O problema pode estar bem no quintal

Muitas empresas estão preocupadas em fazer grandes campanhas publicitárias para acrescentar valor à sua imagem institucional, investindo pesado para ganhar visibilidade na mídia a fim de se aproximar dos clientes. E estão certíssimas, pois mirar o território de modo amplo e marcar presença é uma questão de sobrevivência em tempos de economia global e competitividade acirrada.

O problema é quando a organização enxerga tão lá na frente que não consegue ver o que se passa no seu próprio “quintal”. É para evitar os desvios de imagem que o relacionamento com as comunidades tem ganhado espaço no planejamento estratégico das empresas.

Não se pode esquecer que as pessoas que moram no entorno da empresa são stakeholders (importantes para as decisões organizacionais), tanto quanto os clientes ou os investidores. Em alguns casos, quando o impacto local da atividade tem grandes proporções, a legitimidade da organização pode ser colocada em xeque se ela não presta conta de suas ações perante a comunidade.

Por que você acha que mineradoras, cimenteiras, hidrelétricas e organizações do tipo desenvolvem uma série de programas sociais? É porque são boazinhas, certo? Errado. Por traz de toda essa preocupação com o desenvolvimento social estão estratégias muito bem planejadas para lidar com a comunidade.

As empresas estão percebendo que também é preciso olhar para perto. A comunidade não é boba, ela sabe reivindicar por seus interesses. Portanto, para evitar maiores conflitos, a relação da organização com a comunidade não pode ser de qualquer jeito: tem que empregar um tipo de comunicação profissionalizada.


Confira exemplos de programas sociais em:
mineradora
cimenteira
hidrelétrica

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