O grande mundo da publicidade se torna cada vez mais diferenciado. As propagandas e campanhas não buscam mais oferecer um produto, vender uma marca ou promover um sonho, mas sim mostrar um sentimento. Elas querem e precisam se ligar emocionalmente aos públicos: as corporações colocam no mercado emoções. Se produtos vendem, emoções vendem ainda mais.
Uma das últimas ações liberadas, e
que pode ser usada como exemplos, é a da Coca-Cola. Nada muito complicado: a
proposta é, no final, agradecer as pessoas do seu dia a dia pelo seu nome
próprio e não pela sua função, entregando-as garrafas de Coca personalizadas.
Esse gesto, por mais simples que seja, abre um sorriso enorme no rosto do
pessoal. O sorrio indica a felicidade. A Coca abre a felicidade. A ação se liga
ao slogan e o sentimento é posto como produto. Afinal, a Coca é uma bebida ou
uma felicidade?
Pegando esse exemplo, percebe-se o
quão forte é esse tipo de publicidade. Porque ao vender algo que o consumidor sente,
a identificação público-empresa é infinitamente maior. Quando isso acontece,
tem-se uma parte importante de um processo chamado branding, que nada mais é do
que o gerenciamento e construção de um produto ou marca de uma empresa. Um
ponto central é quando a relação entre os dois lados de um processo comercial (cliente/empresa)
se torna tão forte que a marca começa a valer cada vez mais. E é por isso que,
ultimamente, vemos cada vez mais propagandas, campanhas e ações que mexem com
esse lado mais sentimental.
A publicidade emocional, então, é
uma ótima ferramenta para as corporações, que reafirmam sua hegemonia em
determinados setores. Ligar-se sentimentalmente com seu público-alvo é algo que
nem todas conseguem fazer e que traz um retorno grande para ambos os lados.
Primeiro, a empresa tem seus lucros aumentados e renova a fidelidade do
cliente. Segundo, o público se sente “amparado” pelo que ele compra. Afinal,
pegando o mesmo exemplo acima, todo dia você pode encontrar a felicidade e
abri-la.
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