupação das empresas com o meio. Há, inclusive, consumidores que afirmam que pagariam até mais caro por um produto que demonstrasse a postura sustentável de uma determinada empresa. As grandes marcas já repararam a necessidade de deixar claro em suas propagandas esse novo posicionamento de engajamento social e ambiental.
No ano passado, por exemplo, o Guaraná lançou a primeira PET 100% reciclável brasileira e, desde então, a AMBEV não tem medido esforços para alinhar essa postura ambiental em suas marcas, buscando inclusive, nesse mesmo intuito, levar a reciclagem para todos os seus produtos.

Outro exemplo recente que mostra como as empresas andam buscando a todo custo um perfil mais sustentável é a Coca-Cola Life, que se destaca pelo rótulo verde – cor-símbolo da sustentabilidade – que desbanca o tradicionalíssimo vermelho, indicando um produto mais natural, atribuindo à marca um tom mais preocupado com questões socioambientais.

Outro exemplo ainda da marca Coca-Cola, é Água Mineral Crystal que lançou sua embalagem Eco. Ela utiliza 20% menos PET, e no seu rótulo convida o consumidor a torcer a garrafa, partir do slogan “Torça, faça um pedido e atraia coisas boas”, para reduzir o volume das garrafas, facilitando seu transporte e armazenamento.

Mais um grande exemplo de posicionamento sustentável é a Faber-Castell com o EcoLápis, que planta a madeira que será utilizada na fabricação do lápis, além disso, todos os resíduos são aproveitados.

As marcas buscam sempre aliar seu posicionamento aos valores da sociedade pois assim ganham mais credibilidade e confiança e também conquistam os consumidores. Assim, hoje em dia, muitas marcas dizem se importar com o meio ambiente, colocam isso em seus produtos mas realmente não aliam a realidade da empresa, diferentemente dos exemplos citados que tem grandes campanhas e ações por trás das propagandas.

C&A, Preta Gil e o engajamento ao contrário


Foi o tema da semana, não houve na internet quem não tenha visto. O vacilo da C&A e o toscoshop no corpo da Preta Gil para uma campanha de linha de roupas plus size foram praticamente viralizados. E me desculpem se o assunto é muito óbvio, mas é porque acredito que ele suscita reflexões mais profundas.

Mesmo para quem não é estudante ou profissional de Comunicação, é muito difícil acreditar que um erro como esse tenha passado despercebido pelo diretor de arte, pelo social media ou por qualquer outro envolvido. Ainda mais sendo a C&A uma marca com anos de experiência de mercado e vários cases de sucesso (como se esquecer do Abuse e Use, de Sebastian e Gisele Bündchen?). Nós já vimos isso antes: fale mal, mas fale de mim.




A imagem mais que assimétrica de Preta com o pescoço gigante e os braços finos é capaz de deixar qualquer pessoa confusa. E é como ficaram os milhares de usuários que compartilharam, curtiram e comentaram no Facebook da marca. Ou seja, um engajamento estrondoso, só que ao contrário. A postagem provavelmente teve o maior alcance da página nos últimos meses, mas da pior maneira possível.

Teve gente que criticou severamente a edição, sugeriu demitir o designer, satirizou a campanha. A C&A foi acusada de preconceito, machismo, gordofobia e racismo por alguns internautas. E como era de se esperar, sobrou até pra garota-propaganda que foi alvo de comentários cruéis do tipo "isso só mostra uma coisa: nem com Photoshop a Preta Gil tem jeito"  ou ainda "Vítor Belfort, é você?" . E daí pra baixo, o que não foi nenhuma novidade, considerando que a Preta Gil constantemente sofre esse tipo de comentário em relação a seu corpo, na mídia.

Intencional ou não, precisamos questionar, vale a pena uma marca se expor dessa maneira pra obter mídia espontânea no mundo virtual? O objetivo é aumentar os níveis de acesso e engajamento do público, mas qual o limite pra alcançá-lo ? Vale a pena correr o risco de perder o público principal do produto? Afinal, quem compra roupas plus size não deve ter ficado nada feliz com o posicionamento da C&A e os próprios comentários na página.

Mais do que o corpo da Preta, nossa inteligência também foi um pouco satirizada ao acreditarem que somos ingênuos o suficiente para crer que essa ação foi livre de qualquer pretensão. Que a experiência sirva de exemplo para que as empresas e as marcas percebam que essa mesma proximidade com o público que a internet possibilita, também o torna mais disposto a usar o senso crítico em suas opiniões, sejam elas justas ou não. 



Personagem Clichê + Salto com vara, a combinação perfeita!

A clássica família feliz dos comerciais de margarina, o dentista em seu jaleco no comercial de pasta de dentes e mulheres lindas e suas peles invejáveis nas propagandas de produtos de beleza. Sabe o que todas essas personagens têm em comum? Viraram clichês da propaganda atual! 

De tanto vermos essas e outras figuras, nos cansamos delas, de tão utilizadas, se tornam previsíveis. Produtos vistos como usuários desses clichês já não conseguem mais gerar expectativa através de suas propagandas, não há mais mistério, os acontecimentos e o enredo desse tipo de comercial muitas vezes já é previsto pelo público.

Para divulgar o Young Lions Brazil 2013, cujo principal objetivo é apontar profissionais que tenham potencial para participar do Festival de Criatividade de Cannes, foi lançado um vídeo que utiliza desses clichês. Uma bela crítica a inatividade do pensamento criativo de diversas marcas.

Pôr essas personagens em uma competição nada convencional de salto com vara é uma ótima sacada para mostrar o que o evento faz: selecionar o que é  inovador, adeus clichês, olá criatividade!

Confira o vídeo abaixo: 


A importância "DELES" nas campanhas publicitárias

É agosto, é o segundo domingo do mês, ou seja, é dia dos pais. E com isso, as empresas aproveitam para vender seus produtos ou serviços através de campanhas publicitárias que tendem a tocar o lado sentimental de todos nós, filhos. A ideia é de nos lembrar de que chegou o dia daquele que também é responsável pela vida, que é educador e amigo, que vive todas as etapas da nossa vida ao nosso lado e de nossas mães. 
Assistindo os vários comerciais dedicados aos papais durante quase um mês, deu para perceber que grandes marcas colocaram os pais como “grandes homens” em cena, e retiraram aquela velha imagem de pai folgadão e desleixado dos seus comerciais. O vídeo da Philips intitulado “Por um dia dos pais melhor”, do ano de 2011, ilustra bem a “antiga” imagem de pai explorada nas campanhas publicitárias. 



Entretanto, o intuito agora é mostrar que o pai tem tanta importância em nossas vidas quanto nossas mães. Marcas como “O Boticário” e “Itaú” capricharam em suas campanhas do dia dos pais para este ano, retratando com primazia a verdadeira paternidade, que vai além de trocar fraldas ou ajudar financeiramente.
É verdade, quem nos gesta por nove meses são nossas mães, mas quem a acompanha e passa por todos os momentos intensamente??? Em “Pai não”, o Boticário nos mostra o amor e dedicação dos pais desde a gravidez. É desta forma que a marca apresenta a jeito alegre, descontraído e amoroso como os pais nos acompanham desde a gestação. A campanha explana o porque “esse amor não precisa de explicação”. 



 Já o banco Itaú veio, através de sua campanha de dia dos pais, nos lembrar que todos já precisaram de um empurrãozinho de pai. O filme do dia dos pais faz parte da campanha #issomudaomundo, que é composta por uma série de filmes que retratam formas simples de mudarmos o mundo. Para o dia dos pais, o Itaú deseja passar a importância do pai na vida do filho, demostrando que o pai pode ser o apoio do filho em qualquer situação difícil. 
Com depoimentos de filhos, que agora são pais e dão o empurrãozinho, o Itaú emocionou e atingiu o número de 628.546 views em apenas 4 dias. 



Acredito que o apelo emocional neste tipo de data comemorativa pode dar bastante certo. Não sei dizer se o número de perfumes da “O Boticário” aumentou, ou se o número de clientes do banco Itaú ficou maior, mas posso afirmar que ambas as marcas foram bem lembradas neste mês. Isso se deu graças as suas campanhas com produção exemplar e emoção na dose certa.

30 dias de mudança resolvem seu problema?

Uma das coisas mais importantes de uma marca, senão a mais, é a construção de seu logotipo. O logotipo é a forma que a marca é representada graficamente pela escolha de uma tipografia para o nome da marca e, por vezes, a adição de um símbolo gráfico que representa a mesma. O logo, como é mais conhecido, representa a presença da marca e todos seus valores e ideais, e, por trás dele, há um grande estudo e análise sobre como vai funcionar, quais são suas cores ideais, sua utilidade, entre outros. 
Quando uma marca elabora seu logo, ele fica ligado à mente de seus consumidores e, por ser algo muito forte, quando há sua mudança, às vezes perde-se a própria identidade da marca. Dessa forma, uma mudança no que é o que mais representa a marca é algo muito difícil e deve ser bem estudada e trabalhada, pois a chance que uma empresa tem de perder sua fidelidade e identidade em relação a seus consumidores é grande, caso a mudança ocorra de forma errônea. 
E foi por isso que o Yahoo! resolveu mudar seu logotipo e uma forma um tanto quanto inovadora: por saber que toda e qualquer mudança no logo é algo difícil, a partir do dia 04 de agosto, a empresa lançou o projeto 30 Days of Change, que, no período de um mês, o Yahoo! vai trazer uma nova variação da marca até o resultado final. Será que vai dar certo? O Cria Plano voltará quando esse mês acabar para mostrar qual foi o resultado final dessa mudança.

 

Estes já são os quatro primeiros novos logos criados: 


Mas não é de hoje que marcas famosas arriscam em modificar seu logotipo. O eBay, site de compras dos Estados Unidos, por exemplo, reformulou o logo após quase 20 anos. Segundo a empresa, a modificação foi necessária para refletir o novo foco em compras online convencionais, ao invés de leilões e itens colecionáveis. Davin Wenig, do eBay, disse em e-mail a funcionários que "o logo do eBay é conhecido no mundo todo e mudá-lo agora não foi uma decisão feita sem ponderação. O momento pareceu adequado". Se antes o logo tinha suas letras grandes e sobrepostas, sem serem muito “organizadas”, o novo logo mantém o mesmo esquemas das cores, mas as letras ficaram organizadas em linha, sem sobreposições. 

Além do eBay, outras marcas de nome forte modificaram seus logos, principalmente o símbolo gráfico. Analisando todas elas, percebe-se que há uma tendência meio geral no novo movimento de modernização dos logos: hoje em dia, as tipografias, símbolos gráficos, peças de design, no geral, estão ficando mais clean, isto é, com menos informação, efeitos, cores, ficando mais uniformes, contínuos, simples, mas sem deixar a beleza de lado. 
Alguns exemplos disso são a Microsoft, com sua famosa janelinha, o Mozilla Firefox, o próprio Facebook, a Nivea e, por fim, o 20th Century Fox, estúdio de filme, que mudou para “21st”. Confira as imagens:




Mas agora é esperar pra ver se 30 dias de mudança resolverá a questão da mudança de logo para o Yahoo! Enquanto isso, é ficar na torcida acompanhando no tumblr da marca a cada dia uma alteração. E até daqui 30 dias!

Marcas que mudam nosso cotidiano


As marcas atualmente vem seguindo uma tendência de se aproximar de seu público cada vez mais, e as ações de marketing de guerrilha são uma das formas de isso acontecer. É uma ação publicitária que surgiu para ser diferente da forma tradicional, aquelas que vemos espalhadas pela internet, por revistas, jornais, televisão, que nem sempre prestamos muita atenção ou temos vontade de prestar. Já diz sua ideia principal “não compre mídia, crie uma”, as formas para fazer um marketing de guerrilha são as mais diversas, desde intervenções nas ruas, colocações de mídia em lugares inusitados, criações de espaços exclusivos para ações, e no fim o que manda mesmo é a imaginação.
Com maior intuito de intrigar que de “parecer uma propaganda” a ação deixa as pessoas se perguntando o que está acontecendo e se é realmente real, surpreende e não há quem não queira parar e dar uma conferida. O retorno de quem opta por essa forma comunicacional (desde que bem feita), na maioria das vezes é grande, atrai novos clientes e mantém os antigos. Além de não ter muito custo, o marketing de guerrilha é recomendado para grandes ou pequenas empresas por ter essa característica.
 As grandes marcas já perceberam seu poder, e quanto maior o investimento, mais nós nos divertimos (hehehe). Uma das líderes desse segmento é, claro, a gigante Coca-cola, muitos já viram, pelo menos, um vídeo das brincadeiras dela por ai e todo mundo que já viu, ficou com um sorriso bobo no rosto, isso é porque a marca tem a intenção de criar laços sentimentais com os consumidores, ela não vende só o refrigerante, ela vende a sensação que o produto virá a produzir.
 Com o slogan “Abra a felicidade você também” o que não faltaram foram ações fofas e alegres como a da “Máquina de Felicidade” que distribuiu presentes por vários shoppings de vários países.

O próximo exemplo é ainda da Coca, que em parceria com o filme 007 - Skyfall, transformou os consumidores em James Bond para ganhar ingressos para a estréia do filme.

Agora imagina que louco você tá no mercado fazendo compras quando de repente, tudo vira uma balada. A Smirnoff Ice deu “sinal verde para a balada”, mostrando para aquele seu amigo que não gosta muito de uma balada ou que é mais preguiçoso, que sim: com a bebida tudo fica mais divertido.
 

Diferente de todos os exemplos temos a Dove, com a campanha “Você é mais bonita do que você pensa”, com maior intimidade com o consumidor e desejando a partir da ação, maior satisfação dele.
 

Não necessariamente a ação vai estar vendendo o produto diretamente, mas pode estar apenas marcando presença e consolidando os laços criados com os consumidores, de um jeito mais despojado como a Coca e a Smirnoff fizeram ou de um jeito mais emocional como a Dove fez, tudo depende do posicionamento da marca.

O trabalho dos sonhos


Você é feliz em sua vida profissional? Lá no fundo, tem alguma coisa no seu trabalho que o incomode muito? Se você demorou a responder a primeira questão não tem problema, ela é complexa mesmo. Mas quanto à segunda, acho muito improvável que sua resposta seja negativa. Não se preocupe você não é o único, na verdade há muitos iguais a você no mesmo barco.
Os horários inflexíveis, a burocrática relação patrão/funcionário, o trânsito caótico que dificulta a mobilidade nas grandes cidades e o stress do dia-a-dia são apenas alguns dos motivos que podem ilustrar a insatisfação de algumas pessoas com a vida profissional. Fora as questões existenciais de quem não tem certeza se está fazendo algo que realmente gosta e valha a pena.
Nesse contexto, um projeto que merece destaque é o Continue Curioso, uma web série documental que fala sobre mudanças, buscas, questionamentos e renovações. Seus episódios falam sobre pessoas comuns que abandonaram empregos convencionais para tentar realizar o sonho de trabalhar por conta própria em áreas que as interessem verdadeiramente. Lançado em janeiro de 2013 pelas idealizadoras Juliana Mendonça e Cristiane Schmidt, o Continue Curioso alcançou um desempenho bastante positivo no mundo virtual, com 18 mil seguidores no Facebook e milhares de visualizações no Youtube. Confira abaixo o vídeo do projeto que foi apresentado no TEDx:

Os episódios do Continue Curioso contam histórias de gente que trocou a segurança e a estabilidade de caminhos já traçados pelo risco de apostar no novo, ainda que não se saiba aonde ele vai levar, apenas pela vontade de se sentir mais feliz com o que faz. Gente que abandonou os escritórios, o trânsito, o salário no quinto dia útil de cada mês para dar mais sentido à própria vida. Impossível não se sentir tocado por certas frases que os entrevistados soltam:
“de alguma forma esta desigualdade de viver numa camada superior pra entender que se tem uma vida boa é um desconforto”

“eu não acho que eu conseguiria valorizar tanto esse momento se eu não tivesse passado por agências, por empresas, por escritórios e por cubículos.”

 “o negócio é a gente poder escolher e não ser escolhido sempre”

 “quando você passa a vida toda para trabalhar, você tem que trabalhar com alguma coisa que toque seu coração. Tenta, a vida é uma só.”

Essas trajetórias inspiradoras ilustram uma tendência de não acomodação, muito discutida na nossa década por gente que não quer mais associar trabalho a obrigação e retorno financeiro apenas. O próprio fato do Continue Curioso ter dado certo e ter tanta gente que se identifica com o projeto demonstra como esse tipo de pensamento está se desenvolvendo em nossa sociedade. A tendência do momento é ser feliz e fazer o que gosta e tomara que ela não passe nunca.

Feito por Paloma Alcântara

Mais humana, mais perto de você!

A adesão de diversas marcas, com intuito de promover seu produto, às redes sociais é facilmente notável. Aproximar-se de seus consumidores através desses sites ajuda a ter um relacionamento mais direto com eles e é possível, de forma mais fácil e prática, sanar as dúvidas que aparecem, além de receber críticas dos produtos adquiridos.

Twitter e Facebook são os sites de relacionamento mais usados no que diz respeito ao assunto. Um bom monitoramento de redes sociais pode gerar mídia espontânea, e agir de forma lúdica e com bom-humor parece ser o ingrediente certo para que o perfil da marca caia no gosto dos internautas.


Acima podemos notar a interação, um com o outro, dos perfis @pontofrio e @NetflixBrasil, e também com o internauta @Mellerthiago.

No mês passado, dia 14 de julho para ser mais preciso, aconteceu um episódio "hilário", literalmente. Um usuário do Facebook postou um incidente ocorrido ao ligar para a Viação Cometa S/A, o que causou polêmica na rede, mas mais divertido que o ocorrido, foi a resposta dada pela página ao usuário, veja abaixo! 

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A resposta foi tão inteligente que mais internautas expressaram sua adesão à página.

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Por fim fica como bônus a resposta dada pelo navegador mais amado, Internet Explorer, a brincadeira feita pela página "I am Programmer,I have no life." no Facebook.

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(Ok, eu quero falar com o adm [da página]. Sério, isso é bullying e eu não gosto disso)

Ordem do momento: BRASILIZAR!

Ordem do momento: BRASILIZAR!

 O Brasil é conhecido mundialmente pelo futebol, pelas mulheres bonitas, por suas belezas naturais, pela receptividade do seu povo, pelo samba e, como não podia deixar de ser, por nossas apetitosas cachaças. Aqui é tradição a produção e o consumo de cachaça, fato que explica o leque variado de cachaças apresentadas a nós, em todo território brasileiro.

 Mas hoje eu vim falar especialmente de uma cachaça, que vem reinventando sua publicidade: a Ypióca. Até o ano passado a cachaça Ypióca pertencia à família Telles, mas foi adquirida pela gigante Diageo, empresa britânica do ramo de bebidas, dona das marcas Smirnoff e Johnny Walker. Antes de ser comprada pela Diageo, a Ypióca não apresentava um posicionamento concreto em suas campanhas publicitárias. Pensando nisso, a equipe da Ypióca muda sua postura em relação ao marketing. 

Em sua campanha em video lançada no sábado (22), a Ypióca nos convida a realizar o mesmo processo que a empresa Digeo teve que passar, BRASILIZAR. A ideia é fazer com que os brasileiros – e também os estrangeiros – redescubram as melhores coisas do Brasil, valorizarem nossa cultura e a cachaça, bebida conhecida mundialmente como genuinamente brasileira.


Entendam um pouco mais sobre BRASILIZAR: Vocês conhecem o João??? Aposto que sim, mas com certeza esse não é o João da Ypióca. A campanha da Ypióca tem como protagonista, ninguém mais, ninguém menos que John Travolta. Sim! O John é o João. No vídeo, John Travolta aparece andando no litoral brasileiro; é convidado por uma garota a se brasilizar; compra óculos de um camelô que o chama de João; anda na areia e faz um gol de placa; comemora sambando e ao final toma uma Ypióca. Ações tipicamente brasileiras, ou seja, brasilizou geral.

 

 Um segundo vídeo mostra Jonh na mesa de um bar, como uma turma de pessoas. Ele é instigado a falar a palavra ca-cha-ça, depois de muitas tentativas mal sucedidas, Jonh denomina cachaça como Ypióca. Brasilizou novamente né?!?

 

 Será que BRASILIZAR vai tornar-se moda? Independe da resposta, Digeo e Ypióca apostaram alto em publicidade. Em 10 dias os vídeos alcançaram cerca de um milhão e meio de exibições no canal oficial da Ypióca no Youtube , fato que com certeza trará maior visibilidade a cachaça Ypióca. E que continue o show publicitário da Ypióca e a brasilização do Jonh, ou João, fica a seu critério.
 
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