Conquista! – parte 4

Ética

"A propaganda não cria desejos, mas intensifica coisas boas ou ruins que estão dentro de nós." Essa frase, dita pelo australiano Ken O'Donnell, diretor de uma premiada ONG internacional que integra o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, me fez refletir a respeito da postura ética das propagandas ao tentar conquistar o cliente. A propaganda da Paco Rabanne, citada no post anterior, é um ótimo exemplo de como os comerciais reforçam pré-conceitos difundidos na sociedade. Não basta usar o perfume e estralar os dedos e conseguir tudo o que quer. Apelar para as fraquezas humanas para vender produtos é comum na publicidade, mas o fato de ser amplamente usada não pode lhe retirar o rótulo de lamentável. E a faceta mais nítida dessa violação de valores aparece nas estratégias implantadas para atrair as crianças, como no comercial clássico do chocolate Batom, da Garoto, que foi retirado do ar pela CONAR, conselho responsável pela auto-regulamentação publicitária brasileira. Para finalizar, um outdoor tão repugnante que não merece comentários, mas deve servir de exemplo para que aberrações como esta não se repitam mais.



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