BOY BANDS ARE BACK, ALRIGHT


Sabia que, sem o pós-guerra, não haveria Backstreet Boys? Ou que, se não fosse o Michael Jackson e seus irmãos, não teria a menor chance de uma banda como o One Direction existir? Pois é, relações bizarras, mas é verdade. É engraçado pensar que o conceito de boy band nasceu há muito, muito, muito tempo atrás, mais ou menos entre as décadas de 40 e 60, durante o pós-guerra, quando os grupos de pop norte-americano começaram a surgir em cada canto remoto dos Estados Unidos. Esse estilo pop pós-guerra, mais conhecido como doo-wop, é baseado no R&B e se iniciou na comunidade negra e só depois foi se tornar hiper mega popular em todo os Estados Unidos, e é bem marcante: backing vocals afinados e harmoniosos o tempo todo, com cada cantor cantando uma parte diferente da música e, pela falta de dinheiro, muitos grupos dessa época cantavam a capella.


Depois de toda essa influência dos grupos de doo-wop e de bandas como Bee Gees, a primeira boy band só foi surgir mesmo na década de 60, com cinco garotos de Indiana. Michael Jackson e seus irmãos, no Jackson 5, poliram o estilo e ditaram regras que todas as boy bands iriam seguir, a maioria até os dias de hoje: o apelo às garotas adolescentes por cantores bem vestidos e afinados, com músicas românticas ou animadas, sempre acompanhadas de coreografias e refrões bem marcados. Além disso, os membros dessas boy bands sempre buscam uma personalidade estereotipada pra cada um, sendo os integrantes a personificação do sonho das adolescentes de um garoto perfeito.


As boy bands foram se adequando às diferentes épocas, criando fenômenos como a latina Menudo e a brasileira Dominó. Mas a explosão desse gênero aconteceu, sem dúvidas, na década de 90, quando o Take That (pra mim, a melhor boy band de todas) e os Backstreet Boys simplesmente dominaram todas as paradas internacionais, atingindo um incrível sucesso comercial, sendo essas duas bandas as mais icônicas quando se fala desse gênero. Devido a esse estouro, várias outras boy bands como New Kids on the Block, ‘N Sync, Hanson e mais algumas outras que floparam surgiam a todo momento, principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra.




Tá, mas por que eu tô falando disso tudo? É certeza que a ~febre dos anos 90~ tá de volta com novas bandas como One Direction, The Wanted e Big Time Rush, que mesmo sendo um pouco diferentes das boy bands antigas ainda guardam os principais traços desse estilo. Eu sei que vou datar o post falando isso, mas o que realmente me assustou e me fez escrever esse texto é o fato de que, hoje, 30/07, os Backstreet Boys vão lançar um novo álbum. Como eu fiquei meio abismado, fui saber das outras boy bands pra ver se elas também estavam voltando e, pra minha surpresa, descobri que a maioria estava em atividade. Por exemplo, o Take That, que tinha se separado, se apresentou no encerramento das Olimpíadas de Londres de 2012 e já tem um álbum programado pro final desse ano e uma turnê marcada pro verão de 2014, com a possível presença do Robbie Williams. O New Kids on the Block também voltou e lançou seu sexto álbum em abril desse ano, porém não anunciou uma turnê pra divulgar o álbum ainda. E os irmãos Hanson, após uma pausa de três anos, também lançaram um novo álbum em junho desse ano e estão em turnê mundial, que inclusive teve dois shows no Brasil. 


Acho que, com certeza, o sucesso das novas boy bands influenciou a volta das antigas, mas duvido que elas concorram entre si, já que bandas como as dos anos 90 tem um nome consolidado e um espaço garantido na mídia, sem falar do tanto que esses retornos divulgam as bandas e animam os fãs. Com menos roupas largas, menos danças e mais maturidade, tanto musical quanto pessoal, elas estão voltando.

Padrão de beleza: você

Sabe aqueles comerciais de marcas de produtos de beleza em que aparece aquela modelo famosa com o cabelo extremamente liso, comprido e muito, muito brilhante? Sim, isso com certeza faz parte daqueles clichês de propaganda com os que entramos em contato todo dia, principalmente ao ver televisão.

Eu sempre me perguntei como eles faziam para aqueles cabelos ficarem tão brilhantes assim, e sempre achei tão óbvio que o meu nunca ficaria, mesmo que eu tivesse que passar um milhão de produtos diferentes, então pensava: por que ainda insistem nisso? Além disso, em algumas propagandas notava até que a fala parecia meio estranha, não dava para decifrar se era dublagem ou o som original mesmo, pois aqui no Brasil temos aquela coisa de achar que brasileiro só compra a ideia se ela for americana ou europeizada, ou seja, se ela for importada.
Uma das tentativas brasileiras de produzir esse tipo de comercial que mais me chamou a atenção foi a propaganda estrelada pela atriz global Isis Valverde, para a Seda, na qual sua atuação em uma cena de “desespero”, dizendo “Não, Mauro!” ganhou o foco pelos usuários da internet e se transformou em um viral.

Porém, um dia algum publicitário inovador (ou publicitários inovadores) resolveu ir contra essa “ditadura do cabelo brilhante e esvoaçante” e alavancou o que iria se tornar uma campanha irreverente para a marca de produtos de beleza Dove. A primeira parte, que foi muito notável, foi o Real Beauty Photoshop Action, em que as mulheres baixavam um Action (conjunto de efeitos) para colocar em suas fotos pelo Photoshop que prometia deixar a foto mais bonita, mas na verdade ele revertia a foto para como estava originalmente. Percebe-se uma certa crítica presente nas edições de fotos que praticamente revolucionam o corpo da mulher na edição, fazendo com que seu corpo siga o padrão imposto nos dias de hoje e a mulher passe a ficar mais “bonita” visualmente.




Já a parte em que a Dove realmente quis tocar as mulheres ocorreu com o lançamento do vídeo Dove Retratos da Real Beleza. Nele havia duas etapas: primeiramente, um desenhista conversava com uma mulher, mas sem vê-la, e pedia que ela falasse suas características, para que pudesse retratá-la. Depois, o desenhista conversava com outra mulher que conheceu a primeira, e ela falava das características dela. Após os dois retratos estarem prontos, eles eram comparados e mostrados para a “musa inspiradora” deles. Ficava claro que a mulher, ao se auto-descrever se achava mais feia do que quando outra pessoa a descrevia, mostrando uma valorização baixa de si mesma.


Por fim, o vídeo mais recente é o Dove Câmera Tímida, vídeo no qual mostra que as mulheres sempre ficam com vergonha e escondem seus rostos quando alguém tenta gravá-las de surpresa, talvez por acharem que não estão tão apresentáveis assim. Mas, no final, o que me comoveu foi o texto inserido no vídeo perguntando “Quando você parou de se achar bonita?” e, a seguir, mostra diversos vídeos de meninas crianças dançando e se exibindo, sem ser tímida, para as câmeras. Se a Dove queria me tocar e me fazer refletir, ela conseguiu!


Mas uma coisa curiosa é que eu não tenho notado esses comerciais passando na televisão, talvez seja porque é na internet em que as pessoas podem se engajar e interagir dessa forma e prestariam mais atenção em um vídeo tocante, ele tendo, então, seu objetivo atingido. Agora só espero poder ver cada vez menos cabelos hiper brilhantes e mais novos padrões de beleza sendo instituidos: instituidos por você e para você. 

“Quantas curtidas essa vida merece?”


É comum vermos pelo Facebook campanhas e ações que ajudam pessoas que estão

passando por algum tipo de necessidade, e nossa ajuda, na maioria das vezes, se limita a

ferramenta "curtir" da rede social.


Pensando nisso, a Publis criou a campanha para a Crisis Relief Singapore, uma organização

de ajuda humanitária e cristã por meio de voluntários. "Curtir não está ajudando" contém

imagens reais de pessoas que sofreram com catástrofes como terremotos, guerras e

inundações, em que elas estão rodeadas de polegares, que indicam a "curtida". As imagens

são impactantes e mostram da pior maneira que não, os curtidores não estão ajudando.


A campanha nos faz pensar que em muitas situações, mesmo no nosso cotidiano, expressamos

solidariedade ou indignação, mas não mais do que isso, e deixamos até de fazer coisas por nós

mesmos, por comodismo e preguiça.


“Curtir Não Está Ajudando – ‘Seja um voluntário. Mude uma vida"


Coca-Cola desenvolve pílula mágica contra a obesidade

Considerando todas as acusações que recebe diariamente de que seu produto principal contribui para a obesidade e todos os outros problemas de saúde que advêm disso, a Coca-Cola investiu em pesquisa e tecnologia de ponta para trazer ao mercado uma fórmula inovadora capaz de realizar o sonho das pessoas que anseiam por uns quilinhos a menos.

Lançada primeiramente na Espanha, a pílula mágica começou a ser modestamente divulgada em anúncios de jornal. Os interessados em conhecer a pílula deveriam procurar o laboratório da empresa para adquirirem o produto.


O que essas pessoas não esperavam era uma série de empecilhos no caminho até o laboratório que os obrigaram a caminhar, carregar peso, correr, subir degraus e até mesmo empurrar um carro. Em outras palavras, colocar o corpinho para trabalhar, arregaçar as mangas, fazer exercícios físicos, perder calorias. E você já começou a desconfiar dessa história, né?! (sim, o título e os dois primeiros parágrafos são só conversa fiada, antes que comecem a duvidar da integridade do Cria Plano  :D ) Enfim, quando os interessados chegavam lá a tal pílula era na verdade um vídeo com as imagens deles se exercitando involuntariamente nessas atividades ao longo da  trajetória a caminho da pílula mágica. Veja  abaixo: 


A Coca-Cola é uma especialista em ações de Marketing e por meio dessa "cilada" ela transmitiu ao seu público uma mensagem válida: não existem saídas milagrosas e rápidas para quem pretende emagrecer e a prática de exercícios físicos depende exclusivamente de vontade própria de cada um.

Outra coisa que se nota com essa campanha é a facilidade que temos para acreditar em promessas ilusórias. Afinal, se você não chegou a esse artigo com uma  descrente curiosidade para entender que história é essa de pílula mágica é porque você talvez acredite na possibilidade de haver mesmo uma tal pílula milagrosa.

A pílula mágica contra a obesidade está dentro das pessoas, é no que acredita a Coca-Cola.


Tudo que couber em seis segundos


A atualidade é tomada por redes sociais, a maioria da população tem acesso à internet e uma crescente parcela desta tem um smartphone em suas mãos. Compartilhar conteúdos diversos com seus amigos ou seguidores se tornou algo simples e fácil, bastando apenas alguns cliques para que isso aconteça.

Novos aplicativos e redes sociais são criados a cada dia e uns tornam-se mais populares que os outros com o tempo, é o que vem acontecendo com o Vine, que caiu no gosto de muitos usuários.




O Vine é um popular aplicativo de compartilhamento de vídeos, de propriedade da Twitter, nele as pessoas podem dividir com o mundo: canções, momentos engraçados, atos do dia-a-dia, uma descoberta, qualquer coisa que caiba em seis segundos.

Na Best Vines, página do Facebook, podemos encontrar alguns dos melhores vídeos publicados na rede social móvel.. A página já acumula cerca de 6,2 milhões de likes e novos vídeos são postados a cada dia, alcançando grande número de visualizações.

Recentemente uma atualização no aplicativo Instagram permitiu que seus usuários possam, além de postar fotos, gravar e compartilhar vídeos. Uma “leve” semelhança com o Vine não?





Todos querem viajar nesse balão


        Um estudo feito pela BBC revelou que 87% das pessoas que usam a internet consideram que o acesso à rede deveria ser um direito fundamental de todas as pessoas. Além disso, entre os não usuários, 71% se sentem no direito de acessá-la. Mas, infelizmente, a realidade é bem diferente disso: apenas dois bilhões de pessoas têm acesso à internet, ou seja, aproximadamente, para uma pessoa que acessa, existem duas que não são usuárias. E, pra piorar, a concentração de pessoas que usam a internet em certos continentes polariza ainda mais o acesso à rede. Por exemplo, a América e a Ásia, juntas, representam 56% de todos os usuários do mundo, enquanto a África e o Oriente Médio totalizam apenas 9%.

              E como resolver isso? Hm, e se a gente criasse uns balões de 15 metros de diâmetro que flutuassem na estratosfera, a mais ou menos 20 quilômetros de altura, criando uma rede Wi-Fi no céu? Impossível, né? Pois é, o Google pensou nisso. E sim, o Google fez isso.



A proposta do Project Loon, além de nobre, faz jus ao seu nome (loon, em inglês, é uma gíria para ~louco~) e é bastante ousada, mas por trás dessa loucura toda tem muita, muita, muita ciência. O projeto se resume na locação de balões atmosféricos na estratosfera, onde os ventos atmosféricos são mais estáveis, não há a circulação de aviões, obstáculos como montanhas e nem a ocorrência de chuvas.  Além disso, os balões possuem placas de energia solar e, portanto, são completamente sustentáveis, possuindo baterias apenas pra capturar energia solar, possibilitando, assim, o funcionamento dos balões durante a noite. Para se movimentar, os balões serão guiados de certa forma a flutuar através das correntes de ar estratosféricas para que, quando um balão sair de sua devida posição, outro tomará seu lugar, mantendo a estabilidade da rede.

Para toda essa loucura funcionar, antenas específicas serão instaladas em casas e edifícios e serão programadas para captar os sinais e se comunicar apenas com os balões que, em função do seu raio de 40 km de cobertura, também se comunicam entre si. Dessa forma, é criada uma rede Wi-Fi gratuita para o mundo todo, com velocidade similar ou até maior do que a das redes 3G – fato confirmado pelo teste realizado na Nova Zelândia, em junho desse ano, no qual 30 balões foram lançados e, em alguns momentos, a conexão ficou de fato mais rápida do que a das conexões 3G.


É claro que, além dos interesses comerciais, essa genial/maluca empreitada do Google visa possibilitar a todos o acesso a internet, levando-a para os lugares mais remotos e rurais do planeta, e provando que as dificuldades em relação à democratização de seu uso não são econômicas e muito menos tecnológicas, mas sim apenas políticas. 
 
CRIA Plano © 2010 | Designed by Chica Blogger | Back to top