Marketing de Guerrilha

  • O que é?
    A expressão “marketing de guerrilha” se refere a estratégias de publicidade que fogem das mídias convencionais, ou pelo menos não têm suas ações baseadas nelas. Isso porque o objetivo principal de uma ação de guerrilha é chamar a atenção do público e também da mídia para o produto que está sendo divulgado, gerando o que é conhecido como mídia espontânea. Através de ações inusitadas, criativas e/ou engraçadas, que ocorrem geralmente nas ruas, busca-se atrair um grande número de curiosos, a fim de fomentar um boca-a-boca, que é o que move o marketing de guerrilha. Conseguindo isso, a empresa anunciante garante também espaço nas mídias convencionais sem ter pagado por isso. É por esse motivo que o mkt de guerrilha é considerado uma alternativa econômica de anúncio, o que viabiliza que pequenas empresas consigam colocar seu nome em evidência. Porém, grandes empresas também aderiram à moda e passaram a investir na guerrilha como forma de fixar sua marca e/ou conceito, comprovando a sua eficácia.
    Outra vantagem desse tipo de ação refere-se à liberdade das formas de anúncio. A viabilidade da ação, seu retorno e, claro, o bom senso, são as diretrizes do negócio. Há uma infinidade de lugares e ações a se promover, basta ter uma idéia compatível com o objetivo do anunciante a levá-la para as ruas. Carros, prédios, pessoas, animais, postes, estátuas... Além disso, uma tática bastante utilizada é a de inserir a marca a ser anunciada em eventos que terão cobertura da mídia, de preferência ao vivo (marketing de emboscada). Mesmo sem querer, os grandes veículos acabarão por transmitir a marca, como aconteceu quando, durante a transmissão de um jogo do Brasil pela copa do mundo, uma faixa do COC foi estendida enquanto a torcida era filmada. Seguindo a mesma linha, durante a Maratona de São Paulo deste ano, um bloco de 47 corredores vestidos de bandidos e um de policial participaram da prova, com o intuito de passar a mensagem de que em São Paulo, para cada 1 policial existem 47 bandidos, e também divulgar a série 9mm, do canal FOX, estampado nas camisas.
    O surgimento do mkt de guerrilha é atribuído à década de 80, porém, muito antes, em 1929, uma ação nesse sentido já ocorreu em NY. Uma dica foi passada para a imprensa: haverá uma manifestação feminista e durante a manifestação irão acender a tocha da liberdade. Quando todos os fotógrafos estavam posicionados esperando a tal manifestação, as feministas, que era modelos contratadas, acenderam um cigarro Lucky Strike.
    No Brasil, a primeira agência especializada em mkt de guerrilha foi a Espalhe, que disponibilizou na internet o “Guerrilhapédia” http://www.blogdeguerrilha.com.br/wiki/index.php5?title=P%C3%A1gina_principal), uma enciclopédia especializada em mkt de guerrilha. Vale a pena conferir.

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