O que faz uma marca marcante?


Texto por Mariana Franco

Uma marca de sucesso não nasce de uma dia para o outro. Sucesso no caso, quer dizer reconhecimento. Além da qualidade do produto inferir nisso, o logotipo também é fundamental, pois é a mais importante parte comunicativa da marca. O logotipo é a forma particular como o nome da marca é representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma tipografia específica. Cabe aos profissionais de publicidade criar não apenas uma identidade visual, mas sim um conceito que será sempre carregado pela marca, e também pelas pessoas. Elementos simples, do dia-a-dia, são então, quase acidentalmente, associados a logotipos famosos. Como ver um M em amarelo e não pensar logo no Mc Donalds? Ou ainda, como ver uma maça comparada a um computador e não pensar logo na Apple? E o que

 Neste vídeo temos alguns dos logos mais conhecidos de todo o mundo, e que, mesmo sem saber bem qual é o produto, tenho certeza que pelo menos você já viu seu símbolo em algum lugar.

http://youtu.be/o36mNHqcUg0





Além do logo em si, há também outras estratégias usadas pelas marcas para fazer com que sua imagem ecoe ainda mais na cabeça das pessoas. O uso de mascotes, por exemplo, como o palhaço Ronald Mc Donald, ou os famosos ursinhos nas campanhas de natal da Coca Cola auxiliam na quase onipresença dessas marcas. Tente você mesmo, nessas imagens abaixo, adivinhar o nome da marca:




Muitas das associações que fazemos são inconscientes, e nisso está o sucesso dos logotipos e símbolos: causar uma impressão boa e memorável não apenas para criar um desenho bonito, mas para criar todo um reconhecimento e familiaridade.

A Publicidade no Facebook

Texto de Luciana Lana



O Facebook cresceu rapidamente e se tornou um dos mais populares sites de relacionamento, desenvolvendo diversos mecanismos com o objetivo de facilitar a interação de seus usuários. Essa rede tão famosa proporciona uma experiência social completa e ainda possibilita a comunicação não apenas entre usuários, mas também de empresas e organizações.

A rede social disponibiliza diversas formas de comunicação para as marcas. Um exemplo disso são as páginas, utilizadas para conseguir engajamento e atender aos clientes, além de compartilhar conteúdo relevante. Outra maneira publicitária é a Like Store que permite a exibição de produtos, com cálculo de frete, consulta de estoque e outras funcionalidades. Existem também os anúncios segmentados, que aparecem enquanto o Facebook é utilizado, e os aplicativos, que oferecem interatividade e serviços exclusivos, sendo de utilização opcional.


Para publicidade o Facebook possui seu próprio Marketplace, que consiste na utilização de uma ferramenta de busca por ofertas de empregos, casas, carros e objetos a venda a partir da utilização da conta pessoal do usuário, possibilitando que os mesmos postem livre e gratuitamente propagandas e anúncios. Essa rede social conta também com o Facebook Advertising, um aplicativo que possibilita que as corporações criem páginas para seus produtos veiculando livremente anúncios publicitários.



As Fanpages possuem grande força dentro do Facebook por funcionarem como interativos perfis públicos. Essas páginas não têm limite de número de assinantes, o que potencializa a disseminação do que é veiculado nas mesmas, além disso, seus administradores tem acesso a uma ferramenta para avaliar o nível de interação dos assinantes, que inclui o número de pessoas que curtem a página e quantas pessoas veem e clicam numa publicação, sendo possível ainda detectar um público alvo.


Utilizando esses artifícios publicitários o Facebook se mostra como um grande mercado em expansão para que as empresas anunciem seus produtos, por possibilitar um contato mais recorrente e próximo do cliente.

Nostalgia Publicitária


Texto por Virgínia Badaró

Propagandas interessantes muitas vezes despertam a curiosidade das pessoas. Mais do que um modo de divulgar um produto, elas podem se tornar uma forma de entretenimento, seja por um jingle, um personagem ou uma história, permanecendo em nossa memória. Além disso, os comerciais estão presentes no nosso cotidiano e podem ser associados a momentos marcantes, já que muitos deles refletem características da época em que foram veiculados. 
Mas o que torna uma propaganda memorável? Um anúncio publicitário que não é inovador, que permanece no senso comum está fadado ao esquecimento. Quanto mais diferente do que já foi proposto, melhor. Foi o que empresas como Bombril, Embratel, Brahma e outras já fizeram, conseguindo reforçar a presença da marca com comerciais inesquecíveis. 

Embratel, 1999
Bombril, 1978-2004

Como esquecer o caranguejo que mostrava o bumbum na praia e dizia “tchananana”? Ou as crianças fofinhas vestidas de mamíferos segurando o leite Parmalat? A garotinha hipnotizando sua mãe para comprar o chocolate Batom? E o clássico jingle com os ingredientes do sanduíche Big Mac? 

Brahma, 2000 

Parmalat, 1996

Garoto, 1992 

Mc Donald's, anos 90 

Esses são casos que ilustram o sucesso de jogadas de humor, garotos propaganda marcantes e, é claro, musiquinhas “chiclete” que tornam a publicidade ainda mais relacionada à cultura e às nossas vidas, fazendo com que possamos relembrar diferentes épocas através do que elas mostram. 

Amoeba, 2001

Tortuguita, 1997

Atualmente, as propagandas vêm surgindo cada vez mais objetivas, pois com o desenvolvimento da internet e principalmente dos meios móveis como smartphones e tablets, as pessoas preferem assistir a vídeos curtos e que chamem atenção logo de início. Apesar dessa mudança, a fórmula da propaganda memorável perfeita, mesmo que incerta, continua seguindo os pilares da inovação, criatividade e humor dos sucessos antes apresentados pela televisão.

Agregando valor a um viral


A Cria UFMG Jr. está realizando seu Programa Trainee e agora é a vez dos trainees do Planejamento escreverem para vocês. Começando com o João Gabriel Reis.

Quem, nas últimas semanas, não ouviu falar dos 10 mandamentos do rei do camarote?
Alexander Almeida, de 39 anos, é um empresário milionário que concedeu uma entrevista à revista Veja e mostra o que seria preciso para uma pessoa se tornar um rei nas baladas. O vídeo despertou o interesse de todos na web e hoje já possui mais de 5 milhões de visualizações no YouTube, fora a grande repercussão nas redes sociais, como Twitter e Facebook.


O vídeo que, inicialmente, era para ser apenas uma reportagem, virou alvo de piadas na internet e rendeu a criação de memes, perfis falsos no Facebook e até tornou-se trending topic com a palavra camarote no Twitter. Além disso, o seu teor cômico também rendeu a criação de paródias que ganharam rápida notoriedade.









O viral, devido ao grande número de visualizações, ganhou também a atenção das empresas, que tentaram aproveitar de sua popularidade, não só nas redes sociais, como também em campanhas publicitárias. É o caso do Itaú, Ponto Frio, Axe, Bis e Halls.



Tudo isso mostra uma tendência que se afirma a cada dia: a internet é um prato cheio para as empresas na elaboração de campanhas publicitárias. Ela proporciona o que as marcas mais querem nos dias de hoje, que é conquistar popularidade instantânea. Essa relação deverá ficar cada vez mais próxima e a internet promete interferir cada vez mais nas atitudes tomadas pelas empresas.
Os virais, neste caso, fazem parte de uma estratégia de comunicação, representando uma das saídas mais produtivas para que as empresas conquistem tal objetivo, agregando valores que vão muito além do vídeo. 

TipCOM: Gregório Duvivier e o Porta dos Fundos


Para fechar a semana de palestras com chave de ouro, o TipCOM recebeu Gregório Duvivier, integrante do canal Porta dos Fundos, para contar um pouco de sua história como ator, humorista e escritor.

Gregório começou o bate-papo falando sobre o Porta dos Fundos, fundado por ele em parceria com seus grandes amigos Fábio Porchat, Antonio Tabet (do site Kibe Loco), João Vicente de Castro e o diretor e produtor Ian SBF. O primeiro vídeo do canal a ir ao ar foi o “Porta do Fundos nº 1” ganhando rápida repercussão na internet. Em menos de um ano após o lançamento do canal já contavam com mais de 5 milhões de inscritos, tornando-se o maior canal de humor do Brasil no YouTube.



A equipe percebeu que o primeiro vídeo era bastante longo e optou por produzir vídeos com menor tempo de duração, que agradaram ainda mais os internautas. Gregório contou que todas as segundas, ele e os quatro  fundadores do projeto, se reúnem para discutir sobre os roteiros. Disse que nessas reuniões são levados, em média, oito vídeos, para que destes sejam escolhidos dois para gravação.

Em seguida, apresentou seu novo livro Ligue os pontos: poemas de amor e big bang, e explicou como iniciou-se sua vocação para a escrita. Desde pequeno gostava de escrever, começou a fazer poesia ainda jovem e ao chegar na faculdade foi mais motivado por seu professor, e também poeta, Paulo Henriques Britto. 

Logo após isso, o evento foi aberto para perguntas que o ator e escritor respondia enquanto apreciava o sabor do pão de queijo mineiro. Ao ser perguntado sobre as publicidades que o canal começara a fazer, contou que a primeira parceria aconteceu depois do lançamento do vídeo “Fast-Food”, que tornou-se em pouco tempo um viral. Com claras referências ao Spoleto, o Porta dos Fundos foi procurado pela rede para que mudassem o nome do vídeo, de Fast-Food para realmente Spoleto, e em seguida para que fizessem outro vídeo, dessa vez produzido especialmente para a rede. A história gerou na época grande mídia espontânea para a Spoleto, e até hoje esse é um dos vídeos mais lembrados do Porta dos Fundos.


Quando indagado sobre os vídeos com temas polêmicos, Gregório disse que o canal gosta de “Bater em quem não está acostumado a apanhar”, referindo-se ao fato de que eles gostam de fazer humor visando não as minorias, que são frequentemente “vítimas” dessa indústria humorística, mas sim às maiorias fortes, que detêm poder nas mãos, para criticar suas atitudes ou posições e gerar reflexão social.

Gregório ainda falou sobre sua posição como ator, disse que na infânica era muito tímido e por isso seu avô, que era psicanalista, indicou que fizesse aulas de futebol e teatro. Com humor ele contou que o futebol não deu certo, mas o teatro tornou-se uma paixão.

Sobre o futuro, ele disse que ainda pensa em fazer vídeos dramáticos, o que, segundo ele, surpreenderia os fãs do Porta dos Fundos, além de abrir novos dias para divulgação de novos vídeos e ainda ter um canal com streaming ao vivo.

Terminou contando sobre seu primeiro livro,  A partir de amanhã eu juro que a vida vai ser agora, e sobre o processo de escrita de seu atual lançamento, Ligue os pontos: poemas de amor e big bang, que demorou cerca de seis anos para ser escrito.



Para fechar o TipCOM, Gregório autografou os livros de quem havia comprado e tirou fotografias com todos os fãs. 

TipCOM: BH nas Ruas e o jornalismo colaborativo

Hoje foi a vez do BH nas Ruas falar sobre a nova forma de jornalismo realizada por eles durante as manifestações que ocorreram em Belo Horizonte no meio desse ano. 

Durante a conversa que os integrantes do BH nas Ruas realizaram com os espectadores, foram discutidos temas como o contexto em que a iniciativa foi tomada, a dificuldade em fornecer ao público apenas informações confiáveis, seguras e reais – diferentemente da cobertura realizada pela grande mídia na época – e o processo de construção de uma linha visual e editorial para a pagina.

Em meio a tantas manifestações nacionais que estavam ocorrendo no meio de 2013, os estudantes de Comunicação da UFMG sentiram a necessidade de unir todas as informações fornecidas por diversos meios diferentes em uma pagina, porém com uma especificidade: informações vindas dos próprios colaboradores do BH nas Ruas que estavam nas manifestações e, alem disso, através de uma apuracão dos acontecimentos retratados por outros manifestantes. E assim foi criado o BH nas Ruas, uma proposta de jornalismo colaborativo de verdade, com quem estava de fato nas manifestações. 

Segundo os próprios integrantes, o coletivo de jornalismo colaborativo, em seu inicio, foi construído de forma imatura. Porem, a repercussão que a página teve durante as manifestações foi inesperada pelos colaboradores que perceberam então a necessidade de criar uma identidade para a página, padronizando, então, a linha de postagem das informações, tanto visual quanto editorial. Por isso, um logotipo foi criado para a pagina e foi definido um estilo de postagem, tanto textual quanto fotográfica. Dessa forma, foi criado um estilo para o BH nas Ruas que, aliado com as fontes confiáveis e seguras – que eram os próprios manifestantes -, se tornou um simbolo para a cobertura das informações, construindo durante todo esse período uma credibilidade imensa perante o publico e, pasmem, a própria grande mídia. 

No início das manifestações, a mídia tradicional se mostrava contra esse tipo de exercício democrático, escondendo ou deturpando informações, quando não se posicionava publicamente em oposição as manifestações. Porém, com a adesão popular e com meios de comunicação como o BH nas Ruas, que fornecia a população fatos verídicos, a grande mídia mudou seu discurso, chegando inclusive a entrar em contato com os integrantes do coletivo para entrevistas e, inclusive, de confirmação de acontecimentos ocorridos durante as manifestações. 

 Dessa forma, o BH nas Ruas foi um agente que contribuiu em um momento histórico e importante para a sociedade. Em meio a varias tentativas de manipulação dos fatos, visando a modelação da opinião pública, o coletivo através de uma nova maneira de fazer jornalismo foi uma alternativa para todos que desejavam informações verídicas. Atualmente, os integrantes estão escrevendo um livro sem fins lucrativos que sirva como um registro da trajetória de um novo tipo de jornalismo.

TipCOM: Ronaldo Gazel e as tecnologias emergentes


A palestra de hoje do TipCOM ficou por conta de publicitário Ronaldo Gazel, ele está no mundo da publicidade desde 1993 e hoje é Glutão e degustador na Meatballs, um estúdio de criatividade, tecnologia e games.

Na palestra, ele contou do cenário publicitário com ênfase em tecnologias emergentes, durante seu tempo de mercado e como elas geram engajamento e se desenvolvem. Ele lançou também, uma discussão sobre “rótulos” profissionais, e perguntou “Qual seu rótulo hoje?”. Ele explicou que amanhã você pode mudar e ser rotulado de outra maneira, mostrou assim o quão mutável é o mercado, as tendências, nós mesmos e também as relações com pessoas de nossa área, de outra áreas e até com as próprias áreas de atuação presentes no mercado.

Tendo em vista esse cenário mercadológico publicitário de inovações, é necessário que pensemos além, sem amarras e participar da atual revolução que se faz: comprar riscos, dividir expectativas e gerar motivação, para assim mudar as relações entre as pessoas. Cenário este em que se encaixam as tecnologias emergentes, que são uma forma de grupos se juntarem para por em pratica um projeto e assim se lançarem nesse mercado e desenvolverem o empreendedorismo.

A área de atuação do palestrante dentro desse segmento de games é o “Advergames”, que fica entre as grandes empresas com um universo de grandes investimentos e disputas e os games indies que são grupos independentes que não precisam de grades investimentos. Assim essa área intermediária, tem como foco a gameficação, ou seja, a fusão do game a outra áreas e fatos, a apropriação de outras tendências.

Ele caracterizou como fórmula de sucesso a ressignificação de processos, essa apropriação das coisas para compor outras coisas novas. Como exemplo apresentou o jogo Odyssey, que foi para sua época uma grande inovação, e também um trabalho dele, o Desafio do Pitágoras, que é uma apropriação dos tradicionais testes vocacionais.

Apresentou também alguns fatores que fazem com que essas tecnologias emergentes sejam sucessos e prendam a atenção das pessoas, como: cansaço dos formatos tradicionais (tanto online quando off-line); casual gamers e o mercado promocional; amadurecimento e o perfil multidisciplinar; fusão do online com o off-line. São fatores múltiplos e interdisciplinares, geradores de conteúdo que consegue abranger cada segmento de público envolvido, sejam os gamers ou aqueles que jogam casualmente. Também mostra que a contemporaneidade, é a busca de inspirações para novas tendências, mesmo que essa busca seja feita em tendências mais antigas.

É necessário assim, ir além dos sites, expandir as interfaces, e promover a comunicação com o digital, aproximar os games de quem joga e fazer com que eles sejam mais naturais. Assim Gazel mostrou alguns elementos chaves para os games, são eles: narrativas; multiplaying, meritocracia; realidade aumentada; sensores; mídia digital. São elemento que mantém as pessoas envolvidas no jogo e fazem com que elas se identifiquem e gostem do jogo, se sintam parte do jogo, presente nele.

Para terminar, ele apresentou alguns cases de sucesso que alcançaram grande repercussão tanto online quanto off-line:

Dr. Saulo da Nextel:


Guitar Pee:

British Airways:


Smart Fortwo:

TipCOM: Zebra e o Marketing Digital

O segundo dia de palestras do TipCom foi comandado por Rafael Moreno, planejamento da Zebra Agência Interativa, que tem seus serviços direcionados para a comunicação integrada, ligada as novas tecnologias e conteúdos.

Rafael apresentou a forma de trabalho utilizada pela Zebra: Como engajar pela inspiração e não pela imposição. A partir dai foram evidenciadas a influência da internet hoje e futuramente, e como as marcas buscam engajar o seu público.

Para explicar a importância da internet para a mídia interativa, o planejador realizou uma volta ao tempo onde a internet era pouco acessada e minimamente utilizada pelas marcas para chegar até o seu público. Demonstrou ainda como a internet age hoje, em mundo extremamente digitalizado, em que as marcas acreditam que através do uso das redes sociais conseguirão maior engajamento e aumento de vedas. Por fim, fez uma previsão de como a internet será utilizada no futuro, conectando os mais variados objetos (sejam, utensílios domésticos, de uso pessoal, dentre outros).

Uma informação simples e de extrema importância foi evidenciada por Rafael: as marcas têm características, valores e percepções. Sabendo disso, a comunicação digital ideal deve delinear quais são os principais ativos da empresa e seus valores, pois é assim que encontrará o caminho que levará ao posicionamento da marca. O posicionamento, a causa das marcas é o que as conecta com as pessoas, ou seja, o engajamento do público se dá pelo que a marca apresenta como causa, o o marketing digital é o responsável por apresentar tal causa através da internet - principalmente as redes sociais. 


Por fim, o publicitário nos deixou duas lições que com certeza serão lembradas. A primeira diz respeito a comunicação digital, afirmando que assim como a comunicação tradicional, a digital é também uma forma de comunicação, que se diferencia por utilizar o marketing digital para chegar ao público, mas que é essencialmente comunicação. A segunda é que não devemos ser apenas criadores de ideias, mas sim criadores de ideais.

No segundo dia de TipCom tivemos um bom direcionamento sobre o marketing digital e o que deve ser feito para a excelência do mesmo. Não percam os resumos dos próximos dias de TipCom, aqui mesmo, no Cria Plano.

TipCOM: 3Bits e as interfaces criativas


O TipCOM - Tendências, Ideias e Práticas em Comunicação - organizado e oferecido pela Cria UFMG Jr., chegou em mais uma edição trazendo como tema as novas tendências digitais. O palestrante de abertura do evento foi Herbert Rafael, Diretor de Criação da agência mineira 3 Bits, especializada em criação digital e design interativo.

O publicitário iniciou sua apresentação com uma ideia interessante: mesmo que você saia da área de Comunicação, jamais deixará de trabalhar na área da tecnologia. E em seguida, apresentou uma série de exemplos bem sucedidos que possuem em comum a imprescindível atuação do mundo digital.

Para mostrar a relação existente entre Interface, Design e Código Herbert demonstrou como os indivíduos estão constantemente inseridos num conjunto de quatro esferas, sendo elas: Comunicação, Design de Interfaces, interação social e Tecnologia. Ou seja, nos dias atuais nós transitamos de maneira cíclica entre estes quatro aspectos que fazem enorme diferença em nossas vidas. Além disso, o palestrante falou sobre algumas tendências contemporâneas que estão diretamente relacionadas às práticas de Comunicação.

A primeira delas é a tradução de dados, que deu início ao processo de digitalização das informações e nos possibilitou um universo das mais variadas plataformas, como celulares de última geração, internet, imagem 3D e tantas outras. Foi apresentado ainda um case da 3Bits, o Sync Lost, uma interface que possibilita aos usuários visualizar interativamente todas as conexões da história da música eletrônica, o que só foi possível ao se traduzir dados simples em informações complexas.


Sync/Lost no Smirnoff @ Nightlife, São Paulo/Brasil from 3bits on Vimeo.
Outra tendência apontada foi a simplificação, que inspira a criação de plataformas cada vez mais intuitivas e fáceis de serem manuseadas. Assim, uma boa interface deve levar um tempo curto para ser apreendida pelo usuário, ao mesmo tempo em que proporciona maior taxa de aprendizado. Logo, é essencial que seu funcionamento se dê de forma prática e rápida, possibilitando o maior tempo possível para aperfeiçoar a experiência do usuário. A Mesa das Emoções, desenvolvida pela 3 Bits para comemorar o aniversário de 80 anos do jornal Estado de Minas, foi um exemplo criativo de design interativo que possibilitou às pessoas conhecerem a história do jornal de maneira moderna e dinâmica.


Interactive Table - Mesa das Emoções from 3bits on Vimeo.
A localização é outro aspecto a ser considerado no desenvolvimento de interfaces, já que o objetivo principal é sempre alcançar o público pretendido com exatidão. Levando, assim, a mensagem até as pessoas certas. Nesse sentido, o case #doepalavras, que a 3Bits desenvolveu em parceria com a RC para o Instituto Mário Pena, demonstra como a localização do público favoreceu a transmissão da comunicação com eficiência.


#doepalavras from 3bits on Vimeo.
Por fim, a inteligência coletiva é mais uma importante tendência das mídias digitais. A concepção por trás do “unidos somos mais” demonstra como as pessoas estão interessadas em se envolver nos projetos umas das outras. O exemplo trazido pela 3Bits, o site ideeeias, propõe aos usuários compartilharem suas ideias de maneira simples e objetiva, e caso elas recebam apoio dos demais usuários podem até mesmo sair da gaveta.

Neste primeiro dia de TipCom, Herbert Rafael mostrou como o uso inteligente da tecnologia contribui para inovar ideias de Comunicação e trazer soluções para a necessidade das pessoas. E quem tende a ser mais beneficiado com essa dinâmica são os usuários, que cada vez mais têm acesso a interfaces que os possibilitam experiências únicas.

 
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