Quando você você leu ali a
palavra: maçã. O que veio à sua cabeça? Talvez fome, mas talvez tenha vindo a
tradução dessa palavra para o inglês: Apple. Quem sabe foi um nome: Steve Jobs?
Ou talvez um celular? Iphone? Ou Ipad? Ipod? Itunes?
Quem diria que uma distração na
garagem iria mudar o cenário tecnológico no mundo. Em 1976 um jovem brilhante
chamado Steve Wosniack e um hippie visionário e muito convincente chamado Steve
Jobs, inventaram uma traquitana feita de madeira e cheia de teclas, que mais
parecia um brinquedo, mas se transformou num dos primeiros computadores
pessoais já feitos. O que eram computadores enormes, ocupando salas inteiras,
agora tinham um tamanho muito reduzido, podendo ser usados por apenas uma
pessoa. A invenção de Wosniack, encantou Jobs, que não teve
dúvidas de que isso era um grande passo para uma revolução no mundo da
tecnologia.
Os jovens visionários tiveram
ideia de vender esse produto e a partir daí, abrirem a própria empresa. Um desafio seria, além de ter que vender uma caixa de madeira, que, a não ser os dois, ninguém mais
apostava muito, também criar um nome para o computador e para a futura
empresa que formariam depois disso.
Jobs,
nos início dos anos 70, fez uma viagem para Índia que mudaria suas perspectivas
pessoais e instigaria nele uma verdadeira vontade de mudar o mundo. Ele e seus amigos hippies ficaram numa fazenda onde
haviam diversas macieiras, e a distração era essa, tocar violão e comer maçãs.
Com isso Jobs logo teve a ideia, por esta experiência e como uma homenagem ao
seu ídolo Isaac Newton. Ele pensou em algo que faria toda a diferença para a sua empresa tomar uma grande proporção e sair da garagem. O nome Apple Computers.
O logo, inicialmente era uma
imagem bastante complexa esteticamente, cheia de elementos, sendo que Newton e a
tal árvore da maçã, eram as figuras principais. O público não entendeu muito
bem a mensagem que o logo queria passar, pois era bem difícil compreender todos
os elementos rapidamente. Por isso, Jobs pensou em transformar toda a ideia
contida primeiramente, numa segunda tentativa, muito mais simples e que
conseguia atingir o objetivo inicial com elementos bem mais simplificados. O
logo seria uma simples maçã, colorida, e que tivesse uma mordida. Muitos dizem
que a mordida seria para simbolizar o senso de descoberta, outros e, até mesmo
Jobs, diziam que era apenas para diferenciar a fruta de um tomate.
Depois do relativo sucesso, para
uma máquina que aparentava ser muito rústica e complexa, o Apple I, Jobs e
Wosniack criaram o Apple II, que refletia um avanço considerável tanto nas
funções como em seu design (agora com monitor e drive de disco), começando a
assumir a postura que a Apple mantém até os dias de hoje, de um design
diferenciado das outras marcas, que faz com que o público a reconheça de imediato. A estratégia deu certo, Jobs apostou na publicidade para conquistar
as famílias americanas e transformar seu produto em um objeto de consumo em
massa. A Apple atingiu seu objetivo e, de uma empresa em que a sede era na
garagem dos pais de Jobs, transformou-se, no final dos anos 80, em uma das
maiores empresas do ramo tecnológico dos Estados Unidos, começando a incomodar
as grandes como a IBM.
Jobs agora assumiria o completo
controle da empresa. Ambicioso como sempre, queria que a Apple crescesse ainda
mais e passasse a, até então, líder no campo da informática IBM. Ele convidou
na época um mestre em marketing, John Scully, diretor executivo da Pepsi Cola,
empresa que, muitas vezes, estava desbancando a gigante Coca-Cola no mercado
americano.
Em 1984, sob a liderança de Steve
Jobs a Apple lança o Macintosh. Um verdadeiro estouro de vendas, em grande
parte devido ao polêmico comercial lançado na apresentação do produto:
Nesse comercial, as pessoas
cinzas e sem expressões representavam os consumidores da IBM, sendo retratados como verdadeiros escravos da empresa. A mulher que acabara com todo o sistema e
libertaria aquelas pessoas, seria uma representação do Macintosh e da Apple,
consequentemente.
Mas não é só de graças que a
história da Apple é feita. Ainda na década de 80, explode a grande concorrente
da empresa até os dias de hoje. Liderada pelo também brilhante Bill Gates, a
Microsoft, que desde seu início apostava no mercado de aplicativos, agora
também aposta no mercado dos computadores pessoais. Com funções e design muito
próximos aos que tinham no computador da Apple, o navegador Windows possuía uma
interface muito mais interativa e moderna. A empresa conquistou o mercado e a
Apple diminuiu as vendas, entrando em uma verdadeira maré negra.
Jobs, que não era acionista
majoritário na empresa, acaba sendo demitido e John Scully, sim, aquele da
Pepsi, assume o controle. Porém, o estrago já estava feito. Durante toda a
década de 1990 a Microsoft liderava, inquestionavelmente, o mercado de
computadores, tendo seu produto em mais de 95% dos computadores em todo o
mundo. Por outro lado, a Apple, ultrapassada no mercado e sem o seu principal
visionário, caminhava em direção a falência.
Scully acabou também sendo
afastado da empresa, que agora tinha um novo comando, Gilbert Amelio. O novo CEO (diretor executivo) da empresa, toma uma atitude enérgica. Chama novamente, o idealizador da
empresa Steve Jobs, que, depois de sua saída da empresa a qual foi o fundador, criou a NeXT, uma empresa que chegou
a ter um relativo sucesso no campo da informática. Uma curiosidade é que o nome NeXT, significava o próximo passo que Jobs estava dando, depois de sua saída da Apple.
Jobs, agora mais experiente e, como sempre, cheio de ideias, lança uma inovação: o iMac.
Os computadores coloridos viraram febre, principalmente entre as crianças,
reerguendo a poderosa empresa, que sem Jobs, estava próxima a falência.
Depois do estouro do iMac, a Apple procurou investir em outros mercados, como a música, lançando o iPod. Além do design característico, as funções também eram inovadoras. Agora você poderia guardar milhares de músicas no seu bolso. Completando a grande interferência da Apple no mercado da música, surge o iTunes, uma loja virtual, onde encontrar os mais variados discos e artistas do mundo virou uma tarefa fácil. A empresa vende faixas e discos, fazendo parcerias com as gravadoras e se estabelecendo como referência no mundo dos amantes da música.
Depois do estouro do iMac, a Apple procurou investir em outros mercados, como a música, lançando o iPod. Além do design característico, as funções também eram inovadoras. Agora você poderia guardar milhares de músicas no seu bolso. Completando a grande interferência da Apple no mercado da música, surge o iTunes, uma loja virtual, onde encontrar os mais variados discos e artistas do mundo virou uma tarefa fácil. A empresa vende faixas e discos, fazendo parcerias com as gravadoras e se estabelecendo como referência no mundo dos amantes da música.
Para completar toda essa revolução, a Apple aposta no mercado da telefonia móvel, criando o seu maior sucesso de vendas atualmente, o iPhone. Sem contar numa aposta arriscada, mas que também deu muito certo, o iPad, que faz parte de uma nova visão para o mercado da informática.
Mac, iMac, iPod, iPhone, iPad,
todas estas plataformas assumem uma posição certa, que é demonstrar qual é o
real interesse que a Apple tem em meio às pessoas. Jobs tinha um sonho e,
certamente ele se realizou, trazer o mundo às mãos das pessoas comuns. E não
vale apenas idealizar o produto, mas deve-se mostrar o que a marca é, em sua
essência. A Apple de Jobs é isso. Da caixa de madeira chamada Apple I aos iMacs moderníssimos dos dias de hoje. O design, a publicidade, as plataformas, tudo
conectado e disposto a fazer com que todos pensemos diferente.
Agora com a morte de Steve Jobs, ficam
muitas perguntas sobre o futuro dessa marca. Como será a relação da Apple com o
seu público? Será que os produtos virão com a mesma intenção? Será que os
ideais de Jobs permanecerão? A empresa mais valiosa do mundo será reformulada? O novo CEO da empresa, Tim Cook, diz que serão lançados "produtos e serviços que só a Apple pode colocar no mercado". Cabe a nós, consumidores dessa famosa maçã, aguardarmos.
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