E quando bate aquela saudade


Considerando a velocidade com a qual o mercado se desenvolve, a lógica é que as empresas invistam constantemente na elaboração de novos produtos, certo? Nem sempre! O vintage  conquistou não só os aspectos visuais das peças publicitárias, mas também está presente nas estratégias de marketing e vendas das grandes marcas.

Estamos falando de empresas que relançam produtos que foram muito bem sucedidos no mercado, em décadas passadas, geralmente dos anos 70 a 90. A tática consiste em apostar na memória dos consumidores para voltar a fazer sucesso com os relançamentos, além de incrementar o relacionamento da marca com seu público, gerando até mesmo certa afetividade.


A estratégia, conhecida como retromarketing, dá certo porque sempre há algum tipo de produto que marcou certos momentos da vida das pessoas e trazê-los de volta para as prateleiras é uma oportunidade delas relembrarem o passado, curtir o lado legal da nostalgia. E no caso do setor de alimentos, os consumidores podem reviver os sabores da infância, que é um dos aspectos mais recorrentes em pesquisas que tematizam a memória do público. 

Um dos melhores exemplos é o Mirabel, da PepsiCo, que em algumas regiões virou até uma metonímia pra designar a linha de biscoitos wafer. Ele estava há 30 anos fora do mercado e mesmo assim as pessoas utilizam o seu nome até hoje. Não deu outra: o Mirabel voltou às prateleiras em 2012.


Outro que foi relançado no ano passado é o Lollo, o chocolate da Nestlé que fez muito sucesso nos anos 80. A receita e a identidade visual foram exatamente mantidas, assim como o slogan que permanece como “o chocolate fofinho da Nestlé”.

E o setor de entretenimento e jogos, que atualmente se beneficia tanto com a evolução da tecnologia, ironicamente trouxe de volta o Genius, da Estrela. Foi o primeiro brinquedo eletrônico lançado no Brasil e tem uma imagem muito forte na cabeça de quem foi criança nos anos 80.


E para esse ano a Estrela ainda planeja relançar o AquaPlay, mais um super famoso da década de 80.


Enfim, para homenagear os consumidores ou aumentar os índices de lucros, não importa o motivo, mas tomara que as empresas continuem nessa vibe nostalgia.

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