Troque um livro. Alugue uma bolsa.
Compartilhe a sua bicicleta ou até mesmo o seu carro. Não importa se você vai entregar
o seu celular em troca de um sapato, o que realmente importa é a negociação,
o fato da satisfação do negócio, o custo viável, o beneficio da sustentabilidade
material. O Consumo Colaborativo é a nova tendência que se popularizou no
mercado nos últimos anos e que prioriza, sobretudo o compartilhar no lugar do
comprar, e tem potencial de se irromper como fenômeno transgressor reinventando
não apenas o que consumir, mas como consumir.
O Consumo Colaborativo quer rearranjar o ponto de
vista que direciona o pensamento padrão do mercado atual. Ele descreve a rápida
explosão da partilha tradicional, do empréstimo, da troca, do aluguel, integrando
esses processos através de tecnologias de rede numa escala global.
O conceito ganhou força em 2008 quando a crise econômica
abalava significativamente os EUA. Nessa época, brechós, bazares e pontos de troca
de roupas e outros produtos se movimentavam mais do que nunca, dando origem a
sites e lojas especializadas nesse tipo de venda. Dessa forma, pagar pelo
benefício de usar um produto sem a necessidade de tê-lo completamente, remanejar
com preços menores produtos usados em mercados de redistribuição e negociar num
estilo de vida de colaboração, compõe pontos de partidas importantes para o processo funcionar,
tomando forma em sites como Craigslist , eBay, Netflix, CouchSurfing
e até mesmo nos brasileiros
Descolaí e BuscaLá.
Se George W. Bush proclamou num determinado momento:
“The more ownership there is in America, the more vitality there is in
America.", o Consumo Colaborativo quer mostrar justamente o contrário. Essa
apropriação material possessiva dos bens está longe da sustentabilidade
que o mundo quer chegar.
O movimento
se adapta a diferentes contextos sendo bastante popular nos EUA e na Europa. No Brasil a prática vêm
crescendo e ganhando adeptos em diferentes áreas como no compartilhamento de bicicletas,
brinquedos infantis, carros e aluguel de bolsas de marca, expressando um método que incentiva o empreendedorismo, pois aumenta a produtividade e diminui os custos.
O que o
Consumo Colaborativo propõe no final das contas, é que em face de um mundo cada vez mais interligado
repleto de conveniências, possessivamente definir "o que é meu" e
"o que é seu" é menos importante do que a habilidade de configurar um
mundo onde todas as necessidades são atendidas com facilidade, e ideias como consumo
consciente, confiança e preocupações ambientais são cada vez mais estabelecidas e firmadas na
sociedade.
1 comentários:
muito bom ! eu também sempre pulo esses anuncios... e acredito que a maioria das pessoas pulem também! A idéia foi sensacional, com certeza a maioria das pessoas param para ver.... Ainda mais ao ler o nome da maior modelo do mundo e da palavra strip! Quem não ficaria curioso?! sucesso total do anuncio!
Raphael Barra
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