Como pedir demissão em grande estilo


O marketing viral surgiu inicialmente como publicidade em e-mails, que eram enviadas a um usuário e esse enviava para outras pessoas quando fosse mandar uma mensagem e assim sucessivamente, infectando várias pessoas.

Porém, hoje em dia, se tem um segredo para um viral fazer tanto sucesso, ele é, além do YouTube, as redes sociais, as facilidade que encontramos atualmente para publicar, compartilhar, e mostrar ao mundo alguma coisa, são devidas a elas, e a ideia básica do viral é que as pessoas compartilhem coisas divertidas. Porém essa prática tem que ser muito bem pensada e bem aliada ao posicionamento da marca, por ser muito arriscada. Seu resultado é imprevisível, pode ser que faça muito sucesso e todos realmente gostem e compartilhem, mas também pode gerar reação negativa das pessoas, e o que era pra promover e divulgar a marca se torna uma propaganda que ela produziu conta ela mesma.

Um exemplo recente de viral negativo é o vídeo que jornalista Marina Shifrin publicou na última sexta (28/9). Ela estava de saco cheio do seu trabalho e resolveu pediu demissão através de um vídeo. A ideia não era fazer um marketing viral, mas o vídeo ganhou tamanha visibilidade que a empresa taiwanesa Next Media Animation resolveu responder, só que resposta não conseguiu atingir seu objetivo, que era de minimizar a má fama que conquistou no vídeo da jornalista.



No vídeo ela desabafa: “Por quase dois anos, eu sacrifiquei meus relacionamentos, tempo e energia por este emprego. Meu chefe só se importa com a quantidade e com quantas visualizações cada vídeo teve. Então, eu pensei em fazer um vídeo de mim mesma para focar no conteúdo em vez de me preocupar com as visualizações, e deixar meu chefe saber que… eu me demito”. O vídeo já é sucesso na internet, as pessoas não param de compartilhá-lo pelas redes sociais.



Na resposta, o que eles querem mostrar é o clima agradável que existe dentro da empresa, com os funcionários descontraídos e dançando, e no final aproveitam para anunciar que a empresa está contratando. O que não agradou as pessoas é que eles fazem uma cópia do modelo do vídeo de Marina Shifrin: a mesma música, os mesmos enquadramentos em mesmos ambientes, enfim, toda a estrutura do vídeo. Outra hipótese que as pessoas levantam é de que os vídeos são parte de um “golpe publicitário”, ou seja, foram feitos apenas para promover a empresa e essa vaga em aberto que eles estão contratando.

Outro exemplo atual de um marketing viral e de guerrilha é do submarino na rua de Milão. Isso mesmo, um submarino apareceu nas ruas de Milão recentemente, as pessoas que passavam pelo local realmente se assustaram, também foram chamados policiais e bombeiros para intervir, isolar o local e socorrer a tripulação do #L1F3 (nome do submarino). Só que tudo não passou, claro, de uma encenação. Esse sim foi um “golpe publicitário” assumido, a campanha que conta com o slogan “Tudo pode acontecer” é da empresa M&C Saatchi para o lançamento do produto LifePark Protection da companhia de seguros Europ Assistance Italia.



O viral também está muito ligado ao marketing de guerrilha (que também já foi mostrado pelo Cria Plalo), pois assim como ele, se caracteriza por uma ação para chamar atenção do seu público, e ai vale tudo na criatividade para conseguir atenção das pessoas e muitos compartilhamentos nas redes socias atingindo maior número de pessoas possível.

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