Para muitos fãs hoje é um dia especial e muito aguardado: O retorno de Game of Thrones. O dia de hoje está sendo esperado há meses pelos fãs da série que adapta os livros: "As Crônicas de Gelo e Fogo" de George R.R. Martin. Esta temporada foi considerada a mais difícil, pois adapta o livro " A tormenta das Espadas", que é conhecido como um dos mais cruéis e importantes da saga.
Pensando nisso, a curiosidade dos fãs foi alimentada desde novembro de 2012, quando o primeiro teaser da terceira temporada foi lançado. Desde então, a publicidade da série vem sendo trabalhada de forma impecável e sutil por seus idealizadores. Além das imagens de bastidores, e os teasers oficiais sendo lançados aos poucos, posters geniais como esse abaixo foram divulgados:
De forma sutil e pensada cronologicamente, a divulgação veio crescendo a medida que a estreia se aproximava, e contando com a qualidade da produção, foi fácil instigar a imaginação dos admiradores. A melhor estratégia foi, sem dúvidas, a imagem da sombra de um dragão no New York Times, e no prédio da HBO em Los Angeles. Até mesmo quem não conhece a história da série entende que algo grandioso está por vir.
Confira um dos trailers divulgados e prepare o melhor lugar no seu sofá , porque a noite é de estreia e promete fortes emoções.
No inicio do mês uma ação genial tomou conta de São Paulo: O Desafio Urbano. As empresas MINI e Samsung,
em uma parceria inusitada, criaram um grande evento de caça ao tesouro pelas
ruas da cidade. Os participantes, 20 pessoas selecionadas em concursos ou convidados pelas
marcas, foram separados em duplas, cada dupla recebeu um carro MINI – para se
mover pela cidade em busca das pistas – e um Samsung Galaxy S3 Mini – para se
localizarem pelo GPS. Enquanto um dos participantes dirigia o veículo, o outro
seria o “navegador” - responsável por encontrar melhores caminhos a serem seguidos.
O
objetivo da caça ao tesouro era percorrer – e conhecer – as ruas de São Paulo, realizando
provas e procurando por pistas. Os competidores deveriam visitar 7 locais da
cidade, passando por pontos turísticos importantes e por lugares não tão
famosos, como um Sebo e um Karaoke no bairro Liberdade. Os vencedores levaram para casa, cada um, um
carro MINI e um Samsung S3 Mini, os mesmos produtos utilizados durante as
provas.
Você muito provavelmente já soltou algumas risadas com alguma paródia, seja de alguma música ou de algum filme. É uma raiz cômica bastante popular, ainda mais atualmente, com a grande popularização da internet. Uma boa paródia consegue passar despercebida a olhares distraídos, mas intriga a quem está prestando um pouco mais de atenção.
Várias vezes, paródias também são usadas como forma de protesto. Uma vertente que usa bastante esse artifício é a Subvertising.Nela, os subverts parodiam anúncios publicitários, sejam comerciais, políticos ou governamentais, buscando mostrar uma visão diferente e muitas vezes degradante sobre as empresas que estão utilizando. Em um bom ato de subvertising, a imitação se aproxima bastante da versão original, quase que confundindo quem está vendo, mas deixando claro seu objetivo no final e mostrando aos receptores que eles foram "manipulados".
Além de subverts que atacam as grandes marcas, existem aquelas que se utilizam delas para protestar contra outros temas.
E tem ainda aqueles que o fazem de forma descompromissada, talvez apenas com objetivo de fazer rir. Uma forma de protesto que aparentemente não tinha o objetivo de protestar. Alguns exemplos próximos são os vídeos do Galo Frito, canal do Youtube.
Se você é uma daquelas pessoas que perdem a dentadura
constantemente e sofrem por não conseguir mais encontrá-la, seus problemas
estão resolvidos. Há a possibilidade de implantar (pra não perder a piada)
códigos de realidade aumentada, o QR code, no artefato odontológico. Assim, se
você perder sua prótese, quem encontrar, terá acesso aos seus dados e poderá te
devolver rapidamente. É bem simples. (risos)
Na
verdade, esse recurso é usado pelos dentistas para a identificação dos
pacientes. Tal como é feito em fábricas de automóveis para identificar peças e
em outros mais. Acredito que deve ser bem útil pra eles, mas o fato
é que cada vez mais as pessoas estão utilizando esta tecnologia no cotidiano
para facilitar tarefas usuais. A comunicação via QR code se baseia em códigos
capazes de redirecionar a informação para páginas Internet, artigos
informativos, jogos, etc. Basta escanear a imagem codificada com o celular e
fim. Praticidade total.
Pra que, por exemplo, levar seu humilde e antiquado pendrive ao
professor e pedir que ele te passe os slides da aula? Basta pegar o código que
ele colocou na ultima página e encontrar todas as informações e até outras a
mais. Pra que carregar um mapa, ou ficar consultando o Google maps quando
for visitar o Rio de Janeiro pela primeira vez? Utilize os QR codes que
foram colocados no calçadão das praias para receber as informações turísticas
que deseja.
Os QR codes são criados com certa facilidade, além de permitir uma margem de erro de 30% e de impressões
coloridas, além do tradicional preto e branco. O
que significa que os designers podem soltar acriatividade e fazer coisas como integrar
logos ou outros gráficos ao código.
Imagens
Separei algumas formas menos usuais de aplicar essa
ferramenta. Vale lembrar que ela é um bom recurso comunicativo que tem ganhado
muito espaço atualmente e funciona onde sua criatividade puder bolar. Fica a
dica.
Em meio à polêmica sobre discursos sexistas, machistas e racistas que foi vista esta semana (visto trote do Direito UFMG), resolvi pensar nesse contexto aplicado à publicidade. Vivemos em um estado que se diz apoiar a liberdade de expressão. Mas até onde chega a liberdade de cada um? Podemos falar tudo que queremos, o que vier à mente, mesmo que esse ato ofenda outros? Ou essa liberdade é de alguma forma cerceada??
Sim, a discussão é complexa e profunda, chega nos valores morais de cada um e da sociedade como um todo. Na publicidade, a organização não governamental responsável por essa e outras legislações é o Conar. É um conselho de autorregulamentação que é composto por profissionais da comunicação que buscam, por meio de discussões, regulamentar a própria profissão. O órgão surgiu na década de 80 com o objetivo de fazer valer o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, documento criado após a ameaça de uma lei governamental que seria praticamente censura. No fim dos anos 70, diante da possível lei, a categoria se organizou e conseguiu fazer o código ser aprovado, culminando na criação do Conar. Desde então o órgão possui um histórico de sucesso, regulamentando a publicidade baseado nos preceitos éticos:
- todo anúncio deve ser honesto e verdadeiro e respeitar as leis do país,
- deve ser preparado com o devido senso de responsabilidade social, evitando acentuar diferenciações sociais,
- deve ter presente a responsabilidade da cadeia de produção junto ao consumidor,
- deve respeitar o princípio da leal concorrência e
- deve respeitar a atividade publicitária e não desmerecer a confiança do público nos serviços que a publicidade presta.
O Conar não exerce censura prévia. Na verdade, ele julga casos que violam o código, que tenham sido detectados ou denunciados e pode conseguir a suspensão ou a modificação de peças publicitárias. Vários são os motivos que levam um anúncio ao Conar, mas alguns deles são relacionados ao sexismo, racismo e machismo. Vejam alguns casos que já foram parar no órgão:
Vocês concordam com as resoluções do Conar??
Março/2012
Decisão: alteração
Por maioria de votos, o Conselho de Ética do Conar deliberou por recomendar a alteração do anúncio em mídia impressa do Azeite Gallo, com o título "Nosso azeite é rico. O vidro escuro é o segurança". Os conselheiros seguiram o voto do relator, que julgou não haver no anúncio intenção racista, mas ponderou que ele permite tal interpretação e que a comunicação não deve dar margem a associações equivocadas, pela responsabilidade social que tem. Por isso, sugeriu uma alteração, de modo a dirimir a possibilidade de interpretações discriminatórias. A representação foi aberta por denúncia de consumidor de Campinas (SP).
Numerosos consumidores questionaram anúncio em internet de marca de lingerie que mostra foto de uma jovem negra trajando roupas íntimas e segurando um quepe militar com ar desafiador. Ao fundo, aparece um homem ressonando, com uniforme desabotoado que lembra a farda dos policiais cariocas, tudo ambientado no que sugere ser a laje de uma casa em uma favela carioca. O anúncio foi veiculado nos dias seguintes à operação de pacificação pela polícia da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Para os consumidores, a imagem sugere desrespeito ao trabalho da polícia e também à imagem feminina, além de expressar racismo e machismo.
Em sua defesa, a Duloren discorda de tal interpretação, vendo na peça publicitária reconhecimento da posição de destaque que a mulher conquistou na sociedade.
Em primeira instância, o Conselho de Ética votou por unanimidade pela sustação, atendendo sugestão do relator. "O anúncio em tela é apenas mais uma incursão midiática da Duloren, dessa vez sem o brilho polêmico de algumas de suas peças de outros tempos, que a fizeram merecer o título irrefutável de campeã absoluta da apelação publicitária no Brasil", escreveu ele em seu voto, sugerindo também a divulgação pública da posição do Conar, levando em conta a reincidência do comportamento do anunciante.
A Duloren recorreu da decisão, alegando que é inerente à publicidade atrair a atenção dos consumidores sem desrespeitá-los. É o que ela acredita ter conseguido com esse anúncio. Considera que a mensagem da peça deva ser entendida como: "Pode-se pacificar um morro, mas nem homem nem soldado nenhum é capaz de dominar uma mulher com lingerie Duloren".
Tais argumentos não convenceram a relatora do recurso. "Existem muitas formas criativas de anunciar lingerie sem ferir as normas da boa propaganda. O anúncio aqui discutido tentou inovar e foi infeliz, pois vulgariza a mulher e banaliza o programa de pacificação das favelas, desrespeitando todas as partes envolvidas", escreveu ela em seu voto, ratificando a recomendação de sustação, aprovada por unanimidade. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Dezembro/2012
Decisão: arquivada
Campanha da Marisa veiculada em TV e internet, para divulgar a coleção de alto verão da marca, atraiu reclamações de quase uma centena de consumidoras. Elas indicam machismo, preconceito contra mulheres gordas e apologia da anorexia nas peças publicitárias.
Em sua defesa, a anunciante informa que o ponto de partida criativo da campanha é um cômico agradecimento aos alimentos que colaboraram para que a protagonista, por meio de uma dieta adequada e equilibrada, conquistasse um corpo saudável para desfrutar o verão.
"Já vi inúmeras reclamações sobre publicidade que estimularia a má alimentação, o excesso de doce, sódio e gordura. Mas reclamar sobre sua ausência de fato me surpreendeu", escreveu a relatora em seu voto. "Dizer que uma mulher não se sente mais feliz se estiver satisfeita com seu corpo, adquirido com uma boa alimentação também me parece estranho. A partir disso, entendo que a campanha é bem-humorada e reflete uma conduta positiva a um sacrifício pessoal em alimentar-se da forma mais adequada e saudável." Ela recomendou o arquivamento da representação, voto aceito por unanimidade.
Todo mundo já teve aquela caneta que trocava de cor e
perdia horas tentando colocar todas juntas, combinar cores, simplesmente só brincar
com os pinos e chegar ao extremo de desmontar pra ver como funcionava. Depois
de anos de mistério; e coloca anos nisso, desde 1970 essa caneta é sucesso; a
BIC finalmente resolveu mostrar o que acontece.
Essa serie de propagandas criadas pela agência
francesa Toy Agency nos mostra com bom humor qual a realidade das cores dentro
da caneta além de identificar com situações da nossa realidade. A campanha tem
tudo para continuar por um bom tempo, o que acharam?
No final do mês passado, a Sony,
uma das maiores empresas do mercado de games do mundo, anunciou seu novo
console: o PlayStation 4. O aparelho não é, necessariamente, uma verdadeira
promessa de mudanças gráficas ou de jogabilidade, mas chega marcando presença
na “next gen” – próxima geração de consoles. Naturalmente as questões gráficas e potência
do console foram aprimoradas, tornando-o uma máquina de incrível poder de
processamentos. Os jogos estão mais lindos do que nunca, mais realistas e
profundos.
Outro ponto importante á junção
de um sensor de movimento ao controle, possibilitando uma imersão diferente das
dos consoles anteriores - A nova duas shock4, embora funcional, tornou-se foco das criticas dos fãs da marca, por questões estéticas. As funcionalidades online também tiveram um foco
especial, possibilitando uma maior conexão entre os jogadores de qualquer parte
do mundo – ganhando até mesmo uma espécie de rede social.
Em Fevereiro o vídeo de anuncio
do Playstation 4 teve o maior número de visualizações do YouTube, deixando um
gostinho de quero mais para os fissurados em games. Todas as 26 milhões de visualizações
sugerem a incrível capacidade do mercado de jogos, sua habilidade de renovação
e seu amplo alcance para todos os tipos de pessoas.
Depois de fazer tanto sucesso na
Internet, os integrantes do grupo “Porta dos fundos” já planejam se arriscar no
cinema. Em entrevista ao Canal Futura, Fábio Porchat confessou que o roteiro já
está sendo produzido e o lançamento está previsto ainda para este ano. Quem é
fã dos vídeos, dos programas, do canal e da galera agora vai ter a chance de
conhecer um pouco mais do trabalho do coletivo.
Muito bom! Mas, isso já era de se esperar. A produtora de
vídeo que, já apareceu algumas vezes aqui nos posts do Cria Plano, tem bombado
muito por uma série de fatores que o Brasil inteiro tem sonhado em conhecer.
Dentre eles as piadas sem pudor, a boa produção e atuação da equipe, o uso
estratégico das redes sociais e a falta de vínculo com órgãos ou marcas
maiores. Tudo, qualquer pessoa, qualquer situação, qualquer produto pode virar
um vídeo novo ou uma piada nova. Daí, falar qual é a fórmula dos meninos eu não
consigo.
Talvez boas ideias, um trabalho foda de
divulgação e marketing ou os dois juntos, o fato é que o conjunto da obra é,
realmente, notável. Talvez o maior exemplo desta junção seja mesmo os vídeos do
Spoleto, que a partir da crítica dos meninos e depois do trabalho de Flawsome
da marca, conseguiram viralizar o canal. Todo mundo lembra, né?
Em números, a
produtora já atingiu, com a publicação de uns 70 vídeos, cerca de 120 milhões
de visualizações e 1 milhão de pessoas inscritas no canal. Os vídeos são postados e repostados todos os
dias no Facebook, são comentados em todos os lugares e as piadas já começam a
ser reproduzidas pela rua.
Comunicadores e comunicólogos de
bobeira, vale a pena acompanhar pelo menos para descobrir de onde vem a receita
desse sucesso.
Sei que todo mundo já viu, mas escolhi um dos meus favoritos para postar. Metalinguístico, diz, principalmente, à importância de se investir em comunicação para fazer bons resultados em inúmeros segmentos de mercado, sobretudo divulgação e promoção de marcas.