Filmes nos quais a imagem empresarial é posta em questão

Título: Queridinhos da América
Título Original: America's Sweethearts
Diretor: Joe Roth
Com: Julia Roberts, Billy Crystal, John Cusack, Catherine Zeta Jones
Ano: 2001 Duração: 102
Sinopse:
Produtor desesperado chama Relações Públicas para reconciliar casal de atores em conflito e para organizar evento de lançamento de filme.



Nossa análise do filme:

Se é verdade que o profissional de Relações Públicas precisa melhorar a sua imagem na sociedade – tese que sustento todo santo dia - , o filme Queridinhos da América não ajuda nada nesse sentido. Claro que o filme não pode ser levado a sério. Trata-se de uma comédia, uma chanchada, cuja proposta é satirizar figuras e situações da indústria cinematográfica, sem preocupações de ir muito fundo nas coisas. Mas, pondo propostas e profundidades de lado, o fato é que Queridinhos da América se utiliza de velhos estereótipos negativos relacionados à função e às atividades de Relações Públicas. Nesse sentido, é outro filme que veio mais para confundir do que para explicar.
A história é a seguinte: Gwen Harrison (Catherine Zeta-Jones) e Eddie Thomas (John Cusack) formam um casal nas telas e na vida real. Essa química vinha sendo responsável pelo enorme sucesso de bilheteria dos filmes da dupla até então. O público os adorava. Mas, durante uma filmagem, ela, Gwen, se apaixona por Hector (Hank Azaria), um ator latino que se destaca mais pelos dotes físicos do que pelos intelectuais. Ao ser rejeitado pela mulher, ele, Eddie, entra em depressão. O rompimento do casal coloca em risco o sucesso do filme a ser lançado (Time over Time). Para complicar mais ainda a vida do produtor – que investiu 85 milhões de dólares na produção -, o excêntrico diretor seqüestra as cópias do filme, - que, aliás, ainda não tinha sido visto por ninguém – e exige que a primeira exibição seja feita com a presença da mídia especializada. Diante deste enrosco, Lee Phillips (Billy Crystal), o relações públicas do estúdio, recém demitido pelo produtor, é reconvocado às pressas para organizar o evento.
Junket é o nome dado a um evento através do qual uma organização (governo, partidos políticos, empresas, etc.) comunica o lançamento de um programa ou campanha ou projeto ou produto ao público, principalmente à mídia. A indústria cinematográfica é uma grande usuária desse tipo de promoção. Na televisão brasileira, o evento faz parte do plano de comunicação do lançamento de qualquer programa, sobretudo das novelas. Há junkets para todos os tamanhos e todos os orçamentos. No caso de lançamento de filmes, em Hollywood, os junkets costumam ser de três dias e custam fortunas para os estúdios. Geralmente são realizados em hotéis luxuosos, com muita mordomia para os participantes. Os grandes jornais bancam as despesas de seus jornalistas, mas para a maioria dos convidados a boca é livre. Além, obviamente, da exibição do filme, diretor e artistas são entrevistados por jornalistas de vários órgãos e procedência em sessões coletivas ou individualmente. Rola de tudo nessas entrevistas, de coisas sérias à baixarias. Rola de tudo, também, entre os convidados: fofocas, bebedeiras, paqueras, fornicação, fumo, cheiro. Os organizadores do evento não estimulam nada disto, mas ninguém se mete na vida de ninguém. Afinal, o objetivo do evento é fazer os convidados se sentirem em casa - ou fora dela -, como queiram.
Voltando à vaca fria. Sem o filme na mão e com os dois principais artistas em pé de guerra, Lee, o relações públicas, vai à luta para fazer acontecer o evento. E é nessa luta que o profissional atua sem limites de qualquer natureza, financeiros, éticos, morais: suborna policiais, mente para o cliente, para os jornalistas, cria factóides, arma intrigas. Enfim, o fim justificando todos os meios. Sendo bem sucedido na aplicação desses meios, ganha do patrão, o produtor desesperado, o reconhecimento ao ser chamado de “gênio”.
Quem faz evento dessa natureza – ou até coisa menor - sabe o trabalho que dá. Desde a criação da lista de convidados até o último deles deixar o hotel, são milhares de providências a serem tomadas, de funções a serem criadas, de atividades a serem coordenadas. Levantamentos de preços, contratações de serviços, de profissionais; a logística de vôos, do transporte terrestre, das acomodações; do trabalho de recepção de cada convidado, dos briefings, do material promocional a ser distribuído; da organização da programação oficial (essência do evento em si): auditório, iluminação, som, falas, discursos, controle do tempo, observação do cerimonial, ensaios e mais ensaios noite a dentro; da coordenação das entrevistas; do apoio médico 24 horas, da parte recreativa, da comida, desde a escolha da pièce de résistance até o ininterrupto fluxo de biscoitos e cafezinho. Em paralelo, administra-se egos complicados de celebridades, inseguras, complexas, uns amores diante do público mas grandes malas longe dele. E dentro dos próprios estafes, gerencia-se os conflitos de personalidade, os ciúmes, as invejas, a competição, a briga de poder. Tudo para não deixar a peteca cair.
Pelas circunstâncias e pela dinâmica, é possível que um junket de um filme dê mais trabalho do que a criação do filme propriamente dito.
Nada disto é trazido ao conhecimento do público quando se fala na atividade do comunicador empresarial. O que é sempre explorado são as coisas que levam o leigo a achar que a atividade de comunicação é uma festa do princípio ao fim e que fortalecem os estereótipos negativos da profissão: cascateiro, superficial, dissimulado, armador, por aí.
É bem verdade que a figura do Relações Públicas não é a única caricaturada no filme. Tem pra todo mundo. O produtor é um empresário ridículo. Autoritário, descontrolado, inseguro, mentiroso e – como não podia faltar - só pensa em lucro. O diretor é um maluco, excêntrico e irresponsável. Más línguas viram, no personagem, uma caricatura do Stanley Kubrick. Seria uma citação In Memoriam. A lembrança não deixa de ser uma grossa sacanagem com o saudoso e genial cineasta. Os “queridinhos da América” não passam de dois neuróticos. A mídia é mostrada no filme como absolutamente imbecil. Uma boiada de jornalistas é engabelada com boca-livre em hotéis cinco estrelas e brindes de quinta categoria. O guru indiano, responsável pela terapia do artista deprimido, é um charlatão visível a olho nu. “A vida é um biscoito” – que diz ele numa de suas falas - é uma pérola. Os seguranças do hotel são autênticos borderlines e pequenos corruptos. Vendem-se por bugigangas. E, finalmente, sobra também para os latinos, exibidos como machistas, gente de muito músculo e pouco cérebro. Além do inglês horroroso.

Definidores Gerais da Profissão

Comentário Inicial: Para os que vão se formar nesta habilitação e se tornarão profissionais de Relações Públicas, informações talvez não importantes, mas interessantes...


O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas (www.conferp.org.br) baixou a Portaria 63/03 em 22 de agosto de 2003, determinando o texto do juramento, a cor da beca, da faixa e a da pedra para o anel dos bacharelandos em Relações Públicas, oficializando o animal representativo-mascote da Profissão e ainda informando a abreviatura de Relações Públicas.

Sobre o juramento, o texto é o seguinte:

“Juro, diante de Deus e da sociedade, que fará uso do meu trabalho, conduzir meus esforços profissionais de acordo com os princípios éticos norteadores da atividade de Relações Públicas, com responsabilidade e respeito humano e dedicar o meu trabalho para o desenvolvimento e o bem estar do povo brasileiro e da humanidade.”

A pedra e a cor representativas da profissão são, respectivamente, a safira e o azul. Os benefícios da Safira podem ser traduzidos pela canalização de energia positiva, principalmente, em processos curativos, ajudando a dissolver bloqueios mentais e emocionais.

Como a cor azul é identificada pelo seu efeito tranqüilizador, o homem, em diferentes épocas, atribuiu à safira azul o poder de propiciar a paz espiritual, purificando a mente, além de servir como um instrumento facilitador para consultas sobre o futuro. À safira-do-brasil é concebida também, a propriedade de ativar e purificar as experiências sobre o estudo espiritual do homem, potencializando seu senso criativo.

Desse modo, tanto a pedra safira como a cor azul, passam a caracterizar a profissão de Relações Públicas, pois se entende que o Profissional dessa área, sendo um agente ativo na consolidação dos processos democráticos da sociedade e dos conceitos e imagens organizacionais, necessita desenvolver e aplicar tais atributos para atingir esses propósitos.

O tom da cor azul representativa da profissão de Relações Públicas será:
- para a pedra, a safira azul, oriunda do Sri Lanka, Sudoeste Asiático, Austrália e no Leste de África ou a sua equivalente no país, a turmalina azul, denominada de Safira-do-Brasil;

- para impressão de peças gráficas o equivalente ao Pantone REFLEX BLUE C.

Os bacharéis em Relações Públicas usarão a beca da cor preta com faixa azul, no padrão apontado acima.

Já o animal representativo da profissão, a mascote RP, será o Golfinho Rotador, cujo nome científico é o de stenella longirostris. Segundo as informações do Projeto Golfinho Rotador, criado e mantido pelo Centro Mamíferos Aquáticos / IBAMA, o Centro Golfinho Rotador, o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha / IBAMA e a Universidade de Pernambuco, o golfinho rotador é considerado, entre as sete espécies mais conhecidas, como o mais comunicativo e sociável. Ele é gregário e com um comportamento social bastante complexo, apresentando dois sistemas de comunicação: o oral e o aéreo.

O aéreo é composto por diversos padrões de atividades como: saltos e batidas com partes do corpo na superfície do mar, que produzem turbulências características quando o golfinho reentra na água. Os movimentos aéreos refletem o comportamento do grupo e estão relacionados ao ciclo diário dos golfinhos.

Já a comunicação oral, uma vez que os golfinhos não têm cordas vocais, reproduzem sons, assobios e cliques, cuja emissão pode-se dizer semelhante a uma espécie de código Morse. Existem estudos que afirmam que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva, cujas regras serviriam, inclusive, para organizá-los socialmente.

Como são gregários, a vida social é muito importante aos golfinhos, permitindo que eles atinjam os 80 anos, caso não sofram intervenções do homem e dos seus predadores naturais, os tubarões.

Portanto, idêntico à profissão de Relações Públicas que ainda carece de pesquisas científicas mais aprofundadas sobre a sua teoria e aplicação, a fim de garantir a sua consolidação no mercado; que estabelece diferentes formas de comunicação com os seus públicos de interesse no intuito da verdadeira interação; que apresenta um espírito gregário, pois acredita na união do grupo para intensificar os resultados comuns; o golfinho rotador foi escolhido para ser o animal símbolo da profissão de Relações Públicas no país.

A respeito da abreviatura do nome Relações Públicas, ficou estabelecido:
. No Brasil - RP = Relações Públicas;

. Nos países cuja língua oficial é o espanhol - RRPP = Relacionista;

. Nos países cuja língua oficial é o inglês - PR = Public Relations.


Retirado de: http://www.mundorp.com.br/rp.gerais.htm

Que crise é essa?

Comentário incial: Pra variar de novo a crise. Parece que a informação cada dia chega a mais e mais pessoas independente do nível de renda ou instrução. Foi isso o que podemos constatar por uma pesquisa realizada pela Agência 141 SoHo Square que avaliou a percepção da crise nos brasileiros das classes C e D. O trabalho acabou resultando num site e num jornal.

27 de outubro de 2008
Agência 141 SoHo Square cria jornal e site para divulgar pesquisa que revela o que pensam os brasileiros das classes C e D sobre a crise econômica mundial

Com clientes em diferentes segmentos de atuação (bens de consumo, varejo, mercado imobiliário e serviços), a 141 Soho Square encomendou pesquisa com o objetivo de oferecer informações sobre o comportamento do consumidor brasileiro, neste momento de incertezas no cenário econômico nacional e internacional. E para divulgar os resultados obtidos, a agência preparou o jornal “The 141 SoHo Square Journal”, que será enviado a todos os seus clientes, fornecedores e parceiros. A publicação também ganhou uma versão on line, que traz uma reportagem especial sobre a pesquisa, realizada nas ruas de São Paulo. No endereço na web, os internautas podem ainda mandar para o presidente da agência, Mauro Motoryn, suas opiniões e sugestões para este momento de crise.

O estudo exclusivo, realizado pelo Ibope em cinco capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador) mais o Distrito Federal, com 400 pessoas, revela que é alto o nível de conhecimento dos brasileiros das classes C e D a respeito dos acontecimentos na economia mundial. Os números mostram que as classes C e D já estão sentindo no bolso os efeitos da crise, embora tenham uma expectativa positiva em relação à vida pessoal. Para 65% das pessoas entrevistas a volta da inflação e do aumento dos preços dos alimentos é o que causa o maior medo. Em seguida, aparecem o medo de perder o emprego (20%) e o de não poder pagar as prestações que devem (13%).

A pesquisa mostra que os efeitos da crise financeira global já são percebidos pela população das classes C e D. O nível de preocupação com a crise é alto: 75%. Os dados revelam também que 73% das pessoas têm consciência de que existe uma crise no mundo e que ela vai atingir também o Brasil. Embora estejam conscientes e preocupadas com o momento de turbulência nos mercados, as pessoas não perderam o otimismo e acreditam que 2009 será um ano melhor e que a economia se manterá em crescimento, ainda que num ritmo mais lento.

O universo da pesquisa é constituído por homens (46%) e mulheres (54%) com idade de 18 a 50 anos ou mais. A maior parte dos entrevistados (41%) situa-se na faixa etária entre 30 e 49 anos. Das pessoas ouvidas pelo Ibope, 66% pertencem à classe C e 34% à classe D.

Sub Mídia

A propaganda salta aos olhos. A propaganda persegue, é insistente, provocante, chamativa, atraente. Isso tudo sendo, ao mesmo tempo, objetiva e concisa. Pode falar muito sendo muda e não falar nada se quiser falar demais. Está nas ruas, no céu e debaixo da terra. Sim, debaixo da terra!
Quem andar distraído nos metrôs de algumas capitais do mundo pode se surpreender quando, de repente, uma forte luz surgir das paredes do túnel e imagens começarem a se mover. Não é um sonho que te assola enquanto você cochila, trata-se de mais uma forma de aproveitar um espaço muito freqüentado para captar a atenção de um número grande de consumidores de produtos ou idéias. Oras, é muito mais divertido ir ao trabalho assistindo videos muito bem elaborados visualmente (já que não possuem áudio, ainda...) do que olhando para uma janela negra, não é? Assistam a uma das peças dessa mídia metrô (sub mídia) e peça para ser atacado por mais anúncios como esses. Juro que não dói.


Menção ao Cria Plano no blog Horizonte RP

Pra quem ainda não viu ou não ficou sabendo, o post da Clarice recebeu uma menção no blog Horizonte RP, feita por Pedro Souza (ex-membro da CRIA).

Parabéns Clarice pelo texto!

Mais simples do que parece
Filed under: Em foco — Pedro Souza at 4:57 pm on Sunday, October 19, 2008
Vemos muitos estudantes, e às vezes até profissionais, sempre discutindo a respeito da definição da profissão. Muita gente acredita que é possível encontrar uma frase que seja clara o suficiente para substituir as definições estabelecidas no texto da lei de regulamentação, nos livros, sites etc, e que possa por meio da clareza, acabar de vez com as confusões que os “leigos” fazem sobre a profissão.
Se isso é possível, ainda não sabemos. O fato é que não há nada como exercícios simples de exemplificação como
este aqui, escrito no blog CRIA Plano. Certamente falar sobre a imagem de São Pedro nesses tempos de mudança climática é algo mais próximo do imaginário e da linguagem da maioria das pessoas do que “o esforço deliberado, coeso e contínuo junto à alta administração…”
fonte: http://horizonterp.com.br/blog/?p=316#respond

Mate o sono



E ai, planejamento? Quem esta super ocupado (mesmo com a semana do conhecimento), cheio de trabalho e precisa matar o sono pra conseguir fazer as coisas?
Achei esses anuncios de uma marca de cafe muito legais!




Fonte: http://www.propagandopropaganda.blogspot.com/

Brasil ocupa 82ª posição no ranking de liberdade de imprensa da RSF

Comentário inicial: É claro que eu não esperava que fossemos o país com maior liberdade de imprensa, mas 82ª posição me parece abaixo do esperado para um país que se diz tão democrático e defensor das liberdades...

"O Brasil subiu duas posições no ranking mundial de liberdade de imprensa divulgado pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) nesta quarta-feira (22/10). Agora, ocupa a 82ª posição de uma lista de 173 países. Na primeira edição do ranking, em 2002, o Brasil ocupava o 54º lugar.

Apesar da leve recuperação este ano, a RSF não poupa críticas à violência contra jornalistas no País.

“A violência contra jornalistas investigativos no Brasil é exemplo dos tipos de veneno que flagelam as democracias emergentes”.

Países europeus lideram o ranking
A Islândia lidera o ranking, que conta, entre os 20 primeiros colocados, com mais 17 países da Europa. Apenas o Canadá (13) e a Nova Zelândia (7) não são europeus. A RSF chama atenção para a Jamaica e a Costa Rica, que ocupam a 21ª e 22ª posição respectivamente.

Paz garante a liberdade de imprensa
A conclusão do estudo deste ano aponta que a paz, mais do que a prosperidade econômica, garante a liberdade de imprensa. Como exemplo, cita os Estados Unidos (36ª internamente e 119ª fora de seu território), a Geórgia (120ª) e a Nigéria, que caiu da 95ª para a 130ª posição.

“Mesmo possuindo sistemas políticos democráticos, esses países estão envolvidos em conflitos de alta ou baixa intensidade e os seus jornalistas, expostos aos perigos do combate ou da repressão”, diz a RSF.

Os "infernos imutáveis" dos jornalistas
A Eritréia ocupa a última colocação, antecedida pela Coréia do Norte e pelo Turcomenistão. Classificados como “infernos imutáveis”, a população dos três países está “separada do mundo e sujeita à propaganda digna de eras passadas”.

Bolívia perde 47 posições
Entre os países da América Latina, o Uruguai (43) é o país melhor classificado. A organização chama atenção para a Bolívia, que caiu 47 posições e agora ocupa 115ª colocação.

“A crise institucional e política exacerbou a polarização entre as mídias privadas e públicas e expôs os jornalistas à violência por causa das suas presumidas ligações com o governo ou com a oposição. Um empregado de veículo estatal foi morto”.

O ranking da RSF mede o estado da liberdade de imprensa no mundo. Ele reflete o grau de liberdade que os jornalistas e os veículos de comunicação possuem em cada país. Para chegar ao resultado, um questionário com 49 critérios é respondido por jornalistas, pesquisadores, juristas e ativistas pelos direitos humanos dos países que compõem a lista.

Veja o ranking completo aqui (em espanhol)."


Retirado de: http://www.comunique-se.com.br/

O Banco Mercantil do Brasil e as Mídias Sociais

A Copa MB



O Banco Mercantil promove, há 9 anos, uma copa de futebol society entre as escolas públicas e privadas de Belo Horizonte. Este ano o Banco investiu nas mídias sociais, para divulgação e cobertura da Copa. A Lápis Raro foi responsável pela criação do site, todo focado em conteúdo gerado pelo usuário, que pôde incluir conteúdos multimídia e interagir com outros participantes.Para incentivar a comunidade e a produção de conteúdo para o site, foi contratado um blogueiro, o Breiller, do RolaBlog. Ele foi reponsável pela cobertura dos jogos e publicação de conteúdos na comunidade oficial da Copa MB no orkut, e no blog oficial criado para a cobertura.






A comunidade no orkut chegou a ter 350 membros e enquetes com mais de 1000 votos.Os vídeos no canal oficial da Copa MB no Youtube, oscilaram entre 300 e 1022 views, acumulando ao todo 5000 views, em uma Copa que tem em média 2000 participantes. Todo o conteúdo publicado nas redes sociais foi pensado especificamente para cada uma delas, e os números aí, mostraram que isso fez a diferença.
Também foi feita uma ação mobile. Os participantes da Copa MB recebiam SMS, uma vez por semana, com notícias relacionadas à Copa. A comunidade no orkut chegou a ter 350 membros e enquetes com mais de 1000 votos.Os vídeos no canal oficial da Copa MB no Youtube, oscilaram entre 300 e 1022 views, acumulando ao todo 5000 views, em uma Copa que tem em média 2000 participantes.Todo o conteúdo publicado nas redes sociais foi pensado especificamente para cada uma delas, e os números aí, mostraram que isso fez a diferença.

Confira mais um pouco dessa história nos links abaixo:
Copa Mercantil do Brasil - http://www.copamercantildobrasil.com.br/home/
Blog Rola na Copa - http://www.copamercantildobrasil.com.br/rola-na-copa/
Copa MB no Youtube - http://br.youtube.com/copaintercolegialmb
Copa MB no OrkutRola - http://br.youtube.com/copaintercolegialmb

Uma excelente idéia multiplicada por Google.

Você tem uma grande idéia para ajudar alguém? Multiplique por Google e ajude muito, muito, muito mais gente. Acesse, conheça e espalhe por aí. Se o Google quer dominar o mundo, que ao menos ele domine um mundo melhor.

http://www.youtube.com/watch?v=NgSRwOZtDQ8

Achei a proposta bacanaaa!
Eu quero muito trabalhar no Google!

Pra servir de exemplo...

Cada vez mais, nós, planejadores, temos de sugerir idéias na concepção de campanhas publicitárias. Uma campanha com peças bem pensadas reforça o seu conceito e atinge de forma mais eficaz os públicos determinados. Uma olhada no http://www.brogui.com/2008/01/02/excelentes-campanhas-publicitarias/ pode ajudar bastante na hora de ter boas idéias!!

Propaganda Interessante

"Essa propaganda, veiculada em alguns ônibus do Rio de Janeiro, tem como diferencial um material que faz com que os lanches brilhem no escuro".






Legal né? Deu até vontade de comer!!

Fonte: http://puudim.blogspot.com/2008/08/propaganda-interessante.html

São Pedro precisa de um RP

Por Clarice de Pinho,
em 10 de outubro de 2008.



Percebi quando fui tomar banho, na tarde da última sexta-feira, e precisei desligar o chuveiro que, na noite anterior, foi usado no modo inverno. Me dei conta de que um menos de 20 horas o tempo "virou" completamente e não foi apenas uma vez! Da noite de quinta para a tarde de sexta o sol e o vento frio surgiram e foram embora na velocidade de um beija-flor.

Foi neste momento de reflexão temporal-chuveirística que descobri que São Pedro, o que dizem ser responsável pelo tempo, precisa urgentemente de um Relações Públicas. Sim, pois é muito prejudicial para sua imagem perante nós, humanos, ficar brincando de "frio-quente" em intervalos tão curtos. O que poderíamos concluir?! Incapacidade? Invalidez por problemas mentais? Velhice, caduquice? Mas se São Pedro é um santo, tais problemas não o deveriam atingir. Para avaliar sua imagem e o que está fazendo com ela, o Senhor do Tempo deveria contratar um bom RP que pudesse orientá-lo sobre como agir para não deixar que sua reputação se rache.

Brincadeiras a parte, o tempo está, sim, muito estranho. Me parecem sinais evidentes dos gritos de socorro da Natureza que estamos simplesmente ignorando. Resta-nos mudar nossas atitudes diante dEla e, a curto prazo, carregar casacos e guarda-chuvas por precaução!

Atividades do RP

Marketing Editorial

Colaborar na disseminação de diretrizes administrativas; fazer da produção do conhecimento uma fonte de cidadania; divulgar projetos culturais, esportivos e comunitários; especializar recursos humanos. Essas são algumas das metas possíveis através de instrumentos de comunicação dirigida, como boletins, vídeos, revistas, malas-direta, jornal-mural, portfólios. E isso tudo é base das Relações Públicas.

O trabalho nesse campo, então, resumidamente está composto por definição de política editorial, definições técnicas especializadas (tiragem, cores, dimensões, papel, forma de impressão e distribuição), estruturação de equipe (fotógrafo, redator, comitê editorial, secretária). Especificamente a Política Editorial está subdividida, por meio da entrega de um Projeto completo, com objetivos, público-alvo, opção de conteúdo (matérias orientadoras, retrato, de entretenimento, etc), mecanismos básicos de captação de informações (pesquisa documental, entrevista, observação direta, questionários).

Este universo de conceituações e prática profissional também pode ser aplicado para o ambiente virtual, por meio de publicações editoriais on-line na forma de portais e e-zines. Para agregar o empenho na vivência da profissão de Relações Públicas de instituições universitárias de todo o país.

Música e Publicidade

Por Fernando Ribeiro H.

É meia-noite e pouco, e eu assisto ao Jô. As pessoas são fãs do Jô, e não da Rede Globo. Escutam a quem elas conhecem, o Jô, e não a alguém distante, a Globo. Então por que o Jô precisa da Globo? Para que chegue às pessoas com credibilidade, facilidade e audiência. Penso que deve ser o mesmo com aquela dupla inglesa de dance music Groove Armada, que já lançou seis álbuns com vendas totais de 3 milhões de cópias em todo o mundo. Ela precisa da gravadora Columbia para chegar às pessoas com credibilidade, facilidade e audiência.

Credibilidade? Convenhamos, gravadoras não fazem música, elas vendem discos. Não se comunicam com as pessoas diretamente, apenas através dos artistas. Boa parte do público apaixonado por música, mas que nunca teve uma banda ou gravou uma fita demo, não entende a relação entre gravadoras e artistas, não ouve falar das gravadoras e acha indiferente a existência ou não de uma gravadora por trás de uma banda. Então, quem dá credibilidade a um artista é ele mesmo. Com a qualidade de sua música.

Facilidade? Não é fácil, definitivamente, encontrar na rua o CD do álbum Freaky Styley, de 1985. Do Red Hot Chili Peppers eu só encontro o Stadium Arcadium. Sair de casa atrás de CD, além do mais, só eu mesmo. Que coisa anos 90! O jornal gaúcho Zero Hora anunciou, em sua edição de 21 de junho de 2008, o encerramento das operações da última loja da Banana Records. A rede porto-alegrense protagonizou a explosão do mercado fonográfico brasileiro entre 1994 e 1999. Ou seja, CD agora é só em livraria, varejão, sebo, lojas underground ou pela internet.

Audiência? Nos últimos cinco anos, no Brasil, a venda de discos caiu de 75 milhões para 25 milhões. Nos Estados Unidos, passou de 785,1 milhões em 2000 para 511 milhões em 2007. Uma queda de 36%. Na edição de junho da NOIZE, a matéria O fim da demo ressalta o sucesso que a The Eagles conquistou ao fazer um acordo de venda exclusivo com a rede de supermercados Wal-Mart. A banda lucrou quatro vezes mais do que se tivesse um contrato típico da indústria fonográfica. Além disso, a própria falência da Banana Records mostra que esse padrão de loja já ficou no passado. É o sucesso da internet. Bandas internacionais como Radiohead, Coldplay, Nine Inch Nails e Raconteurs, e nacionais como Cansei de Ser Sexy, Ed Motta, Pitty e Cachorro Grande, lançam seus álbuns pela rede virtual. E mais: disponibilizam-nos gratuitamente ou por preços simbólicos em sites como o popular iTunes, protagonizando o que já é uma era catastrófica para as grandes gravadoras.

Você já deve estar sabendo. A Groove Armada rompeu o contrato com a Columbia. E o mais interessante: sua nova casa não é uma gravadora, é uma empresa de bebidas—a Bacardi, a quarta maior do mundo no segmento. Para a Groove Armada, o contrato prevê a gravação de um álbum e a realização de uma série de shows em vários países. Para a Bacardi, a utilização de todas as músicas e clipes do último álbum da dupla em seus anúncios, sem precisar pagar nada a mais por isso.

VOCÊ DECIDE
Diferentes marcas têm traçado estratégias de comunicação que propõem novos modelos de interação com o consumidor. É aí que entra a músic a. Se a publicidade tradicional é uma empresa falando sobre si mesma, a publicidade vinculada à música faz com que a empresa fale a respeito das pessoas. A cumplicidade entre o fã e o artista se torna a cumplicidade entre o consumidor e a marca. São palavras de Marty Neumeier, consultor de branding e autor dos livros The Brand Gap e ZAG: “A marca deve ser o que seu público-alvo é”.

Além de Groove Armada com a Bacardi e The Eagles com o Wal-Mart, outro exemplo de artista vinculado a uma marca é o contrato entre o cantor pop Sting e o fabricante inglês de veículos de luxo Jaguar. A parceria ajudou a multiplicar tanto a venda de carros como a de CDs: as vendas dos automóveis quadriplicaram, e Sting vendeu 8 milhões de cópias em todo o mundo. No Brasil, um bom exemplo é a Levi’s Music, que está tentando conquistar o público jovem apoiando financeiramente novos artistas como Mallu Magalhães, garota-propaganda também em vinhetas da MTV.

Há produtos demais, e há features demais em cada produto. Há mensagens demais na mídia, e há elementos demais em cada mensagem. Dois terços da população brasileira reclamam que se sentem constantemente bombardeados por publicidade. Então, se é para ser bombardeado, que seja por música.

Hoje em dia bandas não necessariamente precisam de gravadoras. Por um lado é resultado do sucesso que grandes ou até mesmo novas bandas estão tendo via internet. Por outro, é a transformação da publicidade. Mais do que isso, bandas que seguem esses novos caminhos afirmam ter mais liberdade: na internet ou através de contratos com marcas, quem vai dizer o que é música boa não é uma gravadora, e sim o público.

Eu desligo a TV e vou cantando R.E.M., Around The Sun, até o computador. Quero ouvir o novo álbum da banda no MySpace.

> NOTA DO EDITOR: “A juventude é uma banda numa propaganda de refrigerante” (Humberto Gessinger estava certo).


Fonte: http://www.noize.com.br/revistanoize/2008/edicao-15-julho/musica-e-publicidade/

Interação é alma do negócio


A Absolut está lançando no Brasil uma nova vodka, agora com sabor Mango. Para inseri-la no mercado brasileiro, foi feita uma parceira com a Escola de Samba Mangueira, que além de ajudar a reforçar o conceito de brasilidade, ainda tem o ritmo e festa mais populares do país, o samba e carnaval. Eventos em São Paulo e no RJ estão sendo realizados com a presença de parte da bateria da escola de samba carioca.
A agência Gringo é responsável pelo site da campanha, que apresenta um advergame, no qual devemos preparar nosso próprio drink, além da oportunidade de concorrer para desfilar no carnaval de 2009 pela Mangueira (ainda ganha a fantasia).
Para dar auxílio à ação, um hit em parceria com o DJ Mam, foi criado com o nome de “Poção de Amor”, resgatando o até então sumido, Drum & Bass brasileiro.


Para visualizar a agenda completa dos eventos, acesse http://www.absolut.com/campaign/mango/br
fonte: brainstorm 9

Liga pra mim


título: Espalhe todas as notícias. 1125 minutos grátis.




título: Conte a história inteira. 1125 minutos grátis.


"Al Jawal é uma empresa de telefonia celular da Arábia Saudita e estes anúncios são para divulgar uma promoção do estilo fale muito. Veja só que abordagem inteligente e fresh, mesmo usando um ícone superbatido como o "balãozinho" de diálogo."

Eu tambem achei a abordagem muito interessante: simples, mas bem elaborada.

Sean Connery em Bahamas, por Louis Vuitton

E não é que o 007 aposentado tá curtindo a vida lá pelas bandas do Caribe. Dizem que o agente secreto com permissão da rainha britânica para matar anda fazendo até anúncios para uma famosa grife nas Bahamas.

Sir Sean Connery estampa o mais novo anúncio publicitário da Louis Vuitton, em fotos tiradas por Annie Leibovitz numa praia de Bahamas, na América Central, onde o ator está morando. Ele aparece ao lado da bolsa Keepall, que é à prova de água.

Criado pela Ogilvy, a peça traz o slogan "Existem jornadas que se transformam em lendas. Ilhas das Bahamas, 10:07". É o sexto porta-retrato de uma série, todos feitos pela fotógrafa para a campanha Core Values, que mostra as viagens como verdadeiras jornadas pessoais.

Outras celebridades já fotogradas são: os tenistas Andre Agassi e Steffi Graf, que são marido e mulher, Catherine Deneuve, Keith Richards, Sofia Coppola e seu pai Francis Ford e Mikhail Gorbachev.

Com informações do Brand Republic.

Fonte: http://www.meioemensagem.com.br

A grave crise financeira

Comentário Inicial: A crise está cada vez pior. E nem as grandes empresas estão livres de sofrer as consequências... Será que, se não houver melhora na economia, elas conseguirão sobreviver, mesmo decadentes?... hehehe










Retirado do: TôSorto! - www.tosorto.zip.net

Comentário final: Vale a pena dar uma passeada no TôSorto! Muito bacana!!!

Chuva de Granizo

Essa é uma verdadeira lição de como se aproveitar das oportunidades e circunstâncias para criar situações inusitadas e impactantes...

"Ter, 30/09/08
Um temporal de granizo atingiu o município de Perdões, em Minas Gerais. O gelo se acumulou nos quintais e nas ruas. Escavadeiras foram usadas para fazer a limpeza.
***
Sabe qual o lado bom disso tudo?
Esse."


Nova idéia bizarra para Globo.com

Quem disse que a bizarrice não tem espaço nas Organizações Globo? Pois é, parece que o portal deles adotaram a mega tendência global de culto ao bizarro...



Com assinatura da W/Brasil, começa a ser veiculado nesta sexta-feira, 3, o quarto filme da campanha Idéias Bizarras para o portal Globo.com. O filme "Velocípede" mostra um sujeito que tem a brilhante idéia de saltar uma fila de carros depois de descer uma rampa de velocípede. A produção leva o telespectador para o site da promoção, onde o internauta pode assistir uma versão completa do filme e ainda pode postar um vídeo gravado por ele. Assinam a criação Marcelo Conde e Eiji Kozaka, com direção de criacão de Rui Branquinho. A produção é da Zeppelin, com direção de Rodrigo Pesavento.

Fonte: http://www.meioemensagem.com.br

Ricardo Noblat afirma: "A blogosfera é plural"

Comentário Inicial: Deve ser o meu maior post no Blog, mas vale a pena, pois o bate papo com Ricardo Noblat sobre o "poder dos blogs" é muito interessante!!!

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“A blogosfera é plural. É mais plural do que a mídia tradicional. E assim deve ser. Há lugar nela para todas as correntes de opinião”. No dia em que o Blog do Noblat completa três anos, Ricardo Noblat, colunista de O Globo, conversou com usuários do Comunique-se sobre blogs, cobertura política etc.

“Sou dono de um pequeno (mas barulhento) veículo de comunicação. Tenho mais liberdade do que o dono de um jornal porque não dependo de publicidade. Nada tenho contra publicidade - desde que ela não interfira na linha editorial do veículo”, disse durante a entrevista.

Confira a transcrição do bate-papo com Ricardo Noblat:

[15:03:38] - Silma Maria Borges Terra (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Bom dia, Sr Ricardo, sou estudante de jornalismo na Unisinos (RS), tenho 45 anos. Acho que nunca é tarde para começar. Já escrevo há algum tempo, para jornais aqui de minha cidade, Osório, e gostaria de lhe perguntar o seguinte: Jornalismo é um dom ou se aprende nos bancos acadêmicos, como qualquer outra profissão?

Ricardo Noblat responde: Silma: você tem de gostar de ler, de ler muito. E se sentir desafiada a escrever. Se reunir essas duas características, digamos assim, você poderá se tornar um bom jornalista. E aí terá de ralar muito. É mais ralação do que inspiração.

[15:05:55] - Eduardo Paes (Âncora / Apresentador TV / Apresentador Rádio - Mídia Promoções) pergunta para Ricardo Noblat: Caro Noblat! Como vai? De início, gostaria de saber como e quando você identificou a viabilidade da construção de um noticiário e da possibilidade de trabalhar as informações por meio da ferramenta blog. Qual a avaliação que você faz destes 3 anos de trabalho?

Ricardo Noblat responde: Hoje, exatamente hoje, faz três anos que o blog foi ao ar. E no ar continua. Jamais entrara em um blog antes. Ouvia falar que era página de adolescente na internet. Mas comecei a escrever uma página dominical sobre política no jornal carioca O Dia. E conferi que perdia muitas notícias apuradas no início da semana. Elas envelheciam antes do domingo. Dois amigos me sugeriram fazer um blog: André Falcão, de O Dia Online, e Cíntia Garda, com quem trabalhara no Correio Braziliense. André desenhou e eu comecei.

[15:07:48] - Otávio Barros da Silva (Assistente - Produção - O Estado do Tocantins - TO) pergunta para Ricardo Noblat: É público e notório que os 'coronéis' da mídia (TV Globo, O Globo, Estadão, Folha) tucanizaram o pensamento único em prejuízo da massa ignara. Na contagem de pontos, gostaria de sua posição frente aos blogs do Mino Carta, Paulo Henrique Amorim, Franklin Martins e Luís Nassif.

Ricardo Noblat responde: A blogosfera é plural. É mais plural do que a mídia tradicional. E assim deve ser. Há lugar nela para todas as correntes de opinião. Os blogs citados são de jornalistas respeitados, críveis e que escrevem muito bem. Pode-se concordar com eles ou não - mas não se pode ignorá-los. Não se deve.

[15:08:50] - Alessandra Matarazzo (Freelancer) pergunta para Ricardo Noblat: Oi, Noblat. Li hoje que estréia seu Podcast. Pode falar mais a respeito?

Ricardo Noblat responde: Pois é. Comecei a gravar comentários, eles serão semanais (um ou dois), e vamos ver se dará certo. Sou mais de escrever do que de falar. Meu sotaque é carregado - ou penso que é.

[15:10:59] - Alessandra Matarazzo (Freelancer) pergunta para Ricardo Noblat: Noblat, como é o seu processo de trabalho? Pra quais fontes você liga, quais jornais você lê?

Ricardo Noblat responde: Leio todos os jornais que posso ler na internet, Alessandra - inclusive os regionais. Entro pela madrugada fazendo um clipping. Vou dormir ali pelas 4 ou 5h. Acordo por volta das 11h - salvo quando o mundo desaba mais cedo. E fico ao telefone e diante do computador apurando e escrevendo notícias. Quando vale a pena, vou ao Congresso, Palácio do Planalto ou qualquer outro lugar. Sempre janto com políticos.

[15:12:03] - Cleonardo Dias Aureliano (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Caro Noblat, o que você acha dos mais diversos cursos de comunicação espalhados pelo Brasil? A técnica vence o talento no jornalismo?

Ricardo Noblat responde: Técnico e talento são inseparáveis. Acho os cursos defasados, antigos. Estão sempre a reboque da mídia tradicional. Deveriam estar adiante.

[15:13:25] - Marco Antonio Ribeiro (Outros - Freelancers) pergunta para Ricardo Noblat: Noblat, você acha que algum dia distribuir conteúdo na internet será viável comercialmente?

Ricardo Noblat responde: Claro que será, Marco Antonio. Em países mais desenvolvidos já é. A publicidade está migrando para a internet em toda parte. Nos Estados Unidos, a fatia da internet no bolo publicitário deverá suplantar a das revistas até 2008. Aqui, a migração ainda vai devagar.

[15:13:53] - Diogo Recena (Empresário de comunicação) pergunta para Ricardo Noblat: Noblat, quanto, aproximadamente, o blog rende de dinheiro para você?

Ricardo Noblat responde: Não digo, Diogo. Mas dá para viver com dignidade.

[15:15:16] - Eduardo Paes (Âncora / Apresentador TV / Apresentador Rádio - Mídia Promoções) pergunta para Ricardo Noblat: Noblat, qual a sua avaliação final das eleições presidenciais do ano passado? O que mudou, o que deu certo e o que de fato não deu para ambos os candidatos, fora o resultado do pleito?

Ricardo Noblat responde: Que pergunta! E com esse pouquinho de espaço para responder? Deu certo para Lula que ganhou a eleição com folga. Alckmin foi um desastre como candidato, com pouco ou sem apelo algum. Conseguiu o milagre de ter menos votos no segundo turno do que no primeiro.

[15:16:47] - Diogo Recena (Empresário de comunicação) pergunta para Ricardo Noblat: Olá, mestre Noblat. Você se considera como o dono de um grande veículo de comunicação? Quais seriam suas diferenças em relação ao dono de um jornal?

Ricardo Noblat responde: Sou dono de um pequeno (mas barulhento) veículo de comunicação. Tenho mais liberdade do que o dono de um jornal porque não dependo de publicidade. Nada tenho contra publicidade - desde que ela não interfira na linha editorial do veículo.

[15:17:37] - Cleonardo Dias Aureliano (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Na onda da globalização, os meios de comunicação, na sua opinião, vêm sofrendo um enquadramento único, ou seja, uma corrente de valores e opiniões iguais?

Ricardo Noblat responde: Penso o contrário, Cleonardo. Quer dizer: quando se trata de internet. De blogs. Quanto à mídia tradicional, acho que você está certo.

[15:19:17] - Richard Jakubaszko (Editor-Chefe / Coordenador de Conteúdo - DBO Agrotecnologia - SP) pergunta para Ricardo Noblat: Olá, Noblat. Os blogs mais lidos e respeitados, como o seu, são de jornalistas. Atribui-se isso à interatividade da Internet. Você concorda? Ou é pela instantaneidade da notícia? O debate, via internet, é mais fácil do que os da TV e dos jornais? Ou falta cultura de debate entre os brasileiros? Pode considerar como duas perguntas.

Ricardo Noblat responde: A interatividade faz a diferença, Richard - mas não só. A instantaneidade também. O brasileiro é um dos povos que mais gosta de debater. Entre nos blogs americanos ou europeus. Eles não têm a quantidade de comentários dos nossos. Nesse caso, estamos bem na foto.

[15:23:38] - André Canevalle Rezende (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Como driblar hoje as assessorias de imprensa, que sempre estão no meio do caminho quando queremos entrevistar uma personalidade (artista, político, intelectual)?

Ricardo Noblat responde: Tentando driblá-las, André. Sei que não é fácil. Elas funcionam como escudos para seus clientes. Acho que deveríamos fazer jornalismo mais de rua do que de gabinetes. Mas nossos chefes nas redações também têm que pensar assim, do contrário não adianta. O pauteiro deveria ser extinto nas redações. Ou deveria perder grande parte do seu poder. O mundo está cheio de histórias interessantes que os jornalistas não contam porque estão ocupados correndo atrás de declarações.

[15:24:42] - Diogo Recena (Empresário de comunicação) pergunta para Ricardo Noblat: Você começa o dia com notícias de outros veículos e depois com notícias exclusivas. Algum motivo específico para isso?

Ricardo Noblat responde: É difícil ter notícias exclusivas durante a madrugada, Diego. Daí o clipping que faço para que os clientes do blog tenham o que ler de manhã cedo.

[15:25:28] - Marco Antonio Ribeiro (Outros - Freelancers) pergunta para Ricardo Noblat: Muito obrigado pela opinião e o incentivo. Tenho um podcast na internet e ainda não sei como explorá-lo comercialmente. É aquele velho defeito que a maioria dos jornalistas tem de não saber vender o seu produto.

Ricardo Noblat responde: Jornalista não sabe fazer negócios. Quando aprende, quase sempre deixa de ser jornalista.

[15:27:48] - Fernanda Rodrigues da Cruz (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Na academia costumamos ler sempre seus livros você considera os jornalistas jovem realmente despreparados para o mercado?

Ricardo Noblat responde: Todo jornalista jovem (e já fui um deles) é despreparado para enfrentar o mercado. Porque é jovem. E porque o mercado está difícil. Isso não quer dizer que o jornalista jovem não possa ser talentoso. É diferente, Fernanda. Uma vez, um grupo de jovens jornalistas pediu um conselho ao escritor Nelson Rodrigues. Ele deu: "Envelheçam". O problema é que quando você envelhece e acumula muita experiência, é dispensado das redações porque se torna caro.

[15:29:34] - Eduardo Paes (Âncora / Apresentador TV / Apresentador Rádio - Mídia Promoções) pergunta para Ricardo Noblat: Obrigado, Noblat, pelo desprendimento na última resposta. Gostaria de apenas mais um questionamento. Há, de fato, um grande movimento por parte do mercado midiático para as possibilidades de convergência e o acesso a este admirável mundo novo e tecnológico. Mas, em contrapartida, a Associação Mundial de Jornais divulgou recentemente pesquisa que mostra a indústria da mídia impressa saudável. Existe um paradoxo nesta questão?

Ricardo Noblat responde: Claro que a indústria da mídia impressa não está saudável. Basta ver o que ocorre em toda parte. Há mais títulos de jornais e talvez uma soma maior de tiragem devido ao aparecimento dos jornais gratuitos. Ninguém quer pagar mais por informação desde a invenção da internet comercial.

[15:29:59] - Diogo Recena (Empresário de comunicação) pergunta para Ricardo Noblat: Noblat, vejo poucos links para outros blogs em seu blog. Alguma razão específica?

Ricardo Noblat responde: Tem um bocado de links por lá, Diogo. Mas vou pôr mais.

[15:30:29] - Cleonardo Dias Aureliano (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Certo dia assisti na TV Cultura um documentário sobre blogs em que o entrevistado falou que jornalista não lê blog. O que achas dessa afirmação?

Ricardo Noblat responde: Jornalista lê blog cada vez mais, Cleonardo. E se pauta pelos blogs - o que acho ruim.

[15:30:46] - Eduardo Paes (Âncora / Apresentador TV / Apresentador Rádio - Mídia Promoções) pergunta para Ricardo Noblat: E convido, humildemente (rs), para dar uma olhada no meu blog, na ferramenta do Comunique-se: www.eduardopaes.blog-se.com.br, e peço, gentilmente, sua opinião acerca da proposta que apresento. Muito obrigado e parabéns pelo trabalho.

Ricardo Noblat responde: Farei isso, Eduardo.

[15:31:12] - Fernanda Rodrigues da Cruz (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Qual meio de comunicação você considera mais forte nos tempos atuais??

Ricardo Noblat responde: A televisão ainda é mais forte. Mas está perdendo audiência para a internet.

[15:32:21] - André Canevalle Rezende (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Noblat, durante as eleições de 2006, nós, da Uniso, montamos um blog para cobertura de Sorocaba. Segundo nossa orientadora, ele faria parte de uma rede de blogs que iria ser montada por sua sugestão. Parece que a rede não foi montada. Teria sido por falta de interesse dos cursos de jornalismo? Você tomou conhecimento de algum blog que teria aderido a sua sugestão?

Ricardo Noblat responde: Um blog do Acre topou. Mas os blogueiros ainda são muito individualistas. Aqui e nos EUA, por exemplo. Um dia aprenderão a trabalhar em rede.

[15:32:53] - Juliana Barros Costa (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Olá, sou Juliana Barros, estudante de Jornalismo e formo agora no final do ano. Gostaria de saber se na redação ainda existem jornalistas que têm compromisso com a ética ou essa idéia de ética é só `lenda`?

Ricardo Noblat responde: Ainda tem, Juliana. E celebremos esse fato.

[15:34:17] - André Canevalle Rezende (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Caro Noblat, possuo um blog aqui no Comunique-se. Gostaria que você desse umas dicas para os estudantes de jornalismo e jovens jornalistas que querem montar seu blog. Como cativar um público leitor sem ser um grande nome na mídia convencional? O que é mais interessante para ele e para o público: um blog com reportagens ou um blog com suas análises, com os bastidores das reportagens?

Ricardo Noblat responde: Cabe tudo em um blog, André. É claro que o jornalista sai em vantagem fazendo um. Mas freqüento muitos blogs que não são feitos por jornalistas. E que são melhores do que os blogs feitos por muitos jornalistas. É preciso que você saiba o que quer dizer. E que seja interessante o que tem a dizer.

[15:35:18] - Cleonardo Dias Aureliano (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Para os jovens jornalistas como deve ser vista a notícia? Como produto de mercado ou como dever de informar o público?

Ricardo Noblat responde: Como dever de informar ao público. Sei que essa resposta parecerá coisa de velho - bem, já tenho 57 anos de idade. Mas não conheço outra melhor. De fato penso assim.

[15:36:22] - Marco Antonio Ribeiro (Outros - Freelancers) pergunta para Ricardo Noblat: Desculpe discordar, mas as assessorias de imprensa estão aí para auxiliar quem trabalha na redação. Pelo menos as que são realmente profissionais. Nunca trabalhei em assessoria, mas vejo que há uma certa má vontade para com os colegas do setor. O problema que tem muito jornalista que não quer tirar a bunda da cadeira e quer fazer tudo pesquisando no Google. E a gente sabe que as coisas não funcionam assim. Tem que usar a internet, sim, tem que fuçar em bibliotecas, tem que abusar das......

Ricardo Noblat responde: Uma assessoria de imprensa pode distribuir notícias contra seu assessorado? Auxilia quem caça notícias que podem comprometer seu assessorado? Ou faz justamente o contrário? Então atrapalha mais do que ajuda.

[15:37:23] - Marco Antonio Ribeiro (Outros - Freelancers) pergunta para Ricardo Noblat: ...assessorias, mas tem que ir `amassar barro na rua`, como dizem lá no Nordeste. Enfim, tem que correr atrás. O resto é desculpa de jornalista `bicho-preguiça`.

Ricardo Noblat responde: Concordo que os jornalistas são ou estão preguiçosos. Não gostam de sair do casulo das redações. E se valem da internet e do telefone para não sair.

[15:38:59] - Diogo Recena (Empresário de comunicação) pergunta para Ricardo Noblat: Você pensa em dar aula em faculdades?

Ricardo Noblat responde: Gostaria. Mas só me chamaram uma vez. Acho que não gostam muito do que penso.

[15:40:29] - Natasha Castro Rodrigues (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Boa tarde, Ricardo! Sou estudante de jornalismo, me formo ano que vem, porém estou com muitas dúvidas em relação a essa carreira, que possui um leque de opções. No entanto acho difícil entrar nesse ramo. Você tem algumas dicas para dar aos iniciantes nessa carreira?

Ricardo Noblat responde: Leia muito, Natasha, muito mesmo. Tope trabalhar mais horas do que determina seu contrato. Ache sempre uma droga o que você fez - e tente fazer melhor da próxima vez. E encha o saco de quem conhece para conseguir entrar no mercado de trabalho.

[15:41:32] - Juliana Barros Costa (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Você acha que a assessoria é Jornalismo? E por que muitos jornalistas têm largado a redação, seria por causa do salário, que, de fato, é melhor?

Ricardo Noblat responde: Não se faz jornalismo em assessoria - não o jornalismo como nos ensinam, aquele que pode falar bem ou mal de uma pessoa ou assunto. Assessoria está mais para relações públicas e publicidade do que jornalismo.

[15:42:30] - Fernanda Rodrigues da Cruz (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Qual conselho você daria para um estudante que, como eu, é apaixonada por impresso mas vê a cada dia esse veículo se extinguindo?

Ricardo Noblat responde: Não perca a fé, Fernanda. Mas aproveite o resto de vida dos jornais - pelo menos dos jornais como são feitos hoje.

[15:43:28] - Tiago Cordeiro Ferreira (Repórter - Comunique-se - RJ) pergunta para Ricardo Noblat: Pode falar mais sobre esse caso da Universidade? Houve algum problema com algo que você disse em sala de aula?

Ricardo Noblat responde: Como respondi antes, só dei aulas uma vez. Faz muito tempo. Mandaram-me embora porque reprovei mais da metade da turma que deveria ter se formado naquele ano.

[15:44:35] - Cleonardo Dias Aureliano (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: A banalização da violência por parte da mídia em suas coberturas traz algum teor de solução para a problemática?

Ricardo Noblat responde: Não traz. Jornalismo de denúncia é importante - mas não só. Jornalismo tem que apresentar soluções, abrir espaço para debates, tentar antecipar fatos, contextualizá-los.

[15:45:32] - André Canevalle Rezende (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Noblat, o que o motivou a sair do Estadão e se transferir para o Globo?

Ricardo Noblat responde: Enfrentei alguns problemas tecnológicos no Estadão que não enfrento em O Globo. Ganhei no Globo uma coluna semanal na versão impressa que tive no Estadão apenas durante três meses.

[15:46:56] - Tiago Cordeiro Ferreira (Repórter - Comunique-se - RJ) pergunta para Ricardo Noblat: Noblat, pela sua carreira, você era um jornalista muito mais ligado ao meio impresso do que ao meio virtual. Em algum momento, muito antes da maioria dos profissionais brasileiros, você mudou seu próprio rumo e passou a atuar em um meio onde muitos jornalistas com seu mesmo tempo de estrada ainda temem e querem se distanciar ao máximo. Pode dizer como você adquiriu essa postura e se em algum momento você temeu que o blog não desse certo?

Ricardo Noblat responde: Foi acidental minha entrada no meio virtual. Foi para não perder informações que envelheceriam em poucas horas. Achei que não daria certo. E me espantei quando descobri que estava dando.

[15:47:20] - Fernanda Rodrigues da Cruz (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Como você mesmo diz que lugar de repórter é na rua, eu pergunto o que acha dos que vivem socados dentro da redação??

Ricardo Noblat responde: Acho uns preguiçosos e sem imaginação, Fernanda.

[15:53:39] - André Canevalle Rezende (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Noblat, o jornalismo literário foi `banido` dos impressos. Você acredita que o JL, enquanto `grande reportagem`, ainda encontraria público leitor em jornal? Ou os leitores não têm mesmo tempo para ler uma reportagem extensa (ou melhor: não teriam interesse em lê-la)?

Ricardo Noblat responde: Não sei dizer, André. As pessoas levam hoje em dia uma vida muito apressada. Querem tudo rapidinho. Sempre haverá gente disposta a ler textos mais longos, melhor elaborados. O diabo é que é cada vez mais difícil encontrar textos assim fora de livros.

[15:55:31] - Camila De Bona (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Noblat, se não existe jornalismo imparcial, devemos sempre lutar por um menos parcial ou tu achas que nossa opinião deveria estar explícita em cada matéria?

Ricardo Noblat responde: Devemos perseguir a versão que nos pareça honestamente a mais crível, a que mais se aproxime do fato em estado bruto, por mais difícil que seja encontrá-la. Não vejo nada demais de que se ofereça uma opinião sobre o fato. Desde que a opinião seja bem fundamentada.

[15:49:22] - Claudia Marapodi (Freelancer - Cláudia Marapodi) pergunta para Ricardo Noblat: Mas como surgiu essa parceria com O Globo, você quem procurou ou foi ao contrário? Pode contar rapidamente como aconteceu? Obrigada e é um prazer falar com você, mesmo que virtualmente.

Ricardo Noblat responde: Como disse antes, Cláudia, O Globo me ofereceu melhores condições para fazer o blog. Fui para lá por isso. E também porque admiro o Globo. Acho que o jornalismo que se faz ali é um dos melhores que temos.

[15:58:17] - Fernanda Rodrigues da Cruz (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Você almeja algo em sua carreira que ainda não tenha conseguido?

Ricardo Noblat responde: Almejo trabalhar menos e curtir mais a vida. Blog é uma servidão. É o único meio que não tem hora de fechamento. Pelo menos o meu não tem. Hoje vou menos a cinema, ouço menos música, convivo menos com a família e os amigos por causa do blog.

[15:59:27] - André Canevalle Rezende (Estudante) pergunta para Ricardo Noblat: Jorge Bastos Moreno disse que o blog é um espaço para análises, por natureza; e que as análises não seriam o caminho para salvar o impresso. Qual sua opinião sobre isso? Qual seria o papel do impresso, se os jornalistas acreditam que ele deveria ser mais utilizado para a análise, para o `mais fundo`?

Ricardo Noblat responde: Blog é espaço para notícia, comentário, opinião, debate. Para tudo. Acho que os jornais impressos deveriam se ocupar mais de explicar as notícias, analisá-las e tentar antecipar o que está por acontecer.

[16:00:36] - Claudia Marapodi (Freelancer - Cláudia Marapodi) pergunta para Ricardo Noblat: Noblat, com toda sua experiência de vida e profissional, você não acha que atualmente o jornalismo tem sido pautado pela “espetacularização” da notícia, ou seja, pelos interesses econômicos? Gostaria que você desse sua visão a esse respeito. Obrigada.

Ricardo Noblat responde: Acho sim, Cláudia. E todos perdemos com isso.

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Retirado de http://www.comunique-se.com.br/

 
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