Efeito ENEJ

Mexendo no site da Brasil Júnior há alguns dias encontro um artigo “Planejamento de Comunicação em Empresas Juniores”, escrito por Luíza Farnese. Tudo chamou minha atenção: era o site da BJ, um artigo sobre planejamento de comunicação, Luíza Farnese é ex-C.R.I.A., ex- presidente da FEJEMG, fui conversar com ela uma vez ano passado. Li imediatamente e estou pensando por que não encaminhei o artigo para o nosso grupo de e-mails.

Lembrei disso hoje e resolvi postar no blog alguma coisa sobre comunicação em EJ´s (ah, Lívia, muda de assunto!). Na verdade será um monte de frivolidades acompanhadas de um link para o site da BJ, mas que servem pra início de conversa. Depois a gente desenvolve, na sessão de comentários ou, quem sabe, em postagens futuras (quase escrevi posts futuros, mas por que não usar o bom e velho português, que é NOSSO?). A definição do tema foi uma decisão suada. Na minha cabeça, anjinho e capetinha disputavam os melhores argumentos:

_ “Vai ser útil aos membros do Planejamento”.
_ “Mas e ao público ‘além-C.R.I.A.’?”

_ “Eu queria tanto”.
_ “Mas você não sabe falar sobre isso. Procure um texto legal na Internet e comente brevemente, é mais seguro”.

A verdade é que eu nunca gostei da idéia de ter um blog ou qualquer coisa que deixa registrado e de fácil acesso o que eu escrevo. Isso porque, relendo essas 10 ou 15 linhas aí em cima já deu pra desgostar e ter tudo à minha vista é muita tortura! Sem falar que são palavras que acabaram de vir à cabeça, colocações absolutamente passíveis de retificação. E quem disse que blog é espaço de teorias sem furos e opiniões formadas? Chega de lero-lero, vamos ao que interessa.

Em empresas juniores não há uma hierarquia tão rígida os membros não recebem salário no fim do mês (ou seja, dinheiro não é forma de premiação e nem de coerção), as pessoas são movidas à motivação e são co-responsáveis pelas diretrizes que a empresa toma. A partir daí não é difícil inferir as particularidades de um planejamento de comunicação de uma EJ.

Além disso, EJ´s têm capacidade produtiva reduzida, se comparadas a empresas do mercado (é assim que tem que ser mesmo!) e não querem quantidade de cliente, querem qualidade. E o bom cliente para uma EJ não é aquele que tem a empresa mais conhecida (adoro essa característica do MEJ tupiniquim) ou que paga mais, é aquele que gera mais aprendizado. Às vezes pessoas de outras EJ´s me procuram para saber como a C.R.I.A. “angaria” clientes, pois elas não têm ações nesse sentido, a procura baseia-se em indicação. Surpreendem-se quando digo que na C.R.I.A. a postura também é essa, passiva. E ninguém fica “atoa” por aqui, certo? Então para que mais cliente? Mas eu quero prospectar aquela demanda que dê briga na hora de dividir de tão cobiçada, sabe? Lanço uma propaganda no intervalo do MG TV e escolho o cliente que me convém? Será?

E tem mais: o tempo passa muito rápido no mundo dos empresários juniores, 2 anos é tempo pra caramba. Um planejamento de comunicação precisa conciliar essa realidade efêmera das EJ´s com o “tempo normal” do mundo que está ao seu redor.

Agora pensem bem, a necessidade de um planejamento de comunicação é comum a todas as EJ´s. Nós somos uma empresa júnior de comunicação, temos um núcleo de planejamento, um núcleo de marketing e todos os outros que completam aquilo que evocamos como comunicação integrada. Quero mais é que o nosso planejamento saia eficiente, eficaz, efetivo, lindo, exemplar! E nós vamos apresentá-lo no EMEJ, ESEJ, EPEJ, ENEJ, COMEJ! E antes que eu me esqueça, aí está o link: http://uaua.ufba.br/brasiljr/midiateca/arquivos/Planejamento_de_comunicacao_em_ejs.doc

1 comentários:

Lívia Neto disse...

A gente tá precisando padronizar o tipo de letra, o tamanho, hien? hein?
=)

Mas tá legal demais!

 
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