In memoriam #selfie


Por: Mariana Morato

Os autorretratos se tornaram uma forte tendência a nível mundial nos últimos dois anos, eles são popularmente chamados de selfies e estão fazendo um grande sucesso na rede. Essas fotos surgiram das maneiras mais inusitadas possíveis e, porque não dizer também, que muitas vezes de forma “bizarra”. Algumas se tornaram virais e tiveram milhares e até milhões de compartilhamentos nas redes sociais, como o selfie do oscar, por exemplo, “estrelado” por astros de hollywood , do presidente Obama, também o selfie de uma garota em um funeral, ou ainda selfies de casais após terem relações sexuais.



Mas apesar dessa febre mundial parecer ganhar cada vez mais adeptos, fomos surpreendidos por uma notícia onde dizia ter sido decretada a morte do selfie. Sim,WebbyAwardsque é considerado o Oscar da internet decretou o fim dos autorretratos e fez um vídeo para o funeral. 



 O selfie provocou uma explosão de criatividade. Selfies incríveis surgiam e se tornavam rapidamente sucesso na internet. As pessoas realmente “tomaram gosto pela coisa”. Prova disso é que existem aplicativos, como o SelfieChallenge, e páginas em redes sociais como o facebook específicas para isso, reforçando sua popularidade e incentivando seu uso. 

Como muitas vezes as pessoas exageram, houve também um apelo pela moderação no uso desses autorretratos, pois uma mulher sofreu um acidente letal após ter postado um selfie. Pode ser que isso tenha criado um alarde, já estava ocorrendo um abuso por parte das pessoas que começaram a utilizar esse recurso em locais ou situações inadequadas, colocando até a própria vida em risco.

 Mas o que os internautas pensam disso? Alguém foi questionado? De onde surgiu essa decisão? É possível delimitar um tempo de validade para o selfie? A discussão ainda é recente e parece que a notícia ainda não ganhou grandes repercussões, mas devido à popularidade dos selfies é possível que se iniciem manifestações em redes sociais contra esse fim. 

Será mesmo o fim? Os internautas dirão.

Ouça a felicidade


Por: Leonardo Galesi

Ao pensar em publicidade, muitas marcas famosas surgem em nossa cabeça, e uma delas, com certeza, é a Coca-Cola. A empresa sempre nos surpreende com propagandas e ações inovadoras para promover seus produtos. Uma das mais famosas ações é a da “Máquina da Felicidade”: o consumidor, que ia até a máquina com a intenção de comprar apenas uma Coca, era pego de surpresa e recebia buquês de flores, balões, pizzas, lanches e Cocas de diversos tamanhos. A ação caiu nas redes sociais e se tornou um viral.


E, como é de sucessos que vive a empresa, não seria diferente com a ação liberada essa semana. O conhecido beep de supermercado é um barulho que para algumas pessoas chega a ser irritante, mas que para outras não tem relevância nenhuma, sendo mais um caso de som esquecido. Foi pensando nisso que a Coca resolveu mudar esse beep para algo um pouco mais interessante e que a promovia ao mesmo tempo: ao passar um produto da marca pelo leitor de código de barras, o som ativado era a musiquinha tão famosa da mesma. O resultado foi o esperado e sorrisos se abriram.

A grande genialidade está na simplicidade da construção e articulação: um pequeno som modificado prende a atenção das pessoas e os custos para a empresa são insignificantes. Ao trazer a ação para o cotidiano do consumidor, a marca se aproxima de maneira mais eficaz de seu público, mostrando que se importa com ele. A Coca-Cola passa diariamente a noção de que cuida de seu consumidor e está sempre trabalhando para melhorar seus serviços e produtos, tudo para deixá-los felizes.

E está aí o conceito da marca: a felicidade. Ao longo do vídeo, é possível perceber que tudo gira em torno dessa importante ideia que fundamenta todas as ações e propagandas da empresa, e que fundamenta o seu posicionamento: a Coca é uma bebida que abre sorrisos, que deixa os momentos ainda melhores, que traz a felicidade. E a marca trouxe a felicidade em forma de sorriso para uma simples compra de supermercado.

A proposta da Coca-Cola é justamente estar sempre presente na vida de quem compra seus produtos, e é desse modo que ela não se deixa ser esquecida, que ela não deixa sua popularidade cair. As ações sempre buscam aquela conexão com o cliente, pois é dessa maneira que a pessoa escolhe um produto seu ao invés de um da concorrência. A ação do beep nos mostra exatamente isso, a inovação é o que faz o cliente se interessar ainda mais pelas ações da empresa, que traz ideias simples com as quais ele se identifica. Podemos dizer que, em termos de publicidade, a Coca tem um pacote completo.



Seja mais que linda – apelo que funciona


Por: Maíra Gomes
Antes a mulher era vista e representada como quem cuida da casa e dos filhos, não questiona regras, não têm direito a dar opiniões; uma coadjuvante dos homens. Aparentemente, isto tem mudado. Hoje já as mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho e ocupando cargos de liderança. As meninas que antes se espelhavam nos modelos da mulher antiga e sonhavam em serem mães, donas de casa e ter um marido bonito e trabalhador para cuidar, hoje têm sonhos diferentes.

A representação da mulher atualmente vai além das donas de casa submissas (apesar de muitos comerciais, principalmente de produtos de limpeza e para casa, ainda trazerem elas nesse papel). A mulher agora é mais destacada por sua atitude, seu poder de sedução e sua aparência física. O destaque para o corpo é intenso e influencia os consumidores, principalmente os mais inocentes. Meninas que estão aprendendo a identificar o certo e o errado, descobrindo seu papel no mundo, olham para esse padrão exposto na mídia e acabam aderindo como um modelo.

Porém, a publicidade e aquilo que é exposto na mídia não é apenas uma maneira de influenciar a sociedade, mas também um reflexo da própria cultura e seus valores. É em um mundo que adere esses conceitos sobre a mulher que várias crianças estão crescendo e se formando.
Para alertar a isso, a marca de cosméticos The Body Shop Malasya lançou esta semana a campanha Be More Than Beatiful. Em cada um dos três vídeos, uma criança de 4 a 5 anos nos conta o que ela será quando crescer. Com sonhos chocantes para crianças tão jovens, como colocar silicone nos seios e ficar calada diante de injustiças, elas enumeram tudo aquilo que tem sido retratado como principais características da mulher, como a submissão e a superestima do corpo. Ao final, elas nos clamam para que as ensinemos a serem mais que bonitas, a serem fortes e inteligentes, para não acabarem se tornando tudo aquilo que disseram antes.

"Quando eu crescer, serei a menina mais bonita. Terei pernas longas e cintura fina.
Um closet cheio de roupas de marca, sapatos e bolsas. Se eu ganhar peso, não vou comer. Se meus seios não forem grandes o suficiente, colocarei silicone. Assim como as celebridades que adimiro. Se isso soa errado para você, pare de criar uma imagem irreal da beleza. Pare de me dizer que sou gorda, escura, baixa, ou que não sou boa o suficiente. Elogie-me pelas qualidades que importam. Como honestidade, coragem e compaixão.Elas me fazem muito mais do que bonita."



“Quando eu crescer, vou ser a favorita de todos. Serei educada, e deixarei que os outros liderem. Irei apoiá-los. E nunca dizer não. Não vou ofender ninguém ou questionar autoridade. Se alguém me derrubar, não vou dizer uma palavra. Se eu ver injustiça, vou ficar calada. Quando, no fundo, eu sei que é errado. Se isso o preocupa, ensina-me agora a lutar pelo que é certo. Encoraje-me expressar minhas opiniões, e ter coragem pelo que eu acredito. Mostrem-me que eu tenho uma voz, de modo que quando eu crescer, vou ser mais do que bonita. "


"Quando eu crescer, vou ser uma boa menina. Eu vou cruzar as pernas. Sentar-me direito. Ser suave, gentil e doce. Eu vou deixar você comer primeiro. Seguir as regras. Estar em casa antes de escurecer. Limpar para você. Eu nunca serei mandona ou agressiva. Eu vou parar de trabalhar quando tiver filhos. E se eu receber menos, não vou reclamar. Vou fazer tudo isso se você continuar a deixar que isso aconteça, se você não me ensinar agora a ser forte, independente e confiante, ou me encorajar  a acreditar em mim mesma, para que eu possa ser mais do que bonita. "

A marca segue os passos da Dove, tentando se desvencilhar dos padrões de beleza impostos pela mídia por meio de peças que apelam para a emoção. Ao comercializar produtos de beleza, seguir os estereótipos da mulher e de o que é belo seria o esperado, mas ao apontar isso como um problema na sociedade, The Body Shop demonstra preocupação social e inovação, aspectos muito valorizados atualmente.

De cara nova: anúncios de revista como você nunca viu

Por Jéssica Saliba

A notícia é velha. Que a chegada da internet transformou drasticamente a forma como as marcas se relacionam com seu público, todo mundo já sabe. Que a mídia impressa vem perdendo cada vez mais espaço para a web, também não é novidade. Mas o que ninguém (ou pouca gente) esperava é que algumas marcas olhariam para as velhas folhas de papel e ali enxergariam um grande potencial inovador. Sim, no papel. Precisamente, nas páginas de revistas. E o melhor? De um jeito incrivelmente útil ou criativo. A ironia? A tecnologia foi essencial pra isso.

Se antes, numa folha de revista, o máximo a ser realizado era uma impressão, a aplicação de um adesivo perfumado, um QR Code, ou, voltando à infância, a deixa para alguma dobradura, as marcas Nívea e Motorola mostraram que o papel pode ir muito além do que a gente imagina.

Publicado na revista Wired em janeiro,  a Motorola anunciou seu novo smartphone Moto X chamando a atenção para a variedade de seu design. Para isso, criou uma interface interativa em que o leitor poderia apertar botões na página da revista e alterar a cor da capa do telefone. Botões. Numa folha. E a cor mudava. Como? Montando pequenos painéis de LED com uma bateria pequenina dentro da folha mesmo. O resultado, você confere no vídeo abaixo:


Eu passaria horas apertando aqueles botões com cara de boba.

Já a Nivea foi bem espertinha estratégica e resolveu que ia morar no seu coraçãozinho fazer algo extremamente útil para as crianças que vão à praia (e principalmente para os pais delas). Ela desenvolveu uma pulseira que você destaca da própria página da revista (!) e coloca no braço do seu filho. Essa pulseira é ajustável, impermeável e reutilizável. Mas isso tudo porque ela contém um localizador que informa qual a posição do seu filho. É só baixar um aplicativo disponível para Android e IOS que capta o sinal dessa pulseira e informa na tela do seu smartphone onde seu filho se encontra. É pouco? Você ainda pode delimitar uma distância máxima de onde o pimpolho pode ir. Se ele ultrapassar,  você é notificado. Confira:


Sem contar a genialidade, o interessante a ser observado nas ações dessas empresas é que elas revolucionaram a forma como as marcas podem imprimir - e agora, não só literalmente - suas ideias e valores numa plataforma antes considerada estática e até mesmo ultrapassada. As ferramentas tecnológicas e, no caso da Nivea, o uso conjunto de toda facilidade proporcionada pelos  smartphones e internet, foram essenciais para dar vida nova a uma mídia em que não se via muita possibilidade de inovação. A grande sacada dessas empresas foi aliar dois eixos que pareciam se distanciar cada vez mais. Não, não estamos falando de associar conteúdo impresso e virtual, porque isso também está batido e, além de tendência, é uma questão de sobrevivência. O que muda com essas ações é a forma como encaramos o impresso, mostrando que o ‘tiozão’ das mídias - mas ainda com seu público fiel -, se trabalhado de forma criativa e inovadora,  ainda pode ser, surpreendentemente, útil.

A Ovelha Negra dos estúdios


“Desafio é a alma do negócio.”, é assim que o pessoal da Ovelha Negra, um estúdio que atende produtoras e agências nos segmentos de ilustração, design, animação e pós produção, pensa sobre o que fazem. Os trabalhos que produzem têm sempre a cara da equipe, que procura fugir de sua zona de conforto para ter o melhor resultado final possível. Conversei com o Pedro e o Mateus, fundadores da Ovelha, que contaram sobre a empresa, o mercado e como transformaram uma ideia em uma empresa que cresce cada vez mais. 


História

Ainda pequeno Pedro já mexia com ilustração. Iniciou com esse hobbie de desenhar até que começou a ganhar gosto por vídeos. Aos 16 anos entrou em uma produtora e ainda não imaginava aonde essa história ia dar. Anos depois ingressou na faculdade de Publicidade e, para realizar o trabalho de conclusão de curso, fez parte de um grupo com o Mateus. Ambos perceberam o quanto trabalhavam bem juntos e que suas diferenças só tinham a somar. Decidiram, então, criar o estúdio Ovelha Negra.

Clientes

Como já estavam no mercado antes, e haviam trabalhado em outros projetos, começaram a prospectar clientes com quem tinham contato. O foco e a motivação para correr atrás de quem poderia se interessar pelo trabalho deles foram fatores primordial para consolidação do negócio, que hoje atende diversas agências, marcas, pessoas e instituições amplamente conhecidas.

Mercado

Ambos concordam que o mercado é bastante rápido e dinâmico, sendo assim, tentam moldar o seu trabalho da forma que podem para atender a este mercado sem deixar de lado suas preferências pessoais. Esforçam-se também para se dar bem com outras produtoras, tendo um bom relacionamento para fazer crescer ainda mais o seu negócio. Afinal, não vão descansar enquanto seu trabalho não chegar a cada canto, “até a Tailândia”, brincam, esperando o máximo de crescimento enquanto der.

Trabalhos

Os projetos da Ovelha Negra (que são show, gente!) vão desde trabalhos com animação até a produção de efeitos e finalização em clipes musicais. Cada vídeo inclui o trabalho da maioria da empresa, que hoje tem 15 envolvidos unidos como equipe. Você pode conferir aqui os últimos trabalhos deles. 

O lado negro da Ovelha

The Dark Side of the Sheep é onde o pessoal da Ovelha Negra pode se soltar e botar em prática qualquer ideia que venha à mente, é onde podem fazer suas próprias coisas, do jeitinho que imaginarem. Surgindo como projeto pessoal, esse lado negro (Dark Side) é o lado onde a Ovelha produz um conteúdo do seu gosto e do seu jeito, com a sua cara.


Útil é o que você gosta

Acompanhando o slogan do TipCOM deste semestre, “Útil é o que você gosta”, o pessoal da Ovelha Negra diz que é possível sim fazer o que se gosta e transformar isso em fonte de renda. Ao serem questionados sobre um outro caminho a seguir, os dois disseram que estão muito satisfeitos com o que fazem, e é justamente por essa satisfação que o trabalho é de tamanha qualidade.

E foi com a Ovelha Negra que o TipCOM 2014/1 encerrou seu circuito de palestras. Mateus e Pedro fecharam com chave de ouro contando suas trajetórias de trabalho, inspirando estudantes que participaram do evento. E você, do que gosta? Quais são seus hobbies? Já pensou em fazer disso sua profissão? Arriscar é a opção, afinal, Útil é o que você gosta!

E para você jornalista?


Principalmente no ambiente universitário nos deparamos com a questão das oportunidades de cada carreira. Os jornalistas podem se sentir algumas vezes, sem algum caminho certo a se seguir. A área do jornalismo hoje, ao contrário de que muitos pensam, não se encontra parada, muito pelo contrário, e Marcelo Sander é prova viva disso. Jornalista, especialista em Marketing Político, Gestão de Projetos Culturais e Web Jornalismo. Professor de Novas Tecnologias e Marketing Digital. Editor do blog Mercado Web Minas e colunista no blog Publiminas. Uffa! Sim ele é tudo isso e ainda tem tempo para a sua esposa e filha.

O jornalista veio ao TipCOM mostrar, entre outras coisas, que há uma infinidade de caminhos que podem ser traçados para aqueles que pretendem ser futuros jornalistas. Mas ninguém tem tempo mais para os jornais e programas chatos de rádio que a gente só houve no carro. Errado. Sander veio mostrar que tudo não passa do poder pensar diferente. Sair da bolha e do tradicionalismo atrasado e partir junto com o boom das novas mídias.

Hoje, por exemplo, o jornalismo acabou percorrendo muitas vertentes e se adaptando bem as novas mídias, que estão mais presentes na vida de todos. O jornalismo colaborativo é um exemplo. Agora você na sua própria casa, tem a chance de interferir, de alguma, no que ocorre acontece não na seu condomínio ou na sua rua, mas contribuir com uma sociedade. A Mídia Ninja é um exemplo disso. Eles se declaram uma alternativa diante da imprensa tradicional. A notícia não vem no papel e não e escutada e sim é disponibilizada nas redes sociais, principalmente no Facebook, possibilitando diálogos instantâneos entre ambas as partes, o escritor e seu público. A notícia não tem mais só um lado.   



Sander, mesmo vivendo na época do antigo Você Decide (programa da Rede Globo em que a forma de interatividade era pelo telefone), se mostra hoje um repleto entendedor das novas mídas e totalmente conectado a elas. Sim, ele é o Marcelo Sander mais famoso do Google. Deixou claro a importância dos jovens manterem uma vida ativa nas redes sociais, com engajamento, compartilhando e comentando sempre. Ele por exemplo sempre foi ativo não só nas redes sociais em si, mas em fóruns de discussões e ganhou oportunidades por isso.

Nunca foi bom aluno e se arrepende disso. Mas hoje se mostra um profissional qualificado, um jornalista de destaque no cenário mineiro. Um exemplo a ser seguido pelos que desejam ser futuros comunicadores.


Inovar nunca foi tão cool


O tempo não pára, como já dizia o poeta Cazuza. Mas não é só o tempo que corre para nós. Tudo a nossa volta muda a um ritmo alucinante, sejam a moda de roupas, sejam as novas gírias. Difícil acompanhar isso tudo sem dar um nó na cabeça! Com a vida conectada e veloz em que vivemos, tentamos acompanhar as várias tendências que nos rodeiam, mas parece ser um trabalho cada dia mais difícil estar a par de tudo o que acontece. Já para alguns, esse desafio é visto como uma oportunidade e um sonho, como foi no caso de Thiago Bellote, um dos sócios do CoolHow Creative Lab, com quem batemos um papo hoje.




Criada em 2011, a CoolHow é um laboratório de ideias e conhecimento, com o objetivo de inspirar pessoas e negócios, e trazer o espírito de inovação e empreendimento para Belo Horizonte. Inovação é o que eles procuram e promovem. Parece um pouco lúdico demais né? Mas na verdade a ideia é simples: pesquisar tendências, e a partir delas, propor ações e consultorias a grandes e pequenas empresas de como se colocar no mercado de modo a diminuir os riscos de investimentos errados ou efêmeros.




Pesquisa e sensibilidade são fundamentais nesse processo, e a CoolHow conta com colaboradores de diferentes áreas, de modo a ter pessoas com perfis específicos para atender cada projeto. E convenhamos, trabalho é o que não falta.

Primeiramente, identificar tendências antes de outros não é tarefa fácil. Você mesmo, sabe o que faz de algo uma tendência? Bom, quando mais de uma pessoa que não têm contato se descobrem querendo as mesmas coisas, isso pode significar uma tendência, mas não se engane, existem muitos tipos, como aquelas de ciclo mais curto e passageiro, o FAD, desde aquelas de ciclo mais longo, como o VOGA ou MANIA.

Agora aqui vão algumas das maiores tendências atualmente:

 1. A busca incessante pela novidade, ou o Newism, onde o novo é sempre tido como o melhor, que significaria status, que nem você que espera ansiosamente pelo novo Iphone 6.
 2. Amor Local- Na onda de padronizações pelo mundo, aquele quê de originalidade você só encontra na sua cidade. Não é a toa que nosso pão de queijo é tão amado!
 3. Mindset Urbano- As cidades são, mais do que nunca, os lugares onde tudo acontece. Mas muitos problemas aparecem por conta desse tanto de gente! As novidades para tentar tornar nossas vidas mais práticas são as tendências que procuram agradar a todos.
4. Make it Yorself.- E não apenas Do it yourself. As pessoas andam mais exigentes, e até o que elas mesmas fazem deve ter uma qualidade boa, e ainda apresentar logo de cara uma exclusividade.
5. Ser saudável nunca esteve tão na moda- Queremos o controle de quantas vezes escovamos nosso dente, de como está o nível da cafeína no nosso corpo, mas sem deixar de fazer coisas que nos dão prazer. Comer fritura agora até pode com a máquina certa!

 Ficou inspirado? Esse é o objetivo da CoolHow, e para fazer essa inspiração se espalhar, eles contam com diversos cursos super legais para ajudar-nos a encarar com mais preparação o que ainda está por vir!

A receita do Bolinho


O Grafite é uma forma de expressão que vem ganhando cada vez mais espaço nas grandes cidades. Apesar de ainda não ser suficientemente conhecido como manifestação artística por alguns públicos, por trás desse trabalho existe muito esforço e dedicação pelos grupos e artistas que levam essa técnica a sério. Além de refletir a realidade das ruas, essa arte urbana também tem como papel criar relações afetivas entre a população e o espaço urbano, transformando a vida agitada e a corrida nas grandes cidades. É um modo de ocupar esse espaço da forma escolhida pelo artista, que muitas vezes faz uso de suas próprias características para criar novas imagens.

Um exemplo de projeto artístico urbano notável são os bolinhos desenvolvidos por Maria Raquel, principalmente na cidade de Belo Horizonte. A criadora desse projeto participou do evento de palestras TIPCOM realizado pela Cria UFMG e pôde nos contar um pouco mais sobre o processo criativo e o sucesso desses divertidos grafites que deixam os muros da capital mineira muito mais fofos, coloridos e doces.

O Bolinho surgiu em 2009 e aos poucos foi se espalhando por diversos locais de Belo Horizonte. Maria Raquel escolheu esse personagem principalmente pela sua paixão por cozinhar e pelo cupcake ser um alimento que pode ser bastante explorado visualmente, com massas e coberturas diferentes. A grafiteira também contou que gostaria de deixar algo dela, ter sua forma de ocupar aquele meio urbano, despertando curiosidade e identificação com quem visse sua arte. Escolheu o grafite como principal meio de realização desse projeto, pois o considera como uma arte imposta: que a pessoa não tem muita escolha de não ver.

Maria Raquel também é bem dedicada e disciplinada ao realizar seu trabalho, pois se não for assim é difícil fidelizar um público para essa arte. O grafite se renova e muitas vezes é apagado, precisando ser recriado, não tem como existir reconhecimento do trabalho sem ele ser atualizado. Esse é um problema que ela vê na arte urbana de Belo Horizonte, vários grafiteiros tem uma técnica muito boa mas não se mantém ativos nesse meio.

O Bolinho é uma figura com grande apelo visual, assim pôde se transformar em uma marca. Atualmente além das mídias sociais, o projeto conta com um site e uma loja online que disponibiliza cases para celular, camisas, bolsas e etc. Maria Raquel conta que com as plataformas online pôde interagir mais com o público, tendo maior retorno do seu trabalho. Sabendo do sucesso dos cupcakes através do reconhecimento na página do facebook, teve a ideia de oferecer produtos aos fãs do Bolinho. Além disso, através desse é mais fácil escolher novas ações, como a mais recente, o Mapa do Bolinho. Esse mapa propõe 5 roteiros diferentes para procurar onde na capital mineira se encontram os bolinhos e quem cumprir esses roteiros ganha descontos na loja.



Os grafites do Bolinho foram uma forma diferente de ocupar a cidade, conseguindo cumprir a ideia inicial da criadora do projeto de forma divertida e curiosa. É muito bom ter projetos como esse saindo do forno, então não deixe de prestigiar esse incentivo. E claro, vamos continuar nos deliciando com as doces novidades do Bolinho que possam vir por aí

"Curta aqui" para salvar mais uma nigeriana


por Beatriz Neuenschwander


Uma campanha internacional de enorme repercussão está ocorrendo após um grave acontecimento na Nigéria. O movimento “Bring back our girls” (tragam nossas garotas de volta) já ganhou hashtag no twitter e milhares de adeptos.

O que aconteceu?

No dia 14 de Abril, o grupo rebelde nigeriano Boko Haram sequestrou mais de 200 jovens de uma escola internato em um vilarejo no Norte de Chibok. Aproximadamente 200 homens armados chegaram ao local à noite em 20 veículos para roubar mantimentos e levar as estudantes.

Mas por que esse grupo rebelde fez o sequestro dessas nigerianas?

Esse grupo vai contra o modelo Ocidental de educação que é implantado no país. Eles apresentam uma ideologia islâmica e extremamente conservadora, no qual as mulheres não deveriam ter direito aos estudos.



Na internet a notícia se espalhou rapidamente ganhando força nas redes sociais. O “Bring back our girls” logo ganhou o apoio de pessoas extremamente influentes como Michele Obama, Anthony Kiedis (vocalista da banda Red Hot Chilli Pepers), Anne Hataway e Emma Watson.

Em um cenário como esse é impressionante observar a dimensão que as coisas ocupam na internet. Imagens, textos e comentários se disseminam quase que instantaneamente e as notícias cruzam o mundo quase no mesmo momento em que acontecem. A relação de distância é cada vez menor e a rede apresenta-se cada dia mais complexa.

Mais complexo ainda é perceber o quanto a aderência dessas influências nas campanhas facilitam sua disseminação e ajudam a ganhar cada vez mais adeptos. Internautas que muitas vezes nem estão informados sobre o que está acontecendo apoiam a campanha simplesmente por verem seus ídolos lá, postando mensagens e demonstrando uma face de insatisfação.

É indiscutível que para um movimento ter força ele precisa de apoio. Contudo, como consequência da contemporaneidade é muito fácil demonstrar sua revolta por meio de um “click” ou um “curtir”. Isso pode ser comprovado pela comparação da quantidade de pessoas que foram às ruas e as que protestam via internet. São muitas “curtidas” e pouca presença. Então, a partir disso, até onde a internet é realmente útil para influenciar diretamente na resolução de problemas como esse? A internet dissemina notícias e te induz a curtir tudo aquilo que aparece na sua frente e que passa uma aparência de indignação. Porém, devemos saber o que está acontecendo, procurar a notícia e tentar saber a verdade ao invés de se deixar levar por tudo o que aparece.Textos de revolta, páginas de facebook e imagens sobre tudo isso são importantes para a criação de grupos que estão ali por uma mesma causa. Mas é preciso ter mais atitude e menos preguiça.

E por fim, é realmente útil dar o seu “curtir” revoltoso? Apesar da força desse movimento na internet, seria ele suficiente para trazer nossas meninas de volta?

Bom, a Internet tem esse defeito, não prevê futuro. E essa pergunta por enquanto... Nem mesmo o Google para respondê-la.

Rolê Gourmet


Que o Rolê Gourmet se tornou um grande sucesso não há como discutir. Mas por que seus vídeos ficaram tão famosos?

Como principal motivo para o êxito se tem a proximidade dos vídeos com seus espectadores. Isso se dá pelo fato de algumas receitas serem escolhidas pelo público, pela acessibilidade delas devido à linguagem simples e coloquial que é utilizada durante os vídeos, pela facilidade das receitas, que são sempre rápidas e nunca muito elaboradas, e, por fim, pela identificação existente entre o público, em grande parte jovem, e a imagem do PC e do Otávio.


Além disso, as repetidas tentativas de conquista do público, como a divulgação nos outros canais pertencentes a PC, e os diversos vídeos para atrair pessoas variadas funcionaram também para o crescimento dos views.

Para chamar mais atenção, os autores perceberam que era necessária a criação de um segmento para os vídeos relacionados à culinária, fazendo com que as pessoas interessadas naquele assunto pudessem navegar de forma mais fácil por diversos canais à procura do que as mais interessasse. A partir de uma oportunidade dada a Otávio, por ele e PC fundarem o primeiro canal culinário de destaque, ele se tornou diretor da Tastemade, network focada exclusivamente em culinária do YouTube, no Brasil.

Não existe uma fórmula para o sucesso, principalmente na internet, onde tudo muda de forma tão rápida. Entretanto, com muita persistência, talento e investimento nas plataformas certas PC e Otávio conseguiram alcançar grande êxito com seus vídeos.

Copa: período dos ovos de ouro


Texto por: Tatiane Alves

O mês de Junho está se aproximando e com isso o Brasil fica mais perto de abrir os portões para os diferentes povos, recebendo assim os tão esperados visitantes para a Copa do Mundo. É tempo de festa, comemoração, futebol e muita publicidade.

Na televisão, nos jornais, nas revistas, nos outdoors, na internet e até no refrigerante que você bebe é possível ver a grande quantidade de propagandas relacionadas ao Mundial de futebol. É o tempo em que as empresas mais aproveitam para se manifestarem e conquistarem grandes vendas.

Marcas de diferentes ramos utilizam a festividade e a grandiosidade do evento para se promoverem e atrair o público, como no caso da rede telefônica Oi que lançou a campanha “oi, eu tô na Copa” que oferece banda larga, fixo, TV ou internet por menos de R$ 1,00 por dia e a possibilidade de ganhar ingressos para os jogos da Copa do Mundo da Fifa. Uma campanha que tende a atrair muitas pessoas, levando em consideração que muita gente gostaria de assistir os jogos, mas não podem por causa do preço - absurdo - dos ingressos.

                            

A Casas Bahia também mostrou uma publicidade forte com a promoção “Emoção em Dobro Casas Bahia”, onde o cliente compra uma TV Samsung 60” e se o Brasil for campeão da Copa leva outra de 51” por apenas R$ 1,00. O comercial trata de forma humorística argentinos vibrando e torcendo pelo Brasil ao conhecerem a promoção – o que normalmente não aconteceria, pois torcedores brasileiros e argentinos são rivais.




Uma das maiores empresas que atuam fortemente no ramo publicitário e que traz sempre o tema da Copa para suas propagandas é a Coca Cola. Ela tem o poder de juntar dois mundos diferentes - refrigerante e futebol - de uma forma que atrai completamente o público. Nesta Copa a empresa trouxe duas campanhas que além de impulsionar a venda da marca se mostrou convidativa ao público. A primeira, lançada ainda em 2013, foi a propaganda "A Copa de todo mundo" onde a empresa, já cheia de fãs, conseguiu arrebatar o coração de mais alguns, pois além de mostrar o povo brasileiro com seu jeito alegre e receptivo, tem a narração de um texto na voz do cantor Tom Zé - que recebeu várias criticas de seus fãs por apoiar a Copa. A propaganda é exibida na TV, na internet e até mesmo antes dos trailers em exibições nas salas de cinema. Em tempos de campanhas anti-copa, a poderosa multinacional se mostrou ousada ao criar uma propaganda como esta e conseguiu fazer com que milhares de telespectadores saibam recitar junto ao cantor ao menos alguma das frases, que já são bordões da Copa antes mesmo que ela aconteça. 


A segunda é a campanha de minigarrafinhas que foi um sucesso na década de 80 e com sua volta - mesmo que breve - resgatou lembranças de várias pessoas. Foram lançadas 18 miniaturas feitas em alumínio e decoradas com as bandeiras de todos os países que já sediaram o Mundial e dos três próximos países-sede e 2 com designs diferentes. O público aprovou tanto a campanha que em pouco mais de um mês todo o estoque chegou ao fim.






Tendo copa ou não, estamos no auge da publicidade, temos um tema, muitos produtos e muitos recursos midiáticos. A resposta rápida do povo brasileiro à forte influência das campanhas sobre os mesmos só mostra que, mesmo a maioria sendo contra a Copa, esta é a hora e o momento de produzirmos a melhor propaganda para o mundo, pois o holofote está em nosso país.

100% Natural


As revistas femininas, principalmente as de fofoca, têm o costume de expor em suas páginas artistas em situações consideradas embaraçosas, como por exemplo, sem maquiagem ou com cabelo desarrumado. Nesses casos, as aparições “ao natural” são vistas como pejorativo, isso porque o público espera que as celebridades, devido ao seu papel de destaque, estejam sempre arrumadas e impecáveis. 

A Glamour Brasil é uma revista dedicada ao público feminino e trata principalmente de moda e beleza. Ela oferece às suas leitoras dicas sobre esses temas e comenta o que é utilizado pelas famosas, certas vezes as criticando.


Na edição de Maio, quebrou-se o paradigma do natural como pejorativo. Inspirando-se na americana Vanity Fair, a revista brasileira tirou fotos de várias famosas sem maquiagem, tratamento no cabelo ou utilização de qualquer retoque digital, mostrando-as totalmente “de cara limpa”. O objetivo da matéria era fazer com que os leitores vissem a verdade por trás de todo encanto criado na imagem das celebridades, mostrando-as, assim, como pessoas comuns e não mais como inatingíveis e distantes.

Entretanto, após anos de severas críticas dos defeitos, completamente normais, existentes nas celebridades, como rugas e quilos a mais, será que a atitude de enaltecer a naturalidade é verdadeira?  Ou se mostra apenas como outra jogada publicitária para atrair público e tentar mostrar a revista como diferente das outras?

A Glamour tem como principais assuntos a moda e a beleza e, por vezes, realiza crítica aos famosos por não se encaixarem nos padrões estéticos e estilísticos impostos pela sociedade. Sendo assim, mostra-se certamente contraditório a valorização do natural, parecendo ser apenas mais uma jogada de marketing!   
 
CRIA Plano © 2010 | Designed by Chica Blogger | Back to top