Nada como o natural


Em meio a tantos enlatados, empacotados (nosso querido Club Social de cada dia) e congelados, alimentos naturais passaram a se tornar quase que uma raridade, porque a rotina das pessoas - principalmente aquelas que vivem em cidades grandes - de tão corridas, não permite que elas tenham tempo para preparar suas próprias refeições.  Uma das consequências disso é que elas preferem alimentos industrializados e também os famosos fast-foods em detrimento das coisas mais naturais. Um exemplo: é bem mais fácil pegar um suco de caixinha na geladeira do que prepará-lo, não é?

Daí que vem o interesse das marcas de contemplar essa demanda por produtos mais naturais, ou pelo menos que pareçam ser mais naturais. Tudo bem, podemos até não seguir religiosamente às regras de pouco sódio e zero gordura trans, mas temos que confessar: estamos muito mais informados e atentos às calorias e açúcares que nossos pais e avós.

 Trouxe aqui dois exemplos que tiveram essa iniciativa de maneiras distintas: a Coca-Cola (com o famoso Laranja Caseira, que, apesar do nome, não é tão caseira assim, pois continua sendo um produto industrializado) e a marca Camp, com uma ideia inovadora do conceito de "naturalidade".

A mais recente, a iniciativa da Camp, foi realizada a partir desse conceito. A idéia deles foi fazer um molde no formato de caixinha para ser colocado nas frutas enquanto elas cresciam. O resultado: as frutas ficavam no formato da caixinha da Camp, o que reforça a idéia de que os nectares dessa marca são naturais, como se fossem as próprias frutas. Vale a pena conferir o case deles:

A segunda referência que tomo para falar dessa tendência de "recuperar" a idéia do natural é a da famosa Laranja Caseira, que tentou resgatar o conceito por meio de vários aspectos do suco, a exemplo dos gominhos de laranja, do uso do xadrez (branco e laranja) e  da própria propaganda veiculada na televisão. Todos eles reforçam e dialogam com o conceito de "natural", de "caseiro" e até de "família" e de aconchego do lar, esse último por minha conta. Confiram o case e atentem para o sucesso da campanha:http://vimeo.com/23017763

Por Isabela Guimarães 

7 comentários:

Anônimo disse...

A grande verdade é que as empresas se aproveitam dessa "onda verde", que envolve bem estar, sustentabilidade etc para aumentar seu mix de produtos, atendendo a todo tipo de consumidor (principalmente os que seguem as modinhas) e ganhar muito dinheiro com isso. 99% dos consumidores compram toda a divulgação desses produtos, e não as informações nutricionais neles contidas.

Raphael Barra

Helena Corrêa disse...

Nó!!!
Achei muito foda a ideia deles!
A fruta no formato da caixinha de suco foi uma ótima estratégia de vendas! Na hora de comprar a fruta você compra também a marca que ela traz. Muito bacana. Adorei mesmo!

Isabela Guimarães disse...

Raphael, concordo com você, viu? Estávamos discutindo na aula outro dia uma questão assim: as empresas mudam porque é tendência ou porque elas têm essa visão? Minha parte sonhadora defende essa visão sustentável, saudável (etc), mas.. tratando-se de grandes empresas (e mesmo lembrando que dentro delas temos PESSOAS), a gente fica muito mais crítico em relação à postura delas. C'est le mercado!

Isabela Guimarães disse...

Também achei a idéia suuuper, Helena! Foram MUITO criativos (e pacientes, diga-se de passagem) :)

Anônimo disse...

Na minha opinião, as empresas que possuem fins lucrativos estão mudando para seguir a tendência. Se a gente parar pra pensar, se a preocupação da Coca Cola fosse realmente levar saúde para os consumidores, ela criaria uma bebida natural do zero ao invés de comprar a Laranja Caseira que já detinha uma fatia boa do mercado.

Logicamente essa preocupação existe, mas se não trouxer um retorno financeiro, uma ideia de produtos "naturebas" nunca será executada. Até porque a empresa tem que pagar suas contas, salários, impostos e precisa vender..

Raphael Barra

Anônimo disse...

As empresas precisam dar retorno a seus acionistas, que são a razão do seu EXISTIR. Aquelas que agruparem seus interesses(lucros) aos do consumidor(qualidade) sobreviverão, as demais numa questão de tempo terão acompanharão esta tendência ou...
Não há espaço entre os consumidores um meio termo. Basta esperar e verão!
Parabéns a Isabela Guimarães pelo excelente arqtigo.

Anônimo disse...

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