O desafio de colocar Don Giovanni nas Ruas

Don Giovanni é uma ópera em dois atos de Mozart, encenada pela primeira vez em Praga, no ano de 1787. O diretor do Teatro Nacional de Praga encomendou uma nova ópera à Mozart depois do sucesso de Le Nozze di Figaro e o compositor contratou o libretista Lorenzo da Ponte para fazer o texto da peça.
Agora, em 2007, 220 anos depois, Don Giovanni é um desafio para um grupo de músicos da Escola de Música da UFMG, que escolheu a CRIA UFMG Jr. para ajudar a levar a ópera de Mozart para as ruas, ambientada em um cenário mineiro.
Não somos o virtuose Mozart que compôs a peça, mas seremos como o libretista, ajudando a ópera a ir para as ruas e ter um enorme sucesso, como em Praga no século XVIII.

Para conhecer mais sobre o assunto, pesquisei um texto sobre planejamento de mídia, procedimento com o qual não temos ainda muita experiência.
O texto é um resumo do livro Mídia de A a Z, de José Carlos Veronezzi, autor e diretor do site de informações e recursos de mídia www.midianet.net.

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Roteiro - Planejamento de Mídia

Independente do tipo de produto, campanha ou tamanho, qualquer Plano de mídia deve ser constituído por três grandes partes, e uma quarta, os anexos, que poderá entrar ou não, de acordo com a necessidade:
A- Informações básicas
B- Objetivos
C- Estratégias
D- Anexos

A - INFORMAÇÕES BÁSICAS

O alicerce do Plano são as informações que devem constar na sua primeira parte, chamadas de Informações Básicas. Trata-se de toda e qualquer informação que possa contribuir para orientar, definir e justificar as decisões contidas no Plano.

A maior parte das informações básicas geralmente vem do briefing de mídia passado pelo cliente, mas isso não quer dizer que não possam ser obtidas informações também de outras fontes: levantamentos especiais feitos pela agência, dados de pesquisas de mercado e de mídia, artigos de imprensa e quaisquer outras fontes de informações.

Essa parte deve conter, no mínimo, os itens a seguir, muitos deles extraídos do briefing passado à agência pelo cliente:

1. Produto

2. Mercado

3. Concorrência

4. Target (público-alvo)

5. Objetivos de marketing

6. Verba e período


B – OBJETIVOS

É a parte vital para o bom desenvolvimento do Plano porque as soluções mais adequadas dependem da precisa definição dos objetivos. São dois os objetivos:

1. Objetivos de comunicação

Devem fazer referência ao estilo, tema e conteúdo das peças criativas, a fim de justificar o uso dos meios, veículos, horários, posições, colocações e seções mais adequadas.

Neste item o Plano precisa mencionar também o nível de conhecimento de marca que se quer atingir ou aumentar. E quais os principais aspectos que a campanha pretende ressaltar ao público.

A colaboração do anunciante neste item deve ser vista por quem estiver fazendo o Plano de mídia como uma concordância antecipada ao que constará nele.

2. Objetivos de mídia

Devem ser estabelecidos em função das seguintes circunstâncias:

2.1 Quanto aos níveis de cobertura sobre o target;

2.2 Quanto às funções que os meios de comunicação deverão exercer na campanha, a fim de atender aos objetivos de marketing e comunicação;

2.3 Quanto à abrangência geográfica que a campanha deve cobrir.


C - ESTRATÉGIAS

Idealmente, as referências aos itens que compõem esta parte do Plano, contendo argumentações, justificativas e detalhes de como serão usados, merecem receber uma explanação integrada, já que eles não existem isoladamente para efeito de veiculação, e qualquer um deles pode definir os demais.

Haverá casos em que o conteúdo criativo das peças conduzirá aos meios mais adequados. Outros, em que a escolha antecipada dos meios definirá as peças. E situações em que havendo necessidade de veiculação em determinados mercados, a partir daí os meios serão escolhidos:

1. Mercados/Meios/Peças e formatos
2. Níveis de veiculação
3. Táticas
4. Cronograma de veiculação
5. Programações básicas
6. Resumo da verba

D — Anexos

É importante que todo Plano venha sempre acompanhado pelos rankings de custo por mil de cada meio programado; porque se nos mapas de programações há os programas e veículos selecionados, é nos rankings que o cliente irá ver aqueles que não foram programados. E pode até descobrir algumas injustiças, pois afinal nenhum mídia é infalível.

Estudos de simulações, qualificação, dados de mercados e outras informações, também devem estar no anexo para não atrapalharem a leitura e o raciocínio do Plano.

Pecados e virtudes de um bom Plano de mídia

Nem todos os Planos são um primor de qualidade e virtudes. Existe a situação em que a agência peca pela concisão: o cliente recebe Planos tão resumidos, que parecem charts de um audiovisual. E provavelmente será justamente sobre um assunto em que faltou o áudio, que o diretor de marketing vai fazer muitas perguntas à agência. E nessa hora toda a agência desejaria que o mídia tivesse ido anexado ao Plano.

Um Plano de mídia profissionalmente correto deve:

  • Ser um documento completo, sem ser redundante.

  • Não ser superficial, mas também não se emaranhar na erudição.

  • Ser à prova de dúvidas, sem ser didático.

  • Ter um raciocínio lógico e coerente, sem se resumir numa única folha de cronograma com resumos de verbas e GRP.

  • Ser o conjunto de soluções mais rentáveis e adequadas para veicular às peças da campanha, e, principalmente, deixar o cliente e o chefe dele, convencidos disso.

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Um abraço a todos, Maísa

Natal dos Correios

PAPAI NOEL DOS CORREIOS

Fonte: http://gulp.com.br/artigo/adote-uma-carta/

A idéia de promover um encontro das crianças com o Papai Noel surgiu há muitos anos, quando os carteiros não sabiam o que fazer com as centenas de cartas endereçadas ao bom velhinho. Sensibilizados com o conteúdo de algumas delas, alguns empregados procuravam atender aos pedidos por meio de ação solidária entre os colegas; outros envolviam também a comunidade. Em 1994, esta ação transformou-se em projeto corporativo, passando a ser desenvolvida em todas as Diretorias Regionais dos Correios.


Uma das principais ações do projeto é enviar uma carta do Papai Noel a cada criança que escreveu para o bom velhinho. Assim, o foco principal desse projeto é demonstrar carinho e atenção, procurando preservar a magia do Natal, seja por meio da mensagem de amor e esperança contida em cada carta-resposta ou por meio da figura do Papai Noel, que leva presentes simbólicos e alegria às crianças com a sua simples presença.


Muitas cartinhas emocionam e sensibilizam pelo teor do seu pedido. São crianças pedindo material escolar, cesta básica para a família, vestuário, próteses, cadeiras de roda ou até mesmo simples bonecas. A essas, os Correios procuram atender convidando empregados, pessoas da comunidade e empresários a fazerem a adoção.

Algumas pessoas e empresas preferem participar com doações diversas, seja de cesta básica, material escolar, brinquedos e outras, as quais são direcionadas a famílias de baixa renda e a instituições sociais, contribuindo também para fazer um Natal melhor. Assim, a empresa consegue, por meio dos seus muitos Papais Noéis, levar uma mensagem positiva a várias famílias.

Para mais informações, contate a Central de Atendimento dos Correios, pelo telefone 0800 570 0100

Correios recebem cartinhas para 'Papai Noel' a partir do dia 15

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL170404-5598,00-CORREIOS+RECEBEM+CARTINHAS+PARA+PAPAI+NOEL+A+PARTIR+DO+DIA.html

Empresa já registrou 2,3 mil cartas neste ano.
Quem quiser adotar uma carta pode procurar os Correios a partir de dezembro.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo


Divulgação/Correios

Carteiro se veste de Papai Noel para entregar presentes no Natal de 2006 (Foto: Divulgação/Correios)

A idéia de promover um encontro das crianças com o Papai Noel, surgiu há cerca de 20 anos nos Correios, mas o projeto de atender a todas as cartinhas recebidas pelas crianças começou em 1997. Desde abril, os Correios já registraram cerca de 2,3 mil cartas endereçadas para o Papai Noel, apesar de o programa começar apenas em novembro. A adoção das cartas estará aberta a partir do dia 3 de dezembro.

No ano passado, foram 299.043 cartinhas selecionadas e 45% delas foram adotadas. Os Correios receberam cerca de 501 mil correspondências para Papai Noel.

Segundo Tereza Cristina da Silva, da coordenação do projeto Papai Noel nos Correios, apesar da empresa já ter recebido 2,3 mil cartinhas, os autores dessas cartas não terão algum tipo de vantagem cronológica para receber uma resposta. "A idéia do Natal dos Correios é não deixar uma cartinha sem resposta. O objetivo maior é não incentivar o consumismo e a resposta em forma de presente. Queremos que a criança mantenha a magia de acreditar no Papai Noel, além de criar o hábito de escrever cartas."


Divulgação/Correios

Crianças correm para receber o Papai Noel dos Correios (Foto: Divulgação/Correios)

Tereza disse ainda que as crianças, depois do Natal, mandam cartas para agradecer a Papai Noel. "Muitas crianças escrevem agradecendo a cartinha que recebeu de resposta, pois nunca tinha recebido uma correspondência. É a lembrança do Papai Noel que é mais importante e não o presente."

Seleção

Os Correios selecionam as cartas a partir da segunda quinzena de novembro. "Damos preferência para correspondências escritas pelas crianças. É um trabalho que envolve 28 regionais nos estados. Quem quiser adotar uma cartinha pode procurar mais informações no site dos dos Correios. A adoção será disponibilizada a partir de dezembro", disse Tereza.

Para evitar possíveis fraudes, a empresa analisa o nome de cada criança e o CEP das cartas. "Quem manda mais de uma carta não receberá o mesmo número correspondente de resposta, mas apenas uma".

As cartas ficam disponíveis em um local adaptado nas agências dos Correios participantes. Quem escolher uma correspondência para adoção deve fazer um cadastro com seu nome e o da criança autora da carta.

Campanha na UFMG

Na última terça-feira, dia 13, alguns membros da CRIA UFMG Jr iniciaram o recolhimento de assinaturas dos interessados em ajudar em mais um ano do projeto Natal dos Correios. Os resultados não poderiam ter sido melhores: quase 90 assinaturas em dois dias.

A partir de segunda-feira, dia 19, as cartinhas estarão à disposição para recolhimento nos stands do 3º andar.


O bom velhinho agradece!

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"Case da Record"

O marketing é um recurso com o qual nos relacionamos cotidianamente. Contudo, acredito que não seja comum estabelecermos análises de marketing para as novelas televisivas. Pensando nisso, achei interessante trazer o Case da Record, que conta como a novela “Bicho do Mato”, produzida pela emissora caiu no gosto do povo brasileiro e garantiu à Empresa o segundo lugar na audiência do horário que é transmitida. Acredito que o investimento em marketing pela Rede Record de Televisão foi um feito coerente ao seu interesse em ganhar representatividade no cenário televisivo brasileiro. Dessa forma, o destaque para a novela é apenas um exemplo do conjunto de ações de marketing na Record. A emissora percebeu a importância de envolver e agradar o público (principalmente os formadores de opinião) e ganhou a adesão de muitos telespectadores.

Espero que vocês gostem!

"Exposição Bicho do MatoRecord mostra que se correr o bicho pega, se ficar o bicho come e com muito talento
Mania nacional. As novelas são famosas no país por marcar momentos na vida do brasileiro, lançar moda, estabelecer comportamentos, além de claro, amenizar o corrido e nem sempre agradável dia do telespectador. Os folhetins antes feitos, em sua grande maioria por um único canal de televisão, é, hoje, bastante concorrido. Uma das responsáveis por essa positiva mudança é a Rede Record que vem apostando alto, tanto em divulgação quanto institucionalmente, no crescimento de sua área de trabalho e na modernização de seus equipamentos. Uma prova desse desenvolvimento está na novela “Bicho do Mato”, que estreou este ano com um grandioso evento e já figura na segunda colocação do Ibope.
Para a realização de boas novelas é preciso além de uma imponente estratégia de marketing, um excelente suporte técnico. A Record está surpreendendo pelo seu pioneirismo. È a primeira a usar o serviço de repetição do sinal digital via satélite e com a finalidade de crescer mais e competir com outras emissoras, está investindo inicialmente R$ 8 milhões na aquisição do complexo cinematográfico da RECNOV (Record Produções). Investir em novela é um passo significativo para a emissora. Em pouco mais de um ano a RECNOV ganhou dois novos estúdios de 1000 metros quadrados casa e mais um estúdio. Para 2007 já farão parte desta máquina de sonhos: pavilhões administrativos, fábrica e depósito de cenários, equipamentos de última geração e oito estúdios de uso exclusivo para as suas novelas.
Com o objetivo de expor a marca Record através de um canal direto com o seu público, garantir credibilidade no mercado, divulgar na mídia os investimentos da empresa, estreitar os laços entre o público e os artistas da casa e manter um bom relacionamento com o telespectador, além de fidelizá-lo, a emissora lançou em julho deste ano, a exposição da novela “Bicho do Mato”. A campanha baseou-se num grande evento no Shopping Nova América, no Rio de Janeiro, na qual com o slogan “Venha curtir uma viagem inesquecível ao Pantanal, numa exposição fantástica” mostrou para os fãs do folhetim 36 fotos e imagens das gravações da trama, com direito a participação do elenco que conversou com os telespectadores e distribuiu autógrafos.
Os dez dias do evento contaram ainda com uma decoração inspirada no Pantanal, além de modelos vestidos com roupas típicas locais. Já sentindo-se como se estivessem na novela, o público ganhou brindes. Para fixar ainda mais a marca da novela e da Rec Nov, foram distribuídas camisetas, viseiras, chaveiros, squeezer (garrafas de plástico) e uma especial visitação às instalações onde é feita a novela. Peças de divulgação como painéis, filipetas e banners foram colocadas em vários pontos e entradas do shopping. Logo na entrada da mostra, pegadas no chão e a logomarca da novela indicavam o caminho aos visitantes. Apostando no marketing cultural, o evento apresentou ao público o grupo Hemoexakã, da aldeia Sapukai, que mostraram seus trabalhos de artesãos e sua cultura durante oito dias.
A campanha de divulgação de “Bicho do Mato” conseguiu impactar um público formador de opinião num local que possui um movimento diário de aproximadamente 80 mil pessoas. Uma das principais razões do sucesso alcançado pela Record vem de sua estratégia de marketing segmentada em que a conquista do público alvo é fundamental para que este novo produto. A resposta a essa produção de qualidade e a prova de que as novelas da Record estão caindo no gosto popular é a exportação das novelas para vários países e a sua consolidação no segundo lugar em seu horário, segundo o Ibope."


Mundo do Marketing : Publicado em 13/12/2006

Comunicação e o terceiro setor

Ei gente, tudo jóia?

Essa semana começamos a trabalhar na demanda da ICON, que é um projeto de mobilização social. Então decidi escrever sobre a metodologia de planejamento especial para projetos de mobilização descrita no livro "Comunicação e estratégias de mobilização social", do Márcio Simeone e do Rennan. O livro é muito bom e esclarecedor. Acho que ia ser ótimo se todos lessem porque o terceiro setor cada vez percebe a necessidade de se comunicar e planejar e, por terem geralmente poucos recursos, são um mercado interessante para gente.Além disso, outras demandas também têm demandas de mobilização como o Elsa. Sem contar que é super interessante.

Tentei fazer um resumo mais da parte que trata de mapeamento de públicos...Acho que ficou meio gigante mas é que tinha muita coisa pra falar...espero que gostem!

Introdução

Empresas e organizações do terceiro setor[1] têm muitos aspectos em comum. Ambas precisam de planejamento, de comunicação, de um bom relacionamento com os seus públicos, de uma gestão eficiente etc...Entretanto elas possuem diferenças importantes em sua essência e ideologia. Basicamente, empresas existem para si mesmas, ou seja para seu próprio lucro e desenvolvimento. As organizações do terceiro setor, por sua vez, existem para defender não somente a si mesmas, mas por alguma causa que querem que seja mobilizadora para a sociedade, para provocar, de alguma forma, transformações sociais. Por isso, devem ser tratadas de maneiras diferenciadas.

A principal diferença é que, para uma organização do terceiro setor, não basta que os públicos tenham uma boa imagem ou relacionamento com ela. O objetivo é que eles tenham vínculos com a causa defendida, se mobilizem para isso. Por isso, o mapeamento de públicos em um planejamento de comunicação para esse tipo de organização não deve se basear nos interesses que a organização tem com cada público como é feito no planejamento mais conhecido para empresas, mas sim em qual o grau de envolvimento dos públicos e de mobilização com a causa.


[1] Considera-se aqui organizações de terceiro setor qualquer organização que seja mobilizadora de uma causa social, seja uma ong, projeto público,ligado a uma organização privada, ou comunitário, programa de extensão etc...

Comunicação e Mobilização

TORO e WERNECK conceituam mobilização como um “processo de convocação de vontades para uma mudança de realidade, através de propósitos comuns estabelecidos em consenso”.

A principal da comunicação em um projeto de mobilização é “gerar e manter vínculos entre os movimentos e seus públicos, por maio do reconhecimento da existência e importância de cada um e do compartilhamento de sentidos e valores”

A comunicação deve ser dialógica, educativa e libertadora. Para isso, deve coordenar as ações do projeto, mas sem engessa-las em um planejamento imóvel e sem centralizar, sem ser de nenhuma forma, autoritária.

O ideal é que cada público seja co-responsável pela causa defendida. Isso significa que cada um deve se apropriar da causa, se sentir responsável pela seu sucesso, agir na prática para isso e se envolver no nível mais pessoal e afetivo com esse compromisso porque sentem que são importantes no processo e que o isso é realmente relevante para a sociedade.

O mapeamento de públicos

Pensando nessas questões, foi desenvolvida uma nova maneira de se classificar os públicos, segundo seus vínculos e segundo o vinculo desejado, da co-responsabilidade. Os públicos podem ser os beneficiados, que são os que estão no espaço de atuação do projeto e que, mesmo sem consciência disso, são beneficiados pelas transformações geradas pelo movimento; legitimadores, que são aqueles que além de estarem no espaço e serem beneficiados apóiam a causa; ou geradores, que além disso tudo, fazem ações em prol da causa. De acordo com essa classificação, é possível enxergar com a mais clareza onde está cada público em uma “escala de envolvimento” e qual devem ser as ações comunicativas para fortalecer esses laços. As etapas da escala são:

1- Localização espacial

Entende se que para se chegar a co-responsabilidade, o primeiro grau de envolvimento é a localização espacial. O público primeiramente tem que estar localizado no espaço de atuação do movimento, para que o contato seja possível. Vale lembrar que espaço aqui é entendido não como localização geográfica, pois isso não se encaixa mais na socieade moderna, complexa e globalizada. A creche da Vila Acaba Mundo em Belo Horizonte, por exemplo, é apoiada pelo consulado do Japão. É importante estar atento a isso para não se excluir públicos importantes.

2- Informação

Depois, é preciso que o público tenha informação, ou seja conheça o movimento. Essa informação pode ser planejada e formal, que é um papel muito importante da comunicação, mas também não se pode esquecer da informação informal, do boca a boca, dos boatos. Esse tipo de interação é muito importante em um processo de mobilização e nunca deve ser desconsiderada pelo planejamento.

3-Julgamento

Após ter conhecimento do movimento, é importante que a pessoa tenha um julgamento positivo deste para que possa desenvolver laços de co-responsabilidade com a causa. Se o julgamento for negativo, o envolvimento da pessoas para nessa etapa e ela não contribui para o processo de mobilização.

4-Ação:

São ações (pontuais ou não, pode ser idéias, produtos, serviços, estudos eventos etc)dos públicos para o projeto de mobilização que contribuam para seus objetivos.

5-Coesão : Ocorre quando as ações dos públicos são organizadas, ligadas entre si e visando um fim comum, que é um dos objetivos do projeto de mobilização.

6-Continuidade: Quando as ações, além de coesas, geram um processo continuo de participação, não sendo pontuais ou imediatas.

7-Co-responsabilidade (enfim, a tão sonhada!)

Se todas etapas estiveram acontecendo, é muito provável que os públicos envolvidos se tornem co-responsáveis.

8- Participação institucional: Além disso, existe a participação institucional. Esse é um vinculo bem forte porque o publico é ligado ao projeto de maneira formal, o que dificulta sua saída. Mas nem sempre a participação institucional é desejada e nem sempre um parceiro desse tipo é co-responsável, o que é um problema.

Bom, é isso aí por enquanto! Tentei colocar um desenho do esquema mas nao estou conseguindo..qualquer dúvida, me procurem!beijo!













 
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