Já passou por aquela estranha situação em que você quer procurar alguma impressora da HP, e só apareceu imagens de Harry Poter? Bom, se sim, tente de novo! Acho que o caso vai ser outro, agora que a HP pagou o Google para que isso não acontecesse mais! A questão de nomes já está começando a entrar mais em voga, ainda mais porque, hoje em dia, é até difícil encontrar um nome completamente novo, ou sem relações.
Mas e quando o nome é idêntico? O caso ficou nos holofotes
depois do processo Cielo (nadador) X Cielo (máquina de cartão), que acabou
sendo decidido que a empresa de cartões teria se beneficiado com o sucesso do
nadador de mesmo nome.
Mas vamos por partes: No Brasil, as marcas são registradas por classes.
São 45 classes diferentes, que reúnem produtos ou serviços com afinidades.
Então podemos ter a marca “Continental” registrada para uma empresa na classe
de Cigarros e para outra na classe de Eletrodomésticos e assim por diante.
Então o que
aconteceu no caso Cielo? Bom, o buraco é mais fundo. Inicialmente o nadador
estava atrelado à marca, por ter sido inclusive um garoto propaganda dela, mas
mesmo após a recisão de seu contrato, a empresa continuou com o nome, e de
certa forma, se aproveitou do nome já bastante conhecido. Resultado: a empresa
de cartões deve procurar um novo nome. não antes, claro, de recorrer ao
processo.
Parece
complicado isso? Bom, na prática há casos mais fáceis de serem entendidos. Por
exemplo, a cachaça João Andante. Um bom nome, uma boa logo, um bom produto,
certo? Bom, não fosse a incrível coincidência com o nome Johnnie Walker,
whiskey escocês.
Então já
sabe: Um bom nome deve ser pensado, não apenas para refletir seu negócio, ser
facilmente lembrado, mas também de modo a não querer brilhar as custas de outros! Cristividade é fundamental, né pessoal?
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