Pula ou não pula?

Acho que todo mundo, pelo menos umas dez vezes por dia, já se irritou com os anúncios que aparecem antes dos vídeos do YouTube, no meio de uma página quando se está lendo um texto ou entre duas músicas no Spotify. Posso afirmar que até mesmo nós, os estudantes de publicidade, nos cansamos disso uma hora. Somos todos tentados (e muito) a apertar o botão que pula a propaganda ou a tirar o fone quando aquela voz começa a oferecer a versão premium do programa. Mas, parando para pensar, tudo está em um lugar por um motivo. 

As empresas imploram: não pule!


Talvez nunca tenhamos nos dado conta, mas as empresas precisam sobreviver ao mercado. E que mercado competitivo: ter constantes prejuízos, muitas vezes, significa o fim em pouco tempo. De onde vem, por exemplo, o dinheiro que sustenta todos os servidores do nosso querido site de vídeos? As pessoas que trabalham nesses lugares, como são pagos seus salários? Muitas vezes achamos, no nosso dia a dia, que as coisas na internet estão ali porque estão, e que devem sempre estar pois precisamos delas. Mas os grandes sites que utilizamos são empresas que também têm suas necessidades. A propaganda ajuda, de alguma forma, que a internet se sustente. 

Tirem esse anúncio do meio da minha tela


Não sou daqueles que defende fielmente os anúncios online e nem daqueles que os abominam de forma ávida. Acho que sempre há um meio termo em tudo. Mas, o fato é que os meios se ajustaram às necessidades do mercado. As pessoas migraram para a internet e a publicidade também teve que fazer esse mesmo movimento. Por trás de cada grande vídeo de 2 minutos que vem antes do clipe, ou por trás de cada imagem que aparece do nada na tela, há o trabalho de time de pessoas. E talvez seja por isso que tenha começado a não pular os anúncios depois de 5 segundos: porque eu também faço parte de uma equipe. 

 
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