Água. Uma palavra, vários sentimentos.
A gente achava, quando criança, que a água era uma coisa eterna, que ela nunca
iria acabar. Mas, pelo visto, esse tipo de pensamento infantil está longe da
realidade: a crise de abastecimento já atinge níveis nacionais e a falta de
chuvas que nosso país enfrenta em nada colabora com a situação. Então, o que
colabora? Isso mesmo, a comunicação (sempre ela).
Enfrentando uma das piores crises
dos últimos anos, os governos de alguns estados precisaram se mexer perante um
enorme desafio: conseguir conscientizar as pessoas que é necessária a
diminuição do consumo de água. E aqui, a comunicação em forma de propagandas institucionais
foi (e está sendo) uma preciosa ferramenta colaborativa. Você pode querer
saber: mas que tipo de publicidade é essa?
- A publicidade institucional nunca se refere à um produto em si, e sim à uma empresa ou instituição. Ela procura espalhar de ideias para moldar a opinião a opinião pública e/ou comportamentos, provocando mudanças na imagem pública da instituição.
“Então, você está me dizendo que
os governos estão se utilizando da publicidade institucional para combater a
crise hídrica?” Exatamente! Criar campanhas interessantes e inteligentes é uma
ótima forma de atingir a população e redefinir costumes e pensamentos. Afinal, a
comunicação tem esse poder.
Um primeiro exemplo que pode ser
citado é a campanha “Cada gota conta”, que vem sendo usada pelos governos de
São Paulo e de Minas. No primeiro estado citado, os vídeos lançados têm 15
segundos cada e apresentam pessoas que fazem a diferença na hora de
economizar água, passando a mensagem de que são os pequenos detalhes os que
mais contam.
Já no segundo estado citado, a
campanha conta com vídeos mais informativos acerca da situação dos
reservatórios, enfatizando no final o slogan “Para não faltar, cada gota conta”.
Comparando os dois exemplos, vemos que uma mesma ideia pode seguir caminhos diferentes. E os resultados têm sido muito bons: houve uma diminuição no consumo de água por parte das grandes cidades (como São Paulo e Belo Horizonte) depois de iniciadas as campanhas.
Os vídeos mostrados são só um pequeno exemplo de como os governos podem se posicionar com a ajuda da comunicação diante de situações complicadas e específicas como a da crise hídrica. Talvez não seja a solução para os problemas que envolvem esse tema, mas a gente já sabe: cada campanha conta.
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