No entanto, não é necessariamente do tempo – ou da falta dele - que venho lhes falar, mas sim do que fazemos com ele. Nosso tempo é exatamente o reflexo do que fazemos com ele. Se o desperdiçamos com preocupações e divagações sobre quantos problemas temos para resolver, certamente não nos sobrará tempo para resolvê-los efetivamente! Da mesma forma, quando começamos todas as obrigações ao mesmo tempo, acabamos por não findar nenhuma delas. O que nos acontece é que, diante de várias atividades a serem executadas, nos desnorteamos e perdemos a noção de por onde começar. Portanto, para que o mundo não caia sobre nossas cabeças e nem suma sob nossos pés, é preciso colocar em prática um verbo chave: planejar.
Estamos acostumados a planejar a vida dos outros, a Comunicação dos outros, a organização dos outros, o evento dos outros. Mas esquecemos de nos planejar, planejar nossa vida, nossas ações, nosso cotidiano. Sim, o cotidiano deve ser planejado! Priorizar o que é mais importante, urgente ou que deve ser feito por etapas a longo prazo, deixar para mais tarde aquilo que sabemos que não é para agora, mas que às vezes acabamos por fazer primeiro, estipular um cronograma, não deixar que uma atividade tome o tempo da outra, focar-se no que está sendo feito no momento e, finalmente, mas não menos importante, tirar tempo para nós mesmos... Descansar, comer, dormir, conversar com os amigos, a família, ler um livro por distração, ir ao cinema... Arejar a cabeça para que as informações possam circular...
Se mesmo assim não lhe sobra tempo, repense suas prioridades, seus limites. E lembre-se sempre que somos comunicólogos, vivemos à velocidade das informações, mas, no final das contas, somos apenas seres humanos. Ou, como diria Nietzsche. Somos apenas a poeirinha da poeira.
3 comentários:
Clarice, parabéns! Gostei muito do seu texto! E me identifiquei demais! hehe Planejar o nosso tempo é algo realmente importante... paramos pra pensar nisso um pouco!
Parabéns pelo post Clarice
mas fazer o que, né... casa de ferreiro espeto de pau...rs é osso!
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