Propaganda e Sustentabilidade

Aproveitando o último post do Pedro sobre responsabilidade social, vou puxar um gancho para uma tendência parecida no mundo propagandístico. A preocupação ambiental.

Achei muito bacana uma discussão no site Propaganda Suatentável (http://www.propagandasustentavel.com.br/site/show.asp?post_id=30). Eles mostraram a campanha do Bradesco, O Banco do Planeta, atribuindo a sua marca uma responsabilidade sócio-ambiental. Contudo, para isso, fizeram dezenas de peças em impressos. Algo bastante paradoxal, já que peças publicitárias são insustentáveis, e bancos gastam toneladas de papel.


Já houve casos extremos de peças no Brasil que foram proibidas pelo CONAR (Conselho de Auto Regulamentação Publicitária). Vou mostrar dois casos:



A Petrobrás teve este vídeo vetado em 2008.




Várias ONG´s se mobilizaram contra a peça, alegando que o combustível da Petrobrás é um dos mais poluentes do mundo e que a postura da empresa, não condiz com a de uma organização responsável ambientalmente.



Em novembro de 2008, a Gasmig publicou um anúncio com a frase “o gás natural da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) une desenvolvimento e preservação do meio ambiente. Move indústria, carros, pessoas, tudo sem poluir. Gás natural, invisível e essencial”.Um cliente alegou que não condizia com a a ação da empresa. A veiculação do comercial foi suspensa e o Conar advertiu a Gasmig para evitar futuros deslizes com materiais publicitários relacionados à natureza.

Não basta ter um discurso verdinho, tem que ter lastro!

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