Isto feito, é necessário pesquisar. E não adianta ir só em sites de busca para fazê-lo. Tem que se entrevistar, testar sites, observar a navegação do público preferencial. Essa pesquisa fornecerá dados essenciais, a partir dos quais você pode escolher os melhores nomes dos tópicos da página, a estrutura de navegação (conforme a atenção), o número de menus, enfim.
Planejamento desde o site
Marcadores: Planejamento de MídiaIsto feito, é necessário pesquisar. E não adianta ir só em sites de busca para fazê-lo. Tem que se entrevistar, testar sites, observar a navegação do público preferencial. Essa pesquisa fornecerá dados essenciais, a partir dos quais você pode escolher os melhores nomes dos tópicos da página, a estrutura de navegação (conforme a atenção), o número de menus, enfim.
Novo Orkut
Para compreender melhor a estratégia usada pela empresa, visite os sites:
http://www.google.com/support/orkut/bin/answer.py?hl=br&answer=163871
http://blog.orkut.com/
Planejar é...
Percebendo-se que essa forma de pensar e fazer propaganda já não era mais eficaz, as agências de comunicação passaram a encomendar todo tipo de pesquisa para conhecer melhor os consumidores. Mas o que fazer com esses dados? Como transformá-los em soluções para o negócio do cliente? Para responder essas perguntas surgiu a figura do planejador.
Dessa forma, podemos pensar nesse profissional como a pessoa que estabelece uma ponte entre pesquisa e criatividade. Ele possui a capacidade de relacionar dados e informações diversas, observar comportamentos e tendências e a partir disso criar idéias criativas poderosas.
Na vida de um planner a criatividade é apenas o resultado de muito, mas muito trabalho mesmo. Depois de conhecer o negócio do cliente a fundo, seus objetivos, o público para o qual deseja comunicar, os contextos social, histórico, cultural e econômico tudo se torna muito claro. As idéias surgem naturalmente e as chances da propaganda emplacar são multiplicadas exponencialmente.
E os limites?
Marcadores: comunicação de massa, TelevisãoO resultado todos viram.
É de conhecimento de todos na área de tv, que para esse tipo de entrada ao vivo, é necessária toda uma preparação, maquiagem, passar as perguntas antes, enfim. Dúvido muito que o apresentador e a repórter da Record não conheçam esses procedimentos. Tampouco dúvido que que a ordem das entrevistas fossem desconhecidas da Record.
Mas rivalidade é tudo. Ultrapassou todos os limites e o resultado foi o que vimos. O mais incrível é ver como o apresentador insiste para que a repórter - visivelmente constrangida - tente atrapalhar a emissora rival. Competitividade é saudável em todos os meios. Mas dentro dos limites
Planejar pra quê?
Falar de planejamento para um cliente leigo no assunto é uma tarefa árdua, ainda mais quando isso envolve os recursos financeiros do mesmo. Incorremos no perigo de que ele faça uma interpretação que sub ou superestime a importância de se planejar. Mas, planejar pra quê? Será que o fato de não garantir a eficácia de suas propostas invalida um plano? Será que através do planejamento conseguimos controlar o futuro?
Bem, eu diria que nem tanto ao céu, nem tanto ao mar. Não se pode considerar que planejamento é nada por não funcionar como uma bola de cristal que prevê o futuro. Mas também não podemos pensar que planejamento é tudo porque nos dá uma idéia do cenário futuro, em função de pesquisas.
Trabalhar com estratégias de comunicação significa lidar com um processo de produção de sentido complexo em que nem tudo sai como você quer, nem todas as situações podem ser antecipadas por um plano. Não é possível controlar totalmente os resultados que uma peça publicitária ou uma ação de relações públicas gera nas pessoas. Por outro lado, temos também ações de pessoas que aparentam nenhum planejamento, mas que produzem um efeito de visibilidade até melhor do que se fosse planejada. É o que parece que aconteceu com os videoclipes literalmente toscos que Stefhany, a dita Absoluta, disponibilizou na internet e abriram espaço para ela na grande mídia.
A idéia de Stefhane teve uma repercussão nacional enorme e, sem querem, ela contribuiu com a marca Volksvagen, gerando uma mídia espontânea de mais de um milhão de visitas no YouTube. A iniciativa lhe rendeu um Cross Fox como recompensa da companhia de veículos no programa Caldeirão do Huck.
Voltando a questão, planejar é uma forma mais segura de lidar com o ambiente contemporâneo, marcado por incertezas, mudanças, recursos limitados e variedades de alternativas de comunicação. Embora o planejamento não influencie totalmente as interpretações, ele tem capacidade de estabelecer padrões para uma boa comunicação, ou seja, uma comunicação que não prejudique o entendimento. Além disso, planejar serve para que o estrategista faça escolhas mais cofiáveis, porque levam em conta aprendizados passados e possibilidades futuras.
E você, acha que vale a pena investir em planejamento?
O outro lado da moeda
Marcadores: campanha publicitaria, planejamentoMas, como todos vemos, nem toda peça aprovada é tão boa assim e desconstruir campanhas ruins é um exercício talvez mais difícil. Vamos tentar fazer esse exercício com duas peças especificamente. A primeira a campanha do Castrol GTX Flex, o primeiro óleo para carros flex
Outro exemplo ainda mais claro é a campanha do energético TNT, que fez uma série de comerciais com o mesmo mote.
Diferentemente do Castrol o comercial possui muitas referências, contudo mal usadas. O conceito parece claro, que é a energia proporcionada pelo produto. Contudo, a forma que foi usado, tornou o humor do comercial beirando o rídiculo, infantilizando o público, que, certamente, não são crianças.
Em ambos os casos pode-se, desconstruindo a campanha, inferir que houve uma inadequação conceitual, responsabilidade conjunta da criação e do planejamento. No primeiro comercial, faltou uma pesquisa de referências para um público muito amplo, além da definição pouco clara de qual sentimento que o comercial quer provocar. No segundo, parece o crucial foi a falta de definição do perfil do público e como ele deveria ser alcançado.
The Fun Theory . De novo
Marcadores: campanha publicitaria, criatividadeFantásticos Domingos de Pânico e Gugu
Marcadores: Televisão
Hoje nem tanto. O Pânico na TV com seu humor de estereótipos e o, pela Rede TV, e o Programa do Gugu, da Record, com uma linha assistencialista, com quadros que o próprio apresentador usava no SBT e outros adaptados do Global Caldeirão do Huck, aproximam e por vezes ultrapassam o quarentão Fantástico.
Há algumas semanas consecutivas o Pânico tem a liderança na maior parte das noites de Domingo, e o Programa do Gugu - que se mantém na maior parte do tempo em terceiro colado com o Fantástico (a diferença semana retrasada foi de 2.3 pontos), alcança em seus picos a liderança.

Os concorrentes do Fantástico sabem usar muito bem uma arma: o fato de serem ao vivo e irreverentes. Com pautas e quadros mais maleáveis, os programas da Record e da Rede TV usam e abusam de alterar o programa no seu decorrer conforme as atrações transmitidas pelo Fantástico, como admite o próprio Gugu em entrevista à Istoé.

A Rede Globo não deixa por menos. Vendo sua maior atração dominical despencar, e diga-se de passagem muito mais pela própria queda de qualidade do programa, estreiou mais de 18 quadros durante 2009 - embora, segundo a emissora fluminense, não se trata de uma reestruturação, mas sim da dinâmica do programa.
Cabem aqui algumas questões sobre dois pontos essenciais. O primeiro é com relação à audiência. Será que ela ficou mais crítica ao, outrora absoluto, Fantástico? O programa caiu de qualidade? As outras emissoras conseguiram criar programas de qualidade para concorrer com a atração global? Evidentemente todas as respostas são sim, mas, todavia, a segunda pergunta é a mais essencial. O próprio Daniel Filho, ex-diretor da emissora e um dos idealizadores do programa global já tratou publicamente o assunto. A revista eletrônica está cada vez menos original e menos revista.
O segundo ponto é com relação a própria Globo. Será que a emissora fluminense esqueceu as sandálias da humildade e, crendo na superioridade "natural" do fantástico, esqueceu-se de planejar as possibilidades futuras e inovar o programa?
Jamais saberemos.
O que se sabe é que agora o final de semana se encerra não só pela vinheta do Fantástico, mas também pelos "Salves" do Zina e as casas entregues por Gugu...