Famosos e marcas: os melhores encontros

Texto colaborativo com Isadora Fachardo

O ano de 2014 foi bem rico no quesito propagandas inovadoras e criativas, mas é sempre bom uma ajuda na hora de tornar esse anúncio mais fácil de ser notado ou lembrado. Para isso, colocar uma carinha já conhecida pelas pessoas além de ajudar muito nesse quesito, ganha a simpatia de quem assiste e aumenta as chances do anúncio ficar famoso. (Vai me dizer que as palavras Sandy e Devassa pra você não fazem sentido?)
Reunimos aqui alguns desses melhores encontros entre marcas e celebridades nesse ano:


5) Havaianas- Letícia Spiller/ Preta Gil


Reforçar a tradição da marca, e ao mesmo tempo seus pontos altos como o conforto e beleza foram as sacadas geniais na campanha "Todo mundo tem uma história com Havaianas". Mostrar o dia a dia de famosos, e como o chinelo está presente na vida deles formaria esse laço entre as pessoas normais, e os famosos e a marca.



4) Veja - Valesca Popozuda

E o caminho contrário? Um product placement pode vir também em um clipe de música! E foi assim no clipe da música "Eu sou a diva que você quer copiar" da funkeira Valesca, que aparece limpando a casa nesse clipe, dando voz ao insight da marca: "Toda faxina é uma festa".


3) Seara- Fátima Bernardes

O que mais surpreendeu nesse anúncio foi  tentar adaptar a imagem séria da Fátima, pra uma mãe e dona de casa que se preocupa com a marca da sua carne. Mas exatamente por causa dessa estranheza que essas propagandas fizeram tanto sucesso.



2) Friboi - Toni Ramos/ Roberto Carlos

Como falar de carne sem falar de friboi, e como falar de friboi sem falar de Toni Ramos, que surgia do chão nas propagandas, ou Roberto Carlos, que até voltou a comer carne por causa da marca?



1)Bom Negócio- Compadre Washington/ Tiririca

A marca foi sem dúvida o destaque do ano nas campanhas usando famosos conhecidos e considerados "chatos". Podemos citar diversos nomes aqui, mas Compadre Washington teve um destaque em particular por causa da polêmica com vocabulário impróprio, para depois ser corrigido e voltar ao ar. Esse é um exemplo perfeito de como uma propaganda inteligente e criativa soube usar personalidades famosas de um modo diferente, não como os mais bonitos para dar exemplo, mas os mais chatos para associar aos produtos velhos e inconvenientes.  


   BÔNUS- Campanha de fim de ano da Globo.

Você já deve ter visto no canal da Globo a vinheta clássica de fim de ano da emissora, mas se você viu lá perdeu a melhor parte que são os segundos finais do vídeo que tá no canal do YouTube da emissora. Quando você tem a impressão que o vídeo acabou, Didi entra em cena (e mostra porque seu contrato vale a pena ser renovado, ok Xuxa) pra dançar."






Os Virais da Cria


Virais são os conteúdos da internet, muitas vezes vídeos, que espontaneamente conquistam o gosto do público e tornam-se populares nas redes sociais. Eles são um advento da Web 2.0 que permitiu uma maior interação do público a partir da internet e uma publicização muito maior de opiniões e gostos. A maioria dos virais conta com um lado humorístico ou comovente que envolve os espectadores e, por isso, passam a ser compartilhados e tornam-se, cada vez mais, viralizados.

A Cria: um pequeno grande espaço dividido por 30 pessoas, contou também com seus virais durante esses 6 meses de gestão! Selecionamos os que nos renderam as melhores risadas para mostrar um pouco da gente pra vocês!


1. Juliana está desmaiada
Em homenagem a nossa querida Coordenadora de Redação o vídeo em que Juliana estava desmaiada fez o maior sucesso na empresa, sendo repetido várias vezes, além de uma busca incessante por nossos óculos.

                                   



2. Texas
Essa música foi um dos hits da gestão resumindo tudo ao TEXAS




3. O Forninho Caiu
A cada dificuldade e problema encontrado era repetida a frase "O Forninho Caiu", contando até com uma versão musicada.


                                         
  

4. Cabelo de Prancha
Qualquer fosse a ocasião, todos sabíamos o look escolhido: um vestido com uma blusa amarrada, uma bota e o cabelo solto de prancha.

                                          


5. A terra recebe o milho
Apresentada pelo querido diretor de Projetos esse hit dos anos 90 se fez presente em várias tardes dentro da empresa.

                                     

Saudades Justin


Por Pedro Camelo

Faz quase quinze anos que o mercado norte-americano de vendas de álbuns teve seu recorde, mantido até hoje, em relação ao número de vendas de um disco em uma só semana. Era março de 2000, e a indústria de CDs estadunidense estremeceu com o lançamento do álbum “No Strings Attached”, da boyband ’N Sync, em uma época em que estavam começando a nascer serviços de download não pago de músicas, como o Napster, mas em que a compra de álbuns físicos ainda era predominante. Os números de venda da primeira semana da banda encabeçada por Justin Timberlake são impressionantes até hoje, contabilizando 2.415.859 cópias. Para se ter ideia, o álbum mais vendido no Brasil na história, Músicas para Louvar o Senhor, do padre superstar Marcelo Rossi, vendeu um pouco mais 3 milhões e 300 mil cópias desde seu lançamento em 1998, menos do dobro do que a boyband americana conseguiu ter em apenas uma semana. Mesmo se tratando de dois contextos diferentes, fica bem clara a margem assustadora de lucro que gravar um disco de sucesso dava no começo dos anos 2000 nos EUA.


 Hoje, infelizmente para os envolvidos na indústria fonográfica, ramo em que se inserem empresas e pessoas que gravam e distribuem músicas, o cenário está bem diferente. Não que a música tenha deixado de ser consumida aos baldes: o vídeo mais assistido da história do YouTube ainda é um videoclipe, o divertido Gangnam Style lançado no começo da década, e serviços de streaming e de download de torrents são mais presentes do que nunca. O setor de vendas de discos, porém, anda em seu período de vacas magras: até um mês atrás, nenhum disco lançado em 2014 tinha conseguido atingir a venda de 1 milhão de discos nos EUA e o consequente título de álbum de platina, e hoje é frequente que o primeiro álbum da parada semanal americana não atinja nem as cem mil vendas. 

O que ocasionou tão grande reviravolta nas vendas de álbuns? A adoção do ato de fazer download de músicas por meios ilícitos por parte muito considerável do público que seria consumidor parece óbvia, mas não é a única justificativa. O fato de que as pessoas em grande parte vêm parado de ouvir álbuns para escutar a músicas baixadas individualmente, mesmo que por serviços legais como o iTunes, também é uma grande razão para o atual fracasso financeiro da indústria fonográfica, isso sem contar serviços como o YouTube e o Spotify, que permitem ouvir músicas ilimitadamente e grátis. Porém, nem tudo parece perdido nesse mercado que, mesmo em fase de retração, é tão importante na vida de número enorme de pessoas que consomem música, mesmo não pagando por ela.


Um exemplo extremamente atual é o disco que quebrou a regra de vendas miúdas de estréia em 2014. O álbum “1989”, lançado no final do mês passado, da cantora norte-americana Taylor Swift, superou em muito as expectativas de mercado ao vender, em apenas uma semana, mais do que qualquer outro álbum de 2014 tinha vendido no ano inteiro nos Estados Unidos, e entrando no top 10 dos álbuns de maior saída na primeira semana do país. Com quase 1 milhão e 300 mil cópias vendidas em sete dias, Taylor mostrou que, apesar do momento ruim, ainda é possível sobreviver na indústria, mesmo sendo um caso de exceção extremo. Apontar uma razão especifica para tal sucesso é difícil, mas vários fatores podem ter contribuído, como ter uma base de fãs bem estabelecida e ter espaço em diferentes nichos, sendo uma cantora ouvida por crianças e adultos. Colocando os gostos de lado, o feito de Taylor é realmente impressionante e reacendeu o mercado fonográfico americano, que é ainda o mais importante e influente do mundo, e dá a esperança de que o mercado de músicas não se encerre por falta de venda.

Dezembro é mês de...

Por: Robertha Moreira

O mês de dezembro entra e logo pensamos em Natal, ano novo, ir ou não pra praia. As ruas tomadas por bonecos de neve, papais noéis, renas e afins em meio a inúmeros anúncios de promoções de natal, o presente que a sua mãe merece, ou tudo que o seu pai sempre quis. A informação é tanta, as lojas tão cheias e tudo tão exposto que as vezes fica difícil prestar atenção nos pequenos detalhes.

Esses pequenos detalhes (ou nem tão pequenos assim) que num mês como dezembro estão espalhados por toda parte. Jornais, revistas, TV e internet. Todos unidos com o objetivo de nos apresentar as mais variadas opções de presentes, lembrancinhas e surpresas para nossos queridos. Mas esses detalhes, nesse nosso ultimo mês tem um dia só deles: dia 4 de dezembro, DIA DA PROPAGANDA.

Propagandas que hoje se misturam às paisagens das cidades e nos cercam por todas as partes, que quando bem feitas marcam um momento de nossas vidas. Afinal quem nunca sonhou que tinha um cachorro-peixe? Ou refrescar o pensamento enquanto assiste a uma tartaruga fazendo embaixadinhas? Ou então, no metro voltando pra casa cativar a todos cantarolando aquela canção pra aproximar a pessoas? Pois é.

           


Algumas nos marcam pela polêmica, como natal passado a Riachuelo e sua alusão ao sistema escravocrata onde mãos negras serviam aos caprichos de uma senhora branca, ou mais recentemente a Victoria’s Secret e sua exaltação do “corpo perfeito” (the perfect “body”).
                 

Nem sempre são sucesso no que querem nos passar. Exemplo: não se pergunta “quer pagar quanto?” por uma geladeira frost free duas portas com gaveta de vegetais externa, porque sempre queremos pagar menos pelo melhor.           


 Além de frases de efeitos, tiradas engraçadas, ou ‘erros’ de proposta que fazem com que elas, as propagandas, fiquem sempre em nossa mente, vamos admitir, nos divertimos com cada novo ícone que aparece. O nosso querido “cara” da Bom Bril, o ruivinho da vivo que é amigo da Grazi (Massafera), o menino que grita muito das Casas Bahia ou os lindos rostinhos fofos de crianças nos dizendo “OOOOOOi”.

           
E olhando pra grande mídia atual, temos as incríveis propagandas veiculadas pra internet. Afinal, quem não se emocionou ao ver a vivo e o seu clipe/curta de Eduardo e Mônica? Seja o exorcismo da KissFM, ou as descobertas do mundo de um golfinho pela MasterCard, esse novo formato, mais livre, que faz propagandas formarem histórias e se tornarem mais próximas de filmes.



Aceite, você mesmo mudando de canal, trocando a rádio, fechando os anúncios do Facebook ou até mesmo instalado o AddBlock, acaba se deparando com uma propaganda que mais do que vender, vai ficar na sua memoria, e porque não, vai fazer você se divertir com uma ideia. E então, quais são as propagandas que marcaram pra você?

Gamifique sua vida e nunca mais perca um prazo


Por Victor Acácio

O semestre está acabando e todos nós estamos atolados em provas finais, trabalhos, prazos pra entregar atividades, e fica cada vez mais difícil organizar nossa agenda. Essa dificuldade de controle fica clara quando paramos para analisar todas as ferramentas que existem para nos ajudar nessa tarefa.

A organização pessoal, que antes era unanimemente regrada pela agenda física, com uma página para cada dia, e os horários demarcados em linhas foi substituída alguns anos atrás pelos smartphones. Mas por mais que digam que essa nova mídia irá extinguir a agenda física, não há diferenças gritantes. Uma agenda virtual aos mesmos moldes da física só melhora no fator portabilidade. A utilização ainda é bastante similar.


Com isso em mente, um novo projeto foi desenvolvido que aplica o conceito de gamificação à organização pessoal. Isso quer dizer que controlar seus horários e prazos passa a ser um jogo, com punições e recompensas lúdicas, o que serve de um estímulo extra para concluir suas obrigações.

O HabitRPG é transforma sua vida em um jogo de role-playing. Seja para desenvolver um hábito novo – como estudar diariamente, por exemplo – ou para controlar afazeres diários, ele é uma ferramenta poderosa. Funciona da seguinte maneira: você adiciona uma nova tarefa e a classifica como hábito a ser desenvolvido, tarefas diárias ou afazeres do dia. Na configuração do elemento, você pode selecionar se ela é uma tarefa positiva (como usar as escadas ao invés do elevador) ou negativa (comer fast-food) e o nível de dificuldade. Com base nisso, ao longo do dia, você marca se concluiu ela ou não, e aí ganha pontos de experiência para passar para o próximo level ou perde vida.

Além disso, há um sistema de recompensas. Para cada tarefa positiva realizada, o jogo te concede alguns pontos de experiências e uma quantia em dinheiro virtual. O dinheiro virtual pode ser usado tanto para comprar equipamentos para o seu personagem (que podem ajudar a subir de level mais rápido) ou para que você possa se recompensar pelo esforço, assistindo um filme, por exemplo. Há também um sistema de grupos em que é possível que vários amigos façam parte do mesmo grupo tanto para competir quem consegue concluir mais tarefas satisfatoriamente ou para se ajudar em projetos em conjunto.


O projeto foi financiado pelo Kickstarter, um grande site de financiamento coletivo. Hoje, além dos anúncios (que podem ser removidos mediante o pagamento de uma taxa), o sistema sobrevive de doações. Isso mostra que desde a sua criação, o investimento voluntário dos usuários foi crucial. E, como na maioria dos projetos de crowdfunding, se espalham pelo boca-a-boca, e criam uma base fiel de fãs que estão dispostos a contribuir financeiramente para que continuem a utilizar a ferramenta, ainda que esse pagamento não seja necessário.

Projetos como esse estão se tornando cada vez mais comuns, estabelecendo cada vez mais que altos investimentos em propaganda muitas vezes não são tão necessários quando se tem um produto amado por um público. Após um branding bem feito, e, se o produto cumprir o que promete, ele acaba se espalhando organicamente através dos usuários que gostam tanto daquilo que querem compartilhar com todos amigos aquele serviço incrível.

O HabitRPG é uma maneira nova de controlar a sua vida, adquirir novos hábitos e organizar seu dia-a-dia. Transformar sua vida em um jogo é uma promessa que definitivamente contribui para que a disciplina seja estimulada. É a forma mais divertida de moldar seu comportamento, seja se livrando de hábitos indesejáveis ou adquirindo práticas saudáveis. Agora, sim, as agendas convencionais estão com os dias contados.

Memórias e gratificação


Por: Ludmila Soares

Chega o fim do ano e com ele o sentimento de nostalgia e a saudade de amigos e familiares que estejam distantes ou até mesmo perto, mas que a correria do dia-a-dia não permite a proximidade e conforto reais. O Facebook aproveita esse momento para lançar o Say thanks, uma espécie de cartão de fim de ano, utilizando a chegada do Thanksgiving (especialmente nos EUA) e as comemorações de Natal e Ano Novo, fazendo com que a tecnologia demonstre seu poder de aproximação.


Os vídeos tem duração de um minuto e são personalizados com imagens e publicações em comum com quem projeta e a quem é destinado o vídeo, como uma junção dos melhores momentos da amizade. Existe também a possibilidade de selecionar o tipo de relação, de amigos de longa data a familiares. A ferramenta está conseguindo se estabelecer como um viral, principalmente por conseguir expressar aos amigos aquilo que não dizemos pessoalmente e aproximar aqueles que não estabelecemos contato há algum tempo. É o espírito de Natal de amor, compaixão e harmonia, transferido ao ambiente virtual, por meio da reiteração dos laços construídos ao longo da vida.


O vídeo da vez lembra a ferramenta também lançada pelo Facebook em fevereiro deste ano, na época da comemoração dos 10 anos da rede social. No Look back os usuários compartilhavam um vídeo de um minuto com a retrospectiva dos seus primeiros e os principais momentos divididos por eles. Ao final, o usuário obtém a identificação por meio da assinatura do fundador da empresa, o que causa a sensação de pertencimento e de importância em meio aos milhões de usuários da rede.


Além da possibilidade de interação, a estratégia cumpre com o objetivo de reafirmar a marca para os usuários, que se lembram da rede social não apenas como um “lugar” para compartilhar o que pensam, mas também como uma empresa que se importa com os relacionamentos que são desenvolvidos ali, já que a interação entre os usuários é uma de suas bases. É como a promoção do Facebook feita por seus próprios consumidores.

E que tal criar o seu agora, pra aquele amigo que você não vê há muito tempo ou mesmo aquele que faz parte de suas alegrias diárias? Deixe seus amigos perceberem a importância que eles desempenham em sua vida. Agradeça!


Um chip e uma pipoca, por favor


O que acha de um cinema ao ar livre? Uma ótima ideia, não é? Pensando nisso, a Vivo criou um evento maravilhosos Para todos aqueles que gostam de um programa cultural diferente e de qualidade em nossa querida capital mineira: o Vivo Open Air. Entre os dias 13 e 30 de novembro ocorre no Mirante Olhos D’água este que é o maior festival de cinema ao ar livre do planeta!

Durante os 14 dias de duração, serão exibidos longas e curtas metragens na maior tela de cinema do mundo, com 325m², não haverá como alguém reclamar que não está enxergando! Para agradar todos os gostos, a programação conta com os clássicos do cinema como “Kill Bill”, “Laranja Mecânica” e “O Poderoso Chefão 1”, produções recentes como “Vizinhos” e “Trapaça”, e duas pré-estreias: “Uma longa viagem” e “As férias do pequeno Nicolau”.


Curtiu a ideia? Mas não é só isso! Os festeiros de plantão também devem se empolgar, pois o festival inclui apresentações musicais de vários gêneros e quatro festas temáticas. Assim, todos têm a chance de experimentar um evento novo, sair da rotina de que tanto nos esgota e apreciar as oportunidades acessíveis que estão sendo disponibilizadas.

           
Então vem a pergunta: Por que a Vivo, uma empresa de telefonia móvel, investe em um evento desse tipo? A marca valoriza muito os eventos culturais, como é possível ver neste trecho de sua política de patrocínios “A empresa busca projetos inovadores que tragam conhecimento, diversidade, empreendedorismo, criatividade e que tenham a capacidade de conectar ideias e pessoas em novas experiências”. Mas não se deixe enganar pela aparência de bom moço! Aliando o nome da empresa a um evento de tal porte, a Vivo constrói sua imagem e reputação com o público, que passará a fazer a relação de bom entretenimento e iniciativa à empresa.

Não só a Vivo, mas outras grandes empresas já realizaram ações publicitárias como essa, tendo como exemplo o “Natura Musical” e o “TIM Festival”. Tal estratégia é chamada de Marketing Cultural, e vem ganhando cada vez mais força pois ao patrocinar um projeto cultural a marca toma para si certos valores relativos ao projeto relacionado (por exemplo modernidade, tradição, popularidade etc.) Além disso, demonstra para a sociedade que ela não se importa apenas com seu lucro e seus negócios, ao passo que pega para si uma responsabilidade social.

Enfim, uma boa jogada publicitária e de marketing, com grande alcance e repercussão, que agrada o público e deixa uma ótima imagem. Assim deixamos o nosso “muito obrigado” a Vivo pelo evento lindíssimo que os belorizontinos estão curtindo e amando!

Por: Maria Carolina Ferreira Netto

Melhorias?

Por Carolina Lodi

Já não bastassem as eleições, agora um novo acontecimento está aí para desestabilizar algumas amizades: os tiques azuis do Whatsapp. Um dos maiores dilemas que envolvem o aplicativo são as mensagens enviadas e não lidas, mas agora, a atualização disponibilizada para Android, iOS e Windows Phone dedura o destinatário que leu a mensagem dizendo até a que horas ela foi lida. Antes, só era possível saber se a mensagem chegou à operadora e em seguida ao aparelho do destinatário. Tal atualização causou certo paradoxo de sentimentos nos usuários, pois, ao mesmo tempo em que todos querem saber quando estão sendo ignorados, eles também querem ignorar sem serem descobertos.
            Algo parecido ocorreu anos atrás quando o Orkut, rede social que teve fim em Setembro desse ano, disponibilizou a função que permitia que os usuários soubessem quem visualizou seu perfil e, em ambos os casos, foi gerado muito burburinho que colocava em cheque a questão da privacidade e discrição nas interações entre as pessoas que tais plataformas sugeriam no início.
            Por conta disso surge a questão: as atualizações não eram pra ser melhorias? Além dos exemplos já citados, aplicativos como o Twitter também possuem atualizações muito frequentes e que, em sua maioria, recebem inúmeras criticas a seu respeito. Com a intenção de manter seus produtos interessantes ao público, em sua maioria jovem, seus desenvolvedores muitas vezes, no caso do Orkut e Whatsapp, pecam na proposta original dos mesmos.

            No fim, mesmo desaprovando essas modificações nos aplicativos e redes sociais, a internet não perdoa. Assim como na Copa e nas Eleições da Zueira o que não faltam são montagens e posts, que ironizam o que era pra facilitar a vida do usuário e que acabou complicando.










O amor que se converte em arte

Em uma história pautada por viagens e pelas mais variadas descobertas proporcionadas pela carreira de jornalismo foi surgindo um sonho; a criação de um espaço, inicialmente virtual, para valorizar a cultura de Belo horizonte. Em mais uma dessas viagens, especificamente para a apaixonante cidade de Amsterdã esse sonho começou a ganhar mais forma. E foram surgindo muitas perguntas: como criar algo que valorize e ressalte as belezas e riquezas de BH? A ideia surgia da necessidade de valorizar as bandas locais, o grafite e as mais diversas manifestações de arte, além dos mais inusitados eventos que acontecem nessa cidade, que muitas vezes passam despercebidos. Mas muito eram os desafios.


Tudo o que ia acontecendo aumentava a vontade dessa galera e fazia com que eles acreditassem cada vez mais em  BH, pois eles viam nessa cidade um potencial muito grande. Era preciso um espaço para a criatividade com ocupações, e eles começaram a desenvolver ações para promover o ciclismo, discotecagem, experimentar novos caminhos, mostrar o grafite e pichações como expressão, valorizando a street art. Tudo documentado em vídeo. Toda essa mobilização acontecia porque os idealizadores do projeto se incomodavam muito com todo o status que envolve a arte atualmente e queriam trazer essa arte para o nosso dia-a-dia.

Poucos não foram os obstáculos que eles encontraram no caminho e o principal deles foi o dinheiro. Como manter o projeto? Como transformar isso em um negócio? Então a partir de um evento em Nova Lima iniciou-se o projeto da galeria arte Quartoamado. E se depararam com mais uma pergunta: Quanto custa um quadro? A partir dai se viu uma oportunidade de trasformar tudo isso em um negócio e proporcionar para as pessoas a vivência da arte, tornar aquilo um espetáculo.

A galeria está crescendo a cada dia, e hoje já tem um alcance bem maior, contando com treze artistas, que já participaram de festivais, alguns deles bem renomados. E com isso a necessidade de mostrar o amor a BH vai se tornando algo concreto. Outro diferencial do negócio é que todas as entregas das compras feitas pela internet são feitas de bicicleta que incetiva também a mobilidade urbana. O objetivo desde o início não é além tornar a cidade um lugar harmonioso, também mostrar que já existem muitas coisas legais por aqui e que elas só precisam de um pouco mais de visbilidade.

Uma escola pra lá de diferente



Agora vamos falar sobre educação. Iiiih, desanimou? Mas pode pensar de novo. Vamos falar de uma escola completamente inovadora: a Perestroika!

Não, não é sobre a política russa, nem algo de ensinar o bê-a-bá. Trata-se de uma escola de atividades criativas. Como assim? Bom, vejamos alguns exemplos: Curso profissional de poker, skate para meninas, maternidade para gestantes, novos rumos da comunicação, branding, negócios da música, curso de como ser criativo, feliz. E se só esses cursos não bastassem pra te animar, imagina uma aula com cerveja, e com o professor vestido de vaca. Pois é, acho que podemos dizer que esse é um lugar bem único mesmo.



Mas vamos ao que interessa: Por que falar justamente deles? Primeiro porque não tem ninguém igual a eles. Vamos lá, você estudante, novo no mercado, confia no seu currículo só com a faculdade e alguns bicos? Sabe como se comportar no mercado, e mais importante, sabe o que quer da vida? Pois bem, essa escola quer te ajudar a conhecer, entender, e, porque não, empreender.

A Perestroika veio no último dia do TipCom pra contar um pouco pra gente de como nasceu essa vontade de realmente inovar, e por que ela existe. Pra começo de conversa, segundo o Dudu, o diretor de whatever de BH,  a missão da empresa é a de causar impacto positivo no mundo pela educação, transformando-o num lugar mais criativo, subversivo, sensível e do bem.



Eles acreditam na força da revolução digital, e creditam no futuro brilhante que os jovens de hoje podem ter, e é nesse contexto que lidamos com a experiência do empreendedorismo. Hoje em dia, ao invés de quererem ser funcionários em lugares que muitas vezes não se identificam, os jovens querem, eles próprios, ser seus chefes, fundar sua própria empresa, com base em valores mais humanos, ou seja, preferindo a felicidade ao invés do rápido retorno financeiro.
Eles deram algumas dicas pra quem tem esse sonho:

  • Saia do planejamento. Claro, pensar e planejar é importante, mas colocar essas ideias em ação é fundamental. Fazer é maior que dizer.
  • Não se contente com o que tem. Hoje em dia as mudanças do mercado e do ambiente são muito rápidas, e as empresas devem estar dispostas a acompanhar essas mudanças.
  • Dê a cara a tapa. Nunca vamos satisfazer todo mundo, mas não desista de seus próprios ideias
  • Se conheça, e entenda seu negócio. Tenha um propósito sólido e deixe ele te guiar.


Depois dessa incrível experiência com a Perestroika só temos uma coisa a dizer: Vai lá e faz! 




 
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