No dia 29 de Junho a Anivisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou no Diário da União um regulamento que modifica a publicidade de alimentos no Brasil. A partir de agora toda propaganda de comes e bebes que possuírem: baixo valor nutricional, alto índice de açúcar, gorduras saturadas, gorduras trans ou altos níveis de sódio, deverão conter um alerta.
Os alertas serão referentes ao tipo de risco que o consumo excessivo pode causar. Por exemplo: Os alimentos açucarados deverão conter avisos sobre obesidade, cáries dentárias; àqueles ricos em sódio informarão sobre o risco de hipertensão...
O objetivo é que as promoções comerciais não omitam nenhuma informação acerca dos componentes do produto ou surja algum tipo de interpretação falaciosa. Isso se dá por conta da vulnerabilidade do público infantil. Segundo o próprio site da Anvisa, pesquisas apontam que as crianças influenciam em até 80% de tudo o que é comprado dentro de casa.
Alguns publicitários ficaram possessos alegando que a medida fere a liberdade de expressão e de escolha. Outro ponto criticado foi a redução dos comerciais, se os spots de 15s já são um desafio por serem tão rápidos, com os avisos veiculados ficarão ainda menores. Mas, melhor não infringir a lei: “Os fabricantes de alimentos, anunciantes, agências de publicidade e veículos de comunicação que não cumprirem as exigências estarão sujeitos às penalidades da lei federal 6437/77: sanções que vão de notificação a interdição e multas entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão.”
Em contrapartida, o Brasil possui cerca de 46% da população com problemas de obesidade e a alimentação saudável é vista como um direito. Com esta medida o país se destaca internacionalmente, pois a OMS recomendou que todas as federações reduzissem o marketing de guloseimas para crianças e nós fomos os pioneiros.
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