Renas, neve e Papai Noel


O natal já passou... mas nunca é tarde para uma boa jogatina.

     Todos esperam ansiosos pelos feriados, todos querem a viagem de carnaval ou ovos de chocolate na páscoa, mas nenhum é tão aguardado quanto o Natal. Quem não espera o ano inteiro pelo presente? Ou então pela ceia cheia de pernil, farofas e outras comidas especialmente importadas de países gelados? Ah, o Natal, sim, o Natal e o espirito comercial natalino. Não há época do ano em que as pessoas sejam mais bombardeadas de propagandas e produtos do que no natal. O “marketing natalino” é uma importante arma da publicidade para a venda de produtos ou serviços, quase todos os setores da economia adotam essa prática na divulgação daquilo que produzem, até mesmo o mercado de games, principalmente os MMOS – Massively multiplayer online.
        

     A oportunidade de adquirir itens raros e edições limitadas faz com que os fãs dos jogos gastem pequenas fortunas com roupas vermelhas, pisca-piscas e gorrinhos de natal. Tudo fica verde e vermelho, e emoldurado por pelúcia branca; quem não gostaria de enfeitar seus personagens favoritos ao estilo “Rudolph sensual” ou “Papai Noel das Trevas”? Além do comercio de itens, os mapas e cenários são modificados durante o período de natal. Estrelas, árvores e neve são colocadas em todos os cantos para enraizar ainda mais o “espirito natalino” - e convencer os jogadores a participarem das festividades e eventos.




      A completa imersão dos jogadores torna a experiência dos games diferenciada da que eles vivem durante o resto do ano. Desse modo, eles encontram uma nova forma de aproveitar os jogos - seja ela comprando presentes para os amigos ou ficando mais horas conectados para que possam participar dos eventos anuais. Naturalmente esse aumento no fluxo de jogadores gera uma quantidade considerável de lucro às empresas, que investem tempo e esforço em uma forma divertida de agradar seus fieis jogadores – e contribuintes.


Retrospectivas


Final de ano. Qual é a primeira coisa que nos vem à cabeça? Sim. Retrospectivas.  Todas as mídias, todos canais, todos os tipos de programas, já pensam logo em usar este recurso pra conquistar uma parcelinha a mais dos espectadores e usuários. A Globo, por exemplo, já anunciou retrospectiva jornalísticas, de atrações e de famosos. Isto no canal convencional, na Globo News, no Portal G1 e etc.  Esta é a semana de relembrar!

A bela vinheta de final de ano SBT (com certeza produzida pelo Silvio Santos) também é uma espécie de retrospectiva do canal e até Facebook e entrou na onda este ano. Cansamos de ver as fotos dos nossos amigos em retrospectiva. A ferramenta destaca os 20 principais momentos de cada usuário e os coloca em uma (outra, na verdade) linha do tempo. É possível ver fotos, postagens fixadas, eventos, amigos novos, entre outras coisas.





O Twitter também tem algo parecido, lançou uma página especial para relembrar o que aconteceu em 2012 e mostrar como as pessoas se relacionaram através da rede de microblogs este ano. No espaço foram listados os tweets/eventos mais repercutidos e os assuntos que acabaram se viralizando na rede.

Você pode ver aqui



Quando achei que já era o suficiente abri o Youtube e vi mais uma retrospectiva, a da Lacta, que aparecia no topo da lista de vídeos, como link patrocinado. É bem bonitinha, segue aquele estilão de todas as propagandas de comidinhas de natal (feitas pelo papai com carinho e amor), mas vai recordar os 100 anos de vida da marca de chocolate. Com certeza, é a propaganda que vai coroar a campanha do centenário, que se prolonga desde o inicio do ano e já foi, inclusive, tema no nosso blog. rsrs
Até a Cria tá prometendo dar uma relembrada nos últimos acontecimentos. Mas, esta retrospectiva vai ser legal, heim!?

Espere e verá. 

Orelhão da Oi e a magia do Natal


Em pleno espírito da época a Oi promoveu uma ação de Natal que surpreendeu as crianças moradoras de comunidades próximas da ONG Oi Futuro, no Rio de Janeiro. Criada pela agência NBS, o projeto consiste em um Orelhão Mágico, instalado na rua, que convida as crianças a ligarem para o Papai Noel. Do outro lado da linha, dois atores do Retiro dos Artistas conversam com elas, e ao final, o Bom velhinho pede para apertarem a tecla estrela do orelhão.O resultado é uma projeção que se forma no prédio da ONG que começa a tomar forma até ser exibida uma árvore de Natal.

 Todo o valor  arrecadado com o custo dos telefonemas será doado para o Retiro dos Artistas e para integrantes do Coral Associação Harmonicando Música e Cidadania da Comunidade Cantagalo, que participaram do vídeo.

A ação foi gravada de longe, sem que ninguem da comunidade soubesse. E o vídeo, que já se tornou viral e conta com mais de 1,2 milhão de views no Youtube, convida o usuário a ligar para o Papai Noel pelo número (21) 2243-2012, além de lançar o conceito da ação de guerrilha e da própria campanha: "Nesse ano, a Oi quer que todo mundo volte a acreditar na magia do Natal".



TOP 5 Fim do Mundo


Cansado de ouvir falar do suposto fim do mundo? Pois é, está acabando - o mundo?? - toda essa conversa já que amanhã saberemos se é o nosso fim ou não. Verdade ou mentira, o importante é que o mercado publicitário teve pano pra manga com essa “data mundial”. Desde o final do ano passado diversas marcas vêm explorando esse fenômeno que foi previsto pelos maias para acontecer exatamente no dia 21/12/2012. Nessa data, segundo eles, o sistema solar iria ficar na parte mais escura da boca da serpente emplumada (divindade maia e asteca) e se alinharia aos lugares sagrados dos maias – o que ocorreria apenas a cada 26 mil anos.

As agências de várias partes do mundo criaram suas estratégias. Pensando nisso, o nós decidimos fazer um TOP 5 dos melhores comerciais com o tema “Fim do Mundo”, mas queremos saber qual vocês acharam melhor!! Vote no seu preferido:


- Rock in Rio





O comercial foi inspirado no filme “O Profeta” e foi rodado em Nova York. A ideia é garantir o Rock in Rio Card, caso o mundo não acabe.
Agência: Artplan

- Chevrolet





Nesse polêmico comercial da Chevrolet, os sobreviventes do apocalipse “sofrem” a morte de amigos que não resistiram por que estavam dirigindo um Ford.
Agência: Goodby Silverstein & Partners

- Crufi Helados



Esse comercial uruguaio traz a batalha prevista pelos maias entre a humanidade e alienígenas e o Uruguai é o solo escolhido para o confronto. E é a fofura de um garotinho que convence os ETs ao oferecer um sorvete da marca Crufi Helados!

- Shock Top





A cerveja belga se auto considera “TheOfficial Beer of the End of the World™”. No comercial, no fim do mundo é a última chance de tomar um boa cerveja e ela seria, então, a Shock Top.

- Axe



Este foi, também, um polêmico comercial. Um homem constrói uma arca para sobreviver o fim do mundo, em alusão à Arca de Noé, mas dessa vez as duplas de animais são mulheres lindas.


Qual comercial do "Fim do Mundo" você prefere?
Rock in Rio
Chevrolet
Crufi Helados
Shock Top
Axe

O Natal é da Coca


Com o Natal batendo ai na porta começam as propagandas e ações para cativar os consumidores a comprar presentes e gastar o dinheiro com as pessoas que mais gostam. Mas o que todo mundo sabe é que a marca que era é a cara do Natal é a Coca-Cola que não incentivam a gastar mais dinheiro, só reforçam a marca como a companheira dos bons momentos.
Já é comum a empresa apresentar cases que emocionam com sua música e as famílias felizes e suas "Coca-Colas"; esse ano parecia que eles iriam seguir essa receita já que vem funcionando bem há anos. Então lançaram a música nova com um comercial utilizando o Globo de Neve que já havia sido feito em 2010 e em 2011.




          Mas, Coca-Cola é Coca-Cola e sempre da seu jeito de surpreender e já que esse ano a interatividade é o foco a empresa são fugiu disso e fez duas ações que surpreenderam e reafirmaram-na como a cara do Natal.
            A primeira está sendo vinculada na internet e nos cinemas mostrando “As Cartas Esquecidas do Natal” incentivando as pessoas a não esquecerem a magia do Natal, mesmo que isso leve anos para se realizar.


A segunda já segue a linha da ação promovida para o lançamento de 007-Skyfall onde pessoas são incentivadas a fazer alguma ação por um prêmio, nessa situação a cantar  músicas natalinas por uma Coca. 


E assim a companhia mantem seu posto de Marca do Natal, inovando todo ano. Será que alguma empresa é capaz de desbancar a Coca no seu feriado?


Marketing digital: é possível ganhar dinheiro com a internet?


O consagrado evento UAI SEO, que reúne anualmente profissionais e estudantes da área de Marketing Digital, chegou este ano a sua quarta edição. Em versão pocket, o evento contou com oito palestrantes, que apresentaram as últimas novidades do mercado nacional – e internacional – de SEO. E para não te deixar de fora, o CRIA Plano preparou um post especial sobre o assunto.

O UAISEO Pocket aconteceu dia 14 de dezembro, na Uni-BH

A prática de técnicas de SEO – Search Engine Optimization – começou em meados da década de noventa, com a criação dos primeiros sites. Assim, surgia a necessidade de melhorar o posicionamento dos mesmos nos mecanismos de busca, que ainda se restringiam aos populares Cadê?, Altavista e Yahoo. Contudo, tudo iria mudar em 1997 com a criação da Google, que inovou o mercado através da introdução do principio de Page Rank. Diferentemente dos outros mecanismos de busca, que ranqueavam as páginas segundo o número de vezes que a palavra chave buscada estava presente nos sites, a Google as ranqueava segundo a relevância do conteúdo apresentado. E desde então, o profissional de SEO se faz cada vez mais necessário no mercado.

Contudo, SEO é apenas uma faceta do Marketing Digital. A monetarização de sites, através da ferramenta Google Adsense, também é uma área bastante visada. Mas seria realmente possível ganhar dinheiro com a internet? Para responder a essa pergunta, o evento convidou Jonathan Taioba, o CEO da Summit, empresa especializada em empreendimentos digitais. Intitulada “Como ganhar seus primeiros cem mil dólares", a palestra - autobiográfica - deu dicas para quem deseja criar seu próprio site, e dele obter uma renda mensal fixa, paga em dólares pela gigante Google. Primeiramente, é necessário definir o foco do site. Este pode se aproveitar de um fato que está em voga atualmente, como a morte de uma celebridade, e é classificado como “hype”. Enquanto essa é uma boa forma de ganhar dinheiro rápido, Jonathan alerta para a instabilidade deste tipo de domínio, que é extremamente dependente do tráfego advindo da Google e pode se tornar obsoleto com facilidade. Outra alternativa é criar um site de micro nicho, ou seja, com um conteúdo bastante especializado: pneus de bicicleta, por exemplo. Assim, você evita concorrência e não necessita de atualizá-lo com tanta frequência. Porém, assim como o hype, este tipo de site é bastante dependente das buscas orgânicas da Google, tornando-o fraco e sem autoridade. Uma boa solução, segundo Jonathan, é criar um site que pertença a um nicho maior. Assim, ao apresentar um conteúdo abrangente e de qualidade sobre o assunto – como moda, por exemplo – o site torna-se referência naquela área, fidelizando leitores. Apesar da concorrência também ser alta, esse tipo de site possibilita que você diversifique sua fonte de tráfego, aumentando assim seu lucro com o domínio.

Pergunta faz referência a propriedade dos banners
 de identificar as últimas pesquisas na Google do 
usuário e apresentar um anúncio personalizado.

Após determinado a diretriz de seu site, é necessário definir o nicho. Mas como definir o tema a se tratar? Para auxilia-lo, a Google disponibiliza diversas ferramentas que elencam as palavras chaves mais procuradas em seu mecanismo de busca. A dica é utilizar o Google Trends, e analisar qual das palavras chaves que possui o maior volume de tráfego. Além disso, ela deve ser combinada com a tabela do Google Adwords, que disponibiliza quais são os temas dos anúncios em que o clique vale mais. Feito isso, basta escolher os formatos e tamanhos dos anúncios que deseja inserir em seu site, e posicioná-los em locais estratégicos, em que o leitor tem mais chance de visualizar, e consequentemente, clicar. Segundo Jonathan, a dica é investir na área antes da chamada “primeira dobra”, ou seja, antes do usuário utilizar a barra de rolagem. Assim, a cada clique que seu site receber, parte do dinheiro é destinado a Google e parte a você, proprietário do site. Assim que sua conta atingir o valor de cem dólares, o dinheiro é depositado em sua conta, convertido em reais.  

Gostou do tema e quer apostar na ideia? A dica é acompanhar o site Mestre SEO, referência na área de Marketing Digital, que apresenta diversos tutoriais gratuitos para quem quer ganhar dinheiro com monetarização de blogs e sites. 



Que tal #Nadarepescarnoarrudas ?

Hoje o TipCom contou com a presença de  Wellington Cançado, um dos sócios e idealizadores da campanha que desperta a curiosidade de muitas pessoas em Belo Horizonte. Quem já viu nas ruas, em cartazes, bolsas e camisas as # Nadarepescarnoarrudas, #Parquesabertos24horas, #umapraçaporbairro, #ônibussemcatraca e #carrosforadocentro ?

Pois é, essa campanha que gerou muita curiosidade pelas ruas de BH e do país, foi pensada pelos idealizadores do Pise a grama,  uma revista cultural  criada em 2012, integrante de um programa do governo de incentivo à publicações desse estilo gratuitamente.


Convidados para participar da "Noite Branca", evento cultural que aconteceu em BH há pouco tempo atrás, o pise a grama pensou nas Hashtags como forma de intervenção do espaço urbano e conscientização das pessoas do uso desse espaço. Ás vésperas das eleições municipais, essa campanha veio com o intuito de quebrar o marasmo e quietude da população e das propostas dos candidatos, que não levantavam como pautas principais essas questões apresentadas nas bolsas, camisas, etc. que são de uso do espaço de todos, logo de interesse da maioria da população. As propostas já estavam apresentadas na revista e foram reincorporadas em uma linguagem fácil de entendimento e de fácil interação do público.



 A  campanha que era pra ser exclusiva da Noite Branca, acabou ganhando durabilidade e adeptos. A curiosidade gerada pelas frases e a correspondência do público às propostas, levaram a campanha adiante, fazendo a variedade de produtos com as as frases crescer, como adesivos e cavaletas, e presença em mostras de design e feiras, que projetaram um sucesso de vendas crescente. Toda a verba das vendas é voltada para a produção de mais peças, sempre dando rotatividade e  maior visibilidade no país.


Uma das propostas para continuidade da campanha independentemente, é a expansão para o resto do país, criando Hashtags específicas para cada região. Outra hipótese seria a criação de uma loja virtual, já que as bolsas e camisas são um sucesso.
A revista pise a grama aborda diversos temas, e conta com a colaboração de várias pessoas, inclusive, quem quiser colaborar com matérias, e propostas culturas interessantes, é só entrar no site, que há espaço para postagens sem mediação.

http://piseagrama.org/




Montanha não é Grade


E nessa semana de TipCOM, quem passou por lá também foi o pessoal da Popcorn. Há 8 anos mercado, oferecendo os mais variados serviços de comunicação,  a Popcorn bateu um papo com o pessoal sobre o mercado mineiro, tendências e, claro,sobre como fazer comunicação.

Bruno Ferreira, um dos sócios da agência e Marcela Castro atendimento de lá destacaram o fato de como a Popcorn, mesmo sendo considerada uma agência  pequena,   possui a conta de comunicação interna de uma grande empresa como a Vale e ainda oferecer os mais variados serviços para  empresas famosas, como a  Coca Cola, TIM entre outras.  Com toda a gama de serviços explorados por eles, deu para notar que a Popcorn é  uma das poucas que oferece, realmente, o que chamamos de Comunicação Integrada.

Outro assunto explorado de bastante interesse para nós, futuros profissionais de comunicação, diz respeito ao Mercado em Minas Gerais. Dados recentes afirmam que o Mercado Mineiro, cujo motor principal diz respeito à Comunicação Pública e Institucional ( Metalurgia e Siderurgia), cresceu cerca de 10% no ano de 2012.

Mas para Bruno,  esse crescimento não é regra  uma vez que pode variar de empresa para empresa, e além disso para ele o grande segredo do crescimento é não nos acomodarmos com essas perspectivas.  Não é porque Minas Gerais tem um mercados segmentado que devemos nos limitar aos ramos de clientes e serviços já preestabelecidos, ou nas palavras do próprio palestrante “ Montanha não é grade”.  O grande segredo das agências é ou se especializar ou  generalizar os serviços, mas seja qual for a escolha, a agência deve encontrar uma forma de diferenciação das já existentes no mercado.

A escolha da Popcorn? Fazer comunicação, de verdade! Assim aprendemos que comunicação  não se reduz apenas a propagandas, buzz marketing, nem product placement  ou em ações promocionais e de marketing esportivo. Fazer comunicação não significa que nós tenhamos apenas que planejar eventos, realizar projetos culturais e buscar captação de patrocínio. Oferecer serviços comunicacionais não quer dizer que nos limitamos a  realizar comunicação interna, a fazer produção  editorial ou de design. A comunicação, meu caro, é tudo isso, misturado em um belo saquinho de pipoca.



Humanização da marca, o caso Spoleto



 O segundo dia de palestras do TipCOM  foi movimentado, contando não só com a presença da Casa2 de manhã, mas apresentando também Lucas Couto no turno da noite. O dono da It’s Digital, agência de São Paulo especializada em mídias digitais, já introduziu afirmando que conversa de qualidade e pensamento estratégico são os principais focos da empresa. 

Ao agregar conhecimentos conquistados em agências, enxergar também como cliente e possuir a percepção de consumidor, Lucas pontua que possuir uma visão de futuro, que se atente para o que está sendo construindo, é extremamente importante em qualquer processo comunicativo.  Ao falar de Flawsome, ele coloca que o essencial não está na marca transformar erros em acertos, mas sim focar na Humanização. 

Mais do que Flawsome, uma marca necessita ter uma personalidade, possuir humor, bom senso, empatia, despadronização e cuidado com o próximo. Hoje em dia as mídias sociais estão auxiliando as empresas nesses fatores, quebrando o cenário de ontem, marcado pelo acirramento da concorrência e o fortalecimento das marcas numa relação ligada estritamente ao consumo, e estabelecendo vínculos maiores ao criar relacionamento. 

Lucas deu exemplo do case do Spoleto, cliente da It’s Digital. Quando o grupo de humor “Porta dos Fundos” lançou o famoso vídeo viral parodiando um acontecimento num restaurante fast-food marcado pela indecisão da clientela e a impaciência do atendente, não era necessário nem uma menção ao nome Spoleto, para deixar claro que o vídeo fazia justamente referencia à marca. Era necessário mais do que ignorar a provocação, ou responder com bom humor. Numa conversa entre o dono do Spoleto e a equipe do grupo humorístico, surge um novo ângulo para a situação: a marca se apropria da parodia, percebendo um erro seu para tentar combate-lo, no caso, o mau-atendimento. Lançando posteriormente uma segunda parte do vídeo:



 O palestrante assevera que identificar um ponto fraco é essencial para qualquer marca. A It’s Digital, cuidando das mídias sócias do Spoleto, continuou com o posicionamento do cliente, transmitindo uma cabeça aberta para receber criticas segurança para assumir o histórico da empresa e passando sobretudo, transparência. Uma preocupação e atenção para o consumidor, comunicando com inteligência.

Começando o seu próprio negócio: Casa2


   


   O TipCOM é o evento anual organizado pela CRIA com o propósito de trazer a visão do mercado de trabalho nem sempre apresentada na sala de aula, expondo projetos, ideias e tendências que estão marcando o cenário de comunicação e profissionais que são destaque na área.

   No segundo dia de palestras, foi a vez da Casa2 se apresentar, uma agência de design mineira com menos de um ano de história, mas com muita coisa para contar. Formada por Amanda Moura e Pedro Fernandes, a agência é voltada especificadamente para o mercado de casamentos, desenvolvendo um material extremamente personalizado para cada casal que os contrata.



   Os dois trabalham em casa, e contaram que esse é um dos pontos positivos para se produzir algo de qualidade, colocando que passar madrugadas sonolentas desenvolvendo algum projeto não é nenhum um pouco cool. A dupla discorreu sobre os acertos e dificuldades de montar seu próprio negócio, pontuando que é necessário dedicação e talento para abrir sua empresa.

   Gerar um ideia inovadora ou perceber algo que o mercado ainda não supriu são partes iniciais do processo, assim como analisar o cenário em que seu negócio irá se inserir, investir num publico ideal, formar parcerias, correr atrás de clientes e surpreender aqueles que você conquistar é fundamental para o sucesso.  

   É necessário sobretudo ser flexível, desconsiderar a idade que você possui porque no final das contas ela não importa, e investir pensando global, na ideia de business model generation porque milhares de pessoas talentosas estão espalhadas no mundo separadas de você apenas por um email. Dessa forma, ter um ponto de vista claro, uma ideologia que guie sua empresa sem o medo de dizer “não”, vendendo não só produtos mas também emoções é algo de essencial e que faz parte da Casa2 | Creative Design & Happy Ideas, nessa trajetória de sucesso crescente que a caracteriza




O TipCOM começou.




Tendências Ideias e Práticas em comunicação, o TipCOM é um evento organizado pela CRIA cuja função é trazer para os estudantes uma visão do mercado de trabalho que nem sempre é apresentado na sala de aula.  A cada dia uma ideia, um projeto, um trabalho e uma história diferente a ser contada.  

O pessoal do Coletivo Imaginário fez a abertura do evento e mostrou pra galera como pode ser a vida de um profissional de comunicação que opta por não trabalhar em agências convencionais. Funcionando desde 2011, os meninos contaram que tudo começou bem do comecinho. Eles resolveram tirar a ideia do papel e montar um pequeno escritório; antes postavam todo conteúdo que produziam na Internet, até o vídeo mais simples e, assim, começaram a construir a carreira que têm hoje.


Eles deixaram claro que o posicionamento do coletivo tem a ver com criatividade, autonomia , liberdade e que tudo funciona em um esquema bem simples, sem planejamentos muito complexos, sem burocracia ou regras a serem minimamente seguidas. Buscam participar de todo o processo de criação e se aproximarem ao máximo do cliente. Bem diferente daquele esquemão que a gente já conhece. Ainda que acabem seguindo um raciocínio parecido, distribuindo mais ou menos o serviço entre um profissional responsável pelo planejamento, um outro pelo design e o outro audiovisual.

Enfim, o Coletivo imaginário funciona, basicamente, via colaboração. Seja entre os próprios funcionários, seja entre outros coletivos. Eles fazem um trabalho muito interessante e têm ideias muito legais.

Quem não veio perdeu!

Mas, estão todos convidados a participar, a partir de amanha. 

Você pode conferir a programação, os comentários e as novidades sobre o evento aqui.

E se, mesmo assim, não der... você ainda pode acompanhar o que tá rolando aqui no Cria Plano. 

Quanto mais gente tirando ideias do papel melhor melhor!



Red Bull Mano a Mano em BH




Amanhã é dia de jogar pelada. Só que de um jeito tão diferente que nem gol tem.

BH vai receber amanhã (27/11) mais uma edição do Red Bull Mano a Mano, uma simples competição de futebol, futsal, gol a gol ou o que é que se chamam isso. As regras do jogo são simples: dois competidores que tem o objetivo de derrubar a latinha do adversário dentro de 3 minutos! 

O evento acontece na Faculdade de Educação Física da UFMG, no Campus Pampulha, às 11 horas. Quem não vai querer conferir essa mais  nova modalidade do esporta mais popular do mundo?!




O Poder dos Jingles


Para fechar a semana musical aqui no Cria Plano, vou falar um pouco mais de quando a  música é  a grande protagonista de uma propaganda, vou falar sobre os Jingles!

 Os Jingles surgiram no final da década de 20 nos EUA, mas foi a partir da década de 50, em plena era do rádio e em uma fase de crescimento industrial,  que essas mensagens comercias  musicadas estouraram. Porém ainda hoje, com novas tecnologias  e com o desenvolvimento de novas mídias, os jingles ainda continuam sendo utilizados por publicitários. Uma de suas vantagens é o custo benefício:  produção de baixo custo e grande alcance e popularização.

Há jingles tão poderosos que são capazes, além de permanecer na memória dos consumidores, sobreviverem nas campanhas da marca por muitos anos. Tanto é que, muitas das vinhetas apresentadas até hoje, foram criadas há anos atrás, como é o caso, por exemplo das Lojas  Pernambucanas, Danoninho, e até mesmo, o sabor brasileiro, nosso querido guaraná Dolly.

Danoninho



Pernambucanas:


Dolly




Deu para perceber, a partir dos posts dessa semana que a música pode ser uma grande aliada na promoção de um produto/ marca. Capaz de despertar emoções,  provocar sensações, no divertir e de ser de fácil memorização, a música aproxima o consumidor do produto  criando um elo e identificação e construindo um relacionamento forte entre ambos.

Tá afim de relembrar um pouco da história da música na publicidade? Confira o vídeo abaixo: 




Publicidade e música




Aproveitando a temática musical dessa semana de postagens no blog resolvi escrever sobre campanhas recentes que primeiramente vieram a minha cabeça sobre unir publicidade ao universo da música.  A fusão dos dois temas é mais que recorrente em comunicação, tendo a sintonia da parceria um fator multiplicador do potencial de alcance.

Começo por um filme criado pela McCann, e que bombou nas últimas duas semanas, para a Metro trains (Companhia ferroviária da Austrália).  Já aviso que dificilmente se livrarão da música por um bom tempo.


A campanha busca basicamente alertar por meio de diversas maneiras estúpidas de morrer sobre comportamentos perigosos nas estações de metro, como por exemplo andar entre as plataformas. Além do filme, foi feito também um site, Tumblr e a disponibilização do áudio no SoundCloud.


Todo mundo já associou algum momento da sua vida a uma possível trilha sonora coerente. Eu costumo lembrar muitas vezes de diálogos e situações justamente pela música que tocava naquele instante.
LoudBlue é um novo projeto da Ballantine’s que usa de algoritmos para analisar informações presentes em sua fotografia do Instagram e sugerir a música mais adequada. Foi criado pelo Work Club para potencializar o posicionamento da marca nas mídias sociais.
Além das cores presentes na foto, o software reconhece também o brilho, a composição e se ela apresenta pessoas ou paisagens. Tudo isso para linkar com as melhores trilhas sonoras. 

Por último mais uma daquelas eternas publicidades bonitinhas de bebês. Dessa vez é uma campanha da marca de nutrição Cow & Gate. Com a assinatura de “Alimente a personalidade de seu filho” os produtores soltaram a garotada em um estúdio musical repleto de instrumentos, onde ficaram livres para fazer o que quiser.


O vídeo é simples, a ideia bobinha e as crianças fofinhas. O mérito está no posicionamento interessante da marca e no alinhamento que a peça conseguiu transmitir. Além claro da boa edição do filme.

Para quem quer ler ainda mais um pouquinho sobre a combinação publicidade e música, está aqui um post sobre a tendência trash das propagandas de cerveja no Brasil.


Memeficação Musical

Sabe aquele refrão pegajoso, fácil de lembrar e que acaba sofrendo milhares de adaptações? Ele pode pertencer a uma música que foi "vítima" da memeficação musical. Mas o que é "memeficar"?

Na cultura da internet, é chamado de meme praticamente tudo aquilo que se espalha (através de compartilhamentos nas redes) pelo ciberespaço rapidamente e em uma proporção incrível, ficando difícil encontrar alguém que tenha contato com a web que não tenha visto esse conteúdo. Dentro disso, o que mais costumamos ver possuem teor humorístico, o que incentiva o compartilhamento por pura diversão. Segundo a pesquisadora Raquel Recuero, existe um motivo para que esse meme seja repassado entre os usuários, algum ganho, o que ela chama de capital social. Existem vários valores que funcionam como base para essa propagação, sendo que um dos mais comuns é o puro desejo de provocar risadas e ganhar reconhecimento, afinal, todo mundo quer parecer antenado atualmente.

"Memeficar", portanto, é todo esse processo que torna um determinado conteúdo popular e reconhecido, desde o valor que influenciou essa popularização aos restos dos compartilhamentos entre usuários.

Diversas músicas da atualidade passaram por esse processo, tanto em seu formato original quanto em adaptações dos mais diversos tipos. Que tal lembrar alguns deles na Semana da Música?

Um dos maiores fenômenos da internet nesse ano foi o hit "Call Me Maybe", da cantora Carly Rae Jepsen. Não somente a música em si tornou-se extremamente popular, como o próprio refrão sofreu milhares de adaptações com inúmeros temas em diversas formas que se espalharam pela rede.


Psy já possui quase 800 milhões de visualizações com "Gangnam Style" em um pouco mais de 4 meses. Isso sem contar as dezenas de adaptações e paródias que a música e a dança sofreram, como essa:

Existem também aquelas versões que sofreram uma memeficação muito maior que as músicas originais.

E quando o próprio cantor, cantora ou banda acaba sendo memeficado, seja por uma situação que passou, uma foto ou pela sua própria imagem?

Além de tudo isso, algo recente na internet brasileira e resultado dos shows da Lady GaGa no Brasil foi a memeficação de alguns de seus fãs, com suas roupas... "extravagantes". O meio exemplo disso é o "Menino do vestido azul", que ganhou até um tumblr.


Músicas famosas em propagandas



 Que a publicidade se utiliza de ferramentas para tentar se aproximar e criar um vínculo quase que emocional com seu público isso não é novidade para ninguém. Pensando nisso, muitas marcas usam músicas famosas com o objetivo de se tornarem mais lembradas.

Quem não se lembra de uma propaganda que nem era tão especial assim, mas que por ter utilizado aquela música que você tanto gosta se tornou algo memorável? A música é uma ferramenta muito  inteligente de vínculo e simpatia de uma marca. A música passa a fazer parte do perfil de anunciante. Essa união entre anunciante e música é tão forte que esse passa a ser lembrado pela música em si, e nem tanto pela propaganda.

Um bom  exemplo recente é o comercial da Mitsubishi Pajero, que tem como trilha a música Forever Young, da banda Alphaville. Como parte da ideia da campanha, de que a lama rejuvenesce, a música completa a ideia de juventude pela lama, que pode ser tanto lama facial ou a lama de um Rally com sua Mitsubishi. A música tem o mesmo propósito de sempre estar jovem em sua letra.



Outro exemplo é a propaganda da Coca-Cola. Nesse caso em particular,a marca não se apropriou de uma música que já estava bombando no momento. A Coca-Cola contratou um cantor jovem para cantar uma música animada com letra especialmente feita pela marca, que inclui o slogan da campanha: “Abra a felicidade”.


Nesse caso a identificação com a marca foi até maior. A música foi tocada em rádios e virou quase um hino da Coca-cola.


Outras músicas famosas em propagandas:

Nescafé Dolce Gusto:




Nike:


Campanha Síndrome de Down - Radiohead.


Bom, músicas em propagandas as toram mais simpáticas, oferece um ritmo melhor ao comercial. Fica a gosto de cada pessoa pela música ou não. A estratégia funciona pelos resultados já mostrados. São comerciais lembrados sempre que se ouve a música e que caíram no gosto do público.
 
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