Há umas boas semanas já, um amigo da minha sala da faculdade me falou sobre sua ideia de projeto de conclusão de curso. Evidentemente não vou citar sua ideia, entretanto, o tema que ele escolheu e um outro projeto que já está em andamento no curso, me inspiraram nesta Quarta.
Todos nós estamos cercados de informação e publicidade 24 horas por dia, seja pelos meios convecionais, seja pelos suportes não convencionais e até, como os Profissionais de Mídias chamam, as "não mídia".
No meio de tanta modernidade, tantas formas de levar o produto ao consumidor, vocês não pararam para pensar como é incrível que alguns ambulantes se destacam, virando até personagens? Ora, quem nunca foi em uma praia em que nao tinha um vendedor de queijo que era uma "figura" e que por isso desbancava todos os outros? Quantas dessas pessoas, fizeram ou estudaram publicidade?
Nem por isso as táticas publicitárias desses verdadeiros criativos da rua deixam de funcionar. A razão primeira disso, é a mesma pela qual nos centros das grandes cidades, apesar de todas as possibilidades de comunicação, nada resolve melhor que um cartaz, típico de varejo, amarelo anunciando oferta em vermelho e o preço em preto.
É a questão de conhecimento do público. Ninguém melhor que esse ambulantes conhecem seus público e como atraí-los e chamar a atenção. A publicidade das esquinas, daqueles que nunca pensaram sequer em sentar em uma aula de semiótica, está nas ruas para ensinar aos planners que nenhum laboratório melhor que a rua. Conheça seu público, ouça as pessoas, entenda-as. Assim, juntando experiência com teoria, reconhecendo humildemente que todos tem muito a ensinar, um planejamento publicitário pode tornar cada uma de suas campanhas cada vez mais eficiente e adequada aos seus objetivos.
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