Todos nós já nos deparamos com os famosos e odiados “captchas” pela internet, aquelas palavras embaralhadas que temos que traduzir pra ter acesso a algum site, baixar um arquivo ou criar uma conta. Eles servem para impedir que programas de computador ou robôs façam tais atividades, já que eles não conseguem decifrar os captchas e acabam sendo barrados.
Pensando nisso, Luis von Ahn criou o Projeto ReCaptcha, que atualmente pertence ao Google. A ideia foi dar um uso para o captcha, que antes só “reconhecia se você era um ser humano”. Então foi feita a campanha que o alia à literatura. Agora você decifra um captcha e ajuda a digitalizar um livro.
Mas como isso ocorre? Bem, milhares de livros são digitalizados por um sistema automático, mas muitas palavras acabam não sendo reconhecidas. Para resolver isso, essas palavras são automaticamente encaminhadas para o sistema do ReCaptcha e logo são colocadas para você decifrá-las quando vai baixar aquele arquivo ou acessar um site.
O ReCaptcha sabe se você acertou porque o sistema coloca duas palavras: a do livro (que a digitalização automática não conseguiu reconhecer) e uma que ele reconhece e sabe se será digitada certa ou não. Assim, ele assume que, se você acerta a palavra que o sistema já sabe, a outra também está correta. E o processo é tão completo que, a fim de se evitarem erros, a mesma palavra é verificada milhares de vezes, e então as respostas mais comuns são validadas. Para finalizar, há também uma verificação humana que certifica o processo.
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