Como as propagandas mudam

É incrível como uma mesma marca depois de alguns anos muda tanto o estilo de propaganda. Não se trata apenas de épocas diferentes, as propagandas vão se transformando ao longo dos anos por também mudarem seus objetivos com o comercial. Antes os produtos eram o foco com suas características e pontos fortes para demostrar ao consumidor que ele era o melhor em sua categoria.
Atualmente a disputa entra em outro campo, o do desejo, da satisfação, do estilo de vida que aquele determinado produto passa. Hoje, o que se vai parecer quando se compra determinado produto é um fator determinante para compra. Se você será aceito socialmente seja com uma roupa, seja no lugar que você vai para fazer um lanche rápido.
Somos o que consumimos...você é o que?
Veja essas duas propagandas da Lacta, um ótimo exemplo !

Campanha em rede social


No dia 01 de Dezembro de 2011 (dia mundial da luta contra o HIV) a agência "Quê", junto com a Rádio Mix Fm - Rio, elaboraram uma campanha para ser disseminada no Facebook em prol da conscientização sobre o uso da camisinha. A campanha consistia em uma espécie de viral em que você assistia o vídeo e o compartilhava de forma automática e inconsciente no seu mural. Fazendo o que viria a ser uma analogia a forma como a Aids é transmitida.


O case:




Essa campanha, que foi bastante eficaz, comprova que, com as redes sociais, podemos atingir diretamente um público alvo específico. Com o crescimento cada vez maior do tempo que os usuários utilizam as redes, torna-se um ótimo negócio pensar em estratégias que usufruem da internet para chegar diretamente aos consumidores daquele produto ou mensagem.

Público-alvo, qual é o seu?

Quem compra seu produto? Quais as características dos consumidores? Eles compram pela internet ou em lojas físicas?
Essas e outras perguntas ajudam na definição do seu público-alvo. Para facilitar mais ainda as coisas, existe uma divisão de gerações, determinando a característica de cada uma delas.
Há diversas divisões, cada uma dá um nome diferente para determinada geração, mas nada muito destoante.
Cheguei à seguinte divisão:

Silent generation (ou geração silenciosa) é a geração de pessoas que possuem 65 anos ou mais, que cresceram durante a grande depressão e a segunda guerra mundial. Passaram por muitas adversidades e dificuldades durante a infância e adolescência. Como reflexo disso, geralmente os silents buscam segurança nos investimentos e têm dificuldade em gastar as economias.

Os baby boomers, diferente dos silents, cresceram em uma época muito boa economicamente. Foi uma geração revolucionária, conhecida por terem conquistado o direito de ser e viver como jovens, além de terem batalhado pela igualdade social e racial. Os boomers tendem a buscar no dinheiro o prazer e o bem-estar. São os que tem hoje entre 44 e 65 anos.

A Geração X (ou geração mutante) são os nascidos entre 1968 e 1984. Assim como a silent generation, cresceu em momentos de dificuldade econômica. Esta geração tem uma relação um tanto pessimista quanto ao futuro e é menos propensa a gastos do que os boomers. Tem alto poder de consumo, por já estar inserida no mercado de trabalho, mas ainda não tem todos os bens que gostaria de ter, não tem, por exemplo o carro dos sonhos ou o apartamento dos sonhos, ainda querem viajar para o exterior, fazer uma pós-graduação, etc.

A Geração Y, nascida depois de 1985, é bem mais otimista e colaborativa. Vê o dinheiro como uma ferramenta para alcançar sonhos pessoais. De forma geral, apesar de saber claramente a importância do planejamento financeiro, acaba cedendo ao consumo. Utilizam muito pouco as mídias tradicionais, como jornal, rádio e TV, a não ser que essas mídias estejam presentes na internet; utilizam muito as mídias sociais.

Há ainda a Geração Z, que são os nascidos depois do ano 2000. Já nasceram na era da web. Consideram celular algo antiquado; o smartphone e o tablet são os aparelhos modernos. Para essa geração, assim como para a Y, a mobilidade é um grande diferencial. Assim, aplicativos para dispositivos móveis são algo a ser muito explorado para atingir esta geração, como também a geração Y.

Segue um vídeo que ilustra essas gerações e suas características:


Identidades Semelhantes


A Identidade Visual é a conexão entre a empresa e o consumidor. Por ela é transmitida valores e ideias sustentados pela marca e tornar-se notável através dela é o grande objetivo das empresas. A busca de inspiração em identidades já existentes pode ser parte do processo, entretanto há uma linha tênue entre plágio e inspiração. A busca pela unicidade das características que compõe a identidade visual é incessante, porém o lugar comum é um obstáculo no caminho do processo e muitos param por lá. Compilações de marcas "gêmeas" podem ser facilmente encontradas na internet (interessante ressaltar que muitas delas sequer atuam no mesmo ramo).

Pretendo explorar aqui um caso especifico que aborda identidades muito parecidas e que não atuam nos mesmo segmentos. As identidades a serem comparadas pertencem ao cantor cristão André Valadão (idealizada pela Quartel Design) e a VAIO, famosa marca de notebooks produzida pela SONY. 




As semelhanças entre as duas é visível. Porém não encontrei nenhuma referencia a esse caso que não fosse intriga de Facebook. Acredito que isso não gerará dores de cabeça para André, mas talvez gere apenas um rubor nos designers responsáveis.
Comentem se vocês acham que realmente existem semelhanças nas logos e se é motivo para alterar o trabalho realizado pelos designer. Na minha opinião acho que Valadão deveria pedir refação!!!

A logo criada pela Quartel Designer esta disponível no site abaixo. 

Mídias sociais para leigos.

Como todos já devem saber, recentemente estive em dois grandes eventos de mídias sociais, a Campus Party e o Social Media Week. O SMW me parecia até mais interessante do ponto de vista da Comunicação (mas só da Comunicação mesmo, afinal, nerdice eu tenho de sobra), já que é um dos poucos eventos dedicados exclusivamente ao tema, e não um evento de tecnologia que também fala de mídias sociais, como geralmente acontece. Mas no geral, ambos os eventos foram ótimos!
Ambos os eventos tiveram a presença de grandes profissionais, na Campus Party, por exemplo, encontramos web-celebridades com o Sid (do blog Não Salvo), PC Siqueira e Rafinha Bastos. Além de muitos outros profissionais da área. Ainda assim, o que mais me chamou atenção foi durante o SMW, em que conheci um empresário júnior de uma EJ de Farmácia de SP. Pode parecer bobagem, mas ele conhecia muuuito mais sobre métricas e medidores para Twitter e Facebook do que eu (e com a diferença de ser um estudante de Farmácia, e não Comunicação Social como eu, que aliás, já tive várias matérias sobre o tema).


Aliás, mídias sociais estão na moda, e de certo modo elas atraem muita atenção, e assim encontramos pessoas de todas as áreas trabalhando nelas (no SMW, havia até matemáticos, o que em parte faz sentido, pois não é tão fácil interpretar pilhas enormes de números, mas por outro lado, reduz a comunicação a uma medição de resultados). E nesse caso, qual seria o papel de um especialista em Comunicação Social nas mídias sociais?


Durante a Campus Party, num debate sobre revoluções hipermidiatizadas, um dos participantes do movimento Occupy Wall Street (que foi tema de minha pesquisa em uma matéria semestre passado) disse algo simples: uma história pode convencer mais que qualquer gráfico, número ou apresentação de PowerPoint. E é verdade, veja o sucesso do movimento, e que apesar de ter se difundido muito com o Twitter, a base do seu crescimento foi o blog do movimento: http://wearethe99percent.tumblr.com/ onde pessoas podem postar suas histórias, mostrando por que são parte dos 99% mais pobres da população.


Assim, como o próprio Rafinha Bastos disse (acho que foi ele), não importa que você tenha 1 milhão de amigos no Facebook enquanto você não estiver realmente se comunicando com eles. Assim, acima de qualquer sistema de métricas de Twitter e Facebook, acredito que o grande diferencial de uma pessoa realmente preparada, é contar as histórias, se comunicar com as pessoas, e não apenas para juntar trilhões de seguidores, mas para dialogar com as pessoas, sejam seus amigos, fãs ou consumidores.


Um bom exemplo é o Twitter do pingüim do Ponto Frio (@pontofrio), que apesar de não ter trilhões de seguidores, é uma conta divertida e interessante, e ajuda a marca a se fortalecer cada vez mais. Mas se você precisa de maus exemplos, recomendo o do núcleo de RP da British Petroleum (!) (@bpglobalpr). Pois é. Nem tudo é perfeito.


Revolução em rede: movimentos sociais do séc. XXI


Preconceito?

No final do ano passado o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) recebeu uma denúncia de preconceito na propaganda do azeite Gallo veiculada na mídia impressa.
Segundo a empresa o vidro escuro protege o líquido da luz, preservando sua qualidade eo se relaciona com qualquer tipo de preconceito. Enquanto o o consumidor que fez a denúncia considerou a peça racista. Alega preconceito contra negros e seguranças.
O julgamento do Conar ainda não aconteceu.
E você? o que acha desse caso? Comente no nosso blog !

 
CRIA Plano © 2010 | Designed by Chica Blogger | Back to top