TIPCOM - Fósforo Coletivo: Quatro são melhores que um



Quatro recém graduados em Arquitetura, quatro sonhos diferentes e um único objetivo: trabalhar de uma forma diferente dos escritórios tradicionais. Foi assim que Renata Nunes abriu o segundo dia de palestras do TIPCOM! Além dela, Marcela Bergamini, Dudu Faleiro e Bel Diniz fazem parte do Fósforo Coletivo, um escritório de serviços arquitetônicos não convencionais. Os principais trabalhos giram em torno de clientes coorporativos. O coletivo faz serviços de Arquitetura Comercial, Cenografia e Expografia. Contudo, eles resumem que todos os trabalhos devem transmitir os conceitos do cliente, seja uma marca, uma banda ou um evento. Dudu Faleiro ainda explica que quando o cliente não pode falar explicitamente, o espaço deve falar por ele e esse é o papel do grupo.

Os fósforos apresentaram alguns exemplos de grandes trabalhos já realizados. No campo da arquitetura comercial, eles mostraram o hall de entrada da Casa Cor Minas Gerais 2012. Nele, eles desenvolveram um projeto que buscava utilizar elementos que marcavam a entrada de um grande evento, além de atender o desafio de não modificar o ambiente permanentemente. Para isso, usaram elementos de fácil instalação como carpetes e iluminação.

A cenografia e a sinalização do evento S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L, que aconteceu na Praça da Savassi, também foi feito pelo Fósforo. Para essa demanda, o grupo ficou incumbido de criar todo o projeto gráfico de sinalização e, por se tratar de um grande evento, eles ressaltam a preocupação com o fluxo de pessoas. Para isso, abusaram das cores marcantes da identidade do evento para separarem os setores e ajudarem as pessoas a se localizarem. Além disso, se preocuparam em colocar os elementos acima do olhar para que todos se localizassem de qualquer ponto da praça. Para os palcos, o grupo frisou que era importante ressaltar a marca do evento, que estava completando a sua quarta edição. Além disso, eles utilizaram caixas de papelão garimpadas pela cidade e pintaram das cores do evento para compor a cenografia dos diferentes palcos. Os próprios arquitetos fizeram a pintura e registraram o trabalho em vídeo super legal feito em parceria com o Coletivo Chá Gelado. Assista aqui.

No campo da expografia, que trabalha o projeto cenográfico para exposições de arte, eles mostraram diferentes exemplos de trabalhos que podem variar de grandes museus a galerias de arte. Nesse caso, o objetivo é a valorização da obra do artista, de uma forma que integre o público com o trabalho.



O coletivo traz como um dos pilares de sua metodologia a sustentabilidade. Como grande parte dos trabalhos realizados se tratam de arquitetura efêmera, que tem um prazo definido para acontecer, eles trazem uma grande preocupação com o reaproveitamento de materiais. "A cenografia não é só montagem, é também desmontagem", diz Renata. Por isso, tomam cuidado com a desmontagem, separando o máximo de materiais que possam ser utilizados para trabalhos futuros.


Por fim, Bel Diniz ainda conta que sua experiência individual foi essencial para o funcionamento do coletivo. Isso porque desde o fim da faculdade ela passou a se interessar por fotografia, aplicando isso aos trabalhos da equipe. Grande parte do que é feito é registrado e eles ainda fazem questão de filmar todos os processos como a produção, a pré montagem, a montagem e o resultado final. "A linguagem fotográfica perpetua a nossa ação", conta Bel. Toda essa prática do grupo resulta em um grande material de marketing para o coletivo. Eles ainda ressaltam a necessidade de um bom portfólio, um site claro e eficiente e a presença nas redes sociais. Todos os canais da empresa trazem uma identidade linear que mantém a cara do coletivo viva e clara para os clientes.

Para quem perdeu essa, confira o site e o facebook do Fósforo Coletivo!
E fique de olho, que amanhã tem mais, ao meio dia no Auditório Luiz Bicalho, na FAFICH!

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