Parte II

O mundo está cheio de executores. Gente que recebe aquilo que tem que fazer e simplesmente faz. E, demagogia à parte, muitas vezes, faz muito bem, obrigada!

Este é um posto confuso. Nasceu para o ser, porque nele eu quero falar coisa demais e que talvez não pareçam fazer sentido juntas. Eu quero falar primeiro da necessidade de pensar aquilo que estamos fazendo. O que vai diferenciar um executor de um criador, um Washington Olivetto de um Umberto Eco (como já disse um professor muito inteligente do nosso curso). Pensar no que está fazendo é uma forma de libertação, uma forma de se sentir dono da própria idéia. Pensar no que está fazendo é fazer mais que gerar bons resultados, que fazer dinheiro, pensar é a diferença entre executar e criar. De verdade.

E o que seria pensar no que está fazendo? Qual o caminho para isso. Sim, estudar. Estudar, ler, ver outros trabalhos, crescer com o trabalho dos outros, aprender com os erros alheios... E aí, para atingir esse objetivo, ser um sujeito que pensa, que estuda e que cria, existe um milhão de vias: a internet e seus milhares de artigos, revistas (online e offline), livros e até blogs de humildes opiniões, como este daqui. Dá uma olhada! Olha só quanto conteúdo!

Pois é. Muito, né? Demais até. E aí eu pergunto: o que é que a gente faz com ele? Na semana passada eu fiz um pedido, na verdade, dei uma sugestão: PENSAR! Sim, neste momento, enquanto você lê o que eu escrevi, no momento que eu escrevi essas minhas opiniões por aqui, antes de acessar este blog: o que é que você estava fazendo? E o seu concorrente? Bem, talvez ele estivesse tomando uma cerveja e comentando o futebol enquanto você estava acessando um “blog de conteúdo”. Ou ele também poderia, assim como vocês, estar por aí, ávido por informação, informação,informação, conteúdo, conteúdo, conteúdo... Mas em um caso ou em outro, tem alguém realmente PENSANDO?

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