De feiras a mega estruturas, um dos setores que mais
crescem no mundo é o de eventos. Dos mais diversos tipos e objetivos esses
acabam por definir novos horizontes da publicidade e marketing estratégico.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto
InterScience com os 100 maiores anunciantes do país Indicou que a propaganda
tradicional vem perdendo terreno. O marketing de eventos está em destaque na
segunda posição entre grandes anunciantes e terceiro entre verbas de
comunicação.
Um mercado altamente rentável o qual
inventa e reinventa setores como, por exemplo, o da música. É cada vez
mais
comum a realização de mega eventos no Brasil. Alternativa esta
proveniente de gravadoras, selos e artistas para obter capital mesmo
com os avanços da
pirataria.
Eventos são momentos únicos que estimulam
sentimentos, emoções e memórias. Encaixam perfeitamente no atual contexto da
chamada “espetacularização da publicidade”, onde o envolvimento cada vez maior
do público com a marca estabelece altos níveis de interatividade. O que se faz o
diferencial como retorno em dias cada vez mais imersos em informação.
O papel do emprego de técnicas do marketing é de fundamental importância na diferenciação das propostas de eventos ao mercado consumidor, desde sua concepção até a manutenção do conceito pós realizado. Eventos agregam valor e geram negócios. Não são apenas fim, mas também meio na obtenção de objetivos dos participantes, patrocinadores, apoiadores e parceiros de negócios.
Gabriela Ferraz: “A aproximação
marca/cliente, proposta pela realização de eventos, possibilita que a promoção
seja realizada de forma imperceptível para o consumidor, criando elos que
aproximam o consumidor e a empresa. A empresa que se aproxima do seu target,
não só tem a oportunidade de conhecer o que o seu cliente quer, mas também quem
ele é, do que ele gosta e o que ele gostaria que a empresa fizesse por ele.
Nesse ponto a marca se torna muito mais do que o rótulo do produto, mas um
estilo de vida”.
O primeira empresa a linkar sua
marca à um evento foi o Free Jazz em 1985, depois disso, em 2003, houve
um boom
nesse setor. Tim Festival, Coca Cola Zone, Nokia Trends e Skol Beats
são alguns dos primeiros exemplos de festivais que tem como foco a
interação e
fidelização com o consumidor.
E cada vez mais comum no ramo a exploração de aspectos
ecológicos em eventos. O termo sustentável circulante está freqüentemente ligado as
marcas. Uma das práticas mais utilizadas sob esse aspecto é compensar as
emissões de CO2 geradas pelo evento. A prática além de melhorar a imagem da
marca em questão dá ainda a oportunidade do público de aderir bandeiras e se
envolver em projetos de reflorestamento, cooperação e desenvolvimento.
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