Público Alvo, será?


Os públicos estão presentes e em constante contato com todas as profissões, e a publicidade não se difere disso. Para a conceitualização de públicos é muito utilizada a expressão “público alvo”. Mas será que é certo utilizá-la? É só pensar um pouquinho que logo percebemos que ela não é tão eficaz assim.

Ao dizer que um público é alvo partimos de três ideias principais: o primeiro é que ele é pré-existente e fixo; o segundo que é passivo; e, o terceiro, que ele pode ser atingido isoladamente.

Primeiramente, o público surge a partir de uma situação ou serviço de uma organização e não simplesmente existe, além disso, ele está em mudança sempre. O público também não pode ser considerado passivo, já que ele não apenas recebe as informações e age a partir delas, mas também interage com o que é passado, realizando uma influência mútua. Por fim, os públicos não existem isoladamente e, por isso, não podem ser atingidos de forma separada, já que as ações da organização afetam vários públicos.

Sendo assim, o público pode ser dito como um grupo sobre o qual a organização projeta seus interesses e que tem o potencial de corresponder esses interesses de forma recíproca. Não podendo, assim, ser considerado alvo da corporação, e sendo tratado, mais corretamente, com a denominação e classificação de público primário, secundário, etc.

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