PARTE 3 - PERSONAGENS IMPESSOAIS
Como ia dizendo semana passada, não é obrigatoriedade para o sucesso dos personagens publicitários sua pessoalidade, como nos casos do Garoto-bombril e do cachorro da COFAP. Um exemplo disso é uma outra criação de Washington Olivetto: o casal Unibanco
Durante dez anos, com vários atores diferentes o casal fez muito sucesso. Entre alguns atores que protagonizaram essa peça estão Miguel Falabella, Luis Fernando Guimarães, Drica Moraes, Débora Bloch e, com todos eles, o público se divertia com as pequenas histórias do casal. Outro detalhe importante desta campanha é que nem sempre o "casal Unibanco" eram representações de marido e mulher. Como nestes dois comerciais a seguir.
Assim como o casal Unibanco mantinha o mesmo charme independentemente dos atores, outro exemplo de como os personagens podem ser impessoais são os bichinhos parmalat
Esta campanha fez um sucesso tão grande que começaram a comercializar bichinhos de pelúcia segurando a caixa do leite. Além disso, fizeram uma nova propaganda, anos mais tarde, com os bichinhos crescidos
Embora os mesmos atores tenham usado a mesma fantasia do comercial anterior, não faria, para o público, diferença qual o ator interpretou o panda e qual viveu o leão. Na verdade, exceto pela criança que encerra o comercial com a - agora - célebre pergunta "tomou?", se se alterassem os atores entre um comercial e outro, dificilmente se notaria.
Assim encerro meus posts sobre personagens publicitários desejando que os gênios da propganda brasileira continuem criando personagens que marquem nossas vidas! Até segunda.
1 comentários:
Adorei a informação, extremamente importante, para quem está aprendendo a entender o mundo da construção de marca.
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