Um novo Google?


O Cria Plano já mostrou a mudança do logo da Yahoo, e agora veio mostrar a repaginada da Google. A Google mostrou algumas mudanças em seus produtos, como o Maps, o YouTube, e seguindo essa tendência de mudanças, lança agora um novo logotipo.

Os boatos apareceram quando um logotipo da Google apareceu diferente na versão do Chrome beta para Android, e foi logo “desmentido” pela empresa afirmando que tal versão é apenas usada em situações internas, quando o desenho tradicional não se comporta bem.

Porém, recentemente a empresa anunciou novidades no layout e eis que entre elas está lá, o logo que foi, sim, reformulado.
logo Google antiga e nova

Não foi nenhuma grande alteração, nada muito radical, a empresa explicou que foram mudanças na paleta de cor e no formato das letras. O Google, de todas as respostas que conhecemos, permanece o mesmo. As mudanças “achataram” o escrito e tiraram o sombreado nas letras, tornando o logo mais simples e clean.

Vale lembrar a alteração que a empresa fez em 2011 no logo do navegador Chrome, que foi mais ou menos a menos coisa, porém muito mais notável.
logo do Google Chrome que foi atualizada em 2011

As outras alterações do layout, são sobre a organização dos outros aplicativos da empresa na página do buscador, atualmente elas se organizam em uma barra em cima da página, porém elas passarão a ser agrupadas por um único ícone de “aplicativos”.

Tais mudanças vem seguindo o Flat design, várias marcas estão buscando essa tendência para, esteticamente, suavizar seu visual (não precisa ir buscar no Google do que se trata essa tendência, é só clicar aqui que ela já foi apresentada no Cria Plano).

Preencha o espaço das letras: seja famoso amanhã


Tem vezes que um pequeno pensamento de um publicitário pode mudar o rumo da sua marca. Aquele pequeno insight, aquela pequena frase durante alguns segundos em uma propaganda ou em um outdoor. Cada mínimo detalhe com certeza faz a diferença. E por aí podemos achar diversas provas disso.

Uma dessas provas foi o que aconteceu com a famosa marca do designer de moda Tommy Hilfiger. Provavelmente, muitos de nós, brasileiros e estadunidenses, já ouvimos falar e conhecemos a marca: mas nem sempre foi bem assim.

Tommy Hilfiger era apenas um adolescente com o sonho de alcançar um dia o patamar dos maiores estilistas dos Estados Unidos. Enquanto isso não acontecia, Hilfiger possuía uma loja em Manhattan, Nova York. Para expandir sua visibilidade e compra, em 1985, o designer contratou o famoso publicitário norteamericano George Lois para que fosse realizada uma campanha que popularizasse o nome da marca.

Com uma ideia grandiosa e, digamos, “pouco esforço” (na publicidade nada é pouco esforço), Lois transformou a marca de Tommy Hilfiger em uma das maiores do país, assim, do dia para a noite. E como isso aconteceu?

Enquanto Coco Chanel é considerada até hoje uma das maiores estilistas da Europa, em 1985 poderíamos dizer que Calvin Klein, Perry Ellis, Ralph Lauren e Tommy Hilfiger eram os maiores dos Estados Unidos. Mas você percebeu o erro no que eu acabei de dizer? Sim, foi em 1985 que a campanha para a Tommy foi iniciada. E por que considerar o designer um dos maiores nomes ainda no mesmo ano? Foi assim que George Lois revirou o destino da marca, e foram mais ou menos essas perguntas as feitas por muitas pessoas na época.

A propaganda que foi veiculada em um outdoor no meio da Times Square pedia para que a pessoa completasse o nome de cada designer famoso e, mais abaixo, mostrava o logo de Tommy Hilfiger, dizendo que era o menos conhecido, mas que em poucos meses seu nome estaria no topo. E não é que funcionou?


Lois disse que essa seria a única forma de Hilfiger ficar famoso rapidamente e sem ter que investir milhões em diversas e longas campanhas de divulgação em massa. Tudo bem que o outdoor trouxe muita revolta de fãs dos outros designers, é claro. Além disso, Tommy teve que trabalhar “como um animal”, se certificando que cada peça, cada detalhe estivesse o mais perfeito possível, disse o próprio estilista.

É como dizem por aí: “publicidade faz comida ficar mais gostosa”.

Dá-lhe Comic Sans!

Criada em 1994 para ilustrar os balões de fala do Microsoft Bob, uma interface gráfica do Windows 3.1 que era voltada para o público infantil, a fonte Comic Sans acabou não entrando no sistema operacional para este fim. Adquiriu espaço somente no lançamento do Windows 95, e a partir de então se fez presente em todas as versões do sistema da Microsoft. 

A fonte ganhou má fama principalmente por ser utilizada de forma inadequada, onde outras fontes se adequariam melhor a situação, como em convites de casamento, avisos em estabelecimentos e em logos tipográficas, por exemplo. Mas nem tudo é problema para ela! Segundo vários grupos e instituições que tratam sobre dislexia, a Comic Sans facilita a leitura de textos para pessoas com certo grau do transtorno. 

Aproveitando-se da polêmica envolvendo a fonte o designer russo Oleg Tarasov usou-a para reinventar logotipos de marcas famosas. Como seria se essas grandes marcas decidissem usar a tão odiada controversa fonte? Confira o resultado abaixo! E você, o que achou da ideia? 








Utilidade pública: tumblr #Comofala


Quantas vezes você ficou meio receoso ao citar o nome de uma marca por não ter certeza de como é pronunciado? Eu mesma já passei por isso (e você também, vai). Isso é tão verdade que recentemente um certo tumblr virou febre na web.

O Comofala, criado por Gustavo Asth, traz imagens de logos de marcas e empresas, mas com a grafia de como as pessoas pronunciam o nome aqui no Brasil. Legal né?! O tumblr foi lançado há menos de um mês e já alcançou mais de 100 mil acessos. Veja algumas postagens: 


                          

 
                 
                     




A originalidade e o bom humor deram tão certo que, dizem por aí, algumas marcas até entraram em contato, demonstrando interesse em aparecer no tumblr. Gustavo, que é redator publicitário, agora conta com a ajuda de um diretor de arte para garantir a qualidade das peças. Um bom exemplo de ideia despretensiosa que alcançou resultados inesperados, e não me surpreenderá nada se daqui há uns dias o idealizador monetizar o projeto.


Semana de Design: Colagens: um fragmento daqui, outro dali

        Finalizando nosso especial “Semana do Design”, hoje falaremos sobre colagem. Uma técnica que nunca deixa de ser tendência, porque com ela é possível criar um leque tão inesgotável de possibilidades e nunca se sabe ao certo o que esperar. Mas o que possibilita a colagem ser um processo que pode se reinventar com o passar das décadas e nunca deixar de ser interessante? Antes de explicar, vale citar uma frase que li por aí e que pode resumir bem o tema:
        “Trabalhar com colagens é um desafio delicioso.”
        De maneira simples, a colagem é a técnica de se juntar elementos. O que inclui desde as composições infantis ensinadas na escola primária até processos extremamente complexos, mais utilizados no design, onde se usa tinta, verniz, cera e uma infinidade de materiais. No processo de colagem, duas ações são fundamentais: primeiro a fragmentação e depois a junção desses fragmentos. E isso demanda tempo e planejamento, justamente o que considero tornar o desafio tão empolgante, trazendo peças originais e únicas, como essas abaixo:

Javier Piñón

Foliage, Beth Hoeckel

Iconatomy, George Chamoun

Hot & Steamy, Eugenia Loli.


Lipstick Fanatic, Eugenia Loli.

                                                   Francisca Pageo



          Teoricamente, “a colagem seria a justaposição e disposição de imagens não originalmente próximas, obtidas através da seleção e picagem de imagens encontradas, ao acaso, em diversas fontes” (COHEN, 1989: 60). Mas a técnica não consiste em simplesmente ir colando o que se quer em algum lugar. Parece até que o designer simplesmente pegou uma figura e fez um arranjo, mas na verdade, nada disso existia como parte desse resultado. Cada detalhe é importado de um lugar diferente e os fragmentos devem se encaixar uns nos outros de forma a combinar e causar o efeito desejado. A pesquisa e procura de imagens pode ser exaustiva, mas o resultado final sempre vale a pena.

Home, Beth Hoeckel


        Gostou do tema? O mais legal das colagens é o fato de ser uma técnica tão simples e antiga, “recortar e colar”, mas que ao ser aprimorada traz à tona produções cada vez mais complexas. Para continuar apreciando mais algumas obras de arte desse estilo, sugiro uma visita demorada aos sites marek haiduk, eugenia loli e beth hoeckel.

Semana do Design: Isso é Design?

     Você deve estar se perguntando que design é esse? Entenda o que é o Design Vernacular e a importância dele agora. 

       O Design Vernacular são obras movidas pela cultura, ou seja, que estabelecem ligação entre o homem e sua cultura local ou regional. É um tipo de design não acadêmico que mesmo possuindo autenticidade e sensibilidade, é muitas vezes minimizado e marginalizado. 
       Assim como nos outros tipos de design, para exercer o Design Venacular é necessário criatividade. É através deste design que as pessoas criam ou executam tarefas com o conhecimento popular e para isso utilizam como obra artefatos, soluções materiais ou visuais, e também linguagens visuais ligadas à reutilização e improvisação, todos estes associados ao cotidiano do design. 
       No Design Vernacular as obras são realizadas à moda antiga, o trabalho é todo manual, ou seja, não há auxílio de computação gráfica e programas de edição. O Vernacular não foi criado para mudar os designs tradicionais, mas sim para buscar a aceitação do design popular. 
       E você, já viu algum Design Vernacular? Por ser uma categoria ainda pouco reconhecida, podemos não perceber a presença deste design na nossa sociedade, mas acredite, o Design Vernacular está mais perto que imaginamos. Pichações, grafite e estêncil, são designs vernaculares que convivemos diariamente, e que representam o desejo do ser humano de deixar sua marca e se comunicar. 

Estêncil da Fafich

Estêncil da Fafich


     Algumas das outras categorias de design têm, de um tempo pra cá, se apropriado do Design Vernacular, como forma de aproximarem-se das formas de linguagem popular local ou regional. Desta forma, o Vernacular tem sido aceito como arte, estando presente em estudos acadêmicos sobre design, livros, projetos de arquiteturas, e até mesmo em exposições. 

Exposição de grafite

Projeto carrocerias de Pernambuco

   O Desing Vernacular está presente ainda em tipografias. Os designs tipográficos consideram que é necessário manter as tipografias vernaculares, que podem ser utilizadas como diferenciação, visto que estamos em uma era onde há uma uniformidade da publicidade. A utilização da tipografia vernacular é uma forma de reafirmar histórias locais e tradições de um povo. 

Exposição tipografia Vernacular




    E aí, depois de entender um pouco sobre o Design Vernacular, você considera que você tem um lado design? Espero que sim!

Semana do Design: Simples assim


O minimalismo, tendência que se contrapõe ao enorme leque de variação de cores, de formas e de símbolos que grande parte dos movimentos adota, nasceu no século XX e não se restringe só ao design, uma vez que é um movimento que influenciou as artes plásticas, a música, a literatura e inclusive a gramática. Porém, vamos focar no design minimalista. 

A regra básica é simples e objetiva: menos é mais. O design minimalista se baseia em uma forma despojada que contesta a questão das formas, realizando um projeto em que capta apenas os elementos essenciais e necessários de algo. Para isso, os minimalistas removem cada elemento até que o objeto pare de funcionar de maneira como deveria, logo após dão um passo atrás, atingindo o ápice do design minimalista. 

Além disso, as cores e as tipografias usadas são aspectos muito importantes para o minimalismo. Com relação às cores, é necessário que elas interajam bem e criem sensações relacionadas com o objeto para quem as veja. Para melhorar bastante a legibilidade do design, o contraste é uma ferramenta bastante usada. Quanto às tipografias, devem ser limpas, com a melhor legibilidade possível e sem serifas, com seu conteúdo no geral arranjado de uma forma legível e confortável.

 Hoje, em um mundo em que todos buscam a sofisticação aliada a modernidade, de uma forma objetiva e simples, o minimalismo é um tendência extremamente forte e que faz com seus objetos o que todos gostaríamos de fazer: mais com menos.






Semana do Design: Chegue mais perto, mais, mais...


Se tem um tipo de fotografia que vem tomando conta das tendências de design em 2013, é a chamada macrofotografia. Você pode até não estar ligando o nome à imagem, mas com certeza já viu fotografias desse tipo em todo lugar.

Bem, então vamos explicar: criadas pelo inglês Fritz Goro, fotojornalista do século XX, as macrofotografias são fotos tiradas de muito, muito perto, e que por isso acabaram se tornando super populares no mundo da ciência. Elas revelam detalhes que muitas vezes passam despercebidos a olho nu, mostrando coisas simples, que já estamos acostumados a ver, só que de um jeito inusitado, que surpreende a todos, e assim atenta a curiosidade de que quem não é cientista também.

(Foto de um feto por Fritz Goro)
Outro ponto que muito influenciou a valorização desse modo de fotografar, hoje em dia, foi o aperfeiçoamento da tecnologia das câmeras, pois para se obter uma boa foto macro é necessário verificar alguns quesitos na câmera, como a iluminação/tratamento de luz e a profundidade de campo/foco.

Uma maneira muito utilizada para essas fotos é o fundo desfocado, que põe em destaque apenas o seu “tema”.






Assim, a macrofotografia é uma das principais tendências este ano, já que, além de mostrar o mundo que nos cerca de uma maneira impressionante, evidencia a grande valorização dos detalhes, muito destacada nos dias de hoje.

Semana do Design: Flat Design, o design plano


Ganhando força total, o Flat Design, o design plano, tem tomado conta de logos, sites, aplicativos e tudo o que se possa imaginar.
Essa tendência do web design é a simplicidade dos elementos, da clareza do layout e se distingue por suas formas cleans e planas. O conceito funciona sem variações na estrutura do layout, como chanfros, relevo, gradientes ou outras ferramentas que adicionam profundidade. Cada elemento ou caixa é nítido. Nada realista é adicionado.

As principais características do Flat Design são a Simplicidade dos Elementos, botões e ícones de interface de usuário simples, muitas vezes com formas como retângulos, círculos ou quadrados. Na Tipografia, o tom das fontes deve corresponder ao esquema do resto do layout. Podem também ser ousadas, mas de forma básica e eficiente. Quanto a Cor, no Flat Design a paleta de cores, na maioria da vezes, é brilhante e colorida, os tons tendem a ser vibrantes, sem matizes e tonalidades. Cores primárias e secundárias são as populares. E por fim o Minimalismo, cor e texto simples são o suficiente.



A tendência do plano está sendo executada em marcas mundialmente famosas, a Microsoft com seu Windows 8, a Google e seus aplicativos planos, como Gmail, Drive, entre outros, e recentemente a Apple, que há tempos não fazia grandes mudanças no layout de seu famoso sistema operacional para dispositivos móveis, com a apresentação do iOS surpreendeu a todos por adotar parte dessa tendência e transformar radicalmente a visão de seu SO, o que obriga também a desenvolvedores de aplicativos e sites a se adequarem a tendência, tornando seu alcance ainda maior.




CRIA Plano em: Semana do Design


O que é design? Talvez essa pergunta seja um pouco difícil de ser respondida. Geralmente, o que se sabe pelo senso comum é que existem diversos segmentos do Design, como o de interiores, o gráfico, o industrial, o de moda, o digital e muitos outros. Mas assim, falando no geral, acaba ficando complicado de entender. 


Michaelis, o dicionário, nos traz a seguinte definição: 
Design (dizáin) sm (ingl) 
1 Concepção de um projeto ou modelo; planejamento. 
2 O produto deste planejamento. 

Já Alexandre Wollner, pioneiro nos estudos sobre design no Brasil, descreveu em seu livro “Textos Recentes e Escritos Históricos” que uma definição do que é Design “[...] é muito difícil, porque a evolução da linguagem, dos elementos técnicos é tão rápida que se fala de uma coisa hoje e ela é diferente amanhã. Mas a gente pode dizer que [design] é dimensionar uma estrutura onde todos os elementos visuais se relacionam nos vários meios de comunicação visual.” 
Em outras palavras, o design não se preocupa apenas com a estética, mas com a função, com os matérias, com a ergonomia visual e as aplicações no dia-a-dia. Fazer design não é só deixar algo bonito, mas trazer para o mundo a sua utilidade, estudando como o objeto se comporta. Além disso, como o próprio designer afirmou, a área sempre está evoluindo, com coisas novas a cada dia que chega. 


Portanto, o design não é um só: assim como a arte no geral, a música, o cinema, entre outros, ele possui seus movimentos. A cada nova tendência que chega, os designers adaptam-se a ela, ou até mesmo a inovam. E assim vai. Essa adaptação vai ocorrendo nos diversos ramos do Design, desde o design gráfico, construindo um logotipo de uma marca e toda sua identidade visual com base na maior tendência da época, até o design de interiores, pensando em móveis e objetos que sigam as linhas características de cada movimento. 
E é pra entender mais tudo isso que o núcleo de Planejamento da Cria UFMG Jr. resolveu fazer um especial: uma semana inteira só de Design. Vamos te mostrar algumas das maiores tendências que o mundo já presenciou e convive até hoje, sempre deixando para cada nova geração de designers e estudiosos os seus principais legados.

Selva, Katy Perry, Nokia e Propaganda!


Existem diversas maneiras de se promover um produto: marketing de guerrilha, ações em redes sociais, divulgação nas ruas, uso de outdoors, entre outras possibilidades. Mas algo que vem sendo cada vez mais utilizado é o fato de as marcas colocarem seu produto sob posse de grandes astros em suas produções musicais.

A Nokia decidiu apostar no clipe "Roar", da cantora Katy Perry, lançado dia 5 de setembro, para promover seu smartphone, o Nokia Lumia 1020. Katy, após sofrer um acidente de avião e aparentemente ficar presa em uma selva, aparece com seu namorado tirando fotos no smartphone da Nokia. 

A empresa publicou em seu canal no YouTube cenas dos bastidores do videoclipe, gravadas em alta definição com o mesmo modelo de aparelho apresentado na produção musical. Então quem quiser saber mais sobre "Roar" e também sobre o smartphone é só clicar no vídeo abaixo, e é claro, se você está curioso para assistir ao videoclipe original vá direto ao segundo vídeo e aproveite a música! 


It's brinqueichon?

Não é "brinqueichon", ele está de volta para ensinar como usar o shampoo Head & Shoulders, utilizando para isso seu inglês um tanto quanto peculiar. A verdade é que o professor Joel voltou com tudo no novo comercial da P&G e já alcançou mais de 3 milhões de visualizações em apenas cinco dias, além de vários elogios nos comentários presentes no canal da Head & Shoulders Brasil no YouTube. 

No novo comercial da agência África intitulado “Singing in the chuveration”, o professor aparece com um visual composto por aneis e colares que parecem ser de ouro e também vestido com um roupão, assemelhando-se a rappers americanos. Em um cenário dourado e prata com bailarinas e bandas, Joel Santana canta uma música (criada especialmente para esta propaganda) com seu inglês aportuguesado, continuando a saga de ensinar a pronúncia do nome do produto anunciado e a melhor forma de usá-lo.


O primeiro vídeo protagonizado pelo professor Joel para a P&G foi um sucesso na internet, sendo, segundo o Google Brasil, o vídeo mais assistido do YouTube no mês de Julho. A campanha intitulada “Dont révi caspa” teve quase 21 de visualizações e ótima repercussão, sendo criticada positivamente nos mais importantes blogs de comunicação.



A ideia geral dos dois comerciais da Head & Shoulders é ensinar a pronúncia correta do produto, destacando suas propriedades anti-caspa. A interpretação de Joel Santana é o diferencial das campanhas, que utilizam um tipo de humor que faz com que haja um alcance extremamente grande do público, gerando um sucesso considerável.

O que nos resta agora é nos divertirmos com a atuação e o inglês de Joel Santana, enquanto esperamos o ranking dos vídeos mais assistidos do mês de setembro. Será que a linha bem-humorada adotada pela P&G para Head & Shoulders e o professor Joel colocarão o vídeo em primeiro lugar?

25 anos just doin' it


É meio mórbido e bizarro pensar nisso, mas se a Nike tem que agradecer a alguém por grande parte do que é hoje, que agradeça a Gary Gilmore, serial killer executado em 1977 nos Estados Unidos. Mas, antes de entender o porquê disso, temos que conhecer um pouco da marca. 

Na década de 1960, dois sócios, Phil Knight e Bill Bowerman, eram donos da distribuidora de calçados importados BRS (Blue Ribbon Sports). Com o sucesso da empresa, Bowerman, treinador de atletismo universitário, sentiu a necessidade de aprimorar os solados dos tênis para melhores performances dos atletas e, para isso, despejou borracha na chapa de waffles de sua esposa, criando um solado leve e ondulado, perfeito (naquela época) para fins esportivos. A partir disso, Knight e Bowerman sentiram a necessidade de produzir seus próprios tênis, uma vez que ambos tinham conhecimento sobre o ramo, incorporando, dessa forma, tecnologia ao esporte de um jeito inovador. Mas, para isso, esses novos tênis precisavam de uma nova marca. 

 Em 1971, uma jovem estudante de design gráfico chamada Carolyn Davidson criou e vendeu, por 35 dólares, o Swoosh, o famoso símbolo gráfico da empresa. O nome da marca veio logo depois, quando Jeff Johnson sonhou com Nice (ou, em grego, Niké), uma deusa grega que personifica a vitória, representada por uma mulher alada que, segundo os gregos, podia correr e voar em grandes velocidades. Já que o intuito dos sócios era fabricar produtos voltados ao esporte, o sonho de Johnson caiu como uma luva e foi assim que, com apenas 35 dólares, a Nike nasceu. 

A relação da Nike com as campanhas publicitárias se resume em, basicamente, dois momentos: na década de 1970, quando o slogan da marca era “There is no finish line” (“Não há linha de chegada”, na tradução literal) e a fase mais importante e que vou falar aqui, quando a Wieden & Kennedy foi fundada em Portland na década de 1980 e passou a gerir a conta da Nike, que se tornou sua cliente mais fiel e famosa. 

No final da década de 80, a Nike queria deixar de ser apenas uma concorrente para as outras marcas e se consolidar, de uma vez, como a líder no ramo esportivo. Nesse sentido, em 1988, Dan Wieden (co-fundador da W+K) se inspirou nas últimas palavras de Gary Gilmore, serial killer norte-americano, antes de ser executado: “Let’s do it!”. Para Wieden, essas últimas palavras de Gilmore são sensacionais uma vez que traduzem um sentimento de coragem mesmo em situações tão amedrontadoras, como ficar de frente com sua própria morte. A partir disso que a campanha “Just do it” surgiu e mudou radicalmente o posicionamento da Nike perante o público, consolidando a marca como líder no mercado trazendo até hoje, 25 anos depois, resultados incríveis para a marca. 


O slogan de conotação encorajadora e de apelo emocional “Just do it” (ou na tradução livre, “Apenas faça”) criou um estilo de vida Nike, com base na autoconfiança e na capacidade de vencer desafios, conceito sempre presente nas campanhas da marca, incentivando, assim, desde o gordinho sedentário até o atleta profissional a praticar exercícios físicos. Nesse sentido, a Nike grita a todos que quiserem ouvir: você pode, todos podem, movimente-se, empenhe-se, é simples.






Então, para comemorar os 25 anos de “Just do it”, a Nike e sua parceira W+K celebram todo esse sucesso (o faturamento da marca saltou de 877 milhões de dólares em 1988 para 24 bilhões em 2012) com uma nova campanha intitulada “Possibilidades”, que passa, basicamente, a mesma mensagem: teste seus limites e vá sempre além, desafiando, sem medo, os maiores obstáculos que aparecerem. Enfim, o que a Nike realmente deve estar querendo dizer é: just do it.


 
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