Publicidade móvel: proximidade ou invasão?



Por Paloma Alcântara

Você pode até não gostar daqueles anúncios que ficam aparecendo no seu celular enquanto você joga, acessa sites ou abre algum aplicativo, mas saiba que daqui pra frente vai ver ainda muitos deles e em maior número. Isso porque o mercado de publicidade móvel no Brasil praticamente quadruplicou apenas no último ano, é o que aponta o relatório da Opera Mediaworks divulgado na última quarta-feira(5).Com a ascensão dos smartphones e tablets, as pessoas ficam online o dia inteiro e as grandes empresas começam a enxergar o potencial de marketing dessas plataformas.

O crescimento do setor de mobile marketing se deve principalmente pelas vantagens de alcançar o público de maneira direta e certeira por meio de ações personalizadas e em tempo real. Na maioria das vezes,quando você assina um contrato com a operadora de telefonia móvel acaba concordando em receber mensagens publicitárias. Isso parece ser meio invasivo,mas quem lê o contrato dos termos de serviço quando compra um chip?Esse é um dos fatores que tem gerado discussões sobre o assunto, já que algumas ações de publicidade móvel podem ser um pouco intrusivas. Mas também há casos bem sucedidos de empresas que conseguiram aproveitar o potencial do mobile advertising sem invadir o espaço do público. O Subway lançou um anúncio que direcionava o usuário para um mapa contendo  as lojas mais próximas dele, disponibilizando um utilitário bastante eficiente.


A pesquisa também revelou que a maior parte da publicidade móvel brasileira (44%) está direcionada para a categoria de música, vídeo e conteúdo, devido à popularidade alcançada pelos aplicativos. Além disso,as grandes empresas estão investindo também nos jogos interativos com o objetivo de oferecer entretenimento para o público ao mesmo tempo em que divulga a própria marca.



Dessa forma, parece que o caminho mais certo para as empresas é aproveitar o crescimento do setor de mobile marketing para divulgar suas marcas e aumentar o rendimento por meio de ações inteligentes. É importante ter bom senso para não se aprofundar demais no cotidiano do público, ninguém está a fim de receber anúncios enquanto dorme. Podem se aproveitar do poder de alcance dos smartphones e tablets, mas não precisa invadir o espaço das pessoas. Até porque nenhuma marca quer ser mal lembrada.  



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