A potência Harley Davidson


Vendo a quantidade de rumores que surgiram com a estreia do filme “On the road”, de Walter Salles  (veja uma boa crítica do nosso amigo Johnatan, contribuinte deste blog e planner na CRIA), não pude deixar de lembrar do clássico dos anos 1960 “Easy rider” e as imponentes motocicletas Harley Davdison, que atuam no filme tal como verdadeiras artistas.

A marca que viu no longa uma espécie de consolidação, ate hoje fundamenta suas campanhas publicitárias no estilo de vida que  “Easy rider” mostrou. A liberdade, a estrada, o rock, a jaqueta de couro, o estio Harley Davidson (inclusive, alguns chegam a dizer  que a expressão “Heavy metal” pode ter surgido por causa do barulho do motor destas motos). E esta associação é tão forte, mas tão forte que até mesmo quem não conhece nada, absolutamente nada de motos sabe  que as Harleys são as melhores, são "do caralho". Sabe da potência, da qualidade, da sensação de liberdade que elas oferecem ao seu dono.

Oops! Está ai a questão, nem sempre isto é verdade. Existem muitas marcas capazes de competir com as lendárias Harley Davidson e que podem, inclusive, ultrapassá-las no que diz respeito à qualidade, inclusive para sair pela estrada sem destino (perdoe-me pelo trocadilho). Mas, não estou aqui, de modo algum, desmerecendo estas motocicletas, elas sempre mereceram e continuarão merecendo a fama e o respeito que conquistaram. Minha missão aqui é falar de publicidade e do modo como algumas (ou muitas) jogadas de marketing podem se tornar definitivas para uma empresa.


Veja algumas propagandas da marca para divulgação dos modelos 2012.
(clique nas fotos)



O que acontece com as Harley Davidson, acontece também com inúmeras outras marcas, que acabaram se tornando potencia de mercado nem sempre por sua eficiência ou qualidade, mas pela publicidade muito bem empregada (e não julguem esta publicidade como algo perverso, mas eficaz, lembre-se que as propagandas são essenciais para nossa economia). O nome vale mais, é aquela antiga questão.  Quem, nos últimos tempos, não se pegou pensando que se ‘pode ser Pepsi’, por que não pedi-la de cara? Cabe a nós, publicitários, entrar nesta disputa da melhor maneira, erguer a marca ou desconstrui-la. E CRIA está sempre pronta para isso.  



Veja um pouco do filme "Easy rider" e da atuação das Harleys 








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