O lado bom dos Pôneis Malditos


A CRIA UFMG Jr. está em programa trainee e nada mais justo que colocar nossos futuros colegas para ralar. As postagens das próximas duas semanas serão da colaboração daqueles que estão com um pé no aquário laranja.
Postado por: Isabella Deschamps


        Lançada em julho do ano passado, a campanha "Pôneis Malditos" da Nissan gerou uma das maiores mídias espontâneas do Brasil naquele ano. Criado pela agência Lew`Lara/TBWA, a mondadora depreciava os concorrentes comparando os cavalos de motor com pôneis alegrinhos e sarcásticos!
Resultado? 13 milhões de visualizações no YouTube, 4 dias nos trending topics do Twitter, 10 mil paródias em vídeo, mais de 500 comunidades no Orkut e 33 mil maldiçõeszinhas enviadas por um aplicativo da marca no Facebook. E apesar das 30 denúncias enviadas para o Conar, por unanimidade de votos, a campanha foi absolvida.
Nesta segunda-feira, 29 de outubro, o case da campanha que explica a transformação de uma marca tradicional, mas esquecida, em uma outra moderna, dinâmica e com bastante senso de humor foi premiado com 2 Ouros e 1 uma prata pelo Institute of Practitioners in Advertising (IPA), a Abap inglesa. Também foi premiado pelo Jay ChiatAwards 2012 e pelo Wave Festival. Bom, talvez esses pôneis não sejam tão malditos assim, concordam?



IntEJ e Doisnovemeia


O IntEJ, ou Intercâmbio entre Empresas Juniores, é uma prática realizada por EJs brasileiras desde 2005. Consiste em um intenso benchmarking, onde membros de uma empresa podem conhecer a fundo a realidade de outra. Ele permite uma troca de informações e experiências, algo essencial para empresas juniores, de forma muito mais completa. Esse intercâmbio é uma chance única para que conheçamos novos horizontes e realizemos mudanças valiosas em nossa realidade.

A Cria UFMG Jr. já havia realizado um IntEJ com a ESPM Jr. durante o semestre passado. Nesse semestre, fizemos outro intercâmbio, dessa vez com a Doisnovemeia Publicidade, uma empresa júnior de publicidade e propaganda localizada em Brasília. Eu e o Augusto Drumond passamos uma semana na cidade e nos reunindo com membros da Dois para conhecer melhor o funcionamento da EJ.

A Doisnovemeia é dividida em 6 áreas produtivas: Atendimento, Planejamento e Mídia, Planejamento Web, Marketing, Criação (contando com diretores de arte e redatores) e Produção. Além disso, ela conta com a Presidência e a Vice-presidência, cargos ocupados respectivamente por Fernanda Gomes e Juliana Crizo. A Dois atende empresas de médio e pequeno porte, prezando por trabalhos que envolvam todos as áreas da EJ e promovam o máximo de crescimento e experiência aos seus membros.

Com 16 anos de mercado, a Doisnovemeia possui grande respaldo no cenário publicitário de Brasília, com ex-membros trabalhando em diversas grandes empresas da cidade e do país. Prova disso é o Almanaque de Criação, evento realizado anualmente pela empresa e que é o maior evento de publicidade do Distrito Federal.

Durante essa semana que ficamos em Brasília, eu e o Augusto aprendemos bastante com os membros da Dois. Realizamos diversas reuniões e conhecemos práticas que não teríamos contato na Cria. Como é o propósito do próprio IntEJ, tentamos realizar uma troca que proporcionasse um crescimento mútuo. A partir de todas as novidades e informações que absorvemos durante esse período, diversas ideias surgiram, além de uma grande vontade de realizar várias mudanças e melhorias na própria Cria.

Fomos muito bem recebidos pela Doisnovemeia e com certeza essa experiência trará bastante novidades para a nossa empresa. Agora aguardamos ansiosamente a visita dos membros da Dois à Cria, com certeza os receberemos com o mesmo carinho que recebemos por lá.

Valeu, Doisnovemeia!




João Andante e Cavalera: parceria por acaso


A cachaça João Andante ficou famosa no Brasil após ser processada pela Johnnie Walker sobre a acusação de plágio - João Andante, Johnnie "andante"... vocês devem se lembrar dessa história que saiu em diversos jornais. Nos últimos dias, a cachaça voltou a ter destaque nas mídias, agora com uma nova polêmica. Bem, não tão polêmica assim.  É mais uma parceria não oficial do que um processo nos tribunais. 

A marca de roupa Cavalera lançou, recentemente, camisas estampadas com a logo da João Andante sem a autorização dos donos da cachaça. A camisa, que, custa R$ 140,00 (Cavalera, né), compete com a camisa oficial da João Andante, com preço de R$ 40,00, e está a venda nas lojas da marca. 

A questão é que, mais uma vez, a cachaça ganha repercussão nas mídias por acusação de plágio. Seu sucesso, que havia aumentado com o processo movido pela Johnnie Walker, agora pode aumentar ainda mais e valorizar a marca.

E a Cria também faz parte dessa história. Se você não sabe ou não se lembra, foi a Cria UFMG Jr. a agência responsável pela criação da logo da João Andante. Linda, não?!

Os sócios Mateus e Gabriel Lana, vestindo a camisa da Cavalera e a oficial da João Andante, respectivamente
 (Fonte: VEJA BH)

Publicidade milionária de Avenida Brasil

O último capítulo da novela Avenida Brasil aconteceu nessa sexta-feira, 19/10, para a tristeza de muitos telespectadores. Mas quem não ficou nem um pouco triste com o final da novela foram os anunciantes.

Além de toda a publicidade gerada nas redes sociais, a novela também arrecadou cerca de 1 Bilhão de reais em anúncios.

O número que parece exorbitante reflete sem dúvidas o sucesso da novela, e a prosperidade dos anunciantes, que embarcaram nesse estrelato e faturaram alto no horário nobre. Sem contar ainda com a repercussão internacional.  A revista "Forbes" classificou Avenida Brasil como  a novela de maior sucesso no Brasil.

O hábito nacional de ver telenovelas superou , em termos de audiência, o queridinho do país, o futebol. Superou tanto em arrecadação financeira, quanto em audiência, que foi a maior com que a Globo contou este ano.


As marcas anunciantes não estavam presentes no intervalos desde o início da novela. O Carrefour , por exemplo, entrou no horário nobre na quita-feira, penúltimo capítulo. Comprar um horário entre os blocos da novela custa caro, ainda mais em sua semana final, porém, o investimento parece valer muito a pena, visto a quantidade de propagandas durante a programação.


Entre os anunciantes da semana estão:

Lojas Americanas, Carrefour, Extra, C&A, Riachuelo, Renner, as marcas de beleza Natura Una, Wella Koleston (da Procter & Gamble), Johnson’s Baby, o banco Itaú, as montadoras Citroën, Ford, Honda e Volks, as marcas de alimentos Hellmann’s, Hershey, as bebidas Skol e Sprite.

Grandes marcas que sabem como atingir seu público no horário e no local certo. Você pode nem ter visto a propaganda do Banco Itaú, pensando no mistério da morte do Max, mas com certeza essas marcar faturaram alto com a audiência e tiveram sucesso em suas ações.







Strip da Gisele: pular o anúncio?



Não consegui pensar em outra coisa pra postar aqui senão falar um pouco do anúncio de lançamento de fitas branqueadoras da Oral B em que a Gisele faz um strip. Com certeza a circunstância que eu vi o vídeo me marcou muito: estava eu esperando pra ver um vídeo - nem me lembro mais qual - outro dia, e, olha só: me aparece “Strip da Gisele” antes do bendito.


Eu sempre discuto isso com meus amigos: o que o anunciante pode fazer em 5 segundos para conquistar quem está querendo assistir um vídeo - que, provavelmente não está disposto a ver esses anúncios? A única coisa que vinha na minha cabeça girava em torno da ideia de que o conteúdo deveria se inspirar em formas rápidas de dizer sobre os cuidados da pessoa que vai tomar aquele medicamento, no estilo daquelas propagandas de remédio. #Aopersistiremossintomasomédicodeveráserconsultado..

E, sim, a Oral B me surpreendeu: escolheu a top model brasileira mais famosa da atualidade e juntou com a palavra “Strip” nos primeiros segundos do vídeo. Resultado? Pessoas assistindo o comercial inteiro.
Não que eu seja super fã dessa publicidade antes dos vídeos - eu sempre pulo o anúncio, na verdade - mas tenho que adimitir que a ideia de colocar a Gisele fazendo strip foi uma ótima jogada. Pelo menos foi o que eu achei.
Outro fato interessante que surge é que a publicidade de hoje em dia pode se apoiar nos virais e nos compartilhamentos de diversas formas para aumentar a sua visibilidade: o vídeo oficial da Oral B teve mais de 10 milhões de visualizações - número alto quando comparado a produtos de higiene bucal como os da Colgate, que fica na casa dos mil.



Falando desse alcance que os anúncios podem ter, este post, por exemplo, é uma forma de compartilhamento que pode mostrar pra alguém que nunca tinha visto o Strip da Gisele. E isso é de grande valia para a marca - seja positiva ou negativamente, caso seu anúncio seja super criticado nas redes sociais. Mas daí já entram em jogo outras questões, como a forma que a marca vai se posicionar diante dessas críticas e então já estaríamos falando de outras histórias.
Se você ainda não viu o vídeo:


Se já aconteceu de você não pular o anúncio no Youtube, compartilhe com a gente, qual vídeo foi?

Compartilhe, alugue e troque: Como o consumo colaborativo pode mudar as tendências do mercado



Troque um livro. Alugue uma bolsa. Compartilhe a sua bicicleta ou até mesmo o seu carro. Não importa se você vai entregar o seu celular em troca de um sapato, o que realmente importa é a negociação, o fato da satisfação do negócio, o custo viável, o beneficio da sustentabilidade material. O Consumo Colaborativo é a nova tendência que se popularizou no mercado nos últimos anos e que prioriza, sobretudo o compartilhar no lugar do comprar, e tem potencial de se irromper como fenômeno transgressor reinventando não apenas o que consumir, mas como consumir.

O Consumo Colaborativo quer rearranjar o ponto de vista que direciona o pensamento padrão do mercado atual. Ele descreve a rápida explosão da partilha tradicional, do empréstimo, da troca, do aluguel, integrando esses processos através de tecnologias de rede numa escala global.

O conceito ganhou força em 2008 quando a crise econômica abalava significativamente os EUA. Nessa época, brechós, bazares e pontos de troca de roupas e outros produtos se movimentavam mais do que nunca, dando origem a sites e lojas especializadas nesse tipo de venda. Dessa forma, pagar pelo benefício de usar um produto sem a necessidade de tê-lo completamente, remanejar com preços menores produtos usados em mercados de redistribuição e negociar num estilo de vida de colaboração, compõe pontos de partidas importantes para o processo funcionar, tomando forma em sites como Craigslist , eBay, Netflix, CouchSurfing e até mesmo nos brasileiros Descolaí e BuscaLá.

Se George W. Bush proclamou num determinado momento: “The more ownership there is in America, the more vitality there is in America.", o Consumo Colaborativo quer mostrar justamente o contrário. Essa apropriação material possessiva dos bens está longe da sustentabilidade que o mundo quer chegar.

O movimento se adapta a diferentes contextos sendo bastante popular nos EUA  e na Europa. No Brasil a prática vêm crescendo e ganhando adeptos em diferentes áreas como no compartilhamento de bicicletas, brinquedos infantis, carros e aluguel de bolsas de marca, expressando um método que incentiva o empreendedorismo, pois aumenta a produtividade e diminui os custos.

O que o Consumo Colaborativo propõe no final das contas, é que em face de um mundo cada vez mais interligado repleto de conveniências, possessivamente definir "o que é meu" e "o que é seu" é menos importante do que a habilidade de configurar um mundo onde todas as necessidades são atendidas com facilidade, e ideias como consumo consciente, confiança e preocupações ambientais  são cada vez mais estabelecidas e firmadas na sociedade. 


                

Votação final do Red Bull Doodle Art


Lembra do concurso cultural Red Bull Doodle Art realizado no mês passado?


Pois bem, depois de receber uma das urnas de arrecadação das artes concorrentes pela eliminatória da UFMG e de sediar também um período da exposição itinerante dos melhores desenhos, mostramos a vocês os dois doodles da UFMG que irão participar da disputa nacional. Lembrando que o prêmio para o grande vencedor é nada menos que um iPad personalizado.


E os representantes da UFMG são:
Pedro Stawffer




E representando a UFMG e a CRIA UFMG Jr. temos a nossa talentosa membro da criação Mariana Pereira:




A votação final já está rolando, então não perca tempo!
Confira a votação completa com todas as artes finalistas da etapa final nacional no link abaixo e participe.
http://www.redbull.com.br/cs/Satellite/pt_BR/Red-Bull-Doodle-Art---Vota%C3%A7%C3%A3o/001243256796176



Help me!



Criatividade. Inovação. Inspiração. Esses são conceitos de grande valor na sociedade contemporânea e, quando se trata de comunicação então, tais caraterístcas são impressíndiveis. Porém, todos nós temos aqueles dias em que nada passa pela nossa cabeça, no qual a  mera atividade de criar se torna um desafio e tanto. Para esses dias de vazio mental,  tudo o que queremos é uma fórmula mágica que solucione este dilema, certo?

Bom, fórmulas mágicas ainda não foram desenvolvidas, mas  há um lugar  onde é possível encontrar pequenas pílulas de conselhos que pode  ajudar a se livrar de um bloqueio: o help me be f** creative .  O site traz pequenas e objetivas dicas que no mínimo, nos fazem sorrir em frente a tela do computador. :)
Para melhores e diferentes resultados, basta atualizar a página.




Carminha no Face

Tem se falado muito ultimamente sobre o poder de interação das mídias digitais, transmutação/adaptação das mídias analógicas e blá, blá, blá. Mas, é realmente impressionante o modo como às pessoas estão tratando a novela Avenida Brasil no Facebook. Todo dia, antes mesmo do capitulo terminar, tipo às 21:35, todos os feeds já estão lotados de posts sobre o Tufão, a Nina, o Max, lixão... sei lá!

Durante todo este tempo em que o folhetim da Rede Globo está no ar o diálogo com o público foi muito grande. As redes sociais, sobretudo o face, adotaram a trama de João Emanuel Carneiro de corpo e alma. Cada impasse na TV parece ser comentado e (re)assistido por todos nós.  

Alguns exemplos: a campanha enorme que fizeram pela doação de um pendrive para a Nina, quando a mocinha perdeu todas as provas que possuía contra sua antagonista, Carmen Lúcia (A mais nova Nazaré Tedesco)


As milhões de pessoas que foram congeladas em preto e branco (todo mundo queria brincar de ser Carminha).



Os posts corriqueiros de amigos solidários ao tufão e seus cornos (ops! Isto já é de Gabriela, né?), raivosas  com o Nilo, apaixonadas pela Suellen... Já tô achando que, na verdade,  todo mundo tem um quadrinho do Zeca Camargo  (Aff!  ¬¬’)



E, pra completar, nos últimos dias, a Vivo fez uma campanha para divulgar seus serviços de Internet, não com o Murilo Benicio, mas com o Tufão. Isto mesmo, utilizando parte do enredo de Avenida Brasil. A Globo, infelizmente, tirou o vídeo do ar, mas nós ficamos sabendo do mesmo jeito.





É... a novela é mesmo um sucesso. Mas, nada que não possa ter sido previamente calculado pela emissora responsável. Tomo como exemplo o caso “Empreguetes”. Pioneira, entre as telenovelas, a utilizar recursos intermidiáticos. Cheias de charme (seu nome verdadeiro. rsrs) circulava em 2 canais ao mesmo tempo. TV e Internet. Os [humildes] atores, que depunham claramente que estavam sendo dublados, fizeram o maior sucesso como cantores. Todo mundo podia ouvir músicas e ver clipes pelo site, antes mesmo deles aparecerem nas cenas da novela. 

Resultado: a Globo conseguiu amenizar um rombo histórico de audiência durante o horário das 19 horas.

Sobre isso, Rodrigo Botelho e Rodrigo Bela, no INTERCOM  sudeste 2006, fizeram a seguinte afirmação:

A capacidade de elaboração e propagação do conteúdo deixa de se limitar a apenas grandes empresas ou conglomerados midiáticos: se antes falávamos de espectadores que, em parte, eram passivos, agora nos referimos diretamente a atores (no sentido de agir, não de representar personagem) nestas mídias. Nesse ambiente em que são implodidos os paradigmas da divulgação em massa, os veículos da tradicional Indústria Cultural sobrevivem e prosseguem um movimento de digitalização de seus conteúdos. O que no início da popularização da Internet era apenas a disponibilização das notícias dos jornais, tal qual elas eram, hoje é um movimento que disponibiliza e integra outras mídias também como transmissões ao vivo e disponibilização de mídias de rádio e TV


Isto é o futuro, bebê!!! 



Red Bull Stratos - Missão para o limite do espaço



Amanhã poderemos presenciar a primeira pessoa a quebrar (ou não) a barreira do som em queda livre. Trata-se de um ato de coragem de Felix Baumgartner, atleta radical austríaco, que tem como objetivo transcender recordes humanos que existem há 50 anos.

Contato com a organização e o apoio de toda a equipe da Red Bull Stratos, Felix pretende saltar da altura de mais de 36 km em queda livre de um balão estratosférico que possui 168 metros de altura e 850 mil metros cúbicos de volume. Durante a queda, o atleta deverá alcançar uma velocidade supersônica, feito jamais realizado por um humano nessas condições, antes de abrir o paraquedas. 

Durante meses, a equipe vêm realizando diversos testes para garantir o sucesso do projeto, o que já garantiu para Felix a posição de homem com o segundo maior salto da história em altitude. O objetivo geral da missão é possibilitar avanços científicos e tecnológicos em direção ao espaço para a humanidade. Mesmo com todos os testes e todas as precauções, esse salto ainda deve ser considerado de alto risco para Felix Baumgartner, que estará em uma situação de vida ou morte.

O salto estava programado para hoje (08/09), porém ele foi adiado para terça-feira (09/09) devido a uma frente fria com temperaturas e nuvens muito baixas, além de chuviscos, deixando a velocidade do vento muito abaixo dos níveis aceitáveis para o ato, o que aumentaria ainda mais os riscos do lançamento.

Confira no início do post um trailer do projeto e abaixo um vídeo que conta com a participação do atual detentor do recorde (e integrante da equipe do Red Bull Stratos) que Felix pretende quebrar.


(Atualização: O lançamento foi adiado novamente hoje (09/10) devido a rajadas de vento que atingiam o local. A nova data para o lançamento é 14/10)

Genérico é na Araújo


Há um bom tempo os medicamentos genéricos passaram a ter um grande número de vendas graças aos seus  preços mais baixos. Mesmo com a venda desse tipo de medicamento sendo a maior tendência de mercado de outros países, no Brasil ainda não temos um bom diálogo com o produto. Muitos ainda tem a cultura de o considerar de pior qualidade e sem selo de laboratórios confiáveis. De todo modo, praticamente todas as farmácias vendem o produto, incluindo, certamente, a Drogaria Araújo, uma das maiores redes de drogarias do estado e do país. No entanto, a venda de genéricos na Araújo não era tão forte.  Para resolver esse problema, a agência de comunicação belo-horizontina Lápis Raro produziu uma campanha lançada em rede nacional para aumentar as vendas dos genéricos na Araújo. 

A "A Araújo tem uma revelação a fazer" foi uma campanha com comerciais no qual haviam situações variadas com revelações nada casuais em seu climax. É o típico vídeo surpreendente: você espera uma coisa e na verdade acontece outra. No caso da Araújo foram duas propagandas, sendo uma como uma cena de final de capítulo de novela/filme, onde se espera a revelação de um assassino, por exemplo; e outra um funeral, no qual uma mulher, aparentemente amante do falecido, aparece com seus filhos. 





A campanha deu certo: a drogaria aumentou em 50% o número de vendas de genéricos. Mas o que não se esperava era que o segundo vídeo, o da viúva, gerasse uma certa repercussão negativa. Algumas pessoas direcionaram-se diretamente ao presidente da empresa, via email, declarando-se extremamente chateadas com a situação. Pessoas reclamavam que o comercial ridicularizava e ironizava um momento de sofrimento e tristeza para uma família.

Porém, enquanto foram aumentado as críticas direcionadas, aumentavam em proporções bem maiores as vendas da drogaria. Portanto, algo não tinha dado tão errado assim. Foi aí que a equipe da agência responsável pode de fato entender todo aquele movimento social em torno de uma simples propaganda: a Araújo permite essas críticas justamente por ser tão íntima de seu público.

A relação cotidiana de décadas que acontece nas situações mais variadas da vida dos consumidores criou uma intimidade tamanha que eles se sentem responsáveis por aconselhar e criticar a marca. Mesmo com o sucesso, a Lápis Raro assimilou muito bem todo o processo e com certeza agora conhece ainda mais o público com qual está lidando. Outro ponto a ser analisado é a execução da filmagem. Deveriam ter sido feitos figurinos e interpretações mais caricatos, que se aproximassem mais do humor que do drama. Muitas pessoas acabaram não entendendo o roteiro, ou até que aquilo tudo era uma simples brincadeira.



Finalistas do Red Bull Doodle Art na CRIA




Amanhã vai rolar na CRIA UFMG Jr. uma das etapas da exposição itinerante dos 20 finalistas no Red Bull Doodle Art.

Foram inscritos no total 112 desenhos de estudantes da UFMG e depois de um árduo processo membros da empresa selecionaram as 20 melhores artes para exposição. Depois de passar pelo D.A. de arquitetura, nessa terça-feira (2/10) eles vão ficar durante todo o dia em exposição no terceiro andar da FAFICH. Logo depois partirá para a Escola de Belas Artes.
Então, quem se interessar é só dar uma passadinha no nosso aquário e aproveitar para votar em sua arte preferida.

Para saber mais sobre o concurso cultural:
http://criaplano.blogspot.com.br/2012/09/red-bull-doodle-art.html


 
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