Por Carolina Lodi
Já
não bastassem as eleições, agora um novo acontecimento está aí para
desestabilizar algumas amizades: os tiques azuis do Whatsapp. Um dos maiores
dilemas que envolvem o aplicativo são as mensagens enviadas e não lidas, mas
agora, a atualização disponibilizada para Android, iOS e Windows Phone dedura o
destinatário que leu a mensagem dizendo até a que horas ela foi lida. Antes, só
era possível saber se a mensagem chegou à operadora e em seguida ao aparelho do
destinatário. Tal atualização causou certo paradoxo de sentimentos nos
usuários, pois, ao mesmo tempo em que todos querem saber quando estão sendo
ignorados, eles também querem ignorar sem serem descobertos.
Algo parecido ocorreu anos atrás
quando o Orkut, rede social que teve fim em Setembro desse ano, disponibilizou
a função que permitia que os usuários soubessem quem visualizou seu perfil e, em
ambos os casos, foi gerado muito burburinho que colocava em cheque a questão da
privacidade e discrição nas interações entre as pessoas que tais plataformas
sugeriam no início.
Por conta disso surge a questão: as
atualizações não eram pra ser melhorias? Além dos exemplos já citados,
aplicativos como o Twitter também possuem atualizações muito frequentes e que,
em sua maioria, recebem inúmeras criticas a seu respeito. Com a intenção de
manter seus produtos interessantes ao público, em sua maioria jovem, seus
desenvolvedores muitas vezes, no caso do Orkut e Whatsapp, pecam na proposta
original dos mesmos.
No fim, mesmo desaprovando essas
modificações nos aplicativos e redes sociais, a internet não perdoa. Assim como
na Copa e nas Eleições
da Zueira o que não faltam são montagens e posts, que ironizam
o que era pra facilitar a vida do usuário e que acabou complicando.
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